Jane's Addiction explodiu do underground de Los Angeles em 1985 como uma hidra de rock 'n'roll totalmente formada: reunida a partir de pedaços de punk, glam, hard rock, cultura junkie, pulp fiction, heavy metal, gótico, poesia beat e uma dose pesada e sombria de ressaca hippie. Estreando audaciosamente com um álbum ao vivo autointitulado que introduziu a rajada de hélio do cantor Perry Farrell, os solos de Zeppelin-on-a-bender do guitarrista prodígio Dave Navarro e a seção rítmica estrondosa do baterista Stephen Perkins e do baixista Eric Avery, a banda apresentou ao resto da nação (e do mundo) o submundo decadente de sua cidade enquanto provava que o Velvet Underground não gerou apenas 1.000 filhos e filhas, mas que aqueles enteados de olhos arregalados estavam prontos para cavar ainda mais fundo na lama.