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sábado, 30 de novembro de 2013

Técnicas de Gravação: a bateria do disco 'Zooropa'

O engenheiro de som Robbie Adams gravou o kit de Larry Mullen no disco 'Zooropa', com apenas três ou quatro microfones, quase não se incomodando com detalhes como estéreo e controle: "A configuração mais básica é um microfone para bumbo, um para a caixa, e um para o overhead.
O kick mic pode ser um Neumann U47, colocado, talvez um pé e meio fora. Eu uso um Shure SM57 na caixa e um SM58 para os overheads. Quando Larry toca um bumbo duplo, eu também usei um Sennheiser 421 ao seu lado. Às vezes talvez eu uso um microfone pencil AKG 451 sobre os chimbais.
Ocasionalmente também pode ser usado um AKG 414 como um microfone ambiente, colocado acima do kit.
Muito desta abordagem tem a ver com Flood. Ele fica entendiado com toda essa grande bobagem estéreo tradicional. Esta forma de captação lhe dá um resultado muito mais sonoramente interessante que pode ser aplicado em muitas maneiras diferentes.
A bateria em canções como "Stay" e "Babyface" foram gravadas desta maneira."

Filme Online: Linear

"Linear" é o filme dirigido pelo fotógrafo / cinegrafista Anton Corbijn e co-escrito por Bono, que acompanha as versões de luxo do álbum 'No Line On The Horizon’.
O U2 chamou o amigo fotógrafo de longa data Anton Corbijn (agora cineasta de respeito, devido à "Control") para ilustrar as músicas do álbum da banda. Não são videoclipes, não têm apelo comercial. São apenas imagens que acompanham faixa a faixa do álbum. No site oficial, Corbijn explicou: "A idéia é que se muita gente compra músicas na internet e costuma ouvi-las no computador ou mp3 player, o prazer da audição poderia ser incrementado por imagens. Ao invés de apenas ver a capa do disco ou uma foto da banda por mais de 45 minutos, como costuma ser o caso agora, por que não ter uma imagem em movimento na duração do disco?"
"Linear" mantém o conceito "linear" do disco e é uma senhora tradução das músicas em imagens. "O disco tem uma essência de tempo, a maioria das canções tem um número ou referências de tempo conectando-as, como se fossem um período de 24 horas", explica o diretor.
"Linear" passeia entre a França e a Espanha - nos créditos, são citadas as cidades de Cádiz, Paris, Barcelona e até Londres. A conexão entre Espanha e África é o ponto-chave do filme e se relaciona com o conteúdo "geográfico" do álbum, que tem até coordenadas espalhadas pelo encarte.
Sobre a história que conecta as canções, Corbijn explica: "Embora eu não quisesse traduzir as letras visualmente, senti que usar um dos personagens criados por Bono seria interessante. Acabou sendo o policial parisiense descendente do norte da África, que jogou tudo fora para voltar para sua namorada em Tripoli". Assim, "Linear" conta essa história, com cada música de 'No Line On The Horizon' ilustrando uma determinada etapa da jornada. No encarte do disco você pode ver algumas imagens do filme.
Apenas "I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight" do disco, não está presente em ‘Linear’. Em compensação, o filme traz uma faixa que não está presente no disco: "Winter".

O Blog U2 Sombras e Árvores Altas disponibiliza um player com o filme na íntegra:


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

U2.COM irá disponibilizar download de "Ordinary Love" para os assinantes

O U2.COM informa:

Nós mencionamos que uma assinatura do U2.COM significa que você tem boa música.
Bem, isso acontece mesmo, e se você não foi capaz de obter uma cópia do vinil de "Ordinary Love", não se preocupe - nós temos uma versão digital apenas para os nossos assinantes.
Em algum momento, no sábado (acompanhe no Twitter), você será capaz de baixar um mp3 da nova canção. Faça o login, clique na página Account Info e você verá o link em Subscriber Downloads.

E se você ainda realmente quer a música em vinil, há uma nova competição que acaba de ser lançada no Zootopia.

Felicidades

A Equipe do U2.COM

Áudio: Breathe (Mandela Version) - Lado B do single de "Ordinary Love"

Foi lançado hoje o novo single do U2, "Ordinary Love", em edição limitada em vinil de 10 polegadas, exclusivo no Record Store Day.
E já está disponível na internet o áudio do B Side do single, Breathe (Mandela Version), uma versão acústica e letras diferentes da versão original de 2009.
E como já havia sido levantada a hipótese aqui mesmo no blog semana passada, realmente o U2 possui três versões diferentes de "Breathe", sendo esta 'Mandela Version' a terceira mixagem da música, gravada recentemente no Electric Lady Studios com produção de Declan Gaffney.
Bono confirmou em entrevista no ano de 2009, que "Breathe" inicialmente foi inspirada por Nelson Mandela e ele escreveu sob sua perspectiva. A data que aparece na letra é o dia do aniversário de Mandela, 18 de Julho. Na versão original do álbum 'No Line On The Horizon', ele cita a data de 16 de Junho.

Além da versão normal da música presente no álbum 'No Line On The Horizon', também existe uma primeira versão do U2 para a música, mais antiga que o mix do álbum, conhecida como 'Alternate Version', que foi reeditada em 2012, ao que parece, e utilizada somente parcialmente no documentário 'Miracle Rising: South Africa', e foi produzida originalmente por Daniel Lanois e Brian Eno. Esta ainda permanece inédita em sua íntegra, e jamais foi lançada oficialmente.

Agradecimento pelo áudio: Ricardo (Blog U2 Vision Over Visibility)

"Beautiful Day" é a música que incita maior felicidade na população do Reino Unido

Uma votação realizada no Reino Unido elegeu “Beautiful Day” do U2 como a música mais popular entre a cidadãos locais.
Idealizada pela DJ Stuart Maconie, a pesquisa buscava descobrir qual música incita maior felicidade. “Beautiful Day” venceu com 36% dos votos, concorrendo com outras 4 músicas, incluindo “Hey Jude” dos Beatles e Jerusalem (Hubert Parry).
O single do quarteto de Liverpool, lançado em em 1968, ficou com a segunda posição.

All Because Of You (Alternate Version) - Tradução

A versão alternativa de "All Because Of You" traz letras diferentes da versão original da canção. É mais religiosa.
Esta versão foi disponibilizada primeiramente no álbum digital 'Unreleased And Rare', e depois editada no CD 'Medium, Rare & Remastered'

Next to it
I was so close to it
I had the universe decoded
Then the atom split

I hear you say "my oh my
You know I got no tears to cry
And I got no love left in me now
Just salt in my eye"

All because of you
All because of you
All because of you
I'm down, I'm down

Thunder's loud
But the sun is shining up above the cloud
It's not the noise, it's the deafening silence
Drowns God out

You say I should go for help
But I can't go, go to nobody else
You're like the river flowing underground
I can feel you when you're not around

All because of you
It's all because of you
All because of you
I'm down, we're down

(You sadden me, too mortal)
(Slow your tinman heart, tomorrow now)
(Know, I know yeah)

I'm alive, I'm being born
I just arrived, I'm at the door
Of the place I started out from
I want back inside

All because of you
All because of you
All because of you

Próximo a ele
Eu estava tão perto dele
Eu tinha decodificado o universo
Então, o átomo foi dividido

Eu ouço você dizer "oh meu Deus

Você sabe que eu não tenho lágrimas para chorar
E eu não tenho amor deixado em mim agora
Apenas sal no meu olho"

Tudo por sua causa

Tudo por sua causa
Tudo por sua causa
Eu estou para baixo, eu estou para baixo

O som do trovão está alto

Mas o sol está brilhando por cima da nuvem
Não é o barulho, é o silêncio ensurdecedor
Abafado por Deus

Você diz que eu deveria ir procurar por ajuda

Mas eu não posso ir, ir para mais ninguém
Você é como o rio que flui no subsolo
Eu posso sentir você quando você não está por perto

Tudo por sua causa

É tudo por sua causa
Tudo por sua causa
Eu estou para baixo, eu estou para baixo

(Você me entristecem também, mortais)

(Acalme seu coração de lata, o amanhã é agora)
(Sei, eu sei yeah)

Eu estou vivo, eu estou nascendo

Acabei de chegar, estou na porta
Do lugar que eu sai
Eu quero voltar para dentro

Tudo por sua causa

Tudo por sua causa
Tudo por sua causa

Grife MOS Beachwear reverte parte da renda de coleção para ONG de Bono

A grife gaúcha MOS Beachwear, de Milene Sirotsky, mostrou as novidades para a moda praia em desfile no Country Club de Porto Alegre. A coleção destacando a cor vermelha, foi criada em parceria com a Vodka (Belvedere) Red em prol da (Red) TM, fundação de Bono e Bobby Shriver, que busca angariar fundos para combater a proliferação da AIDS na África. Isso significa que a estilista reverterá 50% dos lucros obtidos com as peças vermelhas para a instituição.
A área ao redor da piscina do clube ganhou cadeiras, sofãs e lounges, que lembravam os paradores de Punta del Este.
Quem assistia às entradas das modelos da plateia, vibrou com os kaftans e maiôs da grife, e com as joias de Debora Dvoskin.

Do site: Zero Hora

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Video: a versão alternativa de "Elevation" no show do Slane Castle em 2001

No ano de 2002, alguns países exibiram um especial de TV sobre o show do U2 realizado no Slane Castle em 1° de setembro de 2001, em Dublin, Irlanda. O especial trouxe performances de 9 canções na íntegra.
Em sua introdução estendida, diferente da edição do DVD, imagens de bastidores da banda indo para o palco para iniciar o concerto, a apresentadora explicando sobre a venda de ingressos, que se esgotou em poucos minutos, imagens das filas de fãs à espera para conseguirem os tão concorridos ingressos para as apresentações no Slane, imagens do público aos arredores do local e chegando em massa para o show e imagens da impressionante multidão já dentro do Slane (alguns caracterizados de Macphisto).
A performance da canção de abertura, "Elevation", é uma edição levemente modificada, exibindo alguns rápidos ângulos e diferentes cortes de câmera em relação à versão do DVD.

O Blog U2 Sombras e Árvores Altas traz o video desta versão alternativa de "Elevation", com a introdução estendida!
Confira:

Mixando 'Zooropa'

Assim como aconteceu em 'Achtung Baby', todo mundo que trabalhou em 'Zooropa' se moveu para o Windmill Lane para a mixagem final do disco, desta vez levando seus métodos de trabalho simultâneos à extremos ainda maiores, usando três salas ao mesmo tempo! O engenheiro de som Robbie Adams explicou: "nós tínhamos muito o que fazer porque estávamos correndo contra o tempo. De repente estávamos trabalhando em um álbum, em vez de um EP. Os meses estavam extremamente agitados, porque o U2 excursionava pela Europa, voava de volta de Paris ou Berlim à noite logo após os shows para conseguirem terminar o álbum a tempo.
A razão para a pressão do tempo foi em grande parte uma questão de continuidade. Todo o projeto estava em um rolo criativo e você não quer parar com isso e voltar a ele seis meses mais tarde quando é provável de você estar em um estado de espírito completamente diferente. Nós estávamos trabalhando dia e noite também. Usar três salas significava que nunca houve ninguém sentado esperando ou não fazendo nada. Usamos a sala SSL do Windmill Lane para a mixagem, a sala ao vivo lá em cima com um Amek 2520 para overdubs de última hora, e a outra sala era uma sala de edição, com um Yamaha DMR8. Nós compilamos vocais na DMR para colocá-los de volta em um 24 track. Também usamos um Mac com o software Sound Tools para editar músicas e mixes finais. Por último abrimos no Sound Tools as fitas DAT mixadas. Uma vez que tínhamos feito as escolhas no Sound Tools, nós repetimos as edições na fita de mixes de meia polegada, cortando com uma gilete, somente as mixagens originais, as mixagens não editas restantes permaneceram nas DATs."
A mixagem, explicou Adams, é muito vista como uma performance do engenheiro de som, uma atitude especialmente aprovada por Daniel Lanois: "muitas vezes ele sentava no fundo da sala, gritando incentivos como: 'Sim, vamos lá, mais alto!, só para pegar sua excitação e levá-la ao limite. Membros da banda também sentam-se durante uma mixagem e fazem uma espécie de líderes de torcida. Tudo induz uma energia nervosa em você e cria muita pressão e dá a coisa toda uma sensação de desempenho. A razão pela qual trabalhamos assim é que mixagem, como a música, é uma coisa muito pessoal. É que as pessoas que são importantes e as máquinas e a qualidade delas é muito secundária. É como gravar vocais de Bono com um SM58 e falantes altos. O importante é a maneira que ele canta, não se há vazamento de som ou não. É possível lidar com este último.
"É o mesmo com a mixagem de automação. Computadores deveriam ser como um clone do que você faz, mas eu sinto que eles não fazem sempre 100%. Às vezes um pequeno movimento em um fader pode fazer uma grande diferença, mas eles nunca voltam do mesmo jeito. Talvez seja assim que você se sente em um determinado momento, mas na verdade ilustra o ponto. Às vezes posso salvar meu último mix no computador, apenas para referência, mas geralmente fica com um zunido muito maior fora da mixagem manual, assim como a banda. Então mixamos manualmente."

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

U2 cede canção para coletânea na ajuda às vítimas do tufão nas Filipinas

Muitos artistas estão unindo forças para ajudar as vítimas do tufão Haiyan, que atingiu gravemente as Filipinas.
Uma coletânea com 39 músicas de nomes como Beatles, U2, Madonna e Bob Dylan foi lançada no iTunes. Toda a renda com a venda do álbum, que se chama 'Songs For The Philippines', será revertida para os sobreviventes do desastre. Tanto os artistas, quanto as gravadoras e os empresários concordaram em doar as músicas e todo o dinheiro recebido para a Cruz Vermelha Filipina. A coletânea também estará em streaming no iTunes Radio e quem ouvir também estará colaborando.
Mais artistas estão se mobilizando para colaborar com os sobreviventes que estão em situação de emergência nas Filipinas.
David Byrne (ex-Talking Heads), organizou um evento beneficente apresentando Here Lies Love, seu álbum conceitual que conta a vida de Imelda Marcos, ex-primeira dama das Filipinas.
A ex-Spice Girls Victoria Beckham doou sapatos e roupas para venda beneficente. Todo o dinheiro também irá para a Cruz Vermelha.
Os integrantes da banda Journey, doaram U$350 mil para o World Food Programme, para fornecer refeições às vítimas do tufão.
No dia 16, o hipertufão Haiyan marcou uma das maiores tragédias naturais da história, devastando uma vasta região filipina. A área mais destruída foi a província de Leyte. Ainda não se sabe ao certo o número de mortos, mas já somam mais de 10 mil.
Em Nova York, o ex-vocalista do Talking Heads, David Byrne, realizou um evento beneficente com o elenco de Here Lies Love, o conceitual álbum e musical que ele escreveu com Fatboy Slim - que conta a vida da ex-primeira dama filipina, Imelda Marcos.
A colaboração do U2 é com a faixa "In A Little While", do álbum 'All That You Can't Leave Behind'.

Veja a tracklist do álbum beneficente:

1 - The Beatles, "Across the Universe"
2 - Bob Dylan, "Shelter From the Storm"
3 - Michael Bublé, "Have I Told You Lately That I Love You"
4 - U2, "In A Little While"
5 - Bruno Mars, "Count on Me"
6 - Beyoncé, "I Was Here"
7 - Eminem, "Stan" (Live From BBC Radio 1)
8 - Cher, "Sirens"
9 - Adele, "Make You Feel My Love"
10 - Katy Perry, "Unconditionally (Johnson Somerset Remix)"
11 - One Direction, "Best Song Ever"
12 - Fun., "Carry On"
13 Lady Gaga, "Born This Way"
14 - Justin Timberlake, "Mirrors"
15 - Justin Bieber, "I Would"
16 - Alicia Keys, "New Day"
17 - Imagine Dragons, "30 Lives"
18 - Madonna, "Like a Prayer"
19 - Pink, "Sober"
20 - Kylie Minogue, "I Believe in You"
21 - Enrique Iglesias, "Hero"
22 - Red Hot Chili Peppers, "Factory of Faith"
23 - Linkin Park, "Roads Untraveled"
24 - Kings of Leon, "Use Somebody"
25 - Muse, "Explorers"
26 - Lorde, "The Love Club"
27 - Josh Groban, "Brave"
28 - Kelly Clarkson, "Stronger"
29 - Paolo Nutini, "Simple Things"
30 - Ellie Goulding, "I Know You Care"
31 - James Blunt, "Carry You Home"
32 - Pitbull com Christina Aguilera, "Feel This Moment"
33 - Earth, Wind & Fire, "Sign On"
34 - Apl.De.App featuring Damian Leroy, "Going Out"
35 - Sara Bareilles, "Brave"
36 - Jessica Sanchez, "Lead Me Home"
37 - Lily Allen, "Smile"
38 - The Fray, "Love Don't Die"
39 - The Beatles, "Let It Be"

Agradecimento: MyWay

Onde está Larry?

Em junho, o U2 participou do "A Night For Christy", um concerto no Teatro Olympia em Dublin, através de uma gravação em vídeo do estúdio em Nova York, com uma performance da canção “This Is”, do Aslan.
O concerto foi um tributo à Christy Dignam, que luta contra o câncer, e exibiu uma performance inédita do U2, gravada dentro do Electric Lady Studios, com o técnico de guitarra de Edge, Dallas Schoo, participando do video tocando violão.
O video foi gravado para dar a impressão que o U2 está fazendo uma performance ao vivo da faixa. Mas na verdade o U2 primeiro gravou a canção, e depois gravou o video fazendo um playback.
Mas a edição do video tem uma parte no mínimo engraçada e curiosa. A música rola e a banda toca normalmente.
Mas aos 3 minutos e 30 segundos do video, a câmera está em Bono, que canta a letra, todos os instrumentos são ouvidos naquela parte, mas atrás de Bono..... cadê o Larry na bateria?
A bateria é mostrada e não tem ninguém! Larry não está presente! E o som de bateria é ouvido normalmente na música.
E 10 segundos depois, eis que surge o baterista novamente!
Confira:

Bono e Edge falam sobre a nova canção do U2

O U2 esteve presente no Ziegfeld Theater, em Nova York, para a estreia do filme 'Mandela: Lonk Walk To Freedom'.
Antes da projeção do filme, Bono e The Edge deram uma entrevista falando sobre a canção do U2 na trilha sonora do filme, e sobre o novo álbum que a banda grava.

Sobre a ligação do tema da canção "Ordinary Love", com a história de Mandela:

Bono: "As pessoas sabem muito do ativista Mandela, do Mandela defensor, do Presidente, você sabe, o mito e tudo isso. Mas o especial no filme é que é um tipo de história de amor. A história de amor entre Nelson e Winnie Mandela era muito complicada. Então, escrevemos uma complicada canção de amor, e porque de certa forma, é assim. A coisa mais difícil de tudo, para eles, era renunciar a uma vida comum. E eles renunciaram à sua chance de fazer parte de uma história de amor comum."

O envolvimento do U2 no filme:

The Edge: "Isso já vem de alguns anos. Bono é um grande amigo dos produtores do sul africanos, e claro que conhecemos muito bem o Harvey Weinstein. Ele então nos disse que nós escreveríamos canções. Então já estávamos preparados de alguma forma. Mas na realidade a escolha do momento foi algo estranho, já que estávamos tentando terminar nosso álbum quando finalmente recebemos a ligação. Então engolimos a saliva, e decidimos que tínhamos que fazer isso. É muito importante para nós. Não foi necessariamente fácil, mas estamos muito orgulhosos da música que pudemos compor e fazer parte deste projeto. É muito importante."

A motivação o peso de escrever sobre uma figura com tamanha importância:

Bono: "Só aceitamos temas que nos intimidam. Faz parte de, você sabe, de nós, é como se nós gostássemos de estarmos nervosos e um pouco no limite. Isto traz o melhor de nós. Quando estamos fora da nossa zona de conforto, e com uma canção como esta, não queremos estragar tudo, é uma grande honra, porque, você provavelmente já percebeu isso, não somos africanos. Nós somos irlandeses. E bem, na verdade você não quer estragar tudo."

O lançamento do novo disco:

The Edge: "Está indo bem, e estamos muito felizes com o progresso. Mas ainda não escolhemos uma data de lançamento, e nós não vamos anunciar até o álbum estar pronto ou próximo de ser finalizado."

Paul McGuinness também esteve presente na exibição do filme, juntamente com o novo empresário do U2, Guy Oseary. E brincou: "Guy me disse que não haverá nenhum dueto entre Madonna e U2 neste novo álbum."
Guy devolveu: "Paul me disse que o disco sairá em março, após a banda ganhar o Oscar com a canção de Mandela."

Agradecimento: U2 NEWS - @U2

Bono acredita no sucesso de 'Spider-Man: Turn Off The Dark'

Bono está otimista de que seu musical, 'Spider-Man: Turn Off The Dark' irá continuar a prosperar após o show apagar as luzes na Broadway no início do próximo ano.
"É só pensar sobre o difícil começo que tivemos com 'Turn Off The Dark', ele disse, "e funcionou muito bem".
"Três anos de grande sucesso, e logo irá para a Alemanha, para Las Vegas", disse Bono no tapete vermelho da premiére do filme 'Mandela: Long Walk To Freedom".
Bono e The Edge compuseram todas as canções de 'Turn Off The Dark'.
Quando o musical se aposentar da Broadway, mais de dois milhões de pessoas terão assistido o musical. Sua temporada foi muito tumultuada, com seis adiamentos da data de sua estréia, vários feridos entre seu elenco, e a demissão escandalosa da diretora Julie Taymor. Além disso, até agora, é a produção da Broadway mais cara de toda a história, com um custo de cerca de US$ 75 milhões.
"Foi muito mais cara do que deveria ser, mas a longo prazo ... ela irá muito, muito bem", disse Bono.
O musical será despedirá do Teatro Foxwoods em 4 de janeiro.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Versão de "Ordinary Love" que toca nos créditos de 'Mandela: Long Walk To Freedom' é diferente da versão utilizada no videoclipe

Em uma exibição do filme 'Mandela: Long Walk To Freedom' que aconteceu semana passada, um fã do U2 gravou em um celular e em som ambiente, a então nova e inédita canção do U2, "Ordinary Love', que toca nos créditos finais do longa, e disponibilizou em primeira mão no forum U2 Eastlink.
Dias depois, o site oficial do U2 lançou o videoclipe da canção, o que marcou oficialmente a estreia da nova música.
O curioso é que a versão utilizada no filme, é diferente da versão utilizada no videoclipe oficial da música.
Na versão do videoclipe, a última linha cantada é "If we can’t deal with ordinary love", e depois vem um pedaço da parte instrumental, que vai sofrendo um fade out até a canção desaparecer completamente.
Já na versão do filme, há uma longa coda no final que vai repetindo a linha "are we tough enough for ordinary love", e o fade out não existe. A canção termina somente com a voz de Bono dizendo "love".
A versão que toca no trailer do filme foi apenas editada em partes, mas é a mesma versão do videoclipe.

Compare as duas versões:

A versão do videoclipe:


A versão do filme: CLIQUE E ACESSE O PLAYER

Pelo lado mais técnico das gravações de 'Zooropa'

Após a fase de looping e demos nas gravações de 'Zooropa', o engenheiro de som Flood entrou para ajudar Robbie Adams nas fases de ensaio e gravação.
A situação de dois-estúdios foi revivida mais uma vez, assim como em 'Achtung Baby', com Flood trabalhando na sala SSL nos novos estúdios Windmill Lane (que havia acabado de se fundir com o Ringsend Road), enquanto Adams continuou trabalhando na sala Soundtracs no The Factory. Os loops foram colocados na máquina de fita, enquanto o U2 experimentava vários arranjos e peças para as demos das música.
Um interessante método, utilizado tanto nas sessões de gravação 'Achtung Baby' quanto 'Zooropa', foi graficamente chamado de 'engordamento'. Robbie Adams explicou como obteve 48 faixas em um análogico simples de 24 faixas, uma máquina DAT e um sincronizador: "Há uma regra de ouro com esses caras que é 'nunca apagar nada'. Basta gravar tudo e armazenar em algum lugar. Obviamente, o problema com 24 faixas é que você vai ficar sem espaço, se estiver fazendo 10 takes do vocal ou algo parecido. O que fazemos em vez disso é gravar overdubs, que não temos certeza se vamos usar, para uma máquina de fita timecode Dat D20 Fostex, que é vinculada à uma Otari com um sincronizador Adam Smith Zeta 3. As funções da Fostex funcionam como um 24 faixas infinito. Mais tarde podemos escolher os takes certos e colocá-los de volta em um multitrack. Desta maneira, eu procurei em 180 fitas DATs de 2 horas para gravar 'Zooropa', o que significava que eu tinha que fazer anotações cuidadosamente. Durante as primeiras sessões de demos, que durou seis semanas no total, eu era o único engenheiro lá e quase morri tentando manter o controle de tudo."
Ao contrário de 'Achtung Baby', onde a banda tocou em uma sala separada, no The Factory, o U2, a secretária e engenheiros estavam todos em uma grande sala, que teve as suas consequências. Adams explica: "Em Elsinore tinhamos colocado amplificadores de guitarra de Edge e o amplificador de baixo do Adam em salas separadas, para que nós tivéssemos um grau de separação. Mas no The Factory houve muito vazamento de som, então tivemos utilizar os flightcases e fizemos pequenas cabines com pedaços de madeira. Devido à forma como eles trabalham, gravando muitos overdubs, você ainda acaba com um monte de separação na fita. O principal problema com o vazamento geralmente vinha do monitor do vocal, porque Bono muitas vezes não tinha a letra pronta ainda, então você sabia que ele teria que fazer um overdub naquilo.
Uma vez que a banda sentia que eles tinham um arranjo terminado para um backing track (faixa de apoio), Bono sentia facilidade para retomar os vocais e apenas dar sugestões, talvez tocando guitarra só para manter o clima.
Um backing track para 'Achtung Baby' ou 'Zooropa' geralmente consistia de quatro faixas de bateria, uma de guitarra e baixo alguns vocais guia; pode haver um loop rolando, além de um metrônomo de retorno para Larry durante a gravação. Ele era o único a usar fones de ouvido. Danny Lanois poderia estar tocando uma guitarra ou percussão ou fazendo alguns vocais de apoio, ou Brian Eno poderia estar tocado alguns teclados com eles, tudo para manter a energia. Eles gostam de fazer esse tipo de coisa, especialmente nos primeiros estágios, quando as coisas ainda não chegaram à uma forma definitiva, e entusiasmo e confiança são muito importantes."

Video: Bono cantando em cena do filme 'Gangues de Nova York'

O U2 colaborou com a canção "The Hands That Built America" para o filme de Martin Scorsese, Gangues de Nova York, que acabou levando um Globo De Ouro e uma indicação ao Oscar de Melhor Canção Original.
Bono colaborou com outra canção inédita para o filme, que acabou sendo cortada da trilha sonora, mas não do filme.
"Baidin Fheilimí" aparece creditada no final, em uma gravação de Bono que jamais foi lançada oficialmente. O título fica "Feilims Little Boat" em Inglês.
Bono canta uma versão da canção no filme, que aparece brevemente em uma cena, bem ao fundo, para depois ser rapidamente destacada, ficando bem audível a voz do vocalista e os arranjos da faixa, e depois desaparecendo de vez.
Bono comentou: "Eu canto realmente no meio do filme, mas você nunca sabe. Há uma cena de rua que eu canto uma melodia antiga Irlandesa. O diretor queria que eu fizesse isso, portanto quando a minha voz surgiu no final do filme, não me causou estranheza".
"Baidin Fheidhlimí" (ou Fheilimí) é uma canção tradicional irlandesa, que se originou na região de Gaeltacht, no noroeste do Condado de Donegal, e geralmente é ensinada às crianças jovens. As letras são em língua irlandesa, e é baseada na estória de um pequeno barco, de propriedade de um homem chamado Feilimí (Phelim).

O Blog U2 Sombras e Árvores Altas traz um video da cena no filme em que a música cantada por Bono sonoriza o trecho. Inicialmente, ela só dá pra ser ouvida prestando muita atenção no som de fundo, pois ela é abafada pelos diálogos dos personagens.
Somente algum tempo depois, que os diálogos terminam e a canção é destacada em primeiro plano no áudio.
Confira:



Letra Original

Báidín Fheilimí d’imigh go Gabhla,
Báidín Fheilimí is Feilimí ann.
Báidín Fheilimí d’imigh go Gabhla,
Báidín Fheilimí is Feilimí ann.
(Chorus)
Báidín bídeach, báidín beosach,
Báidín bóidheach, báidín Fheilimí
Báidín díreach, báidín deontach
Báidín Fheilimí is Feilimí ann.
Báidín Fheilimí d’imigh go Toraí,
Báidín Fheilimí is Feilimí ann.
Báidín Fheilimí d’imigh go Toraí,
Báidín Fheilimí is Feilimí ann.
Chorus
Báidín Fheilimí briseadh i dToraí,
Báidín Fheilimí is Feilimí ann.
Báidín Fheilimí briseadh i dToraí,
Báidín Fheilimí is Feilimí ann.
Chorus
Báidín Fheilimí briseadh i dToraí,
Iasc ar bord agus Feilimí ann.
Báidín Fheilimí briseadh i dToraí,
Éisc ar bord agus Feilimí ann.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Músico irlandês Barry Gorey é o responsável pelo piano e o sintetizador em "Ordinary Love" do U2

A sonoridade da nova música do U2 começa a ter mais sentido, com novas revelações das gravações surgindo.
Na ficha técnica da canção, aparece o nome de Barry Gorey.
O músico Barry Gorey, pra quem não conhece, é de Donegal na Irlanda, e cresceu em Dublin. Ele é o vocalista da banda Black Soul Strangers, que conta com Brendan O’Mahony, James O’Brien e Philip Justin Wyer.
Barry Gorey gravou junto com o U2 o novo single da banda, "Ordinary Love". E se enganou quem achou que era Edge o responsável pelo som de piano na canção.
Barry é quem toca o piano elétrico Wurlitzer e sintetizador na faixa, junto com Declan Gaffney e o produtor da música, Brian Burton (Danger Mouse).
A faixa foi gravada e mixada no Electric Lady Studios, em Nova York.

O Black Soul Strangers utiliza pianos e sintetizadores em suas canções, que lembram o trabalho feito em "Ordinary Love" do U2:



O U2 teria três versões de "Breathe"?

Em fevereiro deste ano, um documentário com duas horas de duração e participação de Bono, chamado 'Miracle Rising: South Africa', foi exibido no History Channel, e trouxe em sua trilha sonora uma inédita versão da canção "Breathe" do U2, conhecida como "Breathe (Alternate Version). Foi a primeira versão do U2 para a música, e o documentário informa nos créditos que ela é produzida por Brian Eno e Daniel Lanois.
E o ano aparece como 2012, ou seja, a faixa foi editada oficialmente ano passado e licenciada pela Island / Mercury Records.
A ficha do documentário inclui esta citação da produtora Michelle Sparkes: "Bono reescreveu as letras de "Breathe" para o álbum do U2 'No Line On The Horizon', pois inicialmente foi escrita sobre Nelson Mandela, e quando o entrevistei, ele perguntou se nós gostaríamos de usar esta versão inédita em nosso documentário. É claro, nós dissemos sim."
Na edição de luxo do álbum 'No Line On The Horizon', há uma página que mostra a letra desta versão alternativa de "Breathe".
No final deste mês o U2 lançará o seu novo single, "Ordinary Love", canção gravada pelo U2 para o filme sobre Nelson Mandela. E lado b do vinil contará com uma segunda faixa que tem uma conexão com Mandela, a versão inédita de "Breathe".
Hoje foram divulgadas as informações técnicas desta nova versão da música, que é oficialmente intitulada de "Breathe (Mandela Version)".

Só que o que dá à entender é que definitivamente esta não é a mesma versão inicial registrada pelo U2 em 2008 ou 2009, e muito provavelmente a banda regravou instrumentos ou vocais da canção, pois nesta ficha técnica a informação é que ela foi gravada no Electric Lady Studios e o produtor é Declan Gaffney. E isto teria acontecido em 2013. A do documentário teria sido mexida em 2012.
A banda trabalhou no Electric Lady só recentemente as gravações do próximo disco do U2, e não nas gravações de 'No Line On The Horizon'. O U2 não utilizou o Electric Lady Studios entre 2007 e 2009, período em que gravaram o disco lançado em 2009.
Será que esta "Breathe" é a mesma versão que foi utilizada no documentário no History Channel? Pode até ser, se Declan Gaffney, que é citado como o produtor da faixa (e não Lanois e Eno como na versão alternativa do especial), tenha utilizado o estúdio no início no ano à pedido da banda para uma nova mixagem e gravações adicionais na faixa.
Mas isso teria que ter acontecido em janeiro ou fevereiro, e a informação nos créditos do especial teria que estar errada, por causa da data e dos produtores citados.
Então há sim grande chance de no documentário ter sido utilizada a provável primeira versão registrada nas sessões de 'No Line On The Horizon', em sua forma original, como foi gravada.
O U2 começou seus trabalhos com Danger Mouse no Electric Lady, meses depois da exibição do documentário, segundo informações divulgadas, ou seja, meses depois da estreia da versão da canção do especial ter sido apresentada pela primeira vez.
Será que o U2 possui três versões diferentes da música? "Breathe", "Breathe (Alternate Version)" e "Breathe (Mandela Version)"?

Todas as informações técnicas das duas novas músicas do U2: "Ordinary Love" e "Breathe (Mandela Version)"

Já está disponível todos os créditos e informações técnicas sobre as duas novas músicas que serão lançadas no dia 29 de novembro em um vinil de 10 polegadas para o Record Store Day.
Novamente foi a empresa AMP Visual a responsável pela capa que acondiciona o vinil.
"Ordinary Love" é uma canção do U2 junto com Brian Burton (Danger Mouse).

Lado A:
ORDINARY LOVE 3:39
Música de U2 e Brian Burton (Danger Mouse)
Letra de Bono
Produzida por Danger Mouse
Produção adicional de Declan Gaffney
Mixada por Tom Elmhirst e Danger Mouse
Assistente: Ben Baptie
Gravada por Declan Gaffney
Assistente de gravação "Classy" Joe Visciano
Gravação adicional a cargo de Grant Ranson, Ben Baptie e Barry Gorey
Piano Wurlitzer e sintetizador a cargo de Barry Gorey
Piano e sintetizadores adicionais a cargo de Declan Gaffney e Brian Burton
Backing vocais de The Edge e Larry Mullen Jr.
Backing vocais secundários a cargo de Angel Deradoorian
Mixada no Electric Lady Studios, Nova York

Lado B:
BREATHE (MANDELA VERSION) 4:02
Música de U2
Letra de Bono
Backing vocais de The Edge, Larry Mullen Jr. e Adam Clayton
Produzida por Declan Gaffney
Assistente: "Classy" Joe Visciano
Gravada no Electric Lady Studios, em Nova York

Ambas as faixas no vinil incluem um Digital Download Card (para o download digital das canções), com validade até 29 de novembro de 2014.

Agradecimento: U2 NEWS

A história do primeiro encontro entre U2 e Frank Sinatra no ano de 1987

Na primavera de 1987, 'The Joshua Tree' havia acabado de ser lançado e o U2 estava aproveitando o brilho do seu primeiro álbum número um, seu primeiro single número um, "With Or Without You", e eles estavam na capa da revista Time.
No momento de toda esta glória eles estavam em Las Vegas pela primeira vez, foram ver uma luta pela primeira vez e viram o brilhante peso-médio Sugar Ray Leonard vencer com a graça de um dançarino. Então, eles ganharam ingressos grátis para ver Frank Sinatra e Don Rickles no que lhes disseram ser uma apresentação de 25 mil dólares por mesa. Eles estavam, como o U2 sempre estava naquela época, vestidos como Emmett Kelly, mas eles eram tratados como realeza. Sinatra estava numa boa noite, cantando "One For My Baby" e outros clássicos dele, e o U2 estava se divertindo. Então Frank disse que queria apresentar alguns convidados especiais naquela audiência de estrelas, um grupo da Irlanda detentor do álbum número um no país, estampando na capa da Time: U2.
Um canhão de luz iluminou a banda e eles se levantaram, agindo como grandes estrelas e acenando para Liz Taylor, Gregory Peck e todas as outras estrelas numa audiência coberta de casacos de pele, até que Sinatra os arrasou dizendo: "E eles não gastaram um tostão em roupas."
Depois do show o U2 foi para o camarim cumprimentar Frank e acabou entrando numa discussão intensa com ele sobre música, um tema que eles tiveram a impressão que nunca alguém havia discutido com ele. Buddy Rich tinha acabado de morrer e Larry perguntou se era verdade que na época das grandes bandas todo o grupo seguia o baterista. "Da maneira que tem que ser!", sugeriu Larry. Rich and Sinatra haviam sido companheiros de quarto, camaradas, inimigos e finalmente almas-gêmeas, e Sinatra se atirou à chance de poder falar sobre ele, falar sobre a relação entre os músicos nos dias de Tommy Dorsey e Glenn Miller.
Os assistentes de Sinatra continuavam a bater na porta com o nome de celebridades que estavam esperando lá fora por uma chance de dar um oi: "Gene Autry, Frank." "Roger Moore, Frank." Cada vez que eles apareciam Sinatra dizia-lhes para se mandarem, ele estava conversando com o U2. Depois, os gerentes da carreira de Sinatra pareciam maravilhados pelo chefe ter passado tanto tempo com alguém, ainda mais uma banda de rock.
O U2 recebeu convites de primeira para corridas de cavalos em New Jersey e outros eventos para privilegiados. A piada na turnê depois disto era: "Desde que conhecemos o Sinatra, acabaram-se os problemas que fazem parte dos grupos."
Bono, sempre um grande fã, se atirou de cabeça na música de Sinatra. Ele foi a um concerto do Sinatra em Dublin, um ano ou dois mais tarde, e pensou que seria presunção se tentasse ir ao camarim - talvez Sinatra até o tivesse esquecido. Durante o show ele sentiu alguém lhe bater no ombro e virou para dar de cara com o Senhor Prefeito de Dublin ornamentado nas suas faixas cerimoniais e amuletos acocorado no corredor dizendo, "Bono! O Frank estava perguntando por você!"

Do livro 'U2 At The End Of The World', de Bill Flanagan
Agradecimento: Forum UV Brasil

Por dentro dos detalhes técnicos das gravações de 'Achtung Baby'

As sessões de gravação de 'Achtung Baby' começaram no final de 1990, em Berlim, onde a banda trabalhou durante seis a oito semanas, com uma pausa de três meses, retomando o trabalho em Elsinore em fevereiro de 1991.
A configuração básica inicial de controle consistia em uma mesa de som Audio Engineering's Soundcraft 6000 44, uma Otari MTR100 análogica de 24 faixas com Dolby SR, ATC100A, Westlake BBSM12 e monitores NS10.
Depois de um tempo eles mudaram para uma Audio Engineering's recém recondicionada, uma mesa Neve EMI 1970's, um dispositivo único, vintage, de 36 canais. Durante esse tempo a Soundcraft foi usada principalmente como uma mesa de monitoramento de estúdio.
Apesar da preferência de Daniel Lanois para artistas de gravação na sala de controle, a sala de gravação estava na diagonal abaixo da sala de controle em uma garagem convertida, o maior quarto da casa. A banda se comunicava com Lanois, Adams e Flood através de monitores de TV e microfones. Em uma sala adjacente à garagem, para Joe O'Herlihy, que normalmente era o mixer do som do U2 ao vivo no palco, foi instalada uma mesa de PA Ramsa, que controlava a banda no palco, e que agora estava sendo usada para monitoramento.
Overdubs tiveram lugar na sala de controle, lá em cima, onde dois falantes de monitores enormes EGV foram usados em um volume muito alto de reprodução. Aparentemente a banda odeia tocar ou cantar para fones de ouvido. A pergunta óbvia é como Robbie Adams, o engenheiro de som, e o restante lidaram com o vazamento de som: "vazamento, o que acha? Eles não se preocuparam com isso e nem eu."
Em setembro de 1993, tudo foi levado para o Windmill Lane para as mixagens, onde a Audio Engineering foi montada com a Neve na sala de gravação, em frente à sala SSL. Surgiu uma situação estranha, com Lanois e Flood atrás da SSL e Lillywhite e Adams atrás da Neve.
Os membros do U2 ficavam correndo entre as duas salas com fitas e para o overdub obrigatório de última hora.
Overdubs vocais foram feitos na sala de controle, e Edge tinha um par de amplificadores de guitarra na sala adjacente ao vivo. Robbie Adams conta: "foi muito engraçado. Sempre ficávamos olhando um para o outro através do vidro e havia este tipo de competição, como quem pegou suas músicas mixadas primeiro e todo esse tipo de coisa. Foi muito emocionante para a banda porque iam de uma sala para a outra e trabalhavam em músicas diferentes, e se nós sentissemos que estávamos esgotados, iámos para outra sala vê-los trabalhar, para limpar nossas cabeças."

domingo, 24 de novembro de 2013

Video Exclusivo: Bono e Daniel Lanois - Jump Start My Heart

Uma rara edição em DVD do filme 'The Million Dollar Hotel', lançada na Alemanha pela Concorde Video, traz um DVD bônus com 200 minutos de material extra.
Como divulgação para o filme, foi produzido um especial para um canal francês de filmes independentes. Esse especial, batizado de 'The One Dollar Diary', é um making of do filme e da trilha sonora.
Neste making of foi mostrada uma canção inédita gravada por Bono, Daniel Lanois e a MDH Band; que não foi utilizada no filme e na trilha sonora, chamada "Jump Start My Heart".
Não disponível na internet o especial e nenhum video dele, e sendo um DVD muito difícil de ser encontrado e importado, muitos fãs do U2 não tiveram acesso à este especial.
Com exclusividade, o Blog U2 Sombras e Árvores Altas disponibiliza o video na íntegra de Bono e Daniel Lanois no estúdio gravando a canção "Jump Start My Heart"! Apreciem:

Bono fala sobre linha da letra de "Is That All?" do U2

Em 1982, Bono fez um rápido comentário sobre a última canção do disco 'October', do U2: "A última faixa de 'October' é "Is That All?". Uma linha é 'I'll sing you a song to make you happy, but I'm not happy with you.'
Isso se trata de querer mais da música pop. Eu quero mais."

Bono e Edge tocam com o vocalista do Coldplay em leilão da (RED)

Muito dinheiro foi gasto e uma grande colaboração musical aconteceu neste sábado à noite no leilão (RED) na Sotheby , em Nova York.
O evento, um esforço conjunto entre Bono e os designers Jony Ive (Apple) e Marc Newson, arrecado, segundo informações, quase 13 milhões dólares - que aparentemente dobrou em seguida com uma doação de Bill Gates.

O dinheiro vai beneficiar o Fundo Global de Luta contra AIDS, Tuberculose e Malária da África.
Bono e The Edge tomaram parte em uma jam session, realizando um cover de "Get Lucky" do Daft Punk, com Angelique Kidjo, Nile Rodgers e sua banda, Chic.

Depois, durante o leilão, Bono e Chris Martin tocaram diversas canções em um piano que estava sendo leiloado. Com Martin no banco do piano e Bono em pé atrás, a dupla cantou um cover de "Perfect Day" de Lou Reed e, em seguida, fizeram uma versão de "Beautiful Day" do U2.


Bono e The Edge voltaram ao palco com Kidjo e Rodgers durante a festa pós leilão, cantando "Good Times" do Chic, e "Let's Dance", de David Bowie.


Guy Oseary, que vem sendo noticiado como novo empresário do U2, foi no leilão também, e twittou uma foto de um dueto entre Bono e Chris Martin.

Do site: @U2

sábado, 23 de novembro de 2013

Nova canção do U2 começa a ser cogitada para concorrer ao Oscar 2014

Tom O'Neill, que escreve sobre acontecimentos de Hollywood para o site GoldDerby.com, disse ao site Yahoo Movies que a nova canção do U2, "Ordinary Love", pode concorrer ao Oscar de 2014 de Melhor Canção Original: "O U2 tem uma excelente chance de voltar à corrida do Oscar.
Olha quem está por trás desta campanha: Harvey Weinstein. O U2 já foi nomeado no passado, então são provados queridinhos da Academia, mas eles não estavam elegíveis nos últimos anos.
Agora eles estão na corrida com o tipo de música que os eleitores geralmente adoram: uma canção com vocais crescente, com um alcance arrebatador. Melhor ainda: é destaque em um filme biográfico inspirador sobre uma figura heróica. Isso faz ela se tornar mais importante."

Nas gravações de 'Achtung Baby' com o engenheiro de som Robbie Adams

Nas gravações do disco 'Achtung Baby', o U2 chegou a ter três engenheiros de som. Devido à isso, foi decidido por eles e pela banda, trabalharem em dois estúdios ao mesmo tempo, sendo um deles Elsinore, uma casa na vila de Dalkey, perto de Dublin, e o outro o estúdio caseiro de The Edge.
Elsinore relativamente era uma moderna casa com um quarto de frente grande, mas estreito, escolhido pela banda, devido à sua localização, 20 metros do mar e apelidado de Dog Town por eles, por causa de sua "aderência".
A gravação em dois estúdios ao mesmo tempo funcionou muito bem, recorda Robbie Adams, um dos engenheiros de som, porque "aumentou o nível de atividade e entusiasmo. Havia sempre algo diferente para ouvir, sempre algo emocionante acontecendo. Steve Lillywhite, eu e outros íamos n parte da manhã para a casa de Edge, e voltávamos na hora do jantar, e o resto do pessoal sempre estavam ansiosos para ouvir o que tínhamos feito. Poderíamos comparar e trocar opiniões. Foi o progresso, como um presente, e manteve o nível de excitação alto."
Foi a razão pela qual as sessões de 'Achtung Baby' duraram um épico de 11 meses, em dois estúdios, três engenheiros, três produtores (Lanois, com a ajuda de Eno e Lillywhite), uma configuração e Lanois professando a experiência de trabalhar rapidamente, explicou Adams, com o U2 "escrevendo a suas músicas no estúdio. Eles continuamente experimentavam e experimentavam diferentes maneiras de tocar e organizar as músicas, até o último momento. O overdub de guitarra em "Mysterious Ways", por exemplo, foi retirado depois que a mixagem foi terminada. Esse tipo de coisa é muito comum com eles. E quando você faz um overdub instrumental ou vocal, toda a perspectiva poderia mudar e você poderia querer mudar a parte de baixo, ou a bateria, ou ambos. As coisas se moldam como eles vão junto. Você não reconhece alguns dos demos originais de suas canções. É o tipo de liberdade que você tem quando você trabalha muito tempo em alguma coisa. Voê pode continuar a mudar até que chegue o prazo".
Acontece que o método de gravação de casa de campo de Lanois tem o benefício adicionado de ser muito rentável. Adams explica: "você pode alugar o equipamento na medida que se avança, a começar com equipamentos básicos de controle, como um gravador de fita e uma mesa e alguns reverbs para monitorar a mixagem. Quando você é uma banda você também economiza na hospedagem, porque as pessoas podem dormir na casa. Neste caso, por eles estarem à apenas alguns quilômetros longe de suas zonas habitacionais, o U2 foi para casa todas as noites, mas Danny e Flood realmente dormiram na casa. As vantagens são que você pode criar seu próprio ambiente, escolher a sua própria mobilia e iluminação e geralmente criam um sentimento relaxado, caseiro, que é muito propício para trabalhar. A coisa toda tira a pressão do tempo que você sente quando se trabalha em um estúdio com o relógio tiquetaqueando "

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Oliver Jeffers e Mac Premo falam ao U2.COM sobre o vídeo de "Ordinary Love"

Fernanda Bottini do blog U2 Vision Over Visibility, é quem traduz esta matéria do site U2.COM

A música "Ordinary Love" do U2, escrita para 'Mandela: Long Walk to Freedom’, é acompanhada por um video com letra, no qual as palavras escritas à mão degradam e desaparecerem.
Esta abordagem incomum foi criada por dois artistas plásticos, o ilustrador irlandês Oliver Jeffers e o animador americano Mac Premo. Os dois, que trabalham num centro artístico em Brooklyn, são amigos desde que se conheceram em um acampamento de verão em Nova York quando eram adolescentes. Só agora, eles falaram por Skype com Stuart Bailie para o U2.COM, do estúdio de Oliver, e lembrando como eles chegaram nessa ideia de "Ordinary Love". No centro da música é a história de Nelson Mandela e de seus 27 anos de prisão na África do Sul.

U2.com: Você pode explicar a ideia por trás das palavras que desaparecem?

Oliver: É sobre a dificuldade de amor permanente. A correspondência entre Nelson Mandela e Winnie (sua então esposa) funcionou tão bem dentro de confinamento, mas quando ele foi solto, o mundo real mostrou seu preço e o fez ir embora. Por isso, foi sobre a falta de qualquer coisa permanente, realmente. É desanimador, mas também é animador em um grau, onde te inspira a se apressar um pouco.

Mac: A ideia da escrita desaparecendo é que quando as coisas vão embora, muitas vezes não é uma ruptura. Elas desaparecem em diferentes formas e maneiras diferentes. Não é um processo limpo. Você não sabe como está acontecendo exatamente, mas você pode ver que ele é. Acho que Oliver e eu respondemos para a canção no que ela não se disfarçou no momento real para um homem muito épico. A oportunidade de retratar o elemento humano de alguém ão grandioso é muito humilde. Queríamos fazer o melhor trabalho para representar isso.

U2.com : Como surgiu a incumbência?

Oliver: Eu conheci Bono através de uma conexão mútua por algumas vezes e falamos sobre o meu trabalho. Então, quando me pediram para fazer a tipografia para um filme da TED , eu vi que o nome de Bono estava abaixo como um dos palestrantes da TED ("A boa notícia sobre a pobreza"). Eu pensei: 'Nós vamos estar lá, ele vai estar lá, eu vou lhe dar um dos meus livros de arte.’ Então eu dei.
Ele entrou em contato com a ideia de eu fazer o visual de sua palestra - que acabou não funcionando - mas a conversa foi suficientemente interessante e ele me pediu para fazer parte deste workshop que ele estava dando na TED. Mac e eu fomos com ele, me apaixonei pela ONE Foundation e como resultado fomos convidados a fazer um filme para a ONE, e pedimos para Bono fazer a narração.
Depois de ver isso, Bono perguntou se eu estava disponível para fazer um vídeo com letra para "Ordinary Love", e isso se transformou em uma conversa através do Estúdio AKA (o estúdio de animação de Londres, que trabalhou na adaptação de 'Lost and Found', o livro de Oliver). A intenção original era para animar palavras que só desapareciam, mas quando Mac e eu começamos a trabalhar novamente nisto, pensamos em ter aspectos CGI de fazer a escrita ir embora e que havia uma maneira de deixar tudo acontecer em câmera.

Mac: Isso rapidamente se tornou o tipo de coisa que era menos sobre computação gráfica e mais sobre uma exploração artística na câmera, uma coisa feita à mão. E isso é realmente uma grande parte do trabalho que fizemos. Com um monte de coisas que são feitas por Oliver e eu, há um monte de descobertas no processo. O processo informa o produto.

Oliver: É definitivamente uma reação contra a quão habilidoso tudo está se tornando. Há um bom retorno disso. Tudo o que você vê em nossos filmes é o que a câmera vê. Além de um lugar muito óbvio.

U2.com: No vídeo, há uma ligação real ou imaginária para uma das prisões em que Mandela foi preso?

Oliver: "Estávamos cientes para quem a canção foi inspirada e, em seguida, descobrimos que ele estava indo para o filme 'Mandela: Long Walk to Freedom’ .

Mac: Vimos o trailer e há um sentido para as cores e as texturas que desempenhamos no nosso processo artesanal. Mas como o filme desenvolveu, houve uma decisão coletiva para tentar incorporar os dois, para enredar o filme de Mandela e o vídeo-letra. Então, começamos a recolher ideias do filme.

Oliver: Há a cena no vídeo com o elevador de carga e a gaiola acima, nós definitivamente colocamos isso após a primeira rodada de revisões porque falou mais da cela em que ele foi mantido em cativeiro por tanto tempo. A maior parte disso foi gravada no edifício Invisible Dog onde Mac e eu temos estúdios. Há uma cena gravada no Prospect Park. Todo o resto, como o lado das paredes e onde você vê o céu, é tudo gravado no telhado do prédio.

Mac: The Invisible Dog Arts Centre fica no Brooklyn e o diretor é um homem chamado Lucien Zayan. Ele realmente quer promover ambientes criativos, então fomos até ele e perguntamos se podíamos escrever, basicamente, todo o edifício com giz e tinta e ele disse "sim". É ainda chocante! É um belo edifício com 100 anos de idade e quando Lucien transformou em um centro de artes, ele não fez uma restauração da forma do jeito como parecia por um longo tempo. Então, há vários personagens e histórias visuais no local, um monte de belos aspectos para o prédio. Foi um prazer usá-lo como uma tela.

U2.com: Oliver, há um retrato de Mandela no vídeo. Isso foi um momento de alta pressão, tentando pintar um ícone?

Oliver: Meu Deus, foi. Uma das decisões de última hora era fazer uma ligação muito mais diretamente óbvia, ter a imagem de Nelson Mandela lá. Para ser honesto, Mac e eu tínhamos rejeitado isso. Não podíamos ver como ele iria se encaixar e por isso a banda se reuniu no viva voz e me telefonou no café da manhã de domingo. Eles levaram cerca de dez minutos para explicar por que era tão importante, a ligação deles com o homem e com o filme. Isso fez muito sentido para mim e assim Mac e eu se juntamos e criamos.
A ideia geral é que tudo que é criado é levado embora. Todas as palavras são feitas visual e, em seguida, eles são apagadas de alguma forma. Mas para que isso aconteça para Mandela parecia de alguma forma desrespeitoso. Então, tivemos a ideia de que o sol nasce no início do filme, em seguida, volta a ele e vê o retrato que está sendo criado no lapso de tempo e, em seguida, no final do filme é o pôr do sol. Isso foi muito mais respeitoso.
Então, todo mundo estava de acordo e aí chegou a hora de o lapso de tempo do retrato realmente ser criado e eu pensei, 'Oh sim, agora eu tenho que pintar um retrato de Mandela’. Cerca de dez minutos antes de começar, eu recebi uma mensagem do meu primo Mark que disse que a Rolling Stone tinha chamado essa música como a homenagem do U2 para Mandela. Assim, sem pressão!

Mac: Nós fomos para o telhado por volta das quinze para as seis para começar ver o nascer do sol chegando. O engraçado foi que o sol tinha que vir sobre o anteparo do telhado onde filmamos. Eu tenho que dizer que foi um prazer fraternal em ter que esperar quatro horas para o nosso dia de trabalho observando Oliver se contorcer antes de começar este lapso de tempo do retrato. Ele não tinha nada que você pudesse fazer com antecedência e aí recolocar no lugar. Ele não tinha uma ou duas horas para fazer isso acontecer. Dado o lapso de tempo da natureza do filme, havia uma boa quantidade de pressão.

U2.com: Há também uma imagem de Bono no vídeo.

Oliver: Quando estávamos colocando tudo junto percebemos que ‘fight you’ se encaixa perfeitamente nos oito dedos. Nós pensamos se vamos ter que juntar e encarar isso, que seja com um dos integrantes da banda. Então, eu o perguntei e ele disse: 'Venha'. Então, Mac e eu fomos.

Mac: Foi em um escritório sem janelas por volta de 11h da noite com uma luz alógena. Literalmente um momento do jeito que desse, no Electric Lady Studios.

U2.com: Houve um momento em que se sentou em uma sala e deixou a banda assisti-lo, ou você simplesmente o enviou?

Mac: Havia muitas encarnações do vídeo. A primeira coisa foi que fizemos todo o storyboard e a coisa toda veio com todas essas ideias e as diferentes cenas que trabalharam metaforicamente. E então, após os primeiros dias de gravação e olhando para a edição todos nós concordamos que ele tinha que ver o seu tempo fora das câmeras, em vez de digital.
Nós embaralhamos tudo, acrescentou dias de gravação, voltamos, construímos outras coisas e então tudo foi jogado de volta para o liquidificador de forma criativa. Gostaríamos de enviar diferentes encarnações e obter um feedback. Havia uma boa quantidade de colaboração criativa indo e voltando. E em um certo ponto, enviamos uma versão e dissemos: 'Aqui está. Essa é o final’. E eles voltaram e disseram: 'Sim, está ótimo.’

Oliver Jeffers aparece no videoclipe de "Ordinary Love"

A arte final da capa do single "Ordinary Love" do U2, apresenta uma pintura impressionante de Nelson Mandela feita pelo artista irlandês e ilustrador Oliver Jeffers.
Oliver também dirigiu o vídeo com letra para "Ordinary Love".
E Oliver também faz aparições no videoclipe, embora não se consiga ver seu rosto.
Apenas em uma cena acelerada, aos 47 segundos, se você assistir em câmera lenta, dá pra ver rapidamente Oliver de perfil.
É ele que vai escrevendo toda a letra no video.
Em uma foto divulgada por ele das gravações do clipe, anteriormente em seu Instagram, ele pode ser visto à direita.
Bono também tem uma pequena participação no início do videoclipe, sendo o único facilmente identificado, mas tendo o rosto em segundo plano, desfocado.
Também pode ser visto os braços abertos de um homem, o corpo de uma mulher que segura o lençol branco, e rapidamente algumas pessoas filmadas de cima, que andam pela calçada.


Danger Mouse confirmado como sendo o produtor de "Ordinary Love"

Está confirmado: Danger Mouse é o produtor da nova canção do U2, "Ordinary Love", sendo assim oficialmente seu primeiro trabalho lançado juntamente com a banda.
Fãs da banda que assistiram a exibição do filme, afirmam que nos créditos finais do filme 'Mandela: Long Walk To Freedom', aparece o nome de Danger Mouse como produtor da música.
No ano de 2010, o U2 anunciou que o novo disco, que era planejado para ser lançado em 2011, tinha como produtor o DJ Danger Mouse (pseudônimo de Brian Burton), um dos integrantes da dupla Gnarls Barkley e também do Broken Bells.
Ele vem trabalhando com o grupo desde então, e como o disco prometido lá em 2011 só será lançado em 2014, a faixa "Ordinary Love" foi o primeiro lançamento oficial deste trabalho conjunto.
Ainda sobre o filme, um fã informa que há mais um trecho durante o filme, de uma provável canção com colaboração do U2. É um som de um canto africano em cima de um riff de guitarra bem característico de Edge. Pode ser alguma parte não aproveitada, ou baseada em "Ordinary Love".
Este pequeno trecho não está listado na trilha sonora do filme, e nem nos créditos finais. Pode não ter relação alguma com o U2 também.

Agradecimento: U2 Wanderer

Pelo lado mais técnico das gravações do álbum 'Zooropa'

Engenheiro de som nos discos 'Achtung Baby' e 'Zooropa', Robbie Adams mixou três canções em 'Achtung Baby': "Who's Gonna Ride Your Wild Horses", "Tryin' To Throw Your Arms Around The World" e "Even Better Than The Real Thing".
Em 'Zooropa', no entanto, ele envolveu-se como engenheiro pleno direito desde o início e mixou as faixas "Numb", "Some Days Are Better Than Others", "Dirty Day" e "The Wanderer".
'Zooropa' originalmente era para ser apenas um EP de 4 faixas, e não um álbum completo como tornou-se. Começando com trechos de idéias desenvolvidas durante passagens de som, o objetivo foi trabalhar essas idéias em músicas e ensaiar e gravá-las s ao mesmo tempo, no estúdio de ensaio The Factory em Dublin. Lá, a engenharia de áudio instalou um verdadeiro console Soundcraft 6000 com Otari MTR100, além de quatro módulos de gravação Neve (para registro vocal, bateria e percussão) e equipamentos como Urei 1176, dbx X 120-DS, dois Summit e dois compressores LA, equalizador Focusrite 115HD, reverbs Yamaha SPX1000, Lexicon PCM70 e AMS RMX16 e monitores NS10 e EGV.
Após as gravações de 'Achtung Baby', Adams tinha sido convidado pela banda para a turnê Zooropa. Ele estava envolvido com a mixagem de som ao vivo e uma transmissão mundial ao vivo na TV em novembro de 1992 e gravou muitas passagens de som em um 16 Track.
Adams recebeu a tarefa de peneirar essas gravações e fazer loops de partes interessantes: "Isto foi durante janeiro de 1993. O U2 não usa loops extraídos de registros das outras pessoas. Em vez disso, fiz loops de Larry tocando bateria. Isso funcionou muito bem e vários destes loops acabaram no registro oficial.
Em fevereiro, após várias semanas de compilação de loops, a banda veio e me perguntou coisas como: "tem alguma coisa em torno de 110bpm?" Eu reproduzi o que eu tinha e eles escolheram o que eles gostaram mais. Como as músicas se materializaram, eu mudei os loops, colocando em coisas que os ajudaram em seu caminho, como trazer a estrutura em uma parte repetitiva, de modo que não haveria um versou ou coro em loop, com preenchimentos um pouco aqui e ali."
O equipamento utilizado por Adams para loop foi um Akai S1100 com um Macintosh executando o software Vision. Este equipamento foi também parte de seu experimento e foi testado durante a turnê Zooropa. Foi principalmente Bono e The Edge que ocuparam-se disto com as fases iniciais de fazer demos de acordes e melodias e estruturas de canções, que, afirmou Adams, "foi uma boa maneira de fazer as coisas, porque você não precisa de uma banda inteira ao redor para tentar fazer estas coisas surgirem. Uma estrutura é boa ou ruim. Mas a banda completa decidia em torno de opiniões e Larry às vezes chegava a tocar sobre o loop ou criar uma outra parte". Ele fez uma pausa por um momento e salientou: "a gravação com o U2 é muito um esforço de equipe. Eles pedem a opinião de todos. Estes não são caras que só terão uma produção por um produtor. Eles têm suas próprias idéias, mas ao mesmo tempo sempre pediram a minha e de outras pessoas, um feedback, porque eles sabem que todo mundo tem uma opinião valiosa."

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

"Ordinary Love" - Tradução

Da trilha sonora do filme 'Mandela: Long Walk To Freedom'

O mar quer beijar a costa dourada
A luz do sol aquece a pele
Toda a beleza que foi perdida antes
Quer nos encontrar novamente

Eu não posso mais lutar contra você
É por você que eu estou lutando
O mar arremessa as rochas
Mas o tempo deixa para nós pedras polidas

Nós não podemos continuar caindo se
Nós não podemos sentir o amor comum
Nós não podemos alcançar mais alto
Se não podemos lidar com o amor comum

Os pássaros voam alto no céu de verão
E repousam na brisa
O mesmo vento vai cuidar de você e de mim
Vamos construir a nossa casa nas árvores

Seu coração está na minha manga
Você o colocou lá com um marcador permanente
Por anos eu poderia acreditar
Que o mundo não poderia apagá-lo

Porque nós não podemos continuar caindo se
Nós não podemos sentir o amor comum
Nós não podemos alcançar mais alto
Se não podemos lidar com o amor comum

Somos forte o suficiente
Por amor comum?

Nós não podemos continuar caindo se
Nós não podemos sentir o amor comum
Nós não podemos alcançar mais alto
Se não podemos lidar com o amor comum

Nós não podemos continuar caindo se
Nós não podemos sentir o amor comum
Nós não podemos alcançar mais alto
Se não podemos lidar com o amor comum
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