De acordo com uma reportagem do site da Bloomberg, a Universal Music Group, o maior conglomerado de artistas e gravadoras do mercado musical, fará muitas demissões no primeiro trimestre de 2024.
O contrato exclusivo de grandes royalties do U2 com a Island Records, que já foi uma gravadora independente, mas agora faz parte da Universal Music, é, sem dúvida, um dos fatores que mantém a banda unida nestes quase 50 anos.
Ainda de acordo com a publicação, a divisão que mais será afetada será a de gravação de músicas.
A UMG contava com cerca de 10 mil funcionários em 2022. Porém as vendas na indústria musical tiveram uma queda nos últimos meses. Era aguardado pela empresa, um crescimento em suas receitas no quatro trimestre de 2023, o que não se concretizou. Além disso, os relatórios da empresa sobre o terceiro trimestre do mesmo ano, apontaram para um crescimento modesto de 3%.
Além disso, segundo a Bloomberg, a Universal Music tem lutado contra atividades ilícitas, como falsificações geradas por Inteligência Artificial e bots (robôs) que acabam desviando os royalties de seus artistas contratados.
Sir Lucian Grainge, CEO da UMG disse em uma teleconferência sobre os resultados da empresa em outubro do ano passado, que iria "cortar despesas gerais para poder investir em outras áreas".
"Temos experiência em administrar o negócio, em gerenciar as equipes e as empresas que compõe o grupo, e temos um plano", disse o executivo, como relatado na Bloomberg.