Ciarán Ó Tuama, vocalista da banda irlandesa dos anos 80 Cypress Mine's conta:
"Tirei algumas fotos legais dos ensaios do U2 quando eles estavam se preparando para a turnê de 'October'. Eles me deram essa entrevista e tempo, porque Cork significava muito para eles. Obviamente Joe [O'Herlihy, engenheiro de som do U2] e a equipe significaram muito para eles. No palco de Cork o U2 ficou muito melhor, eles aprenderam a manipular a multidão, as músicas ficaram melhores. Eles tinham uma base de fãs de 1.000 pessoas e isso significava que, quando a NME chegou, eles foram capazes de escrever críticas fantásticas sobre eles. Eles conseguiram sua equipe à partir de Cork.
Em Dublin, eles tocavam para multidões menores no Dandelion ou no TV Club, as pessoas não davam a mínima para eles, enquanto em Cork as pessoas achavam que era um negócio real - mesmo que não fossem e mudaram muito, da mesma maneira como a Micro Disney mudou muito, da mesma forma que Nun Attax e Five Go Down To The Sea mudaram muito mais tarde. Uma banda evolui e, obviamente, cada show é tão importante quanto o próximo, mas o U2 tinha todos esses fatores: uma multidão, sua habilidade melhorou, eles se tornaram mais pessoais, influenciaram a imprensa. Se alguma vez alguém disser que Cork não foi importante para eles, é mentira. Agora a banda dirá que Cork era foi um pouco importante para eles, obviamente porque conquistar a América era muito mais importante para eles. Mas cada um tem um nível de importância, da mesma forma que Cork foi muito importante para a Micro Disney e o que a Micro Disney se tornou: sua educação; som elaborado; sua presença no palco e o estilo das letras. A maneira de viver em Cork era muito importante para eles e os tornava o que eram. Se eles estivessem fazendo a mesma coisa em Londres na mesma época, teriam sido uma banda muito diferente".
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