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sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Adam Clayton: "Percebemos que estamos em uma fase crítica em nossa carreira. Muitas vezes, neste ponto da vida de uma banda, eles veem que o fim está próximo"


O site U2 Songs escreve que a nova edição da Record Collector traz uma entrevista com Adam Clayton, realizada em 25 de setembro de 2024 (quarenta e oito anos depois da formação do U2). 
A entrevista fala sobre a história do U2, crescendo até se tornar a banda que eles são hoje, a experiência de tocar no Sphere e muito mais. Adam também é questionado sobre onde a banda está agora e o que ele vê para o futuro:

Onde o U2 está atualmente? Como está sua agenda?

Adam: Nossa agenda está sempre completamente lotada. Se comparecemos ou não às datas na agenda é outra coisa. Percebemos que estamos em uma fase crítica em nossa carreira. Muitas vezes, neste ponto da vida de uma banda, eles veem que o fim está próximo. Não estamos nos aproximando mais da cultura. Não estamos nos tornando mais relevantes, então nossa composição é menos importante. O que você realmente adquire depois de ser uma banda por um longo tempo é um público, e esse público representa um campo, como na agricultura. Você pode ir a esse público talvez a cada três anos, ou o que for, e pode se apresentar de forma diferente para eles. Mas então você tem que deixá-los em paz. Você tem que deixar um pouco de espaço.

E o futuro...

48 anos depois, você está tão animado com o futuro do U2 quanto estava neste dia em 1976?

Adam: Estou totalmente animado, e o motivo é que naquela época havia muitos adolescentes presunçosos se juntando a bandas e contando às pessoas como estavam se sentindo. Agora, 48 anos depois, acho interessante observar como nossa geração, e de fato, gerações à frente ou atrás de nós, se adaptaram ao mundo que vivenciaram. Toda a ética punk era ser jovem, criar suas próprias oportunidades e desafiar qualquer coisa que seja antiga ou que tente impor restrições a você. Bem, tendo vivido assim por 48 anos, agora acho que temos alguma sabedoria e algum conhecimento, e algumas ideias bem testadas. Acho que agora podemos ver holisticamente que estamos em um mundo de caos total, o que, na verdade, poderíamos ter estado em 1976.

Em outra parte da reedição do álbum 'How To Dismantle An Atomic Bomb', The Edge comenta sobre o futuro da banda: "Contanto que ainda estejamos curtindo e nos sentindo inspirados, contanto que estejamos surpreendendo a nós mesmos e aos fãs com um trabalho que tenha vitalidade, experimentação e criatividade. Ainda tenho a mesma motivação, ambição e foco para continuar. Ainda queremos tocar "I Will Follow" e correr pelo palco cantando "Vertigo" aos 85 anos? Talvez".
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