PARA VOCÊ ENCONTRAR O QUE ESTÁ PROCURANDO

terça-feira, 31 de julho de 2012

Conheça os 'Meatheads'

Na pausa para o segundo bis durante os shows do U2 na turnê 360° em 2011, uma animação no telão criada por Run Wrake mostrava uma pequena nave espacial com dois alienígenas (Meatheads), que discutiam sobre o show e diziam o quanto os pés deles doiam por causa do concerto. Um deles, ainda eufórico, assobiava o refrão de 'Where The Streets Have No Name'.
Esta introdução era conhecida como 'Turn On Your Radio'.

A letra de "Angel Of Harlem" remete à primeira visita do U2 à América em 1980

Um dia frio de dezembro, aterrisar no aeroporto JFK, neve no chão, rádio BLS tocando Billie Holiday, Nova Iorque com muitas luzes como uma árvore de natal, esta noite a cidade pertence à mim. 
Entenda agora o porque destas citações presentes na canção "Angel Of Harlem", de 1988:


Do livro U2 BY U2:


Paul Mcguinness: A idéia de fazer uma turnê preliminar na América em 1980 surgiu mesmo antes do primeiro álbum ter saído, só para todos irem pensando na América e viver isso antes de ter qualquer pressão. Durante a gravação de Boy fui à Nova York pela primeira vez para encontrar com Frank Barsalona. O maior e mais importante agente na América nos anos 70. Foi uma aventura um tanto esperançosa da minha parte. No entanto, meu pai morreu repentinamente, no dia após a minha chegada. Por isso, tive que dar meia volta e voltar à Dublin sem completar a minha missão. A perda de um pai é sem duvida algo comovedor e que transforma com completo a vida de uma pessoa. Todos da banda estiveram presentes no funeral e eu fiquei muito agradecido pelo apoio deles. O Bono e o Larry já tinham passado por uma situação de perda idêntica. A mortalidade parece ser um dos elementos que sustenta o U2 e talvez tenha ajudado a cimentar a relação entre todos. Algumas semanas depois, quando voltei para Nova York, o Frank Barsalona não teve outra opção senão me encontrar, devido às circunstâncias trágicas que cancelaram o nosso último encontro. Na verdade, nos tornamos bons amigos e a relação profissional com ele e com a Bárbara Skydel, o seu braço direito, foi a base da erupção do U2 na América como banda ao vivo. O mesmo se aplica ao nosso agente, Ian Flooks, no resto do mundo.


Adam: O Frank Barsalona era um caso exemplar. Nos contava histórias sobre os Beatles, The Who e o Led Zeppelin, pois já tinha sido agente deles. Nós achávamos que ele era o grande conhecedor da América.


Paul: Nos anos 60, ele tinha sido agente dos Beatles na GAC (General Artists Corporation) e mais tarde, formou a sua própria agência, a Premier Talent. Foi o agente da invasão britânica e lançou todas as grandes bandas de rock. Estabeleceu uma rede de promotores por toda a América: Bill Graham em São Francisco, Don Law em Boston, Barry Fey em Denver, Michael Cohl em Toronto, Arnie Granat e Jerry Michaelson em Chicago. Essa rede de promotores teria que arrumar shows para as bandas do Frank. O Frank ligava e dizia: “Tenho uma nova banda chamada U2. Quero que você Don, arrume um show para eles no Paradise” – que era um lugar pequeno, um clube em Boston - e os promotores acompanhavam a banda à medida que ela ia alcançando diferentes níveis de capacidade. E foi exatamente isso que fizemos desde 1980 até a turnê Zoo Tv, nos anos 90. E tudo começou com uma pequena turnê pelo nordeste em uma van.


Bono: O Paul enchia nossas cabeças com a América. Ele já tinha percebido que as bandas de rock, no seu sentido comum – Os Beatles, os Stones e The Who já tinham passado de moda na Europa, mas continuavam sendo adoradas na América. Nós não criamos singles virados para o pop e o Paul acreditava que haveria maior probabilidade de passarem a nossa música na rádio da universidade nos Estados Unidos do que na rádio 1 do Reino Unido. Daí enviou algumas cópias do nosso álbum para estações de rádio universitárias americanas e eles gostaram do trabalho. Foi graças a isso que nos apresentamos na América.


Edge: Os irlandeses estão na orla da Europa e há uma ligação sentimental muito forte com a América por ter servido de abrigo às inúmeras ondas de imigração saídas da Irlanda. Era como a terra prometida. Por isso, indo lá era uma forma de explorar esse lugar mítico. Mas é também a cultura dominante da comunicação social mundial, com todos os programas de televisão, filmes e música, e a minha primeira impressão foi de que é tudo exatamente como vemos na televisão. Cheguei a suspeitar que a América dos programas e filmes era uma espécie de exagero. Mas, ao andar pelas ruas, é como se estivéssemos andando por entre inúmeros programas de televisão. Está tudo lá. Fiquei fascinado com os diferentes sotaques, com a arquitetura e até mesmo com coisas banais como o café.


Bono: Escrevi uma música sobre isso: "Angel Of Harlem". Aterrissamos no aeroporto JFK e foram nos buscar de limusine. Nunca tínhamos entrado em uma e com o ruído ainda do punk rock presente nos nossos ouvidos, sentíamos uma espécie de satisfação comprometida ao chegar. E íamos sempre com um sorriso nos lábios, por achar tudo aquilo tão divertido. Atravessamos a ponte Triborough e observamos o perfil de Manhattan. O motorista da limusine era negro e tinha sintonizado a WBLS, uma estação de negros. Estava tocando uma música do Billie Holiday. E ali estava ela, a cidade das luzes ofuscantes e corações de néon. No céu passavam propagandas de bandas como nós, tal como em Londres no ano anterior. E estava nevando. Paramos na porta do Gramercy Park Hotel e entramos todos.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Animações de Run Wrake para o telão do U2 na turnê Popmart

Run Wrake é ilustrador e animador e ficou bastante conhecido no show business por ter colaborado com Howie B. (produtor musical) na turnê Vertigo, do U2.
Conheça algumas animações criadas por ele para a turnê mundial 'Popmart', baseado nas imagens de obras de arte do artista gráfico Keith Haring:


Conheça também sua animação para a abertura (sequência do título) do registro em vídeo 'U2 Popmart Live From Mexico City':

Marian Smyth: a responsável pelo guarda-roupa do U2 na turnê Unforgettable Fire

Uma amiga de Adam Clayton da indústria da moda, Marian Smyth (carinhosamente chamada de "Madge"), foi contactada para organizar um guarda-roupa para os shows do U2 na turnê Unforgettable Fire. Ela fez compras em Londres, Paris e Florença e apresentou à banda suas sugestões durante as sessões de gravações do álbum em maio de 1985 no Castelo de Slane. Ela explica: "Adam era meu amigo há muito tempo, e ele estava ciente do trabalho que eu estava fazendo, então em 1984, eu recebi um telefonema. Era Adam, perguntando se eu tinha algum tempo livre para ajudá-los. Eles estavam no meio da gravação de The Unforgettable Fire, e estavam prestes a embarcar em uma turnê mundial dentro de um mês. Eles não tinham roupas e absolutamente nenhum tempo livre para obtê-las. Na época eu estava inundada com o trabalho, mas me pareceu interessante, então eu fui para Windmill Lane para se encontrar com eles. Eles estavam um pouco em dúvida sobre mim em primeiro lugar, uma estilista de moda. Discutimos a coisa toda, e eu concordei em re-organizar meus horários para ir e levar à eles algumas roupas. Acabei indo para Londres, Paris e até Florença, mas eu não estava 100% confiante. Me reuni com eles novamente no Castelo de Slane".
Quando Larry Mullen lhe pediu uma indicação sobre alguém para ir gerir o figurino durante a turnê, ela nomeou a si mesma. Larry deixou bem claro que uma turnê não era só diversão, e que poderia ser algo bem difícil.
Ela comentou em uma entrevista em 1986: "A razão pela qual U2 tem um guarda roupa é o simples fato que eles são muito ocupados para ir à procura de lojas e experimentar coisas, e uma banda precisa de muita roupa, especialmente em turnê. Eles simplesmente não têm o tempo para gastarem em compras. Eu compro com todos eles em mente. Eu compro as coisas certas para certos membros da banda, mas jaquetas e coisas sem tamanho particular, qualquer um deles pode ter, se particularmente gostarem de um item ou outro."
O trabalho de Marian ia mais longe do que isso. Ela passava muito tempo com Bono, Edge, Adam e Larry, especialmente na turnê, ou gravando vídeos e aparições na TV. Ela precisava ter um monte de contatos em todas as áreas. Ela comentou "Se, por exemplo, estivessemos em Nova York e Larry precisasse cortar o cabelo, ou a banda quisesse fazer uma sessão de fotos rápida ou alguma coisa, eu precisava ser capaz de encontrar boas pessoas para fazê-lo, as pessoas que iriam funcionar bem com o U2".
Assim como em todas as tours do U2 à partir de 1983, o palco e a iluminação para a Unforgettable Fire Tour ficou por conta de Willie Williams. Neste caso, o estágio foi simples e a iluminação era muito austera, praticamente todo branco, exceto quando o uso da cor fosse significativo.
As bandas Red Rockers e Lone Justice dividiram a tarefa de abrirem as apresentações do U2, durante a longa perna norte-americana.
A turnê começou em agosto de 1984, sendo a primeira turnê do U2 para a Austrália e Nova Zelândia. A tour teve mais quatro pernas, que incluiram 43 concertos na Europa e 50 na América do Norte. Marcou a primeira vez que o U2 tocou em arenas, ao invés de salas pequenas e teatros, e às vezes por diversas noites. O grupo ali tinha alcançado o nível de popularidade em que isso era possível, mas ainda não haviam eclodido na fama generalizada e familiaridade entre o rock em geral e o público pop, que viria acontecer somente em 1987 com o lançamento de The Joshua Tree.

domingo, 29 de julho de 2012

Ilustrações de Run Wrake para o telão do U2 na turnê Vertigo

Run Wrake é um animador e ilustrador Inglês, conhecido por ter colaborado com algumas ilustrações para o telão das turnês 'Vertigo' e '360°' do U2.
Run Wrake trabalha com animação desde o comecinho dos anos 90, e deve-se a sujeitos como ele um pouco daquela cara maluca das vinhetas animadas da MTV dessa época. É difícil definir o seu trabalho, mas entre colagens de fotocópias estouradas de imagens de arquivo, movimentos loucos de câmera e personagens surreais podemos ver uma criatividade absolutamente sem limites.
Conheça alguns visuais criados por ele para a turnê mundial 'Vertigo' e também para a apresentação do U2 com Paul McCartney no Live8:


Mariana Kupfer: fã assumida do U2

A linda atriz, apresentadora , cantora e modelo brasileira Mariana Kupfer é mais uma fã assumida do U2 e de Bono.
Em um bate papo do UOL, Mariana foi perguntada: 'Fiquei sabendo que você gosta muito de U2. Qual a importância da banda na sua vida?'. Ela respondeu: "Acho que o U2 marcou muitas gerações e eles estão acima do bem e do mal."
Mariana foi fotografada no 2° show do U2 em São Paulo, pela turnê 360°, que aconteceu dia 10 de abril de 2011 no Estádio do Morumbi.
Mariana fala que adora ouvir música em suas viagens. "Adoro as compilações do Café Del Mar e também do Hotel Costes". Na trilha montada pela modelo aparecem desde nomes como o da brasileira Maria Rita até da jovem cantora inglesa Joss Stone, passando por U2 (com "Beautiful Day") e uma versão eletro bossa de uma música dos Rolling Stones.

sábado, 28 de julho de 2012

O novo remix de "Where The Streets Have No Name" utilizado na abertura dos Jogos Olímpicos de 2012

Se você assistiu à abertura dos Jogos Olímpicos 2012 em Londres nesta última sexta-feira deve ter ouvido "Where The Streets Have No Name" e "Beautiful Day" sendo tocadas no estádio na entrada dos atletas que caminhavam representando cada nação.
Dois integrantes do U2 (Edge e Adam) são nascidos na Inglaterra.
A versão de "Where The Streets Have No Name" soava diferente, e isso se deve ao fato dela ser um novo e inédito remix da canção, chamado "Where Streets Have No Name (High Contrast Remix)", que está disponível no álbum 'Isles Of Wonder', da abertura da cerimônia, vendido via iTunes ou via Amazon em MP3.

High Contrast é o nome artístico de Lincoln Barrett, DJ e produtor que remixou várias músicas que foram usadas na cerimônia de abertura.


Agradecimento: www.atu2.com

Os segredos de "The Wanderlust"

Em fevereiro de 1993, Bono, The Edge e Larry Mullen se juntaram à Johnny Cash e Kris Kristofferson em um concerto no Olympia Theater em Dublin, Irlanda. Eles tocaram "Big River", de Cash.
Dias antes de descobrir que seu herói Johnny iria estar em Dublin, Bono rapidamente começou à escrever uma letra chamada "The Wanderlust", na esperança que Cash gravasse a música com o U2.
Um dia antes do show, Bono conseguiu convencer Cash à gravar a canção.
Um dia depois, Johnny Cash entrou em estúdio para gravar seus vocais para a canção que depois viria à se tornar "The Wanderer", que seria lançada no próximo álbum de estúdio do U2, 'Zooropa'.
Abaixo estão as folhas originais usadas por Johnny durante a gravação com as alterações manuscritas. A letra era diferente da versão final.
No final da sessão, cada um dos 3 membros do U2 presentes, assinaram a primeira página de letras e deram de presente à Johnny.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Bono comenta sobre "Moment Of Surrender"

"'Moment Of Surrender' traz outro personagem, um veterano de guerra. Na minha cabeça ele era parte de alguma aventura Somali que deu muito errada. Pensamos sobre ele, como alguém que ainda não tem sido capaz de reintegrar ou re-entrar na atmosfera da terra. Ele não conseguiu voltar para si mesmo. Acredito que a insanidade é a resposta sã de indivíduos sãos em situações insanas. Na letra da canção, ele tem arrastado sua esposa para drogas e bebidas. Ele não pode viver com o que ele fez para ela, e então ele ajoelha ao lado de uma máquina ATM e implora a Deus para livrá-los."

À espera de "Every Breaking Wave"

Com uma performance eletro-acústica de Bono e The Edge, a canção "Every Breaking Wave" foi tocada pela primeira vez em Helsinki, pela turnê 360°.

Depois disso, ela apareceu somente mais duas vezes ao vivo na parte européia: em Vienna e Zurich. Todas as performances no ano de 2010. Bono em uma destas performances, disse que a canção é um trabalho em progresso.

Foi divulgado pelo U2 em 2010 que um próximo álbum deles teria o título de ‘Songs Of Ascent’, e que a primeira música de trabalho seria uma sobra de estúdio do álbum 'No Line On The Horizon', e a canção é justamente “Every Breaking Wave”.
Bono comentou sobre ela: 'uma canção grandiosa, com sintetizadores brilhantes influenciados por OMD e por música eletrônica antiga'. "Você não ouve bandas indie tocando um soul branco [como este]", completou.
A revista Q Magazine ouviu canções que poderiam fazer parte de 'No Line On The Horizon' antes de seu lançamento, quando foram mostradas numa audição para a imprensa. E a revista comentou sobre a faixa 'Every Breaking Wave'. A definição da revista para ela: no estilo de “With Or Without You” com guitarra melhorada eletronicamente, começa com um extenso coro descendente, que explora um eufórico epílogo: “Every Sailor knows that the Sea / Is a friend made enemy”.
O produtor Steve Lillywhite diz que é uma música que inicia lenta e que gradualmente constrói um clímax com paixão e intensidade: “I dont know if I'm that strong”. Ele revelou: "Bono abre seu Macbook Air e solicita um arquivo. Ele começa a cantar a balançar para frente e para trás em sua cadeira no estúdio. Ele executa uma nota vocal perfeita, que utiliza o movimento do oceano como uma metáfora para a luta humana". Segundo Lillywhite, a canção foi gravada em pouco mais de 10 minutos, com dois takes registrados.
Brian Eno (produtor da canção juntamente com Daniel Lanois e Steve Lillywhite) revelou que a canção foi cortada de 'No Line On The Horizon' para reduzir o tempo de funcionamento do mesmo.
A música permanece inédita em sua versão de estúdio, e os fãs do U2 estão à espera de seu lançamento, e ansiosos também para ouvirem o prometido 'Songs Of Ascent'.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Bono comenta sobre a canção "Get On Your Boots"

"'Get On Your Boots' é definida em um parque de diversões fora de Nice, na França, onde Ali e eu levavamos os nossos filhos. É uma canção de um homem ao seu primeiro amor. Ela não percebe como ela é linda. É simples e divertida, mas na visão periférica de que você tem a sensação de que há perigo, um passeio em um trem fantasma, uma sala de espelhos. Nós somos cautelosos ao virar a esquina da casa de horrores neste lugar feliz. Durante o verão, à noite, podíamos ouvir baixinho os burburinhos de caças e bombardeiros em seu caminho para a guerra no Golfo." - Bono, No Line On The Horizon 2009

A noite em que o U2 incluiu a canção "My Hometown" em um setlist da 'Unforgettable Fire Tour'

Em 29 de junho de 1985, em um festival europeu de verão já pela 6° perna da turnê 'The Unforgettable Fire'; o U2 tocou em casa no Croke Park - Dublin, Irlanda.
Este show marcou a única performance ao vivo do U2 para a canção "My Hometown" de Bruce Springsteen. Ela foi a primeira canção do bis, e Bono dedicou ao seu pai, Bob Hewson:

"My Hometown" é um single de Bruce Springsteen de seu album 'Born In The U.S.A.', de 1985.
A letra da canção começa com as memórias do narrador, sobre seu pai, insinuando um orgulho pela cidade natal da família. Enquanto a primeira aparição da canção mostra um olhar nostálgico sobre a infância do narrador, a música continua, descrevendo a violência racial e a depressão econômica que o narrador presenciou em sua adolescência e em sua meia-idade. A canção termina com a proclamação relutante do narrador, com ele planejando se mudar com sua família para fora da cidade.
Algumas das imagens da canção são referências à história recente da própria cidade natal de Springsteen, Borough Freehold, e em particular o conflito racial na década de 1960 em Nova Jersey e as tensões econômicas da mesma época.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Bono comenta sobre "Fez- Being Born"

"O personagem de 'Fez- Being Born' pega a estrada para uma viagem, que ele tira para redescobrir quem é ele, e para reencontrar seu primeiro amor. Na minha cabeça, o guarda de trânsito é de Marrocos, ele certamente é Africano-Francês, ele desce através da França, para a Espanha em direção à Cadiz. Ele está indo para um lugar perto de Cadiz, uma pequena cidade de surfe chamada Tarifa. De noite, quando o sol se vai, você pode ver através da água para as colinas da África. África e Europa são apenas oito km, treze quilômetros um do outro. O que realmente importante saber sobre essa música é a sensação de velocidade e este tipo de unidade primitiva para voltar para a sua essência." - Bono (No Line On The Horizon 2009)

Bono faz aparição em video no Big Brother África

Bono deixou hoje uma mensagem aos confinados do Big Brother África. Ele apareceu de surpresa no telão e anunciou o músico nigeriano 2Face Idibia.Os participantes ficaram bem entusiasmados com a aparição do cantor. Ele disse: “Aqui é o seu fã irlandês roqueiro, Bono. Como vocês estão Big Brothers e ‘pequenas irmãs’?".
Bono também perguntou sobre o jardim que está sendo cultivado lá dentro e que faz parte de um compromisso com a ONE Campaign. Ele agradeceu a todos da casa por serem grandes embaixadores da causa.
Assista ao video neste LINK

Agradecimento pela matéria: http://www.ultraviolet-u2.com

Lobão diz que o rock brasileiro dos anos 80 imitava o U2

Lobão é o tipo de artista para quem você faz apenas uma pergunta e ele já te dá uma entrevista completa. Era para falar de seus novos CD, DVD e livro, mas, verborrágico e provocador, ele não segura sua metralhadora giratória, e dispara em direção a alvos como Maria Gadú e a MPB em geral. Um polemista profissional. Sobrou até para o rock e a geração dos anos 80.
“Essa juventude que está aí desde os anos 90 sentando na boquinha da garrafa acha que hoje MPB é aquela cantora de churrascaria com cabelo igual ao do Neymar”, define Lobão, se referindo à Gadú. “Nesse tipo de MPB só entra quem é brocha, porque é música de frouxo. Um bando de provincianos de sandálias havaianas querendo ser o próximo Chico Buarque, como se já não bastasse um. É igual a uma bicicleta ergométrica: não vai levar a gente a lugar nenhum. Aí, o cara fala para mim que rock é coisa de velho e vai ouvir Luan Santana. Como pode?”, questiona.
Essas e outras cobras e lagartos o roqueiro pretende reunir nas páginas de seu próximo livro, sucessor à bem-sucedida autobiografia ‘50 Anos A Mil’. “Vai ser um tipo de guia politicamente incorreto do metabolismo artístico do brasileiro. O nome será ‘O Manifesto do Nada na Terra do Nunca’, onde o nada sou eu e a terra do nunca é o Brasil”, conta, sobre a publicação prevista para sair em março de 2013. “Antes disso, no mês que vem, eu lanço meu novo CD e DVD, ‘Lino, Sexy & Brutal’. Foi masterizado nos estúdios de Abbey Road, em Londres. Vai trazer o registro de um show que fiz em 2011 no Palace, em São Paulo, bem no dia do heavy metal do Rock In Rio, só para provocar”.
Registre-se que Lobão foi enxotado do palco pelos metaleiros na segunda edição do festival, em 1991. “Toquei quatro horas direto, fiz quatro bis e foi o show mais representativo da minha vida. Nunca tirei um som como o que vai estar nesse DVD. E é o primeiro trabalho em que assino sozinho a produção. Além disso, estou compondo muito para um próximo CD. Aliás, CD não! Vou lançar em vinil! CD já é coisa de velho, quero lançar um vinil duplo, cheio de música nova”.
Apesar do saudosista anúncio de resgatar o bom e velho LP, como foram os seus primeiros lançamentos, Lobão diz que está desapegado do passado. O show registrado em ‘Lino, Sexy & Brutal’ foca em suas composições mais recentes. “O repertório é basicamente o do meu disco ‘A Vida É Doce’ (1999) para a frente, e tem uma versão para ‘Ovelha Negra’, da Rita Lee, com participação do Luis Carlini, guitarrista dela na época. Claro que vai ter também ‘Me Chama’ e ‘Corações Psicodélicos’, além de ‘O Rock Errou’, que não tocava desde 1986, e outros desses sucessos que as pessoas querem ouvir”, detalha.
Lobão não está mesmo dando muita bola para os anos 80. “As pessoas acham que o rock nasceu nessa década. Na boa, da minha geração só se salvam Roger, Renato Russo, Cazuza, Julio Barroso e Edgard Scandurra. O resto era um bando de bundão imitando o U2, o Joy Division e o The Police. Uma década de cópias”, decreta Lobão.


Biografia: Lobão
Sua carreira começou aos dezessete anos, depois de sair de casa para se tornar músico profissional. Participou de uma peça teatral e em seguida entrou para a banda Vímana, da qual também faziam parte Lulu Santos, Ritchie, Luis Paulo e Fernando Gama. Três anos depois, com o fim do grupo, Lobão seguiu sua carreira de baterista, tocando com Luiz Melodia, Walter Franco e Marina Lima. Fundou a banda Blitz com Evandro Mesquita, Fernanda Abreu e outros, mas por divergências ideológicas, saiu do grupo antes mesmo do sucesso comercial. Foi Lobão quem deu o nome à banda, às vésperas de um show, após uma indecisão do grupo.
No filme 'Garota Dourada', Lobão aparece na bateria:

Lobão, começa sua carreira solo com o lançamento de Cena de Cinema, em 1982.

Em seguida forma a banda "Lobão e os Ronaldos" (que tinha na sua formação a cantora e tecladista holandesa Alice Pink Pank, ex-Gang 90 e as Absurdettes, além de Guto Barros, guitarrista e um dos fundadores da Blitz), que lança Ronaldo Foi Pra Guerra.
Em suas andanças pelo mundo, Alice backing vocalizou o disco 'Boy', do U2.

Apesar do estrondoso sucesso de "Me Chama", a banda tem uma vida curta e Lobão segue carreira solo mantendo alta rotatividade na mídia, lançando o single "Decadence Avec Elegance" (1985) e o álbum O Rock Errou (1986), do qual "Revanche" se torna o carro-chefe.

Logo após seu lançamento, Lobão é preso por porte de drogas, passando um ano na cadeia. Ali ele desenvolve o disco Vida Bandida, voltando aos holofotes.

Depois de um flerte com o samba-rock e participações nos festivais Hollywood Rock e Rock in Rio II (onde recebeu uma vaia histórica), Lobão passa um período fora da mídia.

Suas atitudes polêmicas voltariam a ter evidência em 1999 depois de seu rompimento com as gravadoras e o lançamento de A Vida é Doce num esquema inédito, com distribuição pela internet, bancas de jornais e lojas de departamento.

Após o sucesso da vendagem e de crítica com seus discos independentes A Vida é Doce (1999) e 2001: Uma Odisséia no Universo Paralelo (2001), lançou a revista Outracoisa, através da qual lança bandas e músicos de maneira independente, tais como Cachorro Grande, B.Negão e Arnaldo Baptista.

Seu último disco de estúdio Canções Dentro da Noite Escura, lançado em 2005, foi também lançado pela revista com tiragem inicial de 21.000 exemplares.

Em abril de 2007 lançou o álbum Acústico MTV, que foi premiado com o prêmio Grammy Latino na categoria melhor disco de rock, e como o próprio Lobão caracterizou, foi uma seleção "parcial" de sucessos do músico, contando, inclusive, com a participação especial do grupo Cachorro Grande, lançado pela Outracoisa.

No final de 2010, o cantor lançou sua biografia 50 Anos a Mil, ao lado do jornalista Cláudio Tognolli. 
O livro conta histórias inéditas e conhecidas sobre a vida do músico, além da letra de duas novas canções, Song for Sampa, em homenagem a São Paulo, e Das Tripas, Coração, em homenagem a Júlio Barroso (1953 - 1984), Cazuza (1958 - 1990) e a Ezequiel Neves (1935 - 2010). Junto com seu livro, Lobão, em parceria com a Sony Music, montou um box com 3 CDs mais o DVD do Acústico MTV, contendo as canções mais significativas dos 10 primeiros anos de sua carreira, todas as músicas escolhidas por ele e remasterizadas pelo produtor americano Roy Cicala, famoso por trabalhar com grandes nomes do Rock mundial, como John Lennon e Jimi Hendrix, e com os Brasileiros Nasi e Ciro Pessoa. Em meados de 2011, prestes a completar um ano de lançamento, 50 Anos a Mil chegou a marca de 100 mil cópias vendidas.

Desde o início de 2011, Lobão vem fazendo a turnê "Elétrico 2011". Em comemoração aos 30 anos de carreira solo, o cantor gravou em outubro de 2011, um DVD em São Paulo, no Citibank Hall. O registro será lançado e distribuido pela Deckdisc em setembro de 2012.

Lobão ainda regravou a canção "Por Tudo Que For", para a trilha sonora do longa 'Cilada'. Plinio Profeta, responsável pela trilha sonora, explica a escolha da música: "Para a música-tema do filme, o José Alvarenga tinha na cabeça uma música do Acústico do Lobão e ouvindo acabamos optando pela canção "Por Tudo o que For", porque a letra combina perfeitamente com o personagem do Bruno. É a historia de uma cara que pisou na bola e está arrependido. A melodia e a harmonia são ricas e perfeitas para a trilha. Fizemos várias versões. Como a gravação do Lobão era antiga e não muito boa, liguei para ele e perguntei se estava a fim de gravar de novo. Lobão é um velho amigo e foi o primeiro cara a me convidar para participar do disco dele, quando eu estava começando, em 1996. Ele falou 'Claro, vamos regravar!' Depois de ouvir, ele me disse que está muito feliz e que a gravação nova é muito melhor que a original."

terça-feira, 24 de julho de 2012

À espera de "North Star"

Bono em entrevista dias antes do concerto em Turim no ano de 2010 pela turnê 360°, disse: 'vamos ter pelo menos três novas músicas de vários projetos'. E a promessa foi cumprida!
Para a parte acústica do show, o U2 escolheu a canção inédita "North Star". Foi a primeira vez que ela foi apresentada aos fãs. A música começou com um rascunho deixado de lado nas sessões do álbum 'How To Dismantle An Atomic Bomb'. A versão de estúdio permanece inédita e não lançada, e segundo reviews de lançamento do álbum de 2004, a sua gravação original da época traz Michael W. Smith tocando orgão. Smith descreve a canção como uma homenagem à Johnny Cash. Provavelmente, esta versão tem produção de Chris Thomas, que foi o responsável por grande parte do material inicial das sessões de How To Dismantle An Atomic Bomb.
Na primeira apresentação da canção ao vivo, Bono a definiu como "uma música de amor ao universo".
Ela foi tocada de duas formas diferentes em 15 apresentações da 360° Tour em 2010 e 2011, sendo umas destas apresentações, na segunda noite em São Paulo, no dia 10 de abril de 2011. Segundo o que Bono disse ao público no Brasil, a música foi ensinada à The Edge por ninguém menos que....... Sir Paul McCartney!
A canção foi interpretada em uma forma reduzida somente por Bono e Edge em formato acústico. Em alguns shows Edge utilizou um violão para tocar a canção.
E em outras apresentações Edge utilizou uma guitarra elétrica para a performance.

Em uma passagem de som para o show em Zurich pela turnê 360°, o U2 ensaiou uma versão da canção com a banda toda. Mas ela nunca foi apresentada desta forma até o momento.

No ano de 2011, foi anunciado que o filme "Transformers: Dark Of The Moon", traria uma canção inédita do U2. Boatos diziam que "Mercy" seria esta faixa.
Quando o filme estreou, a canção que o U2 cedeu para o longa foi uma inédita versão de estúdio de "North Star", que não aparece na trilha sonora, e continua não lançada oficialmente ainda pelo U2. Nos créditos finais do longa, aparece o nome de RedOne como sendo o produtor da canção. A melodia foi mantida, mas ela não é mais acústica. Ela tem uma produção mais rica, com um som de piano suave e adição de cordas.
Ela é a primeira música à ser ouvida no filme, e toca em duas ocasiões: quando Carly dá para Sam um coelho de pelúcia, e também toca quando Sam visita Carly em seu emprego.

Quando a turnê 360° sofreu uma reformulação em 2011, "North Star" ficou de fora e tudo levava à crer que a canção não seria tocada mais, e que São Paulo teria sido a última cidade à ver uma performance da música.
Mas um tempo depois, quando o U2 tocou no Sun Life Stadium, em Miami; "North Star" retornou ao set, por um motivo óbvio: divulgação, pois a inédita versão de estúdio estava no filme 'Transformers: Dark Of The Moon', que estava sendo lançado naquele dia. Foi a estreia da versão ao vivo da canção em território norte americano. Antes da performance, Bono comentou sobre este fato.
Provavelmente, este mix de "North Star" produzido por RedOne seja exclusivamente para o filme, e uma outra versão da canção seja utilizada num próximo projeto ou álbum de estúdio do U2; diferente ainda da gravação inicial de 2004 (aquela com Michael W. Smith tocando orgão, sendo uma homenagem à Johnny Cash).
"North Star" é a canção que os fãs do U2 mais apostam suas fichas como potencial single e todos estão à sua espera. Há claramente uma versão com produção de Daniel Lanois e Brian Eno, e esta nova versão com produção de RedOne (que pode ser lançada no tão aguardado álbum 'Songs Of Ascent').


Mais uma curiosidade: em uma das três apresentações do U2 na Argentina em março de 2011 pela turnê 360°, a banda apresentou uma confusa performance de "North Star", onde Bono cantou a versão em um tom vocal diferente da qual ele vinha apresentando nos shows, e The Edge que também tocou a canção em uma nota mais alta, se perdeu com a performance vocal de Bono.
Quando a canção foi utilizada de forma oficial no filme, aquela performance na Argentina fez mais sentido: na verdade, Bono tentou cantar na nota vocal em que a canção foi (re) gravada no estúdio.
Bono cantou o refrão em um tom diferente, e Edge deu algum sinal para ele do que viria depois, mas Bono entrou logo em seguida no segundo verso e Edge mudou o acorde, e Bono tentou se adequar e usou um tom alto, Edge acabou se perdendo e Bono se atrapalhando mais ainda. Bono fica olhando para Edge para tentar sincronizar a performance, e Edge olha apenas para sua guitarra e mantém a concentração, volta aos acordes certos e faz um backing vocal no tom para Bono seguir. As coisas voltam ao normal, e é então que Edge levanta a cabeça, olha para Bono e sorri aliviado!
Bono no final provoca: "Aquilo foi uma mudança de acorde? Muito profissional, Edge! Mudar o acorde!"

Como a única versão conhecida pelos fãs até aquele momento na Argentina era a versão ao vivo dos shows da turnê 360°, quando a música foi tocada em um tom diferente, ela soou estranha e confusa. Mas na verdade, ali o U2 já tinha sua versão de estúdio de "North Star" e apresentaram ela ao vivo em La Plata, parecida com sua forma original, que era desconhecida pelos fãs naquele momento.

Artistas e bandas que abriram os shows da turnê The Joshua Tree em 1987

Uma série de artistas e bandas foram convidadas pelo U2 para a abertura dos shows da turnê The Joshua Tree. O grupo Lone Justice foi o que teve mais ênfase neste papel, como haviam fazendo desde a turnê Unforgettable Fire, mas mesmo assim isto não foi suficiente para dar-lhes uma carreira de sucesso.
O reatante da lista de atos de suporte para o U2 incluem: The Pretenders, Big Audio Dynamite, UB40, Little Steven, The BoDeans, Mason Ruffner, World Party, Stevie Ray Vaughan, Spear of Destiny, The Waterboys, Hurrah!, Los Lobos, Buckwheat Zydeco, The Pogues, The Alarm, The Silencers e Lou Reed.
Em 1° de Novembro, em Indianápolis, o U2 surgiu caracterizado como su própria banda de abertura, The Dalton Brothers,tocando entre os sets de BoDeans e Los Lobos.

Eles estavam vestidos com roupas ocidentais e perucas, enquanto Bono falava com um sotaque sulista agudo. Tocando sua própria canção com influência country, "Lucille", e "Lost Highway" de Hank Williams, apenas uma parte do público nas filas da frente os reconheceram. Os Irmãos Dalton também apareceram em Los Angeles e Hampton.

BB King fez os shows de abertura para as apresentações finais da turnê em 19 e 20 de Dezembro no Sun Devil Stadium, em Tempe, Arizona.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

À espera de "Glastonbury"

Em maio de 2010, enquanto o U2 ensaiava para a volta da turnê para a parte norte-americana da 360º Tour, Bono machucou as costas, tendo que se submeter à uma cirurgia de emergência em um hospital localizado em Munique, na Alemanha.
16 shows que o U2 faria pelos Estados Unidos e Canadá em 2010 foram adiados para 2011.
Durante a recuperação de Bono, The Edge declarou que os produtores Steve Lillywhite e Brian Eno já haviam discutido a possibilidade de a banda tocar canções inéditas ao vivo. "Nas sessões do No Line On The Horizon, Steve Lillywhite e Brian Eno disseram: 'A diferença quando você toca canções ao vivo é enorme. Vocês considerariam tocá-las ao vivo antes de gravá-las?'. Nós sempre pensamos, 'Que ideia maravilhosa', mas nunca tivemos a chance", declarou o músico.
Antes da volta da turnê, The Edge declarou: "Aproveitamos muito bem este período de pausa. Agora temos 25 novas músicas e duas ou três delas já apresentaremos ao vivo na volta da tour", contou o guitarrista para o jornal "La Repubblica".
Um áudio captado no Estádio Olímpico em Turim, local que o U2 realizava os ensaios para a volta da turnê; trouxe uma música nunca ouvida anteriormente até aquele momento; e que segundo sites de fãs do U2 e baseado no que se podia ouvir aos 25 segundos desta gravação, seria uma nova canção chamada "The Flowering Rose of Glastonbury".

"Escrevemos essa música dois dias depois do concerto em Berlim pelo 20º aniversário da queda do Muro", confirmou Bono.
"Glastonbury", título oficial confirmado pelo U2, é uma canção que permanece inédita em sua versão de estúdio e ainda não lançada oficialmente pela banda, e é dedicada ao célebre festival inglês. Foi escrita para ser tocada pela banda cujo line-up o quarteto estrearia em 2010, mas que teve sua participação cancelada por causa da lesão de Bono.
Então ela apareceu em 7 shows da turnê 360°, todos no ano de 2010 (Itália, Dinamarca, Alemanha e Finlàndia).

Na letra da canção, um verso parece resumir a tristeza da banda por perder a chance de se apresentar no célebre festival britânico: "Há algumas coisas que você não pode controlar/Em alguns momentos, você tem apenas que deixar tudo acontecer".
A introdução, com um riff metálico do guitarrista The Edge e um grito de Bono, parece um decalque do Led Zeppelin.

Bono também canta na canção sobre o milagre de Glastonbury (na linha 'You are the miracle I came here to find'). Então vamos entender melhor:
Glastonbury é uma pequena cidade situada no sudoeste da Inglaterra, aproximadamente a 150km de Londres em Somerset, sendo um ponto de peregrinação importante (Bono canta sobre isto na linha 'Down by the river where the pilgrims lay sleeping') no Ocidente desde a Idade Média, é o local onde se encontram enterrados santos que ali haviam vivido, como San Patrício, San David, San Dunstan, San Benedictus e Santa Brígida.
A cidade de Glastonbury é particularmente notável pelos mitos e lendas a respeito da colina próxima dali, a Glastonbury Tor, na montanha verde (Bono canta sobre ela na linha 'take me to the mountain green'), que reina solitária em meio ao resto completamente liso da paisagem de Somerset Levels.

Esses mitos são a respeito de José de Arimatéia, do Santo Graal e do Rei Artur. Historiadores afirmam que o rei Arthur foi enterrado na Abadia de Glastonbury.
A lenda de José de Arimatéia diz que Glastonbury foi o local de nascimento do Cristianismo nas ilhas britânicas e que a primeira igreja britânica foi construída lá, para guardar o Santo Graal aproximadamente 30 anos após a morte de Jesus.

A lenda também diz que um José mais jovem havia visitado Glastonbury com Jesus quando este ainda era pequeno. A lenda provavelmente tem origem na Idade Média, quando relíquias religiosas e peregrinações eram negócios lucrativos para as abadias. No entanto, William Blake acreditou nessa lenda e escreveu o poema que deu suas palavras à patriótica música inglesa "Jerusalém".
Diz-se que José chegou a Glastonbury num barco pela inundada Somerset Levels. Ao desembarcar, enfiou seu cajado no chão. O cajado floresceu miraculosamente numa árvore santa (Bono canta sobre isto na linha 'I came to find the flowering rose, the flowering rose of Glastonbury'), cujo nome é, literalmente traduzido, pilriteiro de Glastonbury (ou Sagrado Pilriteiro).

Essa é a explicação por trás da existência de uma árvore híbrida que só cresce dentro de algumas milhas de Glastonbury.
Essa árvore floresce apenas duas vezes ao ano; uma vez na primavera e outra na época do Natal a depender do clima. Cada ano um galho da árvore é cortado por um padre da Igreja da Inglaterra local e pela criança mais velha da escola St John's, e é depois enviado à rainha para que possa adornar sua mesa.
A árvore original era um centro de peregrinação na Idade Média, mas foi cortada durante a Guerra Civil (um soldado teria atirado na árvore ao ter sua visão bloqueada). Uma árvore substituta foi plantada no século XX em Wearyall Hill (originalmente em 1951, para marcar o Festival da Bretanha). No entanto, a árvore teve de ser replantada no ano seguinte, já que a primeira tentativa não vingou. Mas muitas outras mudas, simbolizando a original, crescem por Glastonbury, incluindo os dos terrenos da Abadia de Glastonbury, da Igreja de St John e Chalice Well.
Os fãs do U2 aguardam ansiosamente e estão à espera pelo lançamento oficial da canção em algum álbum ou single da banda.

A turnê 'The Joshua Tree' - Parte II

A Joshua Tree Tour do U2, esgotou estádios ao redor do mundo, sendo a primeira vez que a banda tinha tocado consistentemente em locais desse tamanho. 'The Joshua Tree' e seus singles tornaram-se grandes sucessos e a banda atingiu o ápice de sua popularidade. Ingressos para os shows eram frequentemente muito difíceis de se obter, especialmente na primeira perna americana quando eles só tocaram em arenas.

O novo nível de fama, a exposição e a natureza frenética da turnê colocaram a organização do U2 sob um nível alto de stress.
Os 79 shows norte-americanos da turnê venderam 2.035.539 ingressos e arrecadaram $35 milhões.

A primeira perna foi organizada em torno de noites múltiplas ao longo das duas costas dos EUA, com apenas algumas poucas datas no meio do país.
Estas noites também contaram com uma mescla incomum nos setlist do U2. Todos, exceto as últimas noites de concertos, começavam do modo convencional padrão, com uma dobradinha empolgante de "Where The Streets Have No Name" e "I Will Follow", mas a última noite em cada cidade começava com as luzes totalmente acesas e a banda tocando um clássico da década de 1960, "Stand By Me", com The Edge cantando um verso. Tudo concebido como uma abertura informal e amigável.
As luzes continuavam acesas em "Pride (In The Name Of Love)", sendo apagadas apenas no final da mesma.
No Estádio de Wembley, em Londres, Bono cantou "Help!" dos Beatles, dedicando-a ao público que estava temeroso com mais cinco anos da recém-reeleita primeira-ministra, Margaret Thatcher. Como outro sinal de confiança do grupo, eles tocavam outra cover dos Beatles, da até então intocável "Helter Skelter", declarando: "Esta canção Charles Manson roubou dos Beatles, estamos roubando de volta".
Outros covers notáveis ​​da turnê incluiram o som de Eddie Cochran "C'mon Everybody", de Peggy Seeger "The Ballad Of Springhill", de Neil Young "Southern Man", de Curtis Mayfield "People Get Ready" (durante a qual Bono gostava de convidar um fã para tocar guitarra na música) e números de Bob Dylan como "Maggie's Farm" e "I Shall Be Released".
O U2 tocou uma cover de "Stand By Me" de Ben E. King, no show de 25 de setembro de 1987 no antigo JFK Stadium na Filadélfia, acompanhados por Bruce Springsteen.

domingo, 22 de julho de 2012

À espera de "Return Of The Stingray Guitar"

"Return Of The Stingray Guitar" foi uma curta introdução usada pelo U2 para abrir todos os concertos da turnê 360° em 2010 e algumas apresentações em 2011. Embora não tivesse nenhuma letra própria, Bono sempre gritava exortações para o público ao andar pelo palco, geralmente com a melodia de "Stingray". Por causa disto, as performances não foram estritamente instrumentais.
Nos shows em que a canção era tocada, The Edge já entrava no palco com sua guitarra, e Adam Clayton já entrava com seu baixo, para acelerarem o processo da performance da abertura.

O título "Return Of The Stingray Guitar" apareceu como sendo um outtake não finalizado e jamais lançado, das gravações do álbum 'The Unforgettable Fire' do U2, de 1984.
Anos mais tarde, em anotações de Brian Eno, o título de "Return Of The Stingray Guitar" foi citado novamente.
Willie Williams em 2010 em seu diário intitulado 'Groundhog Day', escreveu que uma melodia nova tinha acabado de nascer para o U2: "Gavin Friday está conosco e fez uma proposta interessante hoje. Em fevereiro, numa reunião em Nova York, Bono tocou para mim um trecho louco de uma peça instrumental com loops, intitulada de "The Return Of The Stingray Guitar". Eu tinha me esquecido completamente dela .. até que Gavin sugeriu que o U2 caminhasse ao palco com Space Oddity, e então tocassem um trecho desta música ao vivo. Consequentemente, nós nos encontramos ensaiando também uma outra possível abertura para o espetáculo da volta em Turim. É uma peça completamente mental de música, e soa fantástica no sistema de som".

O título da faixa do U2 provavelmente foi inspirado nas guitarras da marca MusicMan Stingray.
Jamais lançada oficialmente, a canção continua inédita em sua versão de estúdio (aquela peça instrumental com loops que Bono mostrou à Willie), e os fãs do U2 continuam à espera de sua inclusão em algum álbum ou single da banda.

A versão demo da canção "In The Name Of The Father"

Ouça um áudio raríssimo da versão demo da canção "In The Name Of The Father", de Bono e Gavin Friday.O áudio foi retirado de um master original de 1993, que foi transcrito para uma fita K7, e agora digitalizada e disponibilizada na internet, para delírio dos fãs do U2, Sinead, Gavin e Bono!

O bootleg com esta faixa e outras 5 demos da trilha sonora do filme "In The Name Of The Father" foi disponibilizado em alguns fóruns do U2 pelo mundo. Parte das demos foram usadas na montagem e mixagem final das faixas do álbum da trilha sonora do filme.
Este álbum de demos das sessões de gravação para a trilha, traz uma versão inédita da canção "You Made Me The Thief Of Your Heart", com vocal inédito de Bono.
A versão original da canção foi escrita por Bono, mas vocalizada por Sinead O'Connor.

A turnê 'The Joshua Tree' - Parte I

A noite de abertura da turnê The Joshua Tree aconteceu em 02 de abril de 1987 em Tempe, Arizona. Um dia antes da noite de abertura, Bono havia perdido parcialmente a voz, devido à semana de ensaios que o U2 realizou no A.S.U.'s Activity Center. Ele pediu ao público para ajudá-lo a cantar a maioria das canções do set na primeira noite.
Bono recuperou totalmente sua voz para o segundo dos dois shows na arena em 4 de Abril. Um fotógrafo da revista Time fotografou a banda no palco naquela noite, com o público por trás deles.
A primeira etapa ocorreu em arenas americanas indoor, durante abril e maio. Os 29 concertos gerou uma renda de US$7,051,329 com um total de 465,452 ingressos vendidos. 1.063 bilhetes de Las Vegas sobraram, levando à uma porcentagem de 99,77% de ingressos vendidos para a 1 ª etapa norte-americana. Esta primeira etapa terminou com 5 concertos na Arena Brendan Byrne, em East Rutherford, entre 11 e 16 de Maio.

A segunda perna, em arenas e estádios ao ar livre da Europa decorreu entre o final de maio até início de agosto, começando no Stadio Flaminio em Roma, em 27 de maio. O show final da turnê européia aconteceu em Pairc Ui Chaoimh em Cork em 08 de agosto.

A terceira perna voltou a arenas americanas e canadenses e em estádios no Outono. A turnê terminou em 20 de Dezembro, justamente onde tudo começou, em Tempe, Arizona, mas desta vez no Sun Devil Stadium.

Em 30 de Abril, a banda tocou no Pontiac Silverdome, seu show primeiro show como atração principal em estádio nos Estados Unidos. Embora sendo positivas as opiniões sobre os shows, eles disseram que um telão era necessário para as pessoas que ficavam mais para trás. O gerente de produção do U2, Willie Williams, relembra o debate dentro da banda sobre o uso de um telão, e se eles iriam dividir a atenção do público entre o palco e o telão. Um telão foi instalado atrás da torre de iluminação no dia 20 de setembro, na apresentação no Estádio RFK, em Washington, DC; para a metade de trás do estádio poder ver melhor a banda, e assim os telões foram usados na maioria dos shows em estádios no restante da turnê.

sábado, 21 de julho de 2012

U2 vai retransmitir no site oficial, o áudio do terceiro show da turnê 360° realizado em São Paulo ano passado

Os fãs que estavam presentes no show do U2 realizado em São Paulo em 13 de abril do ano passado vão poder ouvir tudo de novo. A banda vai transmitir o áudio do espetáculo em seu site oficial entre os dias 28 e 29 de julho.
No total serão três exibições do show que fez parte da turnê "360º", que passou por diversos países e tornou-se uma das mais rentáveis da história da música. Para assistir ao show é preciso cadastrar-se no site u2.com
Depois de concluir a inscrição no endereço, os fãs poderão ouvir e baixar 12 músicas do álbum ao vivo "U22". O tracklist deste CD foi escolhido pelos próprios fãs através de uma votação criada pelo site. Também será possível visualizar um livro de fotos com notas do encarte escritas por Adam Clayton.

Homem do Sul

O canadense Neil Young sempre gostou de criar uma polêmica entre um hit folk e outro. Uma das maiores se deu com a canção "Southern Man" de 1970, uma crítica violenta ao racismo que ainda imperava no sul dos Estados Unidos.
A canção nasceu após uma viagem ao Alabama, em 1969. Na letra, ele cobra dos sulistas um pagamento pelo que eles fizeram aos negros norte-americanos durante a fase latifundiária escravista.
Não satisfeito, ele voltou à carga dois anos depois com "Alabama" e a imortal frase "Alabama vocês têm o resto do país para ajudá-los. O que está indo errado?".
Como era de se imaginar nos estados sulistas as broncas não pegaram muito bem.


The Old Grey Whistle Test foi um influente programa de música da rede BBC de televisão, que foi ao ar entre 1971 e 1987. Foi concebido pelo produtor Rowan Ayers.
Em 08 de março de 1987, o U2 gravou o programa no Balmoral TV Studios; promovendo o álbum e a turnê de 'The Joshua Tree'. A banda tocou uma versão mais rock que a original, de "Southern Man". O U2 já vinha ensaiando a canção em estúdio, durante as gravações de 'The Joshua Tree'. Tanto que ela foi tocada em mais alguns show da turnê de 1987.

Anteriormente, "Southern Man" já havia sido tocada pelo U2 em diversos shows da turnê de 'October'. A canção costumava fechar as apresentações.
Ela apareceu também no setlist de um dos shows da turnê de 1985, 'The Unforgettable Fire'.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...