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segunda-feira, 28 de outubro de 2019
Daniel Lanois conta sobre o U2 utilizando sons das gravações originais para seus shows ao vivo
Em entrevista, foi dito para Daniel Lanois que "é engraçado que você, de todas as pessoas, tenha romantizado esse tipo de cultura da música ao vivo, quando ganha a maior parte da sua vida como produtor musical e utiliza sons difíceis de produzir ao vivo".
Lanois respondeu:
"É uma contradição, com certeza. Jimi Hendrix costumava dizer a mesma coisa: "Essa é uma gravação, e isso é ao vivo". Quando cheguei à cena, o estúdio não era mais um local de documentação.
Na minha época se eu tivesse só documentado, eu teria ficado muito atrás. Então, eu apenas escolhi ir com a nova fronteira. Eu queria ser inovador. Eu estava junto de Brian Eno, e era tudo sobre ultrapassar limites. E você desafia a interface convencional e é aí que você começa a tropeçar nos sons legais.
Eu e Brian Eno fomos capazes de fazer algumas coisas bem legais".
Quando as bandas que Lanois estava produzindo fizeram um álbum, elas usaram muito disso quando saíram em turnê. Haviam alguns efeitos surpreendentes de produção que nunca teriam pensado sem o disco.
Lanois deu um exemplo:
"Eu já vi isso nos shows do U2. Eles levaram a um nível totalmente diferente, onde eles realmente pegavam coisas do disco, como se fossem pequenos sons que são coisas legais e assinaturas no registro. Em seus shows, eles têm todo um tipo de cidade sob o palco de pessoas fazendo coisas. Eu diria que provavelmente 80% do set deles é com tempo fixo, permitindo que eles toquem os mesmos ritmos do disco e, portanto, retirem alguns sons do disco. Quero dizer, o Edge pega 90% dali. Ele é apenas um cara lá em cima, temos que entender isso. Então, alguns dos Eno-sonics ou o que quer que seja, sempre estão em um computador abaixo do palco. Isso é show business. Está tudo bem".
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