2005. Minutos antes do U2 subir ao palco para mais um show da Vertigo Tour, o baterista Larry Mullen Jr, que fundou o grupo, é o protetor da ideia do U2 como Grande Grupo de Rock, e pondera a questão de Bono como salvador do mundo.
"Às vezes eu realmente gostaria que ele fizesse algo em que pudéssemos abrir um grande buraco para colocá-lo. Eu realmente gostaria de ir até lá, olhar pra ele e dizer, seu cuzão.
Às vezes, é tão constante, as reuniões, o discurso, a boca grande, mas no final até eu tenho que dizer que ele está fazendo um ótimo trabalho, e está fazendo as coisas.
Olha, se fosse possível ter tido um boa ideia do que ele faz, como banda, teríamos feito isso antes de qualquer outra pessoa.
Durante a gravação do nosso álbum, ele estará fora em uma aventura, e é tipo, ótimo, paz.
Ele fica impaciente no estúdio, e nós mandamos ele se foder, ir encontrar George Bush. E ele faz! Talvez seja nossa culpa! E então ele volta e está trabalhando em uma letra e está com um frescor e realmente interessado nisso. Então dá certo".
Adam Clayton disse estar maravilhado com a resistência combativa de Bono.
The Edge admitiu que, se depois de tudo, 30 loucos anos fazendo música, tudo se resumisse ao fato de que a música do U2 fosse apenas uma trilha sonora para a campanha épica de Bono, não seria tão horrível quanto ele pensava que poderia ser.
"Começamos realmente como uma banda que acreditava que a música importava, que poderia mudar as coisas, e o que quer que você pense de Bono, se você acha que ele está certo ou errado, ele provou, como músico, no cenário mundial, que a música realmente importa como algo que pode ter um impacto profundo na forma como as coisas são".