Em 1987 surge em Boston uma banda de nome esquisito: Smashing Pumpkins. Seu vocalista e guitarrista é Billy Corgan, que mesclava riffs pesados com letras de rara poesia.
Início dos anos 90, o movimento grunge toma conta do cenário da musical internacional. O Smashing Pumpkins se torna uma das bandas mais influentes do mundo. Problemas com as drogas causa divisões e membros saem da banda. Billy sempre dava entrevistas onde falava sobre seus tormentos existenciais e como isso o motivava a escrever. Polêmico, chegou a aparecer na capa de uma importante revista de música usando uma camiseta com o número “666”.
A banda acaba em 2000. Billy cria outras duas bandas, grava um disco solo. Em 2006 o Smashing Pumpkins volta com nova formação. Embora numa mais alcance o mesmo sucesso, permanece gravando e fazendo shows.
Recentemente, Billy Corgan voltou a ser notícia por causa de uma frase polêmica. Em entrevista à CNN, disparou: “Deus é o futuro do rock”.
Ao falar sobre sua nova fase na vida e na carreira, aos 47 anos ele tem novas ideias. Explica que durante anos sua maior inspiração vinha nos momentos de depressão. Não mais. Criado em uma família cristã, deixou de lado o que aprendeu durante muitos anos. Hoje se considera uma pessoa “mais espiritualizada”.
“A maioria das pessoas apenas sobrevive, não tem uma vida de verdade. Estão constantemente em crise existencial, seja através da fantasia ou esquecimento. Isso realmente foi muito bem explorado pelo rock and roll”, filosofa.
“E o que você está explorando agora?”, pergunta a jornalista. Ele explica “Deus. Um tempo atrás, dei uma entrevista a uma famosa revista americana, que queria saber qual era o “Futuro do Rock”. Sabe, eles entrevistam 50 artistas… Minha resposta foi: “Deus”. Eles disseram: “O que você quer dizer?” Eu disse: “Bem, Deus é a terceira via do rock and roll… Parece que você não deve falar sobre Deus. Mesmo que a maior parte do mundo acredite em Deus… Acho que Deus é um grande e inexplorado território no rock. Eu realmente disse isso… Eles nunca publicaram essa parte da entrevista”.
A jornalista fica curiosa “Então, o que você diria para os roqueiros cristãos?”. Mais uma surpresa na resposta de Corgan “Façam músicas melhores (risos). Essa é a minha opinião. Acho que Jesus gostaria de ver bandas melhores, sabe? (risos)… E digo mais: Ei, rock cristão, se você quer ser bom, pára de copiar o U2. U2 já faz isso. Sabe, há um monte de grupos de rock cristãos que tentam soar como o U2. Me parece que Bono e companhia criaram o modelo do rock cristão moderno. Acredito que Jesus gostaria que todos nós pudéssemos evoluir”.
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