Levi Evans, filho de The Edge, é um especialista em música, como evidenciado por sua excelente série de singles pop e hip-hop. Ele falou na Hot Press sobre suas raízes irlandesas, sua nova vida em LA e mais.
Levi tinha apenas 14 anos quando se mudou para Los Angeles, e seu sotaque irlandês ainda está intacto. Oito anos atrás, ele estava estudando no Wesley College em Dublin. Mudar dos céus tipicamente cinzentos da Irlanda para a ensolarada Los Angeles pode parecer um sonho tornado realidade para alguns, mas não foi uma mudança fácil para um adolescente.
"Partir nessa idade foi difícil para a adaptação", admite Levi, lembrando do repentino universo alternativo em que se viu. "Me mudei para o ensino médio público e demorei um pouco para me encontrar lá, mas depois de cerca de um ano fiz amigos e ficou mais fácil. Eu morava em Venice Beach na época e em Santa Monica, mas agora estou em uma parte diferente de LA. É tão grande que parece que mal arranhei a superfície".
Discutindo a inspiração por trás de sua marca de pop/R&B e hip-hop, ele conta: "Demon Days do Gorillaz foi muito influente para mim", ele sorri. "Isso realmente despertou meu amor pela música, porque sempre fez parte da minha vida. Não me lembro que idade eu tinha quando foi lançado, talvez por volta dos sete anos, mas ainda está preso na minha cabeça. Lembro que tinha um iPod Shuffle quando criança e nunca sabia o que estava ouvindo porque não havia nomes de músicas. Eu apenas baixava uma grande playlist do iTunes dos meus pais. Muitas vezes, para mim, não havia rosto ou nome na música".
Apesar do fato de The Edge ser seu pai, Levi levou tempo antes de decidir que uma carreira musical era para ele.
"É uma coisa linda, mas demorei um pouco para descobrir que queria fazer isso como carreira", confidencia o jovem de 22 anos. "Por um tempo, eu queria ser um animador. Foi só quando eu tinha 16 anos e meu amigo me inseriu no hip-hop dos anos 90 que eu me conectei com isso como uma possível carreira. Durante muito tempo, foi tudo o que ouvi. Eu estava debaixo de uma pedra. Quando fiz música pela primeira vez na adolescência, estava fazendo produção de hip-hop e comecei a fazer rap! Não tinha nada a ver com meu pai ou qualquer coisa assim. Entrei na faculdade para aprender mais produção. Mas à medida que amadureci, comecei a cantar e percebi que era mais o meu ritmo. Meu primeiro material foi super-juvenil, mas foi verdadeiro para mim".
Tendo flertado com a ideia de se formar em música na Universidade de Miami, Levi saiu para estagiar em gravadoras e aprender o ofício na prática.
"As pessoas definitivamente me disseram que meu primeiro material era juvenil, mas eu juro que não é ruim!" ele ri. "Ainda volto e escuto, mas só liberei isso por um segundo antes de remover. Definitivamente, houve algumas críticas construtivas entregues a mim".
"Está tudo bem", acrescenta. "Sinto que sempre aceitei esses comentários muito bem. Eu escuto, mas eu nunca ficaria bravo com isso. Eu sempre testarei as teorias de outras pessoas sobre o que eu deveria estar fazendo – se eu acreditar nelas".
Levi ainda frequenta os mesmos círculos, mantendo sua amizade com os artistas de Dublin Malaki, Matthew Harris e Lucy McWilliams de sua residência nos EUA. O último single de Evans "Bug Bite" é uma colaboração com esta última, combinando elementos eletrônicos exuberantes com entrega lírica descontraída e uma batida cativante.
"Conheço Lucy há anos, meio que crescemos juntos", diz Levi. "Eu fiz a produção de "Bug Bite" e escrevi o refrão e um verso. Eu sabia que uma voz feminina seria muito, muito boa. Quem além de Lucy, você conhece? Falei com ela durante a quarentena quando estava em Los Angeles e ela estava em Dublin ou Berlim – não me lembro. Um ou dois meses depois, quando teve tempo, ela enviou seu verso. Lucy gravou sobre o refrão e então eu mixei tudo junto. Estou super orgulhoso disso".
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