Renato Russo: "É importante lembrar que quando a mídia brasileira acha o U2 bom é porque o povo lá fora está falando"

Críticas muitas vezes maldosas direcionadas para a Legião Urbana, eram motivo de incômodo para Renato Russo.

Ele declarou na década de 90: "É importante lembrar que quando a mídia brasileira acha o U2 bom é porque o povo lá fora está falando. E o povo lá fora recebe fotos, brindes e tudo, porque é uma gravadora multinacional. Vai ver o que acontece com os artistas brasileiros. É difícil, uma confusão. É isso ser a geração coca-cola. A situação hoje está pior. É legal que a garotada agora está ouvindo Jorge Ben, mas acho que é uma questão de moda.

Acho legal que Chico Buarque, Caetano Veloso e Gal Costa lançaram discos. Uma vez, estava sentado com o Caetano conversando. Eu estava chateado com as críticas que recebia e desabafei com ele. Perguntei se aconteceu a mesma coisa com ele. Aí, ele disse que com ele foi pior, não era só crítica, ele teve que sair do país. Ele disse para eu esquecer isso, que isso passava. Trabalha, faz o que está afim, não se deixa levar. Se o que você faz for bom, vai ficar; o que o fulaninho falou no jornal, ninguém vai se lembrar".

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Paul McGuinness contou quais eram suas maiores tarefas e responsabilidades com o U2

No ano de 1997, o empresário Paul McGuinness contou quais eram suas maiores tarefas e responsabilidades com o U2:

"Muito disso tem a ver com manter contato com a gravadora e isso significa a gravadora em todos os países do mundo onde vendemos discos, o que acontece muito bem em todos os lugares. 

'POP' alcançou o primeiro lugar em 29 países, incluindo todos os territórios significativos do rock and roll. 

Ficar por dentro da produção - nossa estrutura de comando é bastante militar e as pessoas que comandam o espetáculo são basicamente instruídas para montar o espetáculo fisicamente de maneira idêntica em cada cidade.

Minha responsabilidade final é com a banda, que é efetivamente minha parceira. Sou responsável perante eles por produzir as circunstâncias comerciais nas quais eles possam fazer seus shows e gravar seus discos. E isso realmente envolve apenas conversar com muitas pessoas, ter certeza de que estão fazendo seu trabalho corretamente, ficar atento a problemas, a coisas dando errado. 

Companhias aéreas, hotéis, coisas assim são responsabilidade de outras pessoas. Basicamente sou responsável por me preocupar".

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'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere' reina nas paradas de turnês da Billboard

A Billboard relata que na lista das Top Tours de fevereiro, o U2 lidera com ganhos mensais de US$ 56,5 milhões e 166 mil ingressos vendidos.

Fevereiro é o primeiro mês do U2 no primeiro lugar, depois de ocupar o segundo lugar em dezembro de 2019 e 2023. Este é o primeiro ato irlandês a receber as honras.

O recente domínio do U2 faz da banda o primeiro grupo a liderar o Top Tours sem realmente sair em turnê.

A arrecadação do grupo de mais de US$ 50 milhões vem de 10 shows, todos no Sphere de Las Vegas. A banda batizou a arena em Sin City com o primeiro show de sua residência 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere' em setembro e, até o momento, ainda é o único artista a tocar no local. 

Residências nesta escala – 40 espetáculos em seis meses – são sem precedentes. Antes do U2 em sua série de shows, Lady Gaga e Bruno Mars foram os únicos artistas de residência a entrar no top 10 das Top Tours. O modelo tradicional de Las Vegas é que artistas como eles se apresentem em teatros com ingressos esgotados para cerca de 5.000 fãs todas as noites, com a flexibilidade de cobrar preços extravagantes pela oportunidade de ver um artista de primeira linha em um ambiente mais intimista.

O U2 está jogando com regras semelhantes, com seu ingresso médio de US$ 340, mas expandido para um público de arena. Demonstrando a mesma intensidade de demanda que as residências em teatros, mas ampliando para um público três vezes maior, a vitória do U2, à frente das turnês em estádios nas posições 2 e 3, é inovadora.

Com toda essa atividade em uma arena, o U2 também coroa o Top Boxscores, com o Sphere reinando como o local de maior bilheteria do mês. Ambas as vitórias foram decisivas, por uma margem superior a 3:1.

A recente temporada do U2 começou em 26 de janeiro e se estendeu até 2 de março, arrecadando US$ 84,7 milhões durante esse período. Desde a noite de abertura (29 de setembro de 2023, até seu encerramento em 2 de março), a residência 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere' arrecadou US$ 244,5 milhões e vendeu 663.000 ingressos em 40 shows.

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Paul McGuinness explicando o porquê achava que o U2 não tinha que voltar a tocar em locais menores após a Popmart Tour

A natureza do álbum 'All That You Can't Leave Behind', em combinação com os pensamentos iniciais da banda, levou a equipe criativa em uma direção muito diferente das turnês anteriores do U2. "Por causa do álbum, que é muito simples e intimista, eu senti, antes de realmente falar com a banda, que essa turnê realmente precisava ser sobre a performance, e não sobre o espetáculo", explicou Willie Williams. "E essa era de fato a intenção deles também". 

Embora a Zoo TV e a Popmart tenham sido turnês memoráveis e inovadoras, era hora de tentar algo diferente. "A ideia mais clara era que esta deveria ser uma turnê de volta ao básico, que explorou o que Bono descreveu como 'passar e sair do outro lado' - voltando ao rock and roll básico, tendo percorrido todo o caminho até o projetos artísticos que fizeram no passado", explicou o arquiteto de turnês, Mark Fisher.

Para alguns, uma turnê simplificada pode evocar visões de um par de holofotes, um riser de bateria e um pouco mais. Mas este é o U2. "Está longe de ser um retrocesso", disse Willie Williams. "O U2, sendo quem é, nunca se contentaria em apenas subir no palco e tocar algumas músicas".

Com a Elevation Tour, o U2 queria voltar ao básico, depois da tecnologia acima da média que havia sido o destaque de suas duas últimas turnês. "As turnês anteriores giravam em torno de mostrar às pessoas coisas que elas não tinham visto antes em uma escala enorme. Desta vez, é 2001 e agora toda a tecnologia e talento de design estão disponíveis - se você quiser um show espetacular, é algo que você compra agora", disse Willie Williams.

Outra grande diferença entre a Elevation Tour e as turnês anteriores é que se tratava principalmente de uma turnê em uma arena. Zoo TV e Popmart aconteceram em estádios, e voltar para um local fechado era parte integrante de voltar ao básico para a banda. 

"A mudança dos estádios para as arenas foi uma oportunidade ideal para quebrar o ciclo de coisas cada vez maiores", observou Willie Williams. "Também era minha intenção maximizar o contato da banda com o público. Desde a Zoo TV, o U2 teve um palco B no meio do público, que agora é completamente padrão na indústria; cada banda que você vê agora tem um palco B".

Mas o empresário da banda, Paul McGuinness, negou que isso fosse acontecer, e explicou o porquê achava que a banda não tinha que voltar aos clubes.

Durante a Popmart Tour, começou a ser ventilado que o U2 estava planejando sair dos estádios, para locais menores na turnê seguinte. Paul McGuinness então disse: "Não temos tais planos no momento. Eu não descartaria isso.

A pergunta que me fazem com frequência é se gostaríamos de ir tocar em clubes. Acho que a resposta para isso é não. Nós sempre fomos - nós pensamos de alguma forma, que éramos uma banda muito ruim em clubes.

Na verdade, foi só quando chegamos aos lugares maiores — as arenas - que a escala pareceu correta.

Mas, ao mesmo tempo, tocamos há duas noites em Reggio Emilia para pelo menos 150 mil pessoas. Ou deixe-me colocar desta forma - fomos pagos por 150.000 pessoas, então Deus sabe quantas pessoas estavam lá. Há uma perda óbvia de contato e intimidade, mesmo em um tão grande como a PopMart, quando há tantas pessoas presentes. 

Embora tivéssemos várias ondas de torres de transmissão de som, ainda havia uma multidão muito grande, principalmente se você estivesse atrás dela. Porém, quando caminhei no meio da multidão até o fundo, fiquei surpreso ao descobrir que as pessoas ainda estavam concentradas na música e cantando junto com ela.

Uma das coisas de ter desenvolvido a experiência de fazer shows muito grandes é que você deseja estendê-la e ver até onde a forma de arte do espetáculo de rock em estádio pode ser levada. Uma reação óbvia ao tamanho desta viagem pode ser ver até onde isso pode ser levado. 

Estou muito surpreso que não haja mais bandas - mais artistas — que queiram assumir isso. As únicas outras pessoas nos tempos modernos que fazem algo nessa escala são os Rolling Stones.

Mas há uma mudança na cultura no momento, eu acho, e está se tornando moda novamente para ser grande. Eu acho que isso pode levar outros artistas de rock and roll a se apresentarem em grande escala, em vez de fazer aquela coisa chata de montar um palco no final do estádio, quando você fica muito grande, e apenas contratar mais amplificadores e mais luzes e telas de vídeo. Eu não acho que isso seja suficiente. Você realmente tem que abraçar a escala de um estádio de futebol para fazer algo realmente emocionante".

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Designer Ric Lipson fala sobre a projeção do palco para 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'

Designer Ric Lipson, da Stufish Entertainment Architects, que trabalhou em 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere':

"Especialmente com o U2, não somos apenas um cenógrafo sentado em Londres projetando um palco para um show que acontece em Las Vegas. A equipe criativa, é uma equipe de cerca de 10 pessoas. A equipe íntima sou eu, Willie Williams e Es Devlin.

E juntos fazemos todas as nossas partes, às vezes mais especificamente na narrativa do show. Willie, por também ter o Treatment Studio, está lidando com o elemento de vídeo do show. Estou lidando com os elementos físicos do show e como tudo funciona.

Então todos nós temos a nossa parte, mas sentamos juntos e conforme o setlist se desenvolve com a banda e Willie, estamos esboçando, criando. E então testamos tudo.

Fomos para Burbank antes da conclusão do Sphere e construímos um palco de um quarto do tamanho para que pudéssemos testar essas coisas. Então tivemos uma ideia muito boa antes de entrarmos no que chamamos de "ensaios de produção" do que seria o show.

Todos nós participamos ativamente disso. E, também, o outro elemento do conjunto são os postes de iluminação. Há quatro postes de luz cromados personalizados que são como uma torre de petróleo que encontra um robô que encontra o futuro. E precisávamos de uma maneira de colocar iluminação na coisa, mas também queríamos a leve caracterização de que essas coisas se inclinam para dentro e para fora em momentos diferentes, apenas para adicionar um pouco mais de cinética e coisa muito mínima.

O palco está levemente inclinado por razões práticas, porque temos pessoas embaixo, você também quer ver na frente, mas também porque adicionou um pouco de sensação de energia, uma sensação de que a banda está na ponta dos pés.

Embora possa parecer bastante simples, é uma etapa muito complicada. Tem alto-falantes incorporados, muito vídeo customizado para fazer o LED circular, os caras do backlines embaixo que precisam abastecer as guitarras e as mudanças de baixo durante todo o show, efeitos especiais, o elevador na frente que Bono usa descer e entrar na plateia para aquele momento mais íntimo, o pequeno palco giratório. Então há algumas pequenas coisas. Não é a etapa mais complicada que já fizemos, mas também não é simples".

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Bruce Dickinson do Iron Maiden: "Não tenho interesse em pagar 1.200 dólares para ir ver o U2 no Sphere - nenhum. 100 dólares, talvez"

Em uma nova entrevista para a revista mexicana ATMósferas, o vocalista Bruce Dickinson, do Iron Maiden, discutiu as mudanças na indústria musical nas últimas quatro décadas.

Questionado se ele acha que os preços exorbitantes dos ingressos para shows estão tendo um impacto negativo na indústria musical, Bruce disse: "Bem, duas coisas. Não vou sair por aí e falar de artistas específicos, porque a maioria dos artistas que estão cobrando, tipo, 1.200 dólares por ingresso - como em Las Vegas, se você quiser ir ver o show do U2, acho que foram 1.200 dólares por assento no Sphere. 

Não tenho interesse em pagar 1.200 dólares para ir ver o U2 no Sphere - nenhum. 100 dólares, talvez. Mas para mim, o que é importante é tentar manter, por um lado, o tipo certo de ingressos pelo preço certo. 

Então, com isso quero dizer o tipo certo de ingressos, quero dizer, os ingressos que estão na frente do palco, que todos dizem que deveriam ser os ingressos mais caros. Na verdade, não, eles deveriam ser os ingressos com preços mais razoáveis, porque as pessoas que vão lá para a frente do palco são pessoas que são fãs de verdade, pessoas que são a garotada, pessoas que não podem pagar o valor absurdo, mas são as pessoas que precisam estar lá na frente; são as pessoas que vão manter essa música viva. E então você pega as pessoas que podem ser fãs, mas eles querem trazer sua esposa e eles não querem ficar muito abafados e suados e todo o resto. Então, há alguns assentos no alto ou algo assim, o que eles vão escolher, e esses têm preços diferentes.

Eu entendo como os promotores tentam fazer isso para tentar não perder dinheiro, porque os promotores fazem parte de todo o ecossistema, mas, em geral, os preços dos ingressos dispararam. E alguns dos preços dos ingressos que as pessoas pagam, bem, alguns dos preços que as pessoas pagam, para mim, é uma loucura. Eu nunca pagaria esse preço, mas, novamente, eu provavelmente não sou fã desse artista em particular. As pessoas que são, talvez achem que vale a pena. Quero dizer, certamente com meus shows, sempre tentamos manter os preços dos ingressos dentro dos limites, normais. E o mesmo com o Iron".

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Disponibilizado vídeo parcial "Vertigo (U2:UV Achtung Baby Live At Sphere / U2.COM Edit)"

Disponibilizado vídeo parcial "Vertigo (U2:UV Achtung Baby Live At Sphere / U2.COM Edit)".

 

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Canções de Brian Eno foram tocadas no sistema de som no show final de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'

No setlist impresso dos shows de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere', o trecho da canção instrumental tocada no sistema de som antes do U2 entrar no palco aparece como "Brian Eno Choral Intro".

Vem da faixa "Deep Blue Day", que é do álbum 'Apollo: Atmospheres and Soundtracks', lançado em 1983.

Na noite final da residência, foram tocadas no sistema de som, canções do álbum 'Another Green World', de Brian Eno. 

"Glorify", a canção com vocais de Brittany Howard, que é uma faixa inédita do U2, não foi tocada. Ela tinha sido utilizada em todos os 39 shows anteriores.

'Another Green World' é o título do terceiro álbum de estúdio de Brian Eno, lançado pela Island Records em setembro de 1975. Produzido por Eno e Rhett Davies, ele contou com contribuições de vários músicos convidados, incluindo Robert Fripp, Phil Collins e John Cale. O álbum marcou uma transição da sonoridade de rock dos lançamentos anteriores de Brian Eno para a sensibilidade minimalista de seu trabalho de ambientação da segunda metade dos anos 70 em diante. Empregando táticas derivadas de seus cartões de Estratégias oblíquas para orientação, o álbum utilizou uma variedade de técnicas de gravação não convencionais e abordagens instrumentais, e fez menos uso de letras. A capa é um detalhe da pintura After Raphael do artista britânico Tom Phillips.

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U2, já com o retorno de Larry Mullen, estaria trabalhando nas gravações do disco de inéditas

O site U2 Songs escreve que o U2 trabalhou em Los Angeles para o novo álbum. Com a banda completa, incluindo Larry Mullen. Ele está de volta à banda e trabalhando na finalização das gravações com um plano provisório para lançamento este ano. 

A banda tem trabalhado em Los Angeles com os produtores Steve Lillywhite e Jacknife Lee. Essa é a mesma equipe que trabalhou em "Atomic City". Eles parecem ter finalizado este trabalho neste momento em Los Angeles, e não se sabe se eles retornarão ao mesmo estúdio em Los Angeles quando continuarem, ou se estão transferindo o trabalho para outros estúdios.

Nem tudo foi trabalho em um novo álbum do U2. Madonna fez uma série recente de shows da turnê 'Celebration' em Los Angeles e Larry Mullen e The Edge foram vistos em várias noites. Larry foi a pelo menos um show, possivelmente mais porque sua família estava presente em um segundo show. The Edge parece ter ido a dois shows.

Na semana anterior aos shows finais no Sphere, Larry estava presente com o U2 filmando alguns vídeos em Los Angeles também. Parece ter sido algo separado do material que está sendo filmado para o filme da residência no Sphere.

O trabalho no novo álbum está progredindo. As informações anteriores é de que as músicas haviam sido escolhidas para o álbum e a banda queria regravar o material novo, semelhante ao que haviam feito no início de 2017 com 'Songs Of Experience'. 

Larry Mullen foi visto no penúltimo show no Sphere e nos shows da Madonna usando uma bota, normalmente usada para manter o pé no lugar após uma lesão ou cirurgia. A informação é de que uma cirurgia em seu tornozelo foi feita perto do Natal.

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Liam Gallagher achava o U2 a maior, mas não a banda mais importante do mundo

Paul 'Bonehead' Arthurs era o guitarrista da formação original do Oasis nos anos 90. Ele foi entrevistado junto com Noel Gallagher em 1996 pela Rage, e uma pergunta foi: "Quando 'Definitely Maybe' foi lançado, vocês disseram que queriam ser a maior banda do mundo. Você são agora a maior banda do mundo?"

Noel Gallagher respondeu: "Não. Provavelmente a terceira ou quarta".

Rage: "Quem seria a maior banda?"

Bonehead: "U2".

Noel Gallagher: "REM. Mas estamos lá, estamos próximos".

No ano de 1999, Liam Gallagher declarou: "É isso que as pessoas têm que saber - o Oasis é a banda mais importante do mundo. U2 - eles são os maiores, mas não são os mais importantes".

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"O que foi realmente desafiador de descobrir foi como colocar esse show onde o U2 não parece ter vindo e se tornado os heróis que salvaram a cidade, porque não foi o caso"

Nenad Cicin-Sain é o diretor de 'Kiss The Future'.

Embora uma parte considerável do filme trate do U2 tentando lançar luz sobre a tragédia da época e amplificar as vozes daqueles que estavam sob pressão, o filme é ousado o suficiente para mostrar que a fama só pode mover as pessoas até certo ponto. Que o trabalho árduo para chegar a uma solução pacífica é feito através da perseverança, e só acontece depois de os opressores cometerem atos de tão grande horror que o mundo já não pode apenas observar enquanto os corpos se amontoam nas ruas.

O filme deixa seu momento mais comovente para o final. Um show do U2 em Sarajevo (o primeiro após a resolução para pôr fim ao conflito), que não é apenas edificante na apresentação daquele acontecimento extraordinário em 1997, mas torna-se algo muito mais, à medida que observamos os sobreviventes do cerco assistirem nos dias atuais, a filmagem do show. Os últimos cinco minutos deste filme quebram você ao meio.

Nenad Cicin-Sain conta: "O que foi realmente desafiador de descobrir foi como colocar esse show onde o U2 não parece ter vindo e se tornado os heróis que salvaram a cidade, porque não foi o caso. Tornou-se muito essencial focar em Mohammed Sacirbey, que foi uma grande inspiração para mim, o embaixador da Bósnia na ONU, que ajudou Bono a organizar o show. Foi ele quem disse que precisamos convidar os nossos inimigos, ou aqueles que consideramos nossos inimigos, para o show se quisessemos curar, e convidou sérvios e croatas e abriu o show para a região. Ele colocou um coral muçulmano e depois uma banda local de punk rock. É aí que o filme tem mais valor, para que a mensagem seja levada não apenas sobre como podemos chegar aqui, mas uma vez que chegamos aqui - que é com o que estamos lidando atualmente em muitos lugares do mundo - como será que emergimos disso e começamos a prosperar novamente como sociedade e não repetimos os erros que aconteceram antes".

Há dois momentos no filme muito notáveis. Um deles é Bono perdendo a voz, e quando isso acontece ele diz para a multidão "cantem para mim", o que é muito comovente. Mas o que realmente ocorreu naquele momento foi que enquanto cantavam para ajudá-lo, também cantavam para si mesmos e um para o outro.

Nenad Cicin-Sain: "Metaforicamente e praticamente, foi exatamente isso que aconteceu. Houve um acontecimento naquele show onde as pessoas puderam se sentir livres e uma das grandes expressões de liberdade é poder cantar e dançar e se expressar sem julgamento".

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A história da oliveira plantada por Bono na Alhambra que chegou ao Vaticano

No final de setembro de 2018, centenas de pessoas estavam curtindo Alhambra em Granada, Espanha, quando alguém percebeu que um dos visitantes era na verdade Bono. Estava acompanhado pelo então diretor do Patronato de la Alhambra, Reynaldo Fernández.

Bono também estava com sua filha Jordan Joy Hewson, uma amante da cultura andaluza que já havia visitado o monumento de Granada alguns meses antes. Encantada pelo palácio, ela decidiu voltar, desta vez com o pai. O cantor também ficou apaixonado e postou uma foto tirada no Albaicín enquanto lia um texto de 'Balada Da Lua' de Federico García Lorca.

Bono ainda aproveitou a acústica do Palácio de Carlos V para cantar a cappella, segundo testemunhas que estavam no local no momento. Poucos detalhes foram divulgados sobre sua visita à Alhambra, já que o Patronato usou sua discrição habitual quando uma celebridade visita e não deu detalhes. Na verdade, a visita só foi confirmada pelo próprio Bono através de suas redes sociais.

Mais tarde foi revelado que além de visitar a Alhambra e cantar no Palácio de Carlos V, Bono também plantou uma oliveira. A árvore voltou a ser notícia, pois o presidente da Junta da Andaluzia, Juanma Moreno, levou um ramo de oliveira ao Papa dias atrás quando foi recebido no Vaticano.

O ramo de oliveira é um dos vários presentes que o presidente andaluz levou ao Papa. Foi escolhido como símbolo de paz e compreensão entre diferentes culturas e religiões.

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Max Cavalera elogia The Edge e o coloca entre os guitarristas que mais o influenciaram

89 A RÁDIO ROCK

Max Cavalera, guitarrista e vocalista de bandas como Soulfly, Cavalera Conspiracy e Go Ahead And Die, foi entrevistado pela revista Guitar World para listar os 10 guitarristas que mais o influenciaram.

Uma das surpresas da lista do músico brasileiro, fundador do Sepultura, ficou por conta da presença de The Edge. Pode parecer estranho que os riffs do U2 possam ter influenciado Max, mas ele deixou claro que as músicas do U2 impactaram diretamente as composições de 'Beneath The Remains', terceiro disco do Sepultura, de 1989.

Max falou sobre The Edge: "Esse cara é um cientista quando se trata de tocar guitarra. Sou um grande fã há muito tempo. Na verdade, muitas das letras do álbum 'Beneath The Remains', do Sepultura, foram influenciadas pelo disco 'War' do U2. Lembro-me de ler todas as letras traduzidas e me sentir muito inspirado – então as músicas antiguerra como "Stronger Than Hate" e a faixa-título vieram das letras do Bono.

The Edge é um ótimo exemplo de guitarrista que não tem medo de usar a tecnologia. Quer dizer, ele usa e abusa dos pedais. Às vezes não há nem mesmo um solo ou melodia real lá e às vezes há uma parte real. Acho que "The Fly" tem um de seus melhores solos. Muitas das coisas com delay que ele faz, com uma guitarra com som limpo, como a introdução de "Where The Streets Have No Name", isso é uma coisa alucinante para mim. Lembro-me de ouvi-lo pela primeira vez e pensar: 'Porra, isso é muito legal!' Ele é definitivamente um dos guitarristas mais inventivos de todos os tempos".

Abaixo, a lista dos 10 guitarristas mais amados por Max Cavalera:

1. Eddie Van Halen

2. The Edge

3. Link Wray

4. Fast Eddie Clarke

5. Chuck Schuldiner

6. Ritchie Blackmore

7. Bob Marley

8. David Gilmour

9. Johnny Ramone

10. Tony Iommi

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Algumas músicas em 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere' foram tocadas com um click

Na gravação IEM de um dos shows de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere', se ouve a utilização de um click em algumas canções.

O designer Ric Lipson, da Stufish Entertainment Architects, que trabalhou em 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere', conta:

"A banda toca ao vivo durante todo o show. Algumas músicas são tocadas com um click, o que significa que podemos cronometrar a música e os vídeos em sincronia, juntamente com quaisquer sons e efeitos adicionais.

Alguns momentos fluem completamente livres e os operadores de vídeo terão várias pistas em loop para fazer as seções do vídeo sincronizarem com o que a banda toca.

Para câmeras ao vivo, toda a troca e escolha da câmera é feita ao vivo pelo diretor de vídeo. Para as cores do toca-discos, as cores seguem um algoritmo gerado por Brian Eno. Isso significa que as cores rolam em seu próprio ritmo, separadas da música, e cada noite é completamente diferente.

Uma combinação de todas essas técnicas é utilizada pela equipe de vídeo da Treatment e pelos artistas que criaram o conteúdo e pela equipe de câmera ao vivo liderada por Smasher, o diretor".

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Áudio: a transmissão na íntegra da U2 X-Radio da gravação da noite final de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'

A U2 X-Radio (canal 32 da SiriusXM) transmitiu na íntegra a gravação da noite final de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'.

O fã e seguidor Giovane Conink compartilha um link do U2 Mexican Soul com a transmissão para download nos formatos MP3, FLAC, Apple Lossless através do Google Drive.

Na transmissão, apareceu o inédito remix de "Lemon" que abre o show, com vocais de Gavin Friday, a peça instrumental de Brian Eno que precede "Zoo Station", a edição com a gravação de "Viva Las Vegas" de Elvis Presley que passou a ser usada na Intermission, e a nova introdução remixada para "Elevation".

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"With Or Without You" do U2 atinge um bilhão de streams no Spotify

O U2 agora é membro do clube do bilhão de visualizações do Spotify.

"With Or Without You" atingiu 1 bilhão de streams no serviço de streaming Spotify. Outros artistas do clube incluem Bon Jovi, Journey e Queen.

"Muito obrigado por transmitirem "With Or Without You" UM BILHÃO de vezes no Spotify, (não poderíamos fazer isso sem você)", eles compartilharam no Instagram.

"With Or Without You" é a faixa principal do álbum número 1 do U2, 'The Joshua Tree'. A faixa alcançou o primeiro lugar na Billboard Hot 100 e passou três semanas no primeiro lugar. A outra música do U2 que alcançou o primeiro lugar é "I Still Haven't Found What I'm Looking For" do mesmo álbum.

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Em entrevista transmitida na U2 X-Radio sobre 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere', Bono fala sobre a casa dos répteis e Paul McCartney

A U2 X-Radio (Sirius XM Canal 32) transmitiu na íntegra a gravação da noite final de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'.

Antes da transmissão do show, uma entrevista com Pauli The PSM e Gavin Friday e que trouxe também Bono, The Edge, Adam Clayton e Bram van den Berg falando sobre os shows durante um programa de uma hora. 

"Tivemos muita sorte porque sendo a primeira banda, tivemos a chance de explorar o sistema de som e trabalhar em estreita colaboração com o pessoal do local para fazer nosso visual funcionar", disse The Edge. "Não acho que alguém fará exatamente o que estamos fazendo, o que fizemos, e acho que isso provavelmente é uma coisa boa".

A fim de preservar suas cordas vocais no clima seco do deserto, Bono manteve-se dentro de casa cercado por umidificadores.

"Era como a casa dos répteis no zoológico quando éramos crianças em Dublin, então a patroa não queria estar na sala. Foi como ela disse, o cheiro de carpete fervendo em você e eu pensei: 'Ok, isso não é bom'", admitiu.

"Quando fizemos o primeiro show, como Edge estava dizendo, algo aconteceu e recebemos uma visita. Tivemos uma visita e se você vai citar um nome, deixe um grande nome. Recebemos a visita de um Beatle. Isso mesmo. Tínhamos um Beatle. Tivemos o Macca. Tínhamos Paul McCartney e eu não consegui ver nenhum dos convidados por causa da minha voz. Fiquei trancado na casa dos répteis, mas ele apareceu, a banda apareceu. Todos nós tivemos um momento com o Beatle e ele nos deu a bênção".

Bono recorda o que McCartney disse à ele: "Eu podia te ouvir melhor do que nunca. Eu podia te ver, mas naquela parte que dá uma quebrada no meio, eu podia sentir você", e acho que foi isso que aprendemos depois da primeira noite: poderíamos ter um efeito mais dimensional que dimensional, não demência. Nós também temos isso, mas isso é um dado adquirido. Mas sim, porque é realmente um monte de besteira se as pessoas não sentem isso e não dão espetáculo.

As pessoas falam sobre espetáculo. Tem que ser, aquele espetáculo tem que ser interior, tem que sentir e as emoções que estavam acontecendo naquela primeira noite foram muito especiais. Houve algumas noites realmente ótimas e depois há a coisa humilhante. Eu tenho que dizer isso. Nas noites ruins você sai do palco, você diz: "Foi isso que foi. Uma merda", e você descobre que essa é a noite favorita de outra pessoa e pensa: "Bem, o que eles sabem?" e então você ouve novamente e eles estão certos".

Larry Mullen, o baterista original que está se recuperando de uma cirurgia e outras lesões - compareceu ao show de 2 de março e parabenizou Bram van den Berg pelo trabalho incrível o substituindo: "Uma noite muito emocionante para mim pessoalmente".

"Foi realmente ótimo que nosso público tenha aceitado Bram no grupo", disse Adam Clayton. "Eles sabiam que ele estava substituindo Larry, que não conseguia se apresentar, e o abraçaram e, em um período muito curto de tempo, foi como se aceitassem que Bram estava lá. Ele estava fazendo um ótimo trabalho. Eles apareceram com cartazes para Bram e foi tipo, uau".

Bono acrescentou: "Isso mesmo. Houve um verdadeiro abraço, como Adam diz, mas acho que as camisetas "Wham bam, obrigado Bram" estão indo longe demais. Edge falou comigo sobre isso depois. Ele disse: "Precisamos nocautear esse cara".

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Pelo menos para um fã, 'Songs Of Surrender' do U2 é uma obra-prima incompreendida

Andrew Korpan escreve para o site Clutch Points que um ano após seu lançamento, 'Songs Of Surrender' do U2 ainda é uma obra-prima.

Em suas palavras:

"Há um ano, o U2 lançou seu décimo quinto álbum de estúdio, 'Songs Of Surrender'.

No entanto, ao contrário dos outros dois volumes da série 'Songs Of', 'Songs Of Innocence' e 'Songs Of Experience', 'Songs Of Surrender' não apresentou nenhum material novo. Em vez disso, 40 faixas compostas de sucessos re-arranjados do U2 compuseram o álbum.

E embora eu saiba que alguns fãs do U2 reviraram os olhos para o álbum, ele ainda está em constante rotação para esse fã. Nem todas as faixas são um sucesso, mas um ano depois, acho que 'Songs Of Surrender' é uma obra-prima incompreendida.

A última década de trabalho do U2 foi centrada em Bono. 'Songs Of Innocence' foi em grande parte escrita a partir de sua perspectiva, crescendo em Dublin nos anos 70. Da mesma forma, 'Songs Of Experience' foi composto por 13 cartas aos seus entes queridos.

Muita coisa aconteceu com Bono nesse período. Do "encontro com a mortalidade" até três grandes turnês nesse período, o U2 fez de tudo.

'Songs Of Surrender' pareceu um encerramento contemplativo do livro de Bono sobre a era 'Songs Of'. Claro, ainda há a perspectiva iminente de uma trilogia adequada em 'Songs Of Ascent', mas não parece que isso acontecerá a qualquer momento".

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U2 X-Radio transmitiu na íntegra a gravação da noite final de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'

A U2 X-Radio transmitiu na íntegra a gravação da noite final de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'.

O site U2 Songs relata que a entrevista com Pauli The PSM e Gavin Friday trouxe também Bono, The Edge, Adam Clayton e Bram van den Berg falando sobre os shows durante um programa de uma hora. 

A entrevista abordou uma série de tópicos. Muita discussão sobre a tecnologia do Sphere e quão grandioso é tudo. Eles falaram sobre os desafios de acertar as coisas até a noite de abertura do show. Em um segmento interessante, Bono falou sobre como incentivou os fãs a assistirem apenas a um show devido aos custos. 

O show ao vivo foi o show completo, tocado na íntegra, sem comerciais ou outros intervalos. Antes do show, a U2 X-Radio estava tocando "Beautiful Day" deste show, para promover a transmissão. Essa transmissão manteve os snippets de "Gloria" e "Miserere" (ambos escritas por Bono), mas removeu o trecho de "Blackbird" dos Beatles.

No restante do show, snippets de "Drive My Car" (The Beatles), "Sympathy For The Devil" e "Paint It Black" (Rolling Stones) e "Love Me Tender" (Elvis Presley) e outros estiveram todos presentes na transmissão. O único snippet que falta parece ter sido "Blackbird".

A transmissão começou com o novo remix de "Lemon" que conta com novos vocais de Gavin Friday e Bono. O show foi bastante completo, mas houve algumas edições perceptíveis. As introduções da banda no início de "Desire" foram abreviadas, com a introdução de Bram sendo reduzida para pouco mais que seu nome. 

As introduções do resto da banda são mais completas, mas foram editadas. Da mesma forma, a conversa de Bono com o público antes de "Don't Dream It's Over" foi fortemente editada, removendo coisas como as instruções de Bono para a multidão sobre o que ele queria que cantassem. A performance em si parece mais contundente do que a versão lançada há algumas semanas nas redes sociais. 

Outras coisas que se poderia esperar que fossem cortadas estão na transmissão, incluindo a intermission com Elvis Presley cantando "Viva Las Vegas" e o remix de "Elevation".

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"Assisti a mais shows do U2 do que qualquer outro político. Tenho certeza disso"

Nancy Pelosi deu uma extensa entrevista para o Business Post da Irlanda. A longa associação de Pelosi com a Irlanda trouxe-lhe um dividendo improvável. Um acesso exclusivo a todas as áreas para shows do U2.

"Assisti a mais shows do U2 do que qualquer outro político. Tenho certeza disso", disse ela, inclusive estando recentemente no Sphere em Las Vegas.

Ela pega o telefone e começa a procurar. "Aqui está. Oh, ouça isso, ouça isso".

Ela reproduz um clipe onde Bono, prestando homenagem à América, conclui dizendo: "Quero agradecer a você, Nancy Pelosi". De seu telefone dá para ouvir a excitação explodir entre os membros da família que a acompanhavam.

Um enorme sorriso ilumina o rosto de Pelosi.

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Adam Clayton diz que o sucesso do U2 poderia não ter sido possível se tivessem começado mais velhos, porque os homens ficam mais inseguros com a idade

"A vida para um homem na casa dos quarenta só pode piorar", disse Adam Clayton no painel de discussão David Bowie: A Day In The Life em Fitzrovia, organizado pelo editor-chefe do Standard, Dylan Jones. O músico disse que o sucesso do U2 poderia não ter sido possível se tivesse começado hoje porque os homens ficam mais inseguros com a idade.

"Acho que há um período na psique masculina em que há uma falta de riscos que você corre quando é jovem, no final da adolescência e no início dos vinte anos, e parte do cérebro para avaliar as consequências ainda não está desenvolvida", disse o baixista. "Isso muda quando você envelhece. Mas olhando para trás, para o U2, eu só penso: 'Como fizemos isso?'"

Uma exposição de retratos de David Bowie, feita por Kevin Davies, mostra o músico na casa dos quarenta, 'que está em um momento muito feliz de sua vida, embora também seja um momento bastante assustador", disse Adam Clayton. "Quando você chega aos 40 anos, você se torna um pouco mais consciente das consequências e algumas das habilidades que você costumava ter desaparecem porque você teve que crescer e aprender".

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Pequeno ou grande? O palco de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'

Designer Ric Lipson, da Stufish Entertainment Architects, que trabalhou em 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere', fala sobre o tamanho do palco:

"Podemos ter mascarado em nossa inteligência de anos projetando esses palcos, que a relação fundamental entre o baterista e os músicos é sempre a mesma.

Agora, a grande diferença aqui é, claro, que o baterista não era Larry. Larry sempre esteve no centro. E com a possibilidade de não ser Larry e ser Bram, imediatamente sentimos que ter um baterista no centro atrapalharia a tela de vídeo. Então movemos o baterista para a esquerda do palco para limpar a visão central.

É muito importante para a forma como a banda interage, que Adam, Edge, Bono e o baterista estejam dentro de um certo espaço.

Estranhamente, esse círculo é na verdade um pouco maior do que o normal. Se você olhar para o palco da iNNOCENCE, o palco é plano e depois tem uma subida. E quando eles estavam no palco B da iNNOCENCE, esse círculo era bem menor.

Então, o círculo da parte do círculo do quadrado é na verdade um pouco maior do que eles estão acostumados. Certamente não é mais profundo porque é um círculo. Normalmente, seria um retângulo. Mesmo na 360 e em todos os shows de arena, na verdade, essa relação é sempre a mesma porque é assim que eles tocam.

E o espaço que tradicionalmente seria uma passarela ou palco B é o espaço e as distâncias que você percorre ao redor. Portanto, embora pareça pequeno, parece pequeno porque está no contexto de uma sala enorme. Ainda é tão grande, se não maior, do que qualquer palco de arena que eles já tiveram. E na verdade, eu diria que mesmo na 360, a área do palco não era muito maior. O tipo de passarela em torno de The Edge era, mas o palco principal fundamental na verdade não era muito diferente".

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The Edge e Morleigh Steinberg serão homenageados na gala inaugural do HEART (Saúde + Arte) da Venice Family Clinic

The Edge e a artista Morleigh Steinberg serão homenageados na gala inaugural do HEART (Saúde + Arte) da Venice Family Clinic.

A clínica, um centro de saúde comunitário sem fins lucrativos que oferece cuidados de saúde de qualidade às pessoas necessitadas, realizará sua festa de gala em 11 de maio no 3Labs em Culver City, Califórnia.

A iniciativa HEART (Saúde + Arte) da clínica "representa uma comunidade que se preocupa com saúde, arte, criatividade e justiça social". Em sua primeira gala, criativos influentes, filantropos e estrelas celebrarão a comunidade HEART e homenagearão indivíduos que tornam possíveis os serviços de saúde da clínica, com o apoio da Chuck Lorre Family Foundation como patrocinadora da gala.

Os cônjuges The Edge e Morleigh Steinberg, que são apoiadores de longa data da Venice Family Clinic, receberão o primeiro prêmio HEART no evento. Os organizadores disseram que a dupla "exemplifica o espírito do HEART através de sua paixão pelas artes e pela igualdade na saúde".

"A HEART Gala está enraizada na celebração da comunidade criativa que impulsiona a Venice Family Clinic", disse Naveena Ponnusamy, diretora de desenvolvimento e comunicações da Venice Family Clinic. "Estamos entusiasmados por reconhecer o profundo legado de pessoas imaginativas e inovadoras que fazem parceria connosco para defender o acesso aos cuidados de saúde para todos e por ter a oportunidade de angariar fundos para os tão necessários programas e serviços da clínica".

The Edge e Morleigh Steinberg acrescentaram: "É um privilégio receber o primeiro prêmio HEART da Venice Family Clinic, uma organização que nos identifica, e estamos ansiosos por uma noite inesquecível para homenagear o que todos podemos realizar juntos".

Morleigh Steinberg é Angeleno de segunda geração, artista de dança, consultora criativa e cofundadora do ARCANE Space, uma galeria em Veneza onde ela dá a artistas emergentes a oportunidade de expor seus trabalhos. Ela também viajou extensivamente pelo mundo com suas próprias companhias de dança e trabalhou para muitos artistas, incluindo o U2, com quem trabalha como consultora criativa desde 1992.

O casal também apoia o Venice Family Clinic Art Walk + Auction. Steinberg abriu o ARCANE Space para tours de estúdio durante o Venice Art Walk, e The Edge doou fotografias para serem exibidas e vendidas no leilão beneficente.

A clínica afirma que 'saúde e arte estão interligadas na cultura da Venice Family Clinic desde 1979", quando voluntários e artistas criaram o primeiro Venice Family Clinic Art Walk + Auction. A gala inaugural do HEART acontecerá em meio ao 45º aniversário do Venice Art Walk, que contará com cerca de 200 artistas, de 10 a 19 de maio. Os lucros do leilão também apoiam os programas e serviços da Venice Family Clinic, que garante cuidados de saúde contínuos para 45.000 pessoas necessitadas em todo o condado de Los Angeles.

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Designer Ric Lipson, da Stufish Entertainment Architects, conta como são criados os projetos do U2

Designer Ric Lipson, da Stufish Entertainment Architects, que trabalhou em 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere':

"A maioria dos projetos começa de maneira semelhante. A banda coloca todos nós em uma sala – então lá está Willie; a própria banda; Morleigh Steinberg, coreógrafa e diretora que trabalha com a banda há muitos anos e casada com Edge; Gavin Friday, diretor criativo de longa data do U2; Sharon Blankson, que faz todo o guarda-roupa; Joe O'Herlihy, que é um cara do som e está com eles há mais de 40 anos; e depois nós como uma espécie de arquitetos de palco. Às vezes trazemos o gerente de produção, Jake Berry.

Com a turnê iNNOCENCE+eXPERIENCE, estávamos ouvindo a nova música. Então era: "Aqui está a nova música, esta é a história que estamos tentando contar. É a história de quatro caras que cresceram em Dublin, no Troubles, tornando-se homens, indo para Londres, blá, blá, blá". Então foi assim que esse show começou. E então começamos a pensar sobre o que isso significa? Qual é o significado por trás das letras?

Em algo como a turnê 360, a ideia era como fazer um show em um estádio onde nos conectamos com todos de uma maneira diferente e tornamos a estrutura tão grande que não se tornasse uma obstrução silenciosa? Como isso se torna a experiência mais insanamente conectada? Não sobre como fazer a maior estrutura de todos os tempos?

Esse nunca é o ponto de partida. O ponto de partida é como nos conectamos com mais pessoas? Então foi assim com a iNNOCENCE+eXPERIENCE e a 360. Com a Joshua Tree, foi um brief muito simples: "Vamos sair e fazer a Joshua Tree. Como podemos tornar a mais bela experiência cinematográfica das paisagens de Anton Corbin que estamos filmando em super alta definição?"

Em 2017, fizemos a primeira Joshua Tree – uma tela daquela escala com aquela definição nunca tinha sido feita ao ar livre. Já haviam tido telas maiores, mas nunca houve aquela resolução, uma tela de 8K.

Então entrando no Sphere, sempre temos uma história que queremos contar e então desenvolvemos uma estrutura que nos permite mostrá-la. E como a maioria dos shows do U2 normalmente são turnês, grande parte da infraestrutura, como o PA, a iluminação e a tela, se torna uma espécie de dispositivo cênico escultural, tipo, como vamos construir o espetáculo para representar a história que estamos tentando contar?

Mas aqui, a iluminação foi colocada, mas os alto-falantes e a tela fazem parte do prédio. Então isso não era algo que tivéssemos que enfrentar. Então temos uma nova questão: como criamos a intimidade que a banda exige?

E então a escala massiva, quando ligamos a tela? Quando desligamos a tela? Qual é a jornada através do álbum 'Achtung Baby'? Tocamos o álbum de uma só vez e martelamos na cabeça das pessoas com um álbum bastante intenso? Você faz o primeiro ato, faz uma espécie de parte intimista e depois toca um segundo ato?"

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U2 com Bram van den Berg é presenteado com chave da Las Vegas Strip após residência histórica no Sphere

O U2 recebeu um grande agradecimento por arrasar na capital mundial do entretenimento. O comissário Tick Segerblom apresentou a chave de Las Vegas Strip à banda durante o último show de sua residência no Sphere.

Uma foto foi postada no X. As congratulações vieram depois que o U2 fez 40 shows de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'.

O icônico ato musical recebeu uma demanda avassaladora e foi homenageado como o primeiro artista residente dentro do Sphere.

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Morre Charlie Bird, a quem Bono presenteou com uma canção editada do U2 para ser usada na campanha 'Climb With Charlie'

O jornalista e locutor irlandês Charlie Bird morreu aos 74 anos. O ex-correspondente da RTÉ tinha doença do neurônio motor (MND).

Bird ingressou na emissora irlandesa em 1974 como pesquisador no departamento de assuntos atuais, antes de passar para o setor de notícias em 1980.

Ele esteve na vanguarda das reportagens sobre o processo de paz da Irlanda do Norte durante a década de 1990, com o IRA Provisório escolhendo-o como seu principal contato com a mídia na República da Irlanda.

Como repórter, viajou pelo mundo fazendo reportagens de Ruanda, Washington, Indonésia e Haiti – antes de se aposentar como principal correspondente de notícias da RTÉ em 2010.

Em 2022, o The Irish Times escreveu ontem que Bono iria lançar uma música especial dedicada a Charlie Bird e a campanha Climb With Charlie, enquanto o veterano radialista se preparava para sua escalada de Croagh Patrick para arrecadar fundos para Pieta House e pesquisas sobre doenças do neurônio motor.

A música, chamada de "Crazy Mountain", teria exibição pela primeira vez no The Ryan Tubridy Show na RTÉ Radio 1.

Como parte da transmissão, os ouvintes ouviriam pela primeira vez a nova voz clonada de Bird enquanto ele mesmo apresentava a música.

Após o lançamento da prévia no The Ryan Tubridy Show, a música ficou disponível nos canais de mídia social Climb With Charlie que acompanhavam a escalada de Charlie Bird e os esforços relacionados, incluindo Facebook, Instagram e Twitter.

Bird descreveu a ação de Bono como "um gesto notável". Ele disse que estava "muito feliz e não podia acreditar na mensagem que recebi de Bono. Ele tem apoiado enormemente a campanha Climb With Charlie".

Logo após a notícia sair na mídia, Charlie Bird escreveu nas redes sociais: "Desculpas a todos os fãs do U2 e a todos em geral, a faixa que Bono me presenteou para usar para Climb With Charlie é de um álbum original do U2. Eu adoro isso e todos vocês vão ouvir amanhã no programa de rádio. Obrigado Bono por seu presente e sua gentileza".

A canção era um novo mix editado de "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight" com a repetição do refrão da música.

Charlie explicou: "Charlie aqui, recentemente eu entrei em contato com Bono e a banda para ver se eles poderiam me apoiar no Climb With Charlie e eu recebi um retorno com uma linda carta pessoal na qual ele disse para deixar com ele, que ele irir ver como ele poderia me apoiar.

Alguns dias atrás, o que apareceu na minha caixa de email foi uma linda música que Bono gravou para mim. Eu tenho que te dizer, eu fiquei impressionado com isso.

Quando a ouvi pela primeira vez, fiquei muito emocionado e, sim, derramei algumas lágrimas. Lágrimas de alegria. Então, obrigado Bono por este gesto incrível. Isto é para todos que têm uma doença terminal ou que estão lutando com suas próprias montanhas para escalar todos os dias. Cuidem-se todos", disse Charlie através da tecnologia Voicebank. 

O U2 prestou um tributo à Charlie Bird nas redes sociais, usando as letras de "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight": "Não é uma colina, é uma montanha, quando você começa a escalada. Você viveu todo o caminho até a luz, Charlie. Descanse em paz".

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Os números finais de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'

Quando o U2 foi anunciado como o primeiro grupo a se apresentar no Sphere, a reação foi uma mistura de surpresa e intriga. Será que a combinação de uma das maiores atrações da música e um local multibilionário de última geração poderia realmente fazer jus ao hype?

Como os fãs de todo o mundo aprenderam rapidamente, a resposta foi um sonoro sim. A residência do U2 no Sphere conseguiu superar até as mais altas expectativas. Com mais de 40 anos de existência, os roqueiros irlandeses continuam sendo uma banda ao vivo incendiária. Enquanto isso, o local de Las Vegas, com uma tela envolvente com resolução de 16K sendo a maior tela LED do mundo, provou ser uma maravilha tecnológica, com muitos aclamando-o como o futuro dos shows.

O planejamento do enorme show do no Sphere U2 levou cerca de 18 meses. O designer de produção de longa data da banda, Willie Williams, trabalhou com uma série de outros artistas para criar um vídeo distinto e envolvente que cativasse o público na enorme tela do local. Um tema geral da produção centrado nas mudanças climáticas, no consumismo e na relação da humanidade com o mundo natural. Sabendo que o visual deslumbrante atrairia mais atenção, a banda optou por manter as coisas simples em seu design de palco. O palco foi feito no formato de um toca discos, baseado em uma obra de arte de Brian Eno chamada 'Turntable'.

O sistema de som do Sphere já impressiona, com 1.586 alto-falantes instalados permanentemente e estrategicamente localizados em todo o local. Ainda assim, o U2 decidiu aumentar a aposta (para roubar um termo de jogo), adicionando 300 módulos móveis para um total de 1.886 alto-falantes.

Durante toda a residência, apenas uma abertura para o U2: Paul Lovejoy, também conhecido como Pauli the PSM. O baterista, artista e produtor nascido no Reino Unido é mais conhecido por seu trabalho com o grupo de rock animado Gorillaz (conduzido por Damon Albarn do Blur). Todas as noites, Lovejoy dava início às atividades com um set eclético de DJ dando as boas-vindas ao público do U2. Era a festa dançante antes do evento principal, com Lovejoy se apresentando em um carro da Alemanha Oriental de 1980 que foi especialmente reformado e decorado para a residência. "Eu realmente não tinha isso em mente para 2023, se é que alguma vez tive", admitiu o DJ. "Então é uma loucura estar neste espaço agora tocando música e abrindo para o U2. Isso simplesmente não era algo com que eu poderia ter sonhado".

Aqui está uma olhada na residência inovadora do U2, pelos números:

Número total de shows: 40

A lista inicial de datas anunciadas foi relativamente pequena – apenas 5 apresentações foram confirmadas quando a residência foi anunciada e os ingressos colocados à venda. A demanda por ingressos foi tão alta que a banda logo anunciou mais shows. A residência começou em 29 de setembro de 2023 e foi imediatamente recebida com ótimas críticas. Depois de 25 shows em 2023, o U2 estendeu a residência com mais 15 shows em 2024, culminando com o show de encerramento da residência em 2 de março.

Número total de ingressos vendidos: 661.456

Praticamente todos os shows do U2 no Sphere esgotaram, com ingressos regularmente custando duas a três vezes o seu valor nominal no mercado de segunda mão. A banda também teve várias promoções exclusivas durante sua temporada, incluindo ingressos com descontos substanciais para estudantes universitários locais de Las Vegas e uma seleção de ingressos VIP que beneficiaram a (RED), a instituição de caridade co-fundada por Bono para combater o HIV/AIDS.

Valor total pago ao U2: $ 170.000.000 *

O asterisco neste número se deve à transparência limitada no pagamento final da banda. Alegadamente, James Dolan, chefe do MSG, pagou à banda US$ 10 milhões pela residência. Esse número se soma aos US$ 4 milhões por show que a banda supostamente ganhou com a Live Nation. A matemática simples estima o valor total em US$ 170 milhões, embora a banda obviamente tenha que pagar uma boa quantia à sua própria equipe e equipe de colaboradores. Somente o U2 (e seus contadores) sabem exatamente quanto dinheiro os roqueiros embolsaram.

Número de músicas diferentes tocadas: 38

Considerando o quão perfeitamente cronometrados e programados devem ser os elementos visuais das apresentações do U2 no Sphere, há muito pouca flexibilidade dentro do show para mudanças. Ainda assim, a banda encontrou maneiras de mudar seu setlist durante a residência, inserindo músicas que estavam enterradas no catálogo e covers ocasionais. O U2 tocou 38 músicas durante a residência, com média de 22 músicas por apresentação. Esse número total inclui músicas como "Christmas (Baby, Please Come Home)" em 15 de dezembro, e o cover de "A Rainy Night In Soho" dos Pogues, que foi dedicada a Shane MacGowan.

Receita total: US$ 256 milhões

Cada receita ainda precisa ser contada, mas as estimativas são surpreendentes. No final das contas, espera-se que a estadia do U2 no Sphere gere mais de US$ 256 milhões em receitas. O sucesso é uma sorte inesperada tanto para a banda quanto para a controladora do Sphere, que viu suas ações subirem 17,3% após o lançamento da residência do U2.

Número de espécies ameaçadas: 26

O encore do U2 era apoiado por uma impressionante variedade de visuais chamados de 'Nevada's Ark'. O projeto foi criado pelo artista Es Devlin e tem como foco as 26 espécies ameaçadas de extinção do estado. Durante a sequência, o deserto de Nevada se enche de água, apenas para revelar um orbe flutuando em sua superfície. Uma vista interna mostra as espécies ameaçadas, primeiro em tom sépia, mas gradualmente mudando para cor. Esses visuais cobrem as músicas de encerramento da noite do U2, "With Or Without You" e "Beautiful Day".

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U2 X-Radio irá transmitir áudio do show final de 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'

O site U2 Songs escreve que um anúncio na rádio SiriusXM que vai ao ar em estações fora da U2 X-Radio, abre com o som familiar da voz de Rocky O'Riordan dizendo: "À medida que a residência histórica do U2 no Sphere em Las Vegas chega ao fim, ouça a apresentação final". 

A voz de Bono entra: "40 noites. Toda noite uma surpresa". The Edge então compartilha: "A tecnologia é uma ajuda, mas o público é o principal". Em seguida, se ouve a voz de Rocky O'Riordan novamente: "junto com a história por trás disso" e uma voz desconhecida dizendo: "Isso vai mudar a maneira como as pessoas apreciam a música daqui para frente".

O anúncio termina com "U2 At The Sphere, com estreia em 17 de março, na U2 X-Radio e no novo aplicativo SiriusXM".

Antes da transmissão na íntegra do show do Sphere, a emissora irá levar ao ar uma entrevista de uma hora com a banda que será um papo com Gavin Friday e Pauli The PSM. Gavin Friday atuou como Diretor Executivo e Consultor de Banda nesta série de 40 shows. 

Pauli abria todas as noites em Las Vegas tocando em um Trabant que se movia no meio da multidão, aquecendo os fãs com um amplo mix de músicas. Esta entrevista foi gravada na Zoo Station, a loja pop-up do U2 em Las Vegas, antes do último fim de semana de shows.

SiriusXM é um sistema exclusivo para assinantes que vai ao ar nos Estados Unidos e Canadá. Não está disponível fora dessas regiões e, nessas regiões, só está disponível com assinatura mensal. O U2 tem uma estação, o canal 32, na SiriusXM, desde julho de 2020.

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Bono explica o motivo de ter uma foto sorrindo com Vladimir Putin

Quando 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere' retornou para a última série de apresentações, um cover de "Don't Dream It's Over" do Crowded House foi fixado no setlist, onde Bono discursava sobre liberdade.

Ele dizia: "Liberdade é uma palavra que usamos. Eu certamente falo sobre isso... mas é a palavra que provavelmente todos nós neste local estamos agarrando com mais força... Rock 'n' roll é o som da liberdade. Libertação. Politicamente, sexualmente, espiritualmente: Liberdade. E isso é tudo que eu queria dizer sobre o que está acontecendo no mundo agora. Vamos agarrar isso com muita força. Não deixe ninguém tirar isso de você".

Em uma das noites, Bono disse algumas palavras sobre Alexei Navalny, o maior opositor russo ao regime de Vladimir Putin, que morreu repentinamente em uma prisão no Ártico.

Bono pediu que o nome de Navalni não fosse esquecido. "Na próxima semana marcam dois anos desde que Putin invadiu a Ucrânia. Para o povo da Ucrânia, a liberdade não é apenas uma palavra numa canção, é a palavra mais importante do mundo. Tão importante que os ucranianos lutam e morrem por isso. Tão importante que Alexei Navalni decidiu abrir mão da própria liberdade. Aparentemente, Putin nunca disse seu nome. Portanto, esta noite, aqueles de nós que acreditam na liberdade devem dizê-la, não apenas lembrar-se dela, mas também dizê-la".

Bono então pediu ao público que gritasse o nome de Alexei Navalny. 

Em 2022, Bono deu uma extensa entrevista ao The New York Times, onde contou: "Eu contrabandeei algumas fitas da reunião do G8 em Gênova, onde os manifestantes antiglobalização estavam sendo expulsos. Eles foram esmagados e vieram até mim e me pediram para contrabandear algumas fitas. Eu fiz, e quando eu devolvi as fitas para as pessoas, eu sentei e disse: "Olha, o que você está fazendo aqui? O que nós vamos fazer?" E eles diziam: "Somos anarquistas, cara. Não estamos nessa merda". Eu disse: "É só que essas coisas são muito chatas para você? Podemos encontrar um modelo?" Você ainda tem que votar e se organizar. Acabei como ativista em um lugar muito diferente de onde comecei. Achei que se redistribuíssemos os recursos, poderíamos resolver todos os problemas. Agora eu sei que isso não é verdade. Há um momento engraçado em que você percebe isso como ativista: a saída da pobreza extrema é, bem, o comércio, é o capitalismo empresarial. 

Foi no G8 também aqui que conheci Vladimir Putin. É daí que vem a foto minha com Putin. Não é só que eu o conheci, ele me fez rir. Ele me deu o abraço russo, falou em russo, e o tradutor disse: "O presidente gostaria de saber se você poderia ajudá-lo com a dívida russa". Eu ri, e ele tirou a foto. E um manifestante foi morto. As ruas estavam pegando fogo. A polícia italiana entrou em uma escola secundária que havia sido tomada por manifestantes antiglobalização e esmagou o lugar e as pessoas em pedaços. Havia um filme dele, e eu tive que contrabandear.

Eu conheci essas duas garotas e dei o filme a elas, e perguntei a elas: Qual é o seu programa? Elas eram anarquistas. Eu sou para camisetas diferentes esses dias. Ainda não gosto de camisetas do Che Guevara. Estar na companhia de pessoas dizendo: "De jeito nenhum, cara", não consigo ouvir".

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'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere': "Nunca tivemos a intenção de fazer 40 shows"

Designer Ric Lipson, da Stufish Entertainment Architects, que trabalhou em 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere':

"O estúdio Stufish trabalhou com o U2 por muitos e muitos anos, desde a turnê original da Zoo TV. E obviamente este é o aniversário de 30 anos da Zoo TV.

Fizemos muitos projetos com o U2, que – junto com o diretor criativo Willie Williams – estão sempre tentando promover a forma de arte e tentando encontrar maneiras de quebrar o que chamam de quarta parede e se conectar com o público de uma maneira diferente. E, geralmente, isso ocorre por meio da tecnologia como forma de contar uma história.

Portanto, não é apenas tecnologia pela tecnologia, mas é tecnologia para contar a história. E, obviamente, como você reinventa a Zoo TV, que, essencialmente, foi um dos primeiros shows que realmente usou vídeo em um shows ao vivo e trabalho de câmera e imagens.

30 anos depois, ter um prédio que foi essencialmente construído como uma superfície de tela futurística foi realmente emocionante. E obviamente estamos conversando sobre isso há algum tempo e trabalhando nisso antes do Super Bowl do ano passado. Portanto, estivemos envolvidos de várias maneiras com o que o Sphere poderia ser por muitos anos.

E então, quando o U2 decidiu que iríamos para lá, isso foi realmente emocionante porque seríamos os primeiros a realmente explorar o que o local poderia oferecer para um show, e seria permitir que a banda fizesse algo que eles não tinham feito. Então essa é a primeira parte.

Inaugurar qualquer prédio ou qualquer lugar como o primeiro é sempre uma honra e ser algo tão inovador é uma honra em dobro. Então foi emocionante e comemorar os 30 anos da Zoo TV foi incrível.

Nunca tivemos a intenção de fazer 40 shows. Era para terminar antes do Natal e foi tão bem feito que muitas pessoas ficaram impressionadas com isso. Foi apenas mais uma daquelas coisas incríveis de se fazer parte".

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Há uma notícia falsa envolvendo o U2, em sites de automobilismo

Há uma notícia falsa envolvendo o U2, em sites de automobilismo.

Em um desenvolvimento surpreendente nos bastidores da Fórmula 1, Christian Horner, o principal chefe de equipe da Red Bull Racing, está no centro de rumores que sugerem uma saída iminente antes do Grande Prêmio da Austrália, sob circunstâncias excepcionalmente peculiares. Conforme reportado pelo F1-Insider, alegações de comportamento inapropriado, embora refutadas por uma investigação interna da Red Bull, parecem não ser o fim da história para Horner.

Jos Verstappen, anteriormente, apelou para que a equipe demitisse Horner em busca de restaurar a paz completa na equipe. Segundo informações, a mudança de postura do proprietário tailandês da Red Bull, que antes apoiava Horner, agora alinha-se ao campo austríaco da empresa, representado por Oliver Mintzlaff e o herdeiro Mark Mateschitz, que estavam inclinados a dispensar o chefe de equipe.

Os motivos para essa reviravolta são multifacetados. Ativistas influentes pelos direitos das mulheres teriam instigado um boicote ao Red Bull no mercado norte-americano, crucial para a marca de bebidas energéticas. Além disso, há o temor de que a mulher envolvida na investigação possa tomar medidas legais, trazendo à tona os detalhes da investigação interna.

Contudo, o boato é que a razão mais inusitada para a possível demissão de Horner envolveria o U2. Segundo o relato, o irmão da mulher em questão seria cunhado de The Edge, e o U2 estaria planejando lançar uma canção intitulada "Don't Be Horny, Be A Christian". A influência considerável da banda, juntamente com a pressão exercida por este gesto, teria convencido o proprietário tailandês da Red Bull a demitir Horner.

Esta série de eventos destaca não apenas as complexidades das dinâmicas internas dentro das equipes de Fórmula 1, mas também o impacto potencial da cultura popular e do ativismo social sobre decisões corporativas. Ainda que a veracidade dos rumores permaneça incerta, e que a notícia falsa sobre o U2 seja absurda e cômica, o caso sublinha a interseção entre o esporte, a sociedade e a mídia, ressaltando como fatores externos podem influenciar significativamente o cenário da Fórmula 1.

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Áudio IEM estéreo na íntegra de show da 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'

Áudio IEM estéreo na íntegra de show da 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere', incluindo o novo remix de "Lemon" com novos vocais de Gavin Friday, que tocava antes da banda entrar no palco em Las Vegas.

Este áudio IEM é da matriz da gravação, que consiste em tapes de monitores diferentes do mesmo show.

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Bono no centro do prato do toca discos em 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere'

Na abertura com "Zoo Station" em 'U2:UV Achtung Baby Live At Sphere', havia um pequeno palco giratório para Bono, como o centro do prato do toca discos.

O designer Ric Lipson, da Stufish Entertainment Architects, explicou: "É o centro do toca discos. É o tipo de buraco negro que você tem no meio de um toca discos.

Bono sempre tem um momento seu. Nos últimos shows, encontramos diferentes maneiras dele usar seu pedestal de microfone. Então, na turnê iNNOCENCE, havia uma lâmpada que ele realmente usava nesse estilo punk. Na 360, ele tinha um microfone pendurado com o qual brincava e interagia, o que era realmente lindo.

Na Joshua Tree, o pedestal do microfone foi conectado ao palco para que ele pudesse usá-lo, balançar e inclinar-se um pouco como faz no revolve [no Sphere].

Porque queríamos ter a sensação de um toca-discos sem girar toda a banda - seria bobagem porque eles estariam apontando para a parede a maior parte do tempo e os cabos e a complexidade de todo esse tipo de coisa - queríamos que Bono fosse capaz de interagir e isso dá a ele uma maneira de, não uso a palavra coreografia porque não é coreografia, mas permite que ele se mova de uma forma que lhe permite retratar o personagem que ele está tentando retratar no início de "The Fly" e em "Real Thing" e as músicas em que ele está envolvido e usando.

É interessante e dá a ele um movimento automático que lhe permite interagir com aquele pedestal de microfone. Então foi por isso que foi colocado lá. Mesmo no início, pensamos que talvez só estaria lá por uma ou duas músicas. E no final, guardamos e usamos algumas vezes e cada vez que ele usava parecia diferente". 

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Investir em músicas do U2 é a mais nova opção de ativos do mercado que podem pagar dividendos

Ganhar dinheiro com algumas de suas músicas favoritas: esta é a proposta da startup norte-americana JKBX (se pronuncia "jukebox"). Em forma de títulos lastreados nos fluxos de royalties de músicas do U2, por exemplo, a pessoa física comum agora poderá explorar este novo mercado e investir em músicas.

Na semana passada, a Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM dos Estados Unidos) aprovou a primeira oferta desta nova modalidade oferecida pela JKBX.

Segundo a reportagem do Wall Street Journal, o objetivo da empresa é "trazer os investimentos em música para as massas".

A JKBX permite que investidores individuais, pelo seu site, comprem fatias da receita gerada por dezenas de músicas – efetivamente, títulos lastreados com base nas reproduções.

Entre as músicas e artistas para investir disponíveis na JKBX está o U2.

A oferta inicial contou com muitas músicas do produtor Ryan Tedder, que vendeu seus royalties, ao passo que os artistas não venderam a sua parte.

Ryan Tedder trabalhou com o U2 nos álbuns 'Songs Of Innocence' e 'Songs Of Experience'.

As canções que estão na JKBX do U2, têm Ryan Tedder creditado na composição:"Song For Someone" e "Every Breaking Wave".

A transformação dos direitos autorais de músicas em produtos financeiros é um processo que Wall Street já vem tentando fazer há décadas, desde os Bowie Bonds, do próprio David Bowie, em 1997.

Além disso, investidores institucionais de renome já aplicaram em royalties de músicas. É o caso do Apollo Global Management e KKR. Por outro lado, esses ativos sempre foram restritos à uma classe mais seleta de investidores.

Agora, a proposta da JKBX é fazer esses investimentos chegarem ao cidadão comum. A empresa nasceu em 2022 e desde então tem a ambição em transformar royalties em uma nova classe de ativos.

Segundo o CEO Scott Cohen, ao jornal Wall Street Journal, as expectativas são de que "a JKBX atraia investidores que buscam diversificar suas carteiras, assim como fãs de música que gostam da ideia de comprar uma parte de suas músicas favoritas".

Quando compra este ativo, o investidor passa a ter direito a uma distribuição trimestral das taxas pagas ao detentor dos royalties. Essas taxas podem vir da receita de serviços de streaming como Spotify, vendas de álbuns, royalties de rádio por satélite ou taxas de uso em filmes e programas de TV.

Assim como os dividendos tradicionais, o tamanho desse pagamento pode variar de trimestre para trimestre a depender da arrecadação que a música obteve.

Recentemente, os royalties das ações de "Halo" têm rendido um retorno anual de cerca de 3%, de acordo com dados da JKBX. Um valor comum entre as listagens iniciais da JKBX, mas que não são muito atraentes para o investidor norte-americano que encontra fundos do mercado monetário oferecendo retornos de cerca de 5%.

Entretanto, existe ainda uma desvantagem nas negociações: a JKBX ainda não permite a venda dos ativos.

Segundo a empresa, ela planeja permitir tanto a compra quanto a venda ainda este ano, depois de superar obstáculos regulatórios adicionais.

Fontes próximas ao assunto também comentaram para o WSJ que a JKBX também que já teve conversas com corretoras sobre oferecer suas ações de royalties em suas plataformas online, para que o trading aconteça em paralelo ao de ações e opções.

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