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domingo, 13 de março de 2016

56 Anos de Adam Clayton


Hoje, Adam Clayton completa 56 anos de idade!

Nos anos 70, nos primórdios da banda, Adam foi uma figura essencial. Ele chegou a ser considerado o líder musical do U2 daquela fase, como ele mesmo explica: "isso aconteceu apenas porque o punk rock era assim, então você parecia importante se você tivesse equipamentos e tocasse. Eu simplesmente tinha decidido que eu ia ser um músico, então eu obtive uma cópia Ibanez de um GibsonEB-3 e um amplificador Marshall, e acho que esses eram os ingredientes cruciais para que qualquer figura parecesse entender um pouco mais sobre música. Eu sabia uma coisa ou duas sobre meu equipamento, mas certamente não sabia nada de como tocar."
Ao longo dos anos, foram atribuídos à Adam a responsabilidade por algumas "canções compostas por acidentes". Duas delas o próprio baixista comenta: " um grande exemplo disso é "Bullet The Blue Sky". Foi apenas um momento musical, prolongado no tempo. Larry começou a tocar aquela batida, e eu comecei a tocar baixo através dela. Bono disse: "tudo isso que vocês estão fazendo, não parem!" Então continuei a tocar as linhas, e ele improvisou a melodia. "Please" foi outro acidente feliz. Um dos nossos produtores, Howie B., estava tocando um álbum no estúdio, e eu comecei a tocar uma parte de baixo da gravação. Eu criei umas notas estranhas, e minha linha de baixo realmente começou a ser trabalhada só depois que Howie parou de tocar o álbum."
O mais famoso e marcante riff de baixo de Adam está na introdução de "New Year's Day". Ele conta suas inspirações naquela fase: "Aquilo cresceu dentro de mim tentando descobrir os acordes para a melodia de "Fade to Grey" do Visage. Era uma espécie de hit dance Euro-disco, e de alguma forma se transformou em "New Year's Day". Eu estava atraído para as coisas que eu pensei que eram sensuais ou agressivas — ou ambos. Eu realmente gostei da violência que Jean Jacques Burnel estava fazendo sobre os primeiros discos do Stranglers. Ele tinha este som próprio, poderoso, mas também mixado com um orgão Hammond para um efeito muito interessante. E eu gostava de Bruce Foxton do The Jam e Peter Hook do Joy Division, e é claro Paul Simonon do The Clash. Seu jeito de tocar era mais sexy que violento.
Mais tarde passei a ouvir as clássicas gravações de Bob Marley com Aston Barrett. Eu sempre gostei da posição que o baixo assumiu nesses registros, o oposto da posição que geralmente era dada ao baixo. Mesmo John Entwistle — ele tocava coisas notáveis que podia ser difícil de seguir, mas eu adorava que ele se recusava a ser colocado em segundo plano."
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