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sexta-feira, 26 de maio de 2017
Vocalista do The Lumineers fala sobre o U2 e a 'The Joshua Tree Tour 2017' em entrevista para a Rolling Stone Country
No Rose Bowl, a banda The Lumineers realizou seu segundo de 13 shows abrindo para o U2 na 'The Joshua Tree Tour 2017'. Estavam presentes 85.000 pessoas, o maior público que o The Lumineers tocou até agora.
Horas antes do show, o vocalista Wesley Schultz falou com a Rolling Stone Country sobre o show de abertura e sobre a primeira vez em um show do U2.
"Eles foram muito, muito receptivos", diz Schultz sobre se reunirem com o U2, que lhes deram garrafas de Guinness e Black Velvet. "Eu fiquei como: 'Cara, eu poderia aprender com isso.' Porque às vezes você está no seu próprio mundo em turnê e você não conhece as outras bandas até a metade da turnê, então foi legal."
Você cresceu um fã do U2?
Sim! ... Eu me lembro até que quando criança, eu gravei um CD para meu pai quando comecei a tocar guitarra - ele não gostava se você comprasse uma camisa para ele, algo material, ele queria que você fizesse algo - então eu tinha esse microfone de merda, e eu gravei todas essas covers e acho que gravei "One" para ele.
Eu acho que eles são o tipo de banda que, pelo menos onde eu cresci em Nova Jersey, eles estavam sempre no rádio, não tinha nenhuma época em que eles não estavam tocando. Para a minha faixa etária (Schultz tem 34 anos), eles eram a maior banda do mundo. Meu maior prazer de ouvir músicas, e compositores, é quando algo se sente transcendente, e ver a sua música ir ao redor do mundo e transcender a linguagem e as regiões, para mim, parece que a coisa mais próxima de uma boa canção, é uma boa canção. O U2 representa isso para mim.
Partindo de serem atrações principais em uma turnê de arena, qual foi a sua primeira emoção ou reação quando vocês receberam a oferta para abrir para o U2?
Nós dissemos sim rapidamente, e eu acho que a razão foi porque nós tínhamos dito não a pelo menos duas bandas antes, que são incríveis bandas, e no momento para nós era: "nós preferimos tocar para 200 pessoas do que 20.000 ou 40.000, porque aquelas [200] pessoas vão estar nos ouvindo." Na época, esse era o nosso mantra, que fazia sentido. Mas eu olho para trás e eu teria adorado estar perto dessas bandas e visto... há algo sobre estar em torno dessa energia, e eu acho que a autenticidade, que é realmente um privilégio de estar por perto. Acho que desta vez estamos tentando fazer as pazes por dizer não a certas oportunidades.
O que passa pela sua cabeça no palco, neste momento participando de uma turnê do U2?
Já faz um tempo desde que abrimos um show para alguém. Antes do show, Bono disse: "É muito apropriado que seja um estádio, porque entrar nisso é como uma situação de combate de gladiadores onde você tem que ganhar a multidão ou você é morto". Ele estava dizendo isso sobre o seu próprio show, por isso me motivou. ... Eu estava assistindo o show deles, e eu olhei para o meu relógio e tinha passado mais de uma hora, e senti como se tivessem sido 10 minutos. Foi como: "Uau!" Eles mantém o ritmo, o movimento, o telão foi o telão mais nítido que eu já vi até hoje.
Você já tinha visto o U2 antes?
Não não. Isso é o que é realmente legal sobre isso, também. Isso estava na minha lista, de ir vê-los, e agora eu consegui vê-los, tipo, 15 vezes.
Assistindo ao show, houve um momento que você se sentiu mais conectado?
Meu amigo estava lá, e sua mãe está doente, ela está morrendo, e ele estava chorando e nós estávamos com os braços um no outro, e ele estava cantando, eu acho que "With Or Without You", porque as linhas da letra nos atinge, e isso acontece em todos os lugares ao redor do estádio. Isso é o que me impressionou - não é algo isolado - é como a música é especial, não íntima de um local como ela é, ela pode transcender esse local.
A entrevista termina com a Rolling Stone dizendo que o U2 deverá encher seu setlist de hits antes de resolver tocar qualquer lado b de 'The Joshua Tree', ou até mesmo uma nova música que o público nunca ouviu antes, e tentar manter todos em pé.
Wesley Schultz comentou: "The Edge disse: 'Você vai ver, a anatomia do set vai mudar do início até o final da turnê'. E então eles disseram: 'Se você notar alguma coisa, deixe-nos saber'. Eu acho que eles estavam realmente fascinados pelo arco [do show]."
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