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sábado, 31 de janeiro de 2015

Larry Mullen se recusou à enfrentar uma poça de água no videoclipe de "Gloria"

Larry Mullen, sobre a gravação do videoclipe de "Gloria" nas docas de Dublin: "Eu não tinha nenhuma noção sobre vídeos, nenhum de nós tinha. Havia acabado de comprar uma bota vermelha Doc Martens que tinha custado 15 libras.
Era muito dinheiro naquela época. Havia uma cena em que o diretor, Meiert Avis, queria que eu pulasse em cima de uma poça de água suja. Eu disse: “Mas assim vou molhar as minhas botas.” E ele disse: “Claro, é isso que nós queremos nessa cena.” E eu disse: “Nem pensar!” Não ia molhar as minhas botas novas."

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Referências bíblicas em trecho de letra de "The Morning After Innocence", canção inédita do U2

Bono revelou em outubro de 2014, um trecho da letra de uma canção inédita do U2 chamada "The Morning After Innocence", que será lançada no próximo disco da banda, 'Songs Of Experience', previsto para este ano ou 2016. Será uma continuação de 'Songs Of Innocence'.

A letra fala:

"Is that your fountain pen, navy with a nib of gold? You never could write so well or do anything you were told on 10 Cedarwood Road. I'm your older self, the song of experience, I've come to ask for some help from your song of innocence. Lead me in the way I should go. I'm running out of chances to blow, that's what you told me and you should know. Lead me in the way I should be. Unravel the mystery of the heart and its defense, the morning after innocence."

"É essa sua caneta-tinteiro, azul marinho, com um bico de ouro? Você nunca poderia escrever tão bem ou fazer qualquer coisa que te disseram na Cedarwood Road número 10. Eu sou o seu eu mais velho, a canção da experiência, eu vim para pedir a ajuda de sua canção da inocência. Me guie pelo caminho que devo seguir. Estou ficando sem chances de explodir, isso é o que você me disse e você deve saber. Conduza-me da maneira que deveria ser. Desvende o mistério do coração e em sua defesa, na manhã seguinte da inocência."

Linhas desta letra podem ser referências bíblicas:

"Let the morning bring me word of your unfailing love, for I have put my trust in you. Show me the way I should go, for to you I entrust my life." 143:8

"Me faz ouvir pela manhã, a palavra do seu amor infalível, pois em você depositei a minha confiança! Me mostre o caminho que devo seguir, pois em você confio minha vida."

"I will instruct you and teach you in the way you should go; I will counsel you with my loving eye on you." 32:8

"Eu o instruirei e o ensinarei no caminho que você deve seguir; eu o aconselharei e cuidarei de você."

Bono explica o gaélico de "An Cat Dubh"

Em entrevista de rádio em Dallas no ano de 1983, foi perguntado para Bono o que significava An Cat Dubh.
Então Bono respondeu e deu detalhes sobre como chegou naquilo: "É gaélico para The Black Cat.
É irlandês, na verdade fui expulso da Universidade por não falar esse idioma e muito ironicamente, eu aprendi a amar a língua mais tarde. Na escola em Dublin, fomos forçados a aprender a nossa língua nativa e, nessa altura eu era muito rebelde e nunca faria nada que ninguém me forçasse, e recusei-me a aprender irlandês.
Eu acho que eu aprendi alemão, em vez disso, e quando eu fui para a Universidade - que era uma Universidade Nacional e eles me expulsaram por isso mesmo, e desde que aprendi a amar a língua, me arrependi de não aprendê-la, e então isso rasteja de volta para a música de certa forma. Acho que já usamos gaélico em outras canções também."

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Canção inédita do U2 ensaiada em passagem de som na Austrália em 1998

Em 21 de fevereiro de 1998, quase um mês após os shows no Brasil e o novo fôlego que a banda adquiriu, o U2 tocou no Waverley Park em Melbourne, Austrália, pela turnê Popmart.
Mas o que mais chamou a atenção foi uma passagem de som de quase uma hora, realizada pelo U2 naquela tarde, com todos os integrantes da banda.
Uma série de novas canções foram ensaiadas pelo U2, e aquela passagem de som marcou um passo importante na história do grupo. Foi o primeiro indício do novo material e da nova sonoridade da banda (deixando de lado o som eletrônico de 'POP', e voltando às raízes do álbum 'Boy'), e ali se iniciava o trabalho do álbum que viria à ser lançado no ano 2000, 'All That You Can't Leave Behind'.
Abaixo, o áudio de uma canção inédita ensaiada, que jamais foi lançada oficialmente pelo U2.
Ouvimos o característico som de guitarra de The Edge que figura em várias canções de 'All That You Can't Leave Behind'.
Não se sabe se Bono improvisa a letra, ou se é algo que ele escreveu mesmo na época.

Histórias de Bono: Tóquio, Yakuza e a cobra de dois metros

A turnê ZOOTV do U2 teve seu fim em Tóquio, Japão, em 1993.
Bono conta a história da casa da Yakuza e a cobra de dois metros: "Eu sempre adorei ir para o Japão, mas dessa vez eu estava mais endiabrado ainda, eu queria sair o tempo todo. É claro que nós sempre tínhamos várias pessoas para nos acompanhar. Mas uma noite, para escapar dos seguranças, eu fugi pela porta dos fundos de um bar em companhia do Fighting Fintan Fitzgerald, que era o responsável pelo nosso figurino.
Nós nos juntamos a outro grande amigo nosso do mundo da música, que eu não sabia que na época estava lutando contra a dependência de heroína. Nós andamos pelas ruas, pelos becos, à procura da boate ou do bar perfeito, encontrando pessoas locais pelas ruas, explorando os caminhos sujos.
Nós acabamos no apartamento de uma garota, um lugar pequeno, no estilo japonês, bebendo algumas cervejas e jogando conversa fora. Algumas pessoas começaram a fumar um baseado, e mesmo que eu não fumasse maconha eu sabia que no Japão a pena é de dez anos de prisão por isso. Então eu perguntei aos anfitriões se aquilo era uma coisa sensata a se fazer. Me explicaram que a polícia não aparecia ali. Aquela era uma casa comandada pela Yakuza, a máfia japonesa. ‘Bom, isso é ótimo’, eu pensei comigo mesmo. ‘Agora eu me sinto seguro!’. Eu acho que o nosso amigo tinha nos levado para esse lugar para conseguir um pouco da droga. Eu sabia que tinha alguma coisa estranha acontecendo. Não estava lá muito animado e eu estava com sono e acabei dormindo sobre algumas almofadas. Quando eu acordei eu achei que tinham posto alguma coisa na minha bebida. Eu estava alucinando. Tinha uma cobra de quase dois metros de comprimento subindo pelas minhas pernas. Eu fiquei completamente congelado. Não sabia o que fazer, até que eu escutei o Fintan gritando: ‘Não entre em pânico. A minha mãe trabalhava num zoológico!’ Ele pegou a cobra e a colocou em volta do seu pescoço. O Fintan não tinha medo, mas não posso dizer o mesmo da cobra. Escutamos algo parecido com o barulho de um copo de água sendo derramado no chão e o choro do nosso bravo homem: ‘Ela fez xixi em mim!’ As cobras fazem xixi quando são perturbadas. Uma das garotas se apresentava em algum tipo de teatro e a cobra era parte da encenação. Para usar um velho clichê, nós nos desculpamos e fomos embora."

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Áudio: ensaio de "Boy Falls From The Sky" com o U2

O U2 escolheu a segunda noite dos shows em Portugal pela turnê 360º em 2010, para fazer a estreia mundial da sua versão para "Boy Falls From The Sky", canção da trilha do musical 'Spider-Man: Turn Off The Dark'.
Foi a única vez que a canção foi tocada ao vivo pelo U2.
Outra performance conhecida da canção, com o U2, é de um ensaio em 24 de Novembro de 2010, em Auckland.

O áudio abaixo:

Bono causou a ira de um Conselho de Pais da Irlanda ao apresentar "Mr. Rattler"


Em 1996, Bono causou irritação e desconforto junto ao Irish National Parents' Council (Conselho de Pais) após a doação de um esboço de um pênis para um leilão de angariação de fundos para órfãos romenos.
Descrevendo a ação como "de mau gosto", a porta-voz do Conselho Fionnula Kilfeather acrescentou que "à primeira vista, não soa particularmente apropriado. Qualquer organização que está sempre levantando dinheiro para uma instituição de caridade, tem que ser muito consciente dos valores que estão representando."
O falo - chamado por seu dono e amigos íntimos como "Mr. Rattler", chegou à atrair um lance anônimo de 500 libras com o organizador Ciaran Gearty confiante de triplicar esse número até o final daquele leilão.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Passagem de som de "One Tree Hill" do U2, com The Edge no vocal

Em 24 de março de 2011, o U2 realizou uma passagem de som no Estadio Nacional, em Santiago do Chile, para um show da turnê 360°.
Fãs registraram o áudio do lado de fora do estádio, e gravaram quando a banda ensaiou a canção "One Tree Hill", com The Edge no vocal principal.

Confira abaixo:

Irmã de The Edge participava de performance da canção "Boy/Girl" nos primeiros anos do U2

Em junho de 1979, como um golpe de publicidade, o U2 fez quatro shows nas noites de quinta-feira no McGonagles, nos concertos chamados "The Jingle Balls", com base em torno de um tema de Natal. Decorações de natal foram criadas para os concertos.
Bono deu mais detalhes: "Nós tivemos essa grande ideia, deixe nós decidirmos quando será o Natal, e vamos fazer no meio de junho/julho, no McGonagles, com decoração e árvore de Natal. Era uma forma de estar numa banda pop e continuar sendo surreal. É um longo caminho até a Zoo Tv, mas a inspiração é a mesma: tudo que você sabe está errado."
Adam disse: "Essa era uma coisa bem estranha a se fazer, eu devo confessar. Mas nós estávamos cientes que tínhamos que inventar alguma coisa para sermos lembrados. E com as nossas fontes tão limitadas, nós sempre tentávamos pensar além do caixa e maximizar o que era possível."
The Edge contou algo muito interessante sobre estas apresentações: "Nós tínhamos uma tela montada ao lado do palco, pela qual o Bono e minha irmã Jill desapareciam durante uma música chamada “Boy/Girl” e suas silhuetas eram projetadas na tela, com eles tirando a roupa um do outro."
Bono lembra do fato: "Ela era uma figura maravilhosa. E ela parecia maravilhosa atrás da tela, assim como na frente. Essa era uma boa idéia."

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Em episódio de série online, The Edge pela primeira vez canta "Running To Stand Still" do U2

Estreou hoje a série online “Feedback Kitchen with Mario Batali”, no site Dailymotion.
Neste episódio, o famoso chef Mario Batali se senta com The Edge para "discutir as semelhanças entre a comida e a música, a criação e a criatividade."
The Edge discute sobre efeitos ao tocar seu instrumento, e pela primeira vez na história, ele assume o vocal principal da canção "Running To Stand Still" do U2, em uma versão acústica e com uma cola da letra!

Há uma entrevista com Edge onde ele fala se prefere gravar de estômago cheio ou vazio, a performance acústica na íntegra de "Running To Stand Still", um prato feito por Chef Batali para o guitarrista, e Edge também fala sobre a gênese de outra canção do U2: "Desire". A canção original do U2 é ouvida logo na abertura do programa, e Edge toca um trecho do riff dela no violão.



Agradecimento: @U2 e Ultraviolet Fã Clube

U2 em L/R: Summer Rain


O músico Márcio Fernando é fã e colaborador aqui do blog!

Hoje ele disponibiliza os áudios dos canais separados da faixa "Summer Rain", lado b do single de "Beautiful Day":

Os canais são separados da seguinte forma: o L é limpo, se ouve apenas os instrumentos e a voz de Bono. Dá pra ouvir bem mais detalhadamente o violão de Edge.
O R traz um efeito no som, que é bem audível desde sua introdução.
Em ambos os canais separados, se percebe Bono fazendo alguns vocais ao fundo.

Summer Rain L


Summer Rain R

Reelin’ In The Years Produções contribuiu com 34 clipes de música para o o videoclipe de "Window In The Skies" do U2

O vídeo de "Window In The Skies" do U2 é uma excitante montagem que apresenta cerca de 100 clipes de arquivo de vários dos músicos em concertos. A filmagem foi cuidadosamente e habilmente editadas para que as performances sincronizassem com as letras do U2 e a música.
A Reelin’ In The Years Produções, o maior arquivo do mundo de imagens de gravações musicais, contribuiu significativamente com a edição do inovador videoclipe do U2, que contém mais de 120 clipes rápidos vintage de música, editados em perfeita sincronia com a canção da banda.
Além disso, eles tiveram a honra atuar como consultores durante o processo de produção e ajudaram a selecionar tomadas chave de substituição durante as rodadas finais de edição.
No início de novembro de 2006, a produção com sede em Boston, a companhia Modernista!, produtores do vídeo, entraram em contato com David Peck, presidente da Reelin’ In The Years Productions, para explorar suas habilidades como uma das autoridades mais importante do mundo em videos musicais, para a ajuda na fase inicial de pesquisa. A partir daí o envolvimento da empresa se intensificou cada vez mais — de envio de material, mais de 24 horas de screener, para identificação e contato com vários detentores dos direitos autorais— até o prazo final em meados de dezembro.
A Reelin’ In The Years forneceu samplers de 34 clipes de música. Entre os artistas retirados de seus DVD'S, estão: Louis Armstrong, à partir de Jazz Icons: Louis Armstrong- Live in ’59, bem como clipes de Smokey Robinson & The Miracles: Definitive Performances 1963-1987, Marvin Gaye: The Real Thing- In Performance 1964-1981, The Temptations: Get Ready- Definitive Performances 1965-1972 e Muddy Waters- Classic Concerts. Há muitas outras imagens de vídeos de Black Sabbath, The Rolling Stones, Johnny Cash, The Pretenders, The Clash, Beastie Boys, Beck, Nirvana, Billie Holliday, Elton John, Frank Zappa, Iggy Pop e The Police.

domingo, 25 de janeiro de 2015

A vasectomia adquirida em um leilão, que Bono teve que se livrar

Em novembro de 1995, The Edge e Ali Hewson participaram de um jantar de angariação de fundos para a Dublin AIDS Alliance, onde Ali deu um lance e comprou uma..... vasectomia!
Aparentemente, um médico tinha oferecido a operação como um item do leilão de caridade. Surpreendentemente, ninguém deu o lance nisso e Ali ficou com pena do doutor e fez a oferta de 200 euros.
Mais tarde naquele mês, enquanto Ali estava em uma viagem beneficente, 200 milhas ao longo da Grande Muralha da China em prol da esclerose múltipla, Bono ouviu um no rádio alguém dizer que Ali e o marido estavam economizando para fazer uma vasectomia.
Para acabar com aquela mentira, Bono deu a vasectomia adquirida no leilão, de presente para um casal que presumivelmente aproveitaram aquilo.
Neste mesmo leilão em Dublin, Edge doou uma fotografia sua preta e branca que ele tirou durante a sessão de fotos para a capa de 'The Joshua Tree' do U2; e Bono doou uma peça sua, que era uma montagem de uma foto que tinha um relógio trabalhando, intitulada 'Vampire Clock'. Todos os itens foram vendidos por muito dinheiro ajudando na pesquisa e o combate à AIDS.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Soundboard Stereo: "Wire" em Montreal em 1985

Áudio estéreo direto da mesa de som, da performance ao vivo de "Wire" em show do U2 em 27 de Março de 1985 no The Forum em Montreal, Canadá, pela turnê 'The Unforgettable Fire'.

Histórias de Inocência: amizade é isso

No início do ano, Bono disponibilizou no site oficial do U2 um A à Z de 2014, chamado 'Pequeno Livro de um Grande Ano'.
Sobre amizade, Bono disse: "Amizade como a música é um Sacramento para mim. Grandes amizades, especialmente aquelas de infância, tem uma largura e uma amplitude que alguns amores simplesmente não podem alcançar.
Guggi, Gavin, me impulsionaram para escrever melhor, pensar melhor, ser melhor. Amizade é isso."

Bono conta como conheceu Gavin Friday: "Eu e o Guggi conhecemos o Gavin quando tínhamos uns 13 anos. Vivíamos todos na Cedarwood Road. Acho que ele tinha ido a uma festa sem ter sido convidado, entrou na festa e levou um amigo, e nós os acompanhamos para tentar roubar qualquer coisa lá de casa. Houve algum reboliço, coisas de adolescentes. Mas ficamos amigos. Ele era bem legal. Chamava-se Fionan Hanvey e era meio hippie. Costuma ouvir T.Rex, era parecido com o Marc Bolan e passava a vida levando porradas dos Skinheads e dos Bootboys. Porque usava cabelo comprido. Costumavam o chamar de Handbag (bolsa de mão) Hanvey e mais tarde, por vingança, ele costumava andar com uma bolsa enorme. O Gavin adotou por completo o punk rock. Acho que ainda era mais ligado a música do que eu. Andava sempre com um ar desafiador. Tinha umas botas militares enormes, e cortou o cabelo como o autor do filme ‘Eraserhead’, um cabelo grande e levantado, que lhe dava um ar de doido. Algumas pessoas consideravam aquilo tão ofensivo, que, mal o viam, tinham vontade de matá-lo. Só que, quanto mais vontade mostravam ter de querer matá-lo, mais escandalosamente ele se vestia."

Larry se recorda de quando viu Gavin pela primeira vez: "Lembro de ter conhecido um amigo do Bono, o Gavin Friday, indo para um show do Boomtown Rats. Ele era o verdadeiro punk. Trazia uma jaqueta de couro, calças afuniladas, aqueles sapatos com solas grossas, um corte de cabelo muito curto e ar carrancudo."

Edge relembra dos velhos tempos com Guggi e Gavin: "Lembro de Bono falando muito de um cara chamado Derek Rowan, um dos seus melhores amigos. Pela forma como o Bono descrevia o Guggi, um tipo durão, mas divertido e brilhante, imaginei que fosse uma pessoa mais entroncada. Por isso, fiquei bastante surpreso com aquele cara de aspecto delicado parecido com o Iggy Pop, de cabelo loiro, mas nos relacionamos rapidamente, pois ele tinha um bom humor. Eu gostava de quase todos que o Bono levava aos ensaios. Achava o Gavin um cara muito bacana e achava que ele contribuía muito com seus conhecimentos musicais, boas idéias e com uma coleção de discos melhor do que a minha."

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Vídeo: "Stories For Boys" Live Europe 1981 (Reelin' In The Years Archives)

Uma gravação pro-shot rara de uma performance ao vivo de "Stories For Boys" do primeiro álbum do U2, 'Boy', em sua primeira turnê na Europa, em 1981.
As imagens são da Reelin' In The Years Produções, a maior do mundo em arquivos de gravações de música.

Bono, U2 e "When Love Comes To Town", por B.B King

"When Love Comes To Town", do disco 'Rattle And Hum' é um dueto do U2 com a lenda do blues B.B King.
B.B contou em 1988 como conheceu o U2, como aconteceu a composição da canção e como foi tocar e aparecer no filme-concerto da banda: "Eu conheci o U2 em Dublin em um concerto em 86, eu acredito. Eles vieram nos bastidores e falaram comigo depois do show. Claro, eu tinha ouvido falar deles antes. Eu era um fã do U2 e sabia deles muito tempo antes, que eles ganharam o Grammy por 'The Joshua Tree', mas eu estava muito animado em conhecê-los pela primeira vez frente a frente. Eu tinha ouvido que eles poderiam fazer uma pausa, mas ninguém tinha certeza, então quando eles fizeram realmente nem acreditei.
Tivemos uma boa conversa, e eu lembro de pensar quando se preparavam para irem embora, que Bono era um grande cantor e compositor, então eu lhe disse: "Algum dia, quando você estiver escrevendo, você poderia pensar em mim e talvez escrever uma canção para mim." Ele sorriu e disse: "Ok, eu vou." Não peço isso para todo mundo, só dois ou três em minha carreira e alguns fizeram isso e alguns não.
Não ouvi mais nada sobre isso por um tempo, e em seguida no início de 87 meu gerente me ligou e me disse que ele tinha ouvido falar do U2 e eles tinham escrito uma canção para mim e queriam saber se eu gostaria de encontrá-los e conhecer a canção. Com certeza!
Me encontrei com eles em Fort Worth, Texas, onde eles tiveram um concerto, e eu achei que a música que ele escreveu tinha um significado para nós cantarmos juntos. Eu realmente estava eufórico! Então, com certeza, estreamos a canção naquela noite no seu concerto depois de fazer um pequeno ensaio e, claro, as câmeras estavam lá. Parecia haver 45.000 ou 50.000 pessoas lá e todos pareciam se divertir muito e isso foi o início da parceria.
Eu era louco por essa música, gostei muito, mas o que eu encontrei foi realmente algo....bem, Bono, sendo tão jovem como ele é.... algumas das coisas que ele disse na música para mim era muito profundo. Eu teria que pegar um cara com o dobro da sua idade para acabar com essa profundidade. Isso é o que eu quis dizer ao falar no filme: 'Essa é uma letra pesada'. Sobre estar segurando a espada e perfurar o lado dele. Jesus Cristo é o que me preocupava: essa música é uma parábola, como uma história, e foi tão profunda. Identifiquei-me com isto, na verdade, é uma música espiritual e as palavras vão direto ao coração. Este 'amor' que ele canta é como uma metáfora para Deus e que atingiu o B.B. King, onde ele vive... no coração!
Mas ainda não vi o filme. Duas vezes já tive convites, mas uma doença impediu-me de ir. Meu gerente e os caras da banda viram isso e eles gostaram muito. Eles estavam me dizendo que eles me apresentam no filme. Acredito que esta canção, "When Love Comes To Town" e como eles me retratam no filme, introduziu a minha música a um novo público. E eles congelam a imagem de B.B. King por um tempo. Não tinham que fazer isso e sou muito grato.
Esta música está sendo uma das mais tocadas do álbum do U2 na América e alguns amigos dj's me informaram que esta é uma das suas canções preferidas e eles estão tocando muito. Meu público nesta turnê é tão jovem e são apresentações esgotadas. O grande motivo é o U2 e "When Love Comes To Town".
Você sabe, eu iria tentar devolver o elogio e escrever uma canção para eles se eu fosse convidado a fazê-lo. Já ouvi algumas pessoas criticá-los pela gravação comigo, para obterem um pouco da minha 'credibilidade'. Mas vamos colocar desta forma, se fosse esse o caso, e creio que não, seria muito comercial mesmo! Estou muito feliz de ter parte deles junto comigo e eu ficaria muito feliz em trocar com eles, se fosse esse o caso... mas para ser honesto com você, eu acredito que não seria uma troca muito justa. Eu acredito que eu seria aquele que iria sair o vencedor!"

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

uDiscover disponibiliza vídeo promocional de divulgação do catálogo de músicas do U2

O site da plataforma de música uDiscover, da Universal Music, informa que o incrível catálogo de canções do U2 está disponível por um preço especial! Um vídeo promocional foi disponibilizado no canal do You Tube.

Áudio: a nova versão acústica de "Every Breaking Wave"

O fã do U2, Jorge Filipe Takeda, e o Fã Clube Ultraviolet (www.ultraviolet-u2.com) nos trazem o áudio da nova versão acústica de "Every Breaking Wave", transmitida no programa 'The Ian Dempsey Breakfast Show' da Today FM da Irlanda.
Esta versão estará no single da canção. Sites indicaram ela como "Remastered Version".
Há alguns efeitos nela, e ao que parece, cordas e outros instrumentos adicionais foram gravados e inseridos nesta versão.
Em novembro de 2014, de acordo com o site mexicano Rotativo, o U2 gravou uma versão acústica de "Every Breaking Wave" em Los Cabos, no México, para beneficiar os mais desfavorecidos no local, depois da passagem do furacão 'Odile'. O registro teria sido feito também em vídeo.
Não se sabe se é esta versão que estreou hoje.

Ouça abaixo o áudio da nova versão da canção, por Jorge Filipe Takeda:

Bono fala sobre a canção "Grace" do U2

Bono fala sobre a canção de encerramento do disco 'All That You Can't Leave Behind' do U2: "O álbum termina com "Grace".
Existem algumas das minhas pessoas favoritas envolvidas nessa letra, mas a coisa mais importante é que ela personifica a minha palavra favorita no léxico da língua inglesa. Eu dependo dessa palavra. O universo funciona pelo Karma, todos nós sabemos isso. Para cada ação existe uma reação igual e oposta. Existe uma certa reparação nisso: olho por olho, dente por dente. Aí então surge Grace e vira isso tudo de cabeça para baixo.
Eu amo isso. Eu não estou falando das pessoas serem graciosas nas suas ações, mas apenas esconderem as suas feridas. O ministério de Cristo tinha muito o que fazer mostrando como as pessoas se enganam quanto à forma, não existe saída pra isso. Mas aí então, ele diz, bem, eu vou lidar com esses pecados para vocês. Eu vou me responsabilizar por todas as consequências dos pecados. Mesmo se você não é religioso, eu acho que você aceita que existem consequências para todos os erros que cometemos. E então aparece Grace para dizer: ‘Eu irei assumir a culpa, eu carregarei a sua cruz’. É uma ideia muito poderosa. Grace interrompendo Karma."
Adam Clayton resume: "Foi uma forma maravilhosa de encerrar o álbum."

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Noel Gallagher diz que se sentiria confortável sendo o segundo guitarrista do U2, e tendo Bono como frontman

Em uma entrevista recente de Noel Gallagher para uma revista holandesa, compartilhada pelo blog StopCryingYourHeartOutNews.blogspot.com e divulgada pelo U2 News, ele foi questionado se preferia o posto de vocalista ou segundo guitarra. Noel respondeu: "Segunda guitarra, sempre. Estar em pé no centro do atenções não é onde eu me sinto confortável. Tocar guitarra a noite toda, é tudo o que eu sei. Me coloco de lado, para um grande frontman."
Então ao ser perguntado com qual frontman ele ficaria confortável, Noel responde: "Bono, do U2. Eles já têm o The Edge, mas eu não teria problemas em ser a segunda guitarra para eles. Eu iria me encaixar bem. É mais provável que eu iria tocar com U2, Coldplay, do que com qualquer outra banda."

Noel Gallagher está com um novo videoclipe, da canção "Ballad Of The Mighty I":

Segredos Revelados: U2 na platéia com os fãs do U2

O U2 gravou a sua participação no videoclipe da canção "Window In The Skies" no pub Corner Hotel, em Richmond, Melbourne, na Austrália. A banda aparece muito brevemente no meio da multidão, com cerca de 300 fãs.
O diretor Gary Koepke dá mais detalhes sobre esta filmagem: "A banda na platéia. Foi divertido para gravar. Foi o meu dia favorito e um dos seus dias favoritos, dizem. O que foi bom naquele dia foi que estávamos na Austrália, e nós tivemos esta multidão de pessoas com uma grande tela de TV em um palco no clube. Antes da banda descer para a platéia, passamos o vídeo no telão para todos, e eles ficaram loucos. Era naquele momento, uma edição bruta do vídeo. Mudou muito aquela versão.
Então a banda desceu e eu acho que o que foi surpreendente para eles: não acho que eles já tinham estado no meio da multidão com os fãs que os amava. Mas as pessoas não foram para cima deles. Eu avisei os fãs que ninguém podia tocar neles, blá-blá-blá. Passamos por tudo isso com a forma de se comportar, sabe? Mas quando a música começou e as pessoas ficaram loucas para que parecesse um concerto, o U2 então estava realmente em um concerto, ouvindo sua música e o sentimento que as pessoas sentem em seus shows.
E eu lembro, voltamos para a sala de espera, e foi como: "Cara, isso foi a melhor coisa que aconteceu em 15 anos!" Acho que o Bono disse isso. E ele não podia acreditar. Eles não acreditavam que fosse aquela energia, porque estão sempre em cima no palco. Eles abaixam-se e tocam a mão de alguém, ou uma pessoa é escolhida para subir ao palco. Mas eles estavam tão animados em estarem no meio daquela multidão. Foi um grande momento.
Eles foram ótimos de se dirigir. Você sabe? Eu nunca conheci uma organização melhor. Todo mundo nessa organização - Principle Management, a banda - todos foram muito educados e gentis. Os três dias em que estivemos com eles, eles nos convidaram para o jantar após os shows. Eles funcionam como uma família. Essa é a melhor maneira que eu poderia descrevê-los.
Eu acho que nunca vou fazer nada parecido com isso novamente. Como eu disse, foi um momento no tempo. Tudo convergiu, e como o Sr. B diria: "o vento de Deus estava à nossa volta.""

Áudio IEM estéreo de The Edge de "Get On Your Boots" em show do U2 no México na turnê 360°

Áudio IEM estéreo de The Edge da performance de "Get On Your Boots" em show do U2 no México, no dia 14 de Maio de 2011 pela turnê 360°.
Na introdução, a voz pré gravada de Bono com o canto "Let me in the sound" é colocada em loop.
O backing vocal de Edge é bem interessante, bem nítido. E sua guitarra no final da canção, no canto "Let me in the sound", é sensacional!



IEM'S são dispositivos utilizados por músicos, engenheiros de som e audiófilos para ouvir sua música ou ouvir uma mixagem personalizada trabalhada de vocais e instrumentos de palco para performances ao vivo ou em um estúdio de mixagem.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Histórias de Bono: de encontro ao poste em uma noite chuvosa na Cedarwood

Bono conta sobre o seu acidente com seu primeiro carro na Cedarwood: "Eu comprei um carro enquanto estávamos gravando 'War'. Meu primeiro carro, um Fiat Uno 127 usado. Esse foi um grande passo na minha vida – eu não precisava mais de ônibus! Uma noite eu estava dirigindo na Cedarwood, estava chovendo. Eu estava indo para uma festa, tinha uma garrafa de vinho no banco de trás, e estava usando um casaco de pele falso e botas de cowboy com salto cubano. Eu virei a esquina e lembrei que não estava usando o cinto de segurança e resolvi começar a prendê-lo. Foi uma péssima idéia. Quando levantei os olhos, estava indo em direção a um poste telefônico e tentava frear, mas meus sapatos estavam molhados e meus pés escorregavam e eu acertei o acelerador em vez do freio. Cheguei à conclusão, naquele momento, que saltos altos não são ideais para dirigir. Bati de encontro ao poste, exatamente quando consegui colocar o cinto. Obviamente houve um enorme estrondo, porque eu o derrubei.
O poste jazia na rua, e era tanto um poste de eletricidade quanto telefônico, então todos os telefones foram cortados. Saí do carro. Não estava machucado, nem mesmo tonto. Foi estranho. Mas eu tinha sido atingido pela garrafa de vinho, que se chocou contra a parte de trás da minha cabeça, e o vinho escorria pelo meu casaco. Então, todos os prezados cavalheiros que tinham estado ao telefone e ouviram a batida apareceram às suas portas e começaram a se aglomerar em volta do carro com o popstar no casaco de pele, exalando cheiro do vinho - uma história muito simples do ponto de vista deles. Percebi que deveria ir a uma delegacia. Então fui à casa do meu amigo Reggie Manuel e pedi a ele que me levasse à delegacia. Quando Reggie me levou de volta, algo medonho estava se desenrolando; havia uma multidão em volta agora, polícia, ambulâncias, e estavam erguendo o poste. E lá estava um casal, Sr. e Sra. Corless. Oh Deus! Não me lembrava de tê-los visto lá. Talvez eu estivesse sofrendo de um abalo emocional.
Acontece que eles não estavam lá quando eu acertei o poste. Na verdade, dez minutos após o acidente, eles tinham estado em volta do carro, conversando sobre o que aconteceu, com o poste caído e todos os fios espalhados pela rua. Um outro veículo passou, um cara dirigindo muito devagar, olhando a cena, e suas rodas ficaram presas nos cabos. Ele terminou por ressuscitar o poste e jogá-lo sobre os pobres e velhos Sr. e Sra. Corless. Você ficará feliz em saber que eles sobreviveram."

Trailer de episódio de série online com participação de The Edge

No início de 2014, foi anunciado que o site de videos Dailymotion estava produzindo uma série com 6 episódios reunindo personalidades das indústrias de comida, música e entretenimento.
A série online é chamada de “Feedback Kitchen with Mario Batali”, exibida no próprio Dailymotion. E um teaser trailer de um episódio com The Edge foi disponibilizado na época.
Agora o site @U2 informa que a série terá sua estreia semana que vem, dia 26 de Janeiro, com este episódio com a participação de The Edge. A série foi gravada um ano atrás no estúdio Brooklyn Fire Proof. Serão 5 episódios.
O famoso chef Mario Batali vai se sentar com The Edge para "discutir as semelhanças entre a comida e a música, a criação e a criatividade." O vídeo abaixo mostra partes desta conversa, e trechos de The Edge fazendo versões acústicas de "Desire" e "Running To Stand Still", e Batali fazendo algum tipo de prato de vieiras.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Dois videoclipes para "Window In The Skies" foram produzidos ao mesmo tempo

O segundo vídeo para "Window In The Skies" do U2 foi dirigido por Jonas Odell. Nesta montagem, a câmera voa através de uma paisagem surreal com edifícios flutuantes e imagens estáticas, retiradas principalmente da autobiografia da banda, U2 BY U2.
Quando o diretor do primeiro vídeo, Gary Koepke, estava fazendo o seu vídeo, este segundo estava sendo montado ao mesmo tempo. Então foi perguntado para Koepke se ele tinha conhecimento que um segundo vídeo estava sendo produzido, e se teve algum impacto sobre o trabalho que ele estava realizando.
Ele respondeu: "Eu estava ciente sim. Paul McGuinness tinha dito para mim. Ele disse: "temos que fazer isso porque, e se não conseguirmos terminar a sua versão?" E faltavam umas duas semanas para ficar pronto e eles diziam: "o que você acha?" E nós dissemos: "Nós pensamos que nós vamos conseguir." Então, eles tinham que estar preparados. E não me importo. Fico feliz que uma outra pessoa tenha trabalhado com a banda e feito algo legal, também."

A versão despida de "Gone" em show de abertura da turnê Popmart do U2

O U2 abriu a sua turnê Popmart com uma boa, mas defeituosa performance diante de 38.000 pessoas, num show de ingressos esgotados no Sam Boyd Stadium, em Las Vegas, EUA.
Ainda desentrosados, a tecnologia do telão e palco engoliram a banda, e assim algumas canções não tiveram o efeito desejado ao vivo.
Edge declarou: "Levamos até quase a metade da turnê para descobrir como iríamos montar o show. Mas quando conseguimos foi realmente incrível. Nós reorganizamos muitas músicas."
"Gone" foi uma das canções que foram reorganizadas mais pra frente na turnê.
Neste show em Las Vegas, ela foi tocada soando mais crua, mais rock, com mais guitarras e o U2 usando menos efeitos eletrônicos.
The Edge não participa do canto no refrão. Mais tarde na turnê, passamos a ouvir ele cantando "down" após Bono, para preencher mais a canção.
O vocal de Bono é mais marcante nesta performance em Las Vegas, principalmente quando ele canta muito parecido da gravação original, o trecho "Goodbye, no emotional. Goodnight, I'll be up with the sun. Are you still holding on?".
Edge também não faz o backing vocal do final da canção, e Bono tem que improvisar.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Escrevendo a letra de "In The Name Of The Father"


Do livro 'U2 At The End Of The World', de Bill Flanagan:

1993. Depois de um dia de trabalho com o U2, Bono segue para o seu segundo trabalho no dia.
Ele se junta a Gavin Friday no STS em Dublin, para continuar seu trabalho na trilha sonora do filme "Em Nome do Pai".
Como é seu hábito de toda uma vida, Bono chega a tempo para o jantar. Há uma torta Shepherd no forno do STS e Gavin, Maurice Seezer, e o pessoal do estúdio estão comendo com entusiasmo, enquanto eles discutem sobre a Irlanda do Norte.
Bono e Gavin pegam algumas canetas e papel para terminar a letra da canção que dá título ao filme. Parte do tema é uma ladainha absoluta como "Numb", listando brevemente vários pontos de cultura anglo-irlandesa.
Ainda precisam de mais palavras para o resto da música. Bono pára de escrever e lê em voz alta:

“In the name of United and the BBC”
“In the name of Georgie Best and LSD”
“In the name of the Father and his wife the spirit”

Mas essa última frase soa como:

“In the name of the father and his wife, despair”

Flanagan diz que isso é genial, mas é corrigido. Bono gosta de enfatizar a ideia do Espírito Santo como feminino: "o Espírito Santo é como uma mulher", diz Bono sério, "pouco confiável" e sorri, "é uma brincadeira, uma piada!".
O ritmo nesta canção vai e vem entre um bumbo Lambeg (militar) e os bodhrans irlandeses. Uma representação real e intensa do tema do filme.
Gavin e Bono se sentam um de frente para o outro, rabiscam e cruzam suas letras como dois estudantes prestando um exame.
Bono lê em voz alta uma linha: "There's peace in the sound of the silence spilling over".
Ele pede uma palavra melhor para "silêncio". Lhe ocorre preto ou branco (algo que represente um vazio). Bono tenta com branco. Tenta preto. E testa: "There's peace in the sound of the white and the black spilling over". Ele acredita que está melhor agora.
"Tive uma ideia", diz ele. "A ideia da morte me chamando". Atenciosamente Gavin olha para ele para aprovação. Considerando que o prazo se aproxima, a morte parece muito com Jim Sheridan. A linha é aceita.
Gavin pergunta: "Iremos manter aquilo do segundo verso?"
Bono responde: "Sim".

sábado, 17 de janeiro de 2015

Com a bênção de Bono

Dezembro de 2013: Bono participa da sessão de fotos dos noivos Sinead O’Sullivan e David O’Connor, ambos professores em Killiney. O casal posava nos arredores de Dalkey, no sul de Dublin, quando o vocalista do U2, que passeava por ali, decidiu unir-se ao casal e posou para algumas recordações do casamento.
As fotos foram tiradas pela fotógrafa Carol Ryan, que foi contratada para registrar o grande dia. Ela relatou: “Estávamos tirando fotos no Colliemore Harbour em Dalkey e justo quando tínhamos terminado foi quando Bono apareceu, havia saído para caminhar logo após a sua ceia de Natal. Perguntei se podia fotografá-lo com Sinead e David e ele disse que sim, tenho que dizer que foi muito cavalheiro. Tiramos algumas fotos, ele beijou a mão de Sinead e continuou com seu passeio deixando-nos um pouco deslumbrados.”

Do site: portalrockline.com.br

Bono fala sobre os tempos do The Flaming Colossus

A letra de “Tryin’ To Throw Your Arms Around The World” descreve um personagem ambicioso, que está tropeçando em casa de madrugada por estar embriagado depois de uma noitada na cidade.
Bono e Edge tiveram a ideia para letra ao relembrarem acontecimentos de quando estiveram em Los Angeles em meados da década de 80.
No encarte do álbum 'Achtung Baby', a canção é dedicada à The Flaming Colossus, com um agradecimento.
Em junho de 1988, o U2 se instalou em Los Angeles para terminar a mixagem de som do filme 'Rattle And Hum' e montar o álbum duplo.
Bono conta: "Havia lá um clube chamado The Flaming Colossus e era um lugar extraordinariamente imaginativo. Em um dia havia música cigana, no outro árabe, bandas ao vivo, dança do ventre, encontros de engolidores de espadas. Todo tipo de pessoas que viviam da noite reunia-se lá. Já não me importava que as pessoas olhassem para mim, começava agora ser mais desinibido. Saia para dançar, fazia maluquices. Desenvolvi um gosto especial por whisky. O whisky não me deixava sonolento, ao contrário do vinho, por isso não ficava com vontade de dormir. Preferia pular das grades do telhado. Podia beber muito e nunca ficava bêbado, mas estava me expondo muito, por isso, parei. “Epa, o cara que escreveu a letra sobre Martin Luther King é o mesmo cara que me tentou dar um soco no nariz?” Tive que parar.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Mulher de Ozzy Osbourne se sentiu horrível com lição de humildade do U2

A esposa/agente de Ozzy Osbourne, Sharon Osbourne, disse que se sentiu “horrível” quando encontrou com o U2 algumas semanas depois de ter detonado o grupo por fazer uma parceria com a Apple para adicionar o álbum 'Songs Of Innocence' em cada conta do iTunes do mundo, sem ao menos perguntar se os usuários queriam o CD ou não.
Ela disse na época: “Vocês agora são personalidades da indústria, não são mais músicos. Não é surpresa que vocês têm que dar sua medíocre música de graça, porque ninguém quer comprá-la.”
“Nada é de graça. Quanto dinheiro vocês estão fazendo? PS: vocês, a propósito, são somente um bando de groupies políticas de meia idade.”
“Qual o saco político que vocês vão puxar hoje? Ou vocês já estão na primeira fila de outro trágico desfile de moda?”
Durante a edição de seu programa The Talk da última segunda, 12 de janeiro, Sharon falou sobre a controvérsia, explicando: “Me pegaram falando mal de tanta gente – tanta gente – e uma das que foi uma lição de humildade... eu fiz nesse programa. Eu falei mal do U2 por dar o álbum de graça com a Apple. E não foi algo pessoal. Foi uma questão de negócios, e era como eu me senti em relação aos negócios, mas eu fui muito má em meus comentários. E duas semanas depois, eu estava na Inglaterra para o MTV Awards e Ozzy ia receber um prêmio, e nós estávamos andando para o palco e tinha esse túnel bem estreito e vindo em direção a Ozzy estava o U2. Todos os quatro. E eu pensei: ‘Ah não. É agora, eles vão acabar comigo’ e todos foram muito amáveis. Eles me abraçaram e me beijaram. Eles abraçaram Ozzy e quando ele finalizou sua parte do show, ele voltou ao camarim e eles tinham deixado uma carta para ele, com a assinatura de todos. Um grupo de classe!”
Ela adiciona: “Eu me senti horrível, mas tentei explicar para eles: ‘Não foi pessoal, foi uma questão de negócios. Eu não desejo mal algum a vocês. Vocês são boas pessoas. Mas é somente uma questão de negócios’, mas é algo muito difícil”.

Do site: whiplash.net

Para baterista do Pink Floyd, Apple “saiu impune” das críticas ao lançamento de 'Songs of Innocence' do U2


Do site Rolling Stone Brasil:

O baterista do Pink Floyd, Nick Mason, acha que a Apple “saiu impune” das críticas envolvendo o lançamento gratuito de 'Songs of Innocence', do U2, pela gigante empresa de tecnologia.
Em entrevista à edição britânica da revista GQ, Mason apontou como o U2 sofreu as consequências negativas, desculpando-se aos usuários do iTunes por “forçá-los” a ouvir o álbum.
Ainda que Mason tenha dito que ele também teria aceitado uma oferta da Apple para divulgar um dos discos dele em troca de 50 milhões de libras, a precipitação do lançamento fez “todo mundo repensar sobre como eles querem que a música chegue ao público, de forma gratuita ou remunerada”.
“Veja, o U2 é uma grande banda e Bono é uma pessoa extraordinária, então isso não é algo anti-U2”, continuou. “Mas isso joga os holofotes em um aspecto vital em toda a ideia de música no século 21. O que também é interessante é que a Apple parece ter saído impune. Ninguém a está culpando. A Apple fez coisas bacanas, mas isso também contribuiu com o processo de desvalorização.”
O futuro, para ele, é mais provável que esteja nos serviços de streaming, como o Spotify, o qual ele disse estar fazendo o iTunes “parecer meio antiquado”. O Pink Floyd disponibilizou o catálogo para streaming no serviço em 2013.
“O que precisamos é de outros 2 ou 3 bilhões de pessoas usando [o Spotify, que anunciou ter 15 milhões de usuários pagos], então faria mais sentido para os músicos”, disse ainda o baterista.
Mason, então, concluiu: “No momento, o reembolso por parte dos músicos, particularmente para desconhecidos ou pouco famosos, é... patético. O Pink Floyd certamente não está dizendo: ‘Não faremos isso desse jeito’. Nos iremos fazer streaming, mas o faremos com maior qualidade de áudio e com muito mais vídeo e outras interfaces gráficas que farão parte de uma experiência completa de entretenimento.”

Áudio IEM estéreo de The Edge de "Out Of Control" em show do U2 no México na turnê 360°

Áudio IEM estéreo de The Edge da performance de "Out Of Control" em show do U2 no México, no dia 14 de Maio de 2011 pela turnê 360°.


IEM'S são dispositivos utilizados por músicos, engenheiros de som e audiófilos para ouvir sua música ou ouvir uma mixagem personalizada trabalhada de vocais e instrumentos de palco para performances ao vivo ou em um estúdio de mixagem.

Revelações sobre o videoclipe de "Window In The Skies"

A versão do videoclipe de "Window In The Skies" dirigida por Gary Koepke, é uma montagem que levou cerca de 2.500 horas de trabalho ao longo de quase quatro meses e inclui cerca de 100 tomadas de clipes, a partir de 50 anos de música, com artistas se apresentando em concertos.
Gary Koepke dá mais detalhes do surgimento da ideia para o vídeo: "A única preocupação do U2 mesmo era com a coisa de auto-engrandecimento. Eles definitivamente não queriam isto para parecer que eles achavam que eles seriam tão bons como todas essas outras bandas ou que essas outras bandas estão adorando eles (U2) de qualquer maneira. E Bono teve esta idéia: "Bem, talvez nós poderíamos ficar na platéia." E eu disse: "Isso é uma ótima idéia. Vocês poderiam estar curtindo junto ao público."
E, na realidade, o que aconteceu foi, este vídeo se fez ele mesmo. E nós só precisamos sair do caminho dele. Ele foi gerado por uma ideia. Jeff Estow se encarregou de fazer isso acontecer. E alguns editores, David Brodie e Max Koepke (que é filho de Gary), ficaram loucos, passando por DVDs e arquivos de vídeo, para encontrar momentos que se encaixassem na música.
O vídeo não é necessariamente a história do rock'n'roll, mas o amor de todos os músicos, sabe? E a música é tão brilhante. É incrível. A canção mantém tudo junto. De que outra forma você poderia colocar Vladimir Horowitz, Jay-Z e Frank Sinatra no mesmo vídeo?
E o que se tornou mais evidente é que música estava puxando tudo junto. Ela não estava quebrando aquilo. Você sabe, algumas idéias se quebram quando você entra nelas um pouco mais profundo, e você acha que "foi uma boa idéia, uma boa tentativa, mas isso não vai funcionar. Está ficando um pouco piegas." Mas isso ficou mais forte e mais forte. E o que Bono dizia é: "Vamos ficar fora do caminho e deixar que isso aconteça." E isso aconteceu. Foi muito bem feito, por pura força de vontade.
Não havia uma lista de desejos do U2, com artistas que eles queriam no vídeo. Tínhamos um clipe de Chuck Berry na edição, mas não conseguimos contato com ele. Estava impossível de encontrar ele. James Brown era impossível entrar em contato também. Então, algumas coisas tiveram que ser deixadas de fora. Mas foi como, as pessoas dizem, "como você decidiu?" Bem, foi meio fácil, sabe? Para ter a Nina Simone lá fazia sentido para mim. Eles são grandes artistas. Você tem Marvin Gaye... e Jackie Wilson... o MC5...Iggy, Chrissy Hynde, Patti Smith... de repente, ele se fez por ele mesmo. Apenas sabíamos quem não poderíamos colocar lá e quem deveria estar lá.
Acho que tenho sorte em ser, provavelmente, uns anos mais velho que os caras do U2, então eu cresci na mesma época musical, ouvindo as mesmas coisas. E eu realmente sinto que isso meio que se explica sozinho. U2 era uma banda punk no final dos anos 70, início dos anos 80, então eu pensei, não tem como eles não terem gostado de Lou Reed e David Bowie e Jimi Hendrix, sabe? Quem não gosta dessas pessoas? Eles são todos grandes músicos. E depois há alguns lá que.... há uma banda no final chamada Apollo Sunshine, que é uma banda nova, mas se encaixam no clima do local."

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O figurino de Bono em "Miami" e "Bullet The Blue Sky" na turnê Popmart

O U2 abriu a sua turnê Popmart com uma boa, mas defeituosa performance diante de 38.000 pessoas, num show de ingressos esgotados no Sam Boyd Stadium, em Las Vegas, EUA.
Ainda desentrosados, a tecnologia do telão e palco engoliram a banda, e assim algumas canções não tiveram o efeito desejado ao vivo.
Edge declarou: "Levamos até quase a metade da turnê para descobrir como iríamos montar o show. Mas quando conseguimos foi realmente incrível. Nós reorganizamos muitas músicas."
Uma canção que na noite de estreia perdeu um pouco de força foi "Bullet The Blue Sky". A banda deixou a canção muito longa, e Bono improvisou acima do normal.
Tocada na sequência de "Miami", ela ficou mais estilo "funky", e Bono usava ali um chapéu redondo e uma roupa muito estranha, com o que parecia um tênis de solado branco, e as vezes uma camiseta preta e vermelha. O personagem adotado ali não deu certo. Parecia uma caricatura.
Na performance de "Miami" em Las Vegas, Bono erra a introdução.

Em outras apresentações, ele utilizou uma estranha jaqueta cheia de desenhos coloridos. E a calça toda preta.

Mais tarde na turnê, "Miami" foi retirada dos sets, e Bono teve seu figurino alterado para "Bullet The Blue Sky", para um boné verde militar, uma calça toda preta, sapatos pretos e uma camiseta toda vermelha. E a canção ganhou mais "poder de fogo". Ficou o guarda chuva com a bandeira americana.
Em Las Vegas, Bono parecia não estar sincronizado com a banda, e logo de cara errou a entrada do primeiro verso de "Bullet The Blue Sky".
Após o primeiro refrão, novamente Bono não consegue entrar no verso no tempo correto.

Gary Koepke conta como foi convidado para dirigir o videoclipe de "Window In The Skies"

O U2 lançou o vídeo  para "Window In The Skies", faixa inédita da coletânea 'U218 Singles' em 20 de novembro de 2006.
A versão dirigida por Gary Koepke, é uma montagem que levou cerca de 2.500 horas de trabalho ao longo de quase quatro meses e inclui cerca de 100 tomadas de clipes, a partir de 50 anos de música, com artistas se apresentando em concertos.
Um outro vídeo foi reeditado pelo mesmo Koepke, para incluir artistas dos quais eles não haviam conseguido permissão no primeira montagem.

Ele conta como foi convidado para trabalhar no vídeo: "Eu estava envolvido com Bono e Bobby Shriver na (RED), a iniciativa de angariar dinheiro para o Fundo Global obter comprimidos para a África contra o HIV/AIDS. Eu tinha feito isso, e Bono me ligou um dia e disse: "Eu tenho essa música que eu quero que pense como fazer um vídeo para ela". Eu disse: "Claro!"
Conversamos um pouco, e então ele me mandou a música. Esta canção era sobre tudo o que todo mundo sempre está fazendo na música. E foi só uma idéia. Pensei: "e se todo mundo cantasse a música? Porque o U2 não queria participar muito do vídeo. Isso foi o que Bono me disse. "Você sabe, estamos sempre neles. Há outra coisa que podemos fazer?"
Então ele me mandou a música, e é uma grande e edificante canção. Duas semanas depois ele me ligou e disse: "o que está acontecendo? Você tem alguma idéia?" Eu lhe respondi: "Eu tenho uma ideia de ter outras pessoas executando a música e tenho um editor para trabalhar nisso, e acho que isso vai dar certo!" E ele disse: "Sério?"
A coisa toda é que ele queria ter certeza de que não seria uma coisa de auto-engrandecimento, como, achar que eles eram tão bons como essas pessoas. E eu disse: "não, não acho que soa nesse sentido. Isto é como uma celebração de tudo o que todos os artistas têm feito desde o início da música, realmente. E rock'n'roll meio que leva essa paixão, esse amor e dedicação. Acho que vai funcionar."
Então começamos assim, e então a próxima coisa foi: como na verdade vamos realizá-lo? E então, quem vai dar permissão para isso? E havia muitos céticos, exceto o grupo, que estava muito atrás disso. Houve um tempo onde eles consideraram não fazê-lo, e um email implorando, com paixão, fez eles não voltarem atrás."

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A performance crua e poderosa de "Mofo" na noite de abertura da turnê Popmart

O U2 abriu a sua turnê Popmart com uma boa performance diante de 38.000 pessoas, num show de ingressos esgotados no Sam Boyd Stadium, em Las Vegas, EUA.
Ainda desentrosados, a tecnologia do telão e palco engoliram a banda, e assim algumas canções não tiveram o efeito desejado ao vivo.
Edge declarou: "Levamos até quase a metade da turnê para descobrir como iríamos montar o show. Mas quando conseguimos foi realmente incrível. Nós reorganizamos muitas músicas."
Um das canções que foi retrabalhada foi "Mofo".
Na noite de abertura em Las Vegas, ela teve uma versão fantástica ao vivo, muito mais próxima da original do disco 'POP', mais crua, mais poderosa.
Larry Mullen entra na canção, da mesma maneira que ele faz na original. A bateria dele soa mais crua, mais viva. Um ótimo desempenho.
The Edge usou efeitos na guitarra, que foram retirados mais tarde na turnê, quando a banda passou a tocar uma versão mais "polida" da música.
O vocal de Bono está mais limpo nesta performance, mais audível. Ele se apresenta em grande forma.
Até teclados dá pra ouvir nesta performance. Eles também foram retirados mais tarde.
Bono no final canta: "sinto sua falta, sinto falta de você, mãe, sinto sua falta"

Bono conta como "Bad Dog" o fez entrar para o U2

Recentemente, em recuperação pelo seu grave acidente de bicicleta, Bono disponibilizou um enorme texto no site oficial do U2, um A à Z de 2014, com o título: Pequeno Livro de um Grande Ano.
Bono falou entre muitas coisas, sobre amizade. E escreveu: "Meus amigos Reggie o Cão, que me fez entrar para o U2, Guggi, Gavin e Simon me impulsionaram para escrever melhor, pensar melhor, ser melhor. Amizade é isso."

25 de setembro de 1976, na pequena cozinha da casa de Larry Mullen, depois do famoso recado no mural da escola Mount Temple.
Compareceram, além do anfitrião Larry, os irmãos David e Dick Evans, Adam Clayton, Paul Hewson e Ivan McCormick.

Bono então relembra a importância de Reggie O Cão: "Foi o meu amigo Reggie Manuel, o “Bad Dog”, que me convenceu a ir àquela primeira reunião. Ele acreditou em mim de uma forma que me parece incompreensível. Quando todos diziam que eu devia ser vendedor ambulante, ele dizia: “Não. Você deve fazer outra coisa e esta pode ser a sua oportunidade.” E eu disse que não faria aquilo, que não poderia de maneira alguma andar com aquela gente, porque eles não eram legais. E nunca teria ido, pois me encontrava numa fase de auto-consciência na minha adolescência. Tinha perdido toda a confiança em mim mesmo. Mas o Bad Dog disse: “acho mesmo que você devia ir. Eu te levo lá” E assim fez. Apareci na casa do Larry, em Artane, sentado atrás na moto do Reggie. Acho que nem sequer levei a guitarra, porque não conseguia transportá-la na moto. Mas isso não queria dizer, de forma alguma, que eu iria cantar. Naquela altura, eu gostava era de guitarras. Devo ter achado que desenrascava com facilidade, que podia usar a guitarra de outro qualquer. Tinha de me armar em grande estilo e tentar causar boa impressão. Tinha ensaiado um pouco do solo "Abraxas", do Santana. Pelo menos, pensava que seria capaz de o tocar até que o Edge o tocou e me soou bem diferente."

No filme Killing Bono, há a cena em que Reggie leva Bono no ensaio que juntou pela primeira vez o U2:

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Áudio IEM estéreo de The Edge de "Mysterious Ways" em show do U2 no México na turnê 360°

Áudio IEM estéreo de The Edge da performance de "Mysterious Ways" em show do U2 no México, no dia 14 de Maio de 2011 pela turnê 360°.



IEM'S são dispositivos utilizados por músicos, engenheiros de som e audiófilos para ouvir sua música ou ouvir uma mixagem personalizada trabalhada de vocais e instrumentos de palco para performances ao vivo ou em um estúdio de mixagem.

Segredos Revelados: a iluminação na canção "Elevation" na turnê 'Elevation' do U2

Na turnê Elevation, de 2001, o U2 tinha iluminações que foram projetadas e utilizadas em músicas específicas no set. Para isso, eles tiveram criatividade e flexibilidade para inventar um produto para ser usado especificamente para uma canção que eles planejavam tocar durante uma noite de shows.
Dias antes da noite de abertura na Flórida, a banda teve a ideia de simplesmente entrar no palco para a música de abertura, com todas as luzes da casa acesas. Eles tentaram e a idéia foi um sucesso, com a multidão em tal alvoroço, que eles fizeram isso durante todos os shows da turnê.
Para fazer isto acontecer, o pessoal das arenas deixava as luzes da casa acesas, e no palco foi aumentada por alguma luz de alta potência padrão de ginásios, para deixar o palco brilhante e iluminado com luzes claras.
Durante a canção "Elevation", a banda andava para o palco enquanto a introdução da música rolava, e no meio da música as luzes da casa se apagavam e o show começava. Durante os dois primeiros shows, a equipe de iluminação usou luzes que saiam direto do equipamento de luzes quente da casa.
A equipe colocou 24 luzes de lentes fresnel em suportes ao redor do perímetro da parte de trás do palco. As luzes se acendiam assim que as luzes da casa se apagavam em "Elevation", e a luz deu uma tonalidade marrom sépia ao palco.
As luzes eram alimentadas em apenas 50% e foram pintadas de dourado para dar uma sensação muito quente para a segunda metade da canção, mas no final, Bono e a equipe sentiram que era uma iluminação errada para esta turnê.
Willie Williams foi até o fabricante de iluminação (Light & Sound Design/Fourth Phase em Los Angeles) que tinham criado um dispositivo, um emissor de luz mais moderno do que os fresnels, e alguns apelidaram ele de luzes Darth Vader.

"Where The Streets Have No Name" em trailer de novo filme com Kevin Costner


Inspirado na história real de 1987, McFarland conta a história do treinador do colegial Jim White (Kevin Costner), que vai trabalhar na McFarland High School, de predominância latina, localizada em uma comunidade rural na rica região de Central Valley, na Califórnia.
Jim sabe que essa escola precisa ser sua última parada – ele não tem mais opção, tanto com relação à carreira como com relação à família e se vê em uma comunidade diferente e economicamente desafiante que nada lembra as cidades em que trabalhou anteriormente.
Com certeza, a família White e os alunos têm muito que aprender sobre eles mesmos, mas quando o treinador White nota a habilidade excepcional dos rapazes para correr, as coisas começam a mudar. Logo, algo além de seus dons físicos impressionam White – o poder dos relacionamentos familiares, o comprometimento inabalável e a incrível ética de trabalho. Com coragem e determinação, o grupo de corredores do treinador White acaba superando as probabilidades e forma uma equipe de corredores campeã, e também um legado duradouro. Ao longo do tempo, Jim e sua família percebem que finalmente encontraram um lugar para viver e tanto ele como sua equipe realizam o sonho americano.

No trailer, ouvimos uma canção também do ano de 1987: "Where The Streets Have No Name", do U2:

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Áudio IEM estéreo de The Edge da performance da nova "Magnificent" em show do U2 no México na turnê 360°

Áudio IEM estéreo de The Edge da performance da nova "Magnificent" em show do U2 no México, no dia 14 de Maio de 2011 pela turnê 360°.
A banda tocou uma nova versão de "Magnificent" neste show, remixada, mais rápida e com uma longa introdução.
Na noite da apresentação do show, o U2 modificou pouca coisa da versão que vinha sendo tocada, e Bono admitiu ao público que este novo arranjo de "Magnificent" ainda era um trabalho em andamento.


IEM'S são dispositivos utilizados por músicos, engenheiros de som e audiófilos para ouvir sua música ou ouvir uma mixagem personalizada trabalhada de vocais e instrumentos de palco para performances ao vivo ou em um estúdio de mixagem.

Referência ao U2 no filme 'O Grande Milagre'

No filme O Grande Milagre, em 1989, uma família de baleias ficou presa sob o gelo do Ártico e o repórter Adam Carlson (John Krasinski) não se conformava com a situação.
Disposto a mudar essa realidade, ele começa uma verdadeira batalha ao lado de Rachel Kramer (Drew Barrymore), ativista do Greenpeace, para salvar os animais, da espécie baleia-cinzenta.
Juntos, eles conseguem mobilizar pessoas de variados grupos, como os nativos da região, funcionários de empresas petrolíferas e até americanos e russos, históricos inimigos durante a Guerra Fria.
Adam mostra para um jovem rapaz, álbuns clássicos de rock dos anos 80, em fitas cassete. U2 'Rattle And Hum' é um dos álbuns. Os outros são Def Leppard 'Hysteria', e Guns N Roses 'Appetite for Destruction'.

domingo, 11 de janeiro de 2015

O remix de "Iris (Hold Me Close)" pelo Dash Berlin

Essa dica vem do músico Márcio Fernando (da página U2 SONGS do Facebook), colaborador e seguidor aqui do blog!

A canção "Iris (Hold Me Close)" do U2 foi retrabalhada e ganhou um interessante remix dance por Dash Berlin!


O site djcom.com.br informa que Dash Berlin é um verdadeiro DJ de coração com uma profunda paixão e compreensão da cultura dance. Nascido na Holanda, Jeffrey Sutorius se familiarizou com ritmos e melodias desde cedo. Impulsionado pela sua paixão ele já se apresentou em quase todo o mundo, desde gigs de nove horas seguidas em shoppings até as notórias e ilegais festas em galpões holandeses. Durante seu histórico set na famosa Love Parade, Dash resolveu incorporar a palavra Berlin ao seu nome artístico.
Inicialmente, Dash Berlin era um projeto musical criado em 2007 por Jeffrey Sutorius, Eelke Kalberg e Sebastiaan Molijn.
Anteriormente, já tinham retrabalhado "Beautiful Day":
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