E não pára por aí: o coro desta mesma música de Mayer, soa parecido com o segundo verso de outra canção do U2: "Peace On Earth", de 2000. Compare:
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quarta-feira, 31 de julho de 2013
A canção de John Mayer que soa parecida com duas canções do U2
E não pára por aí: o coro desta mesma música de Mayer, soa parecido com o segundo verso de outra canção do U2: "Peace On Earth", de 2000. Compare:
Por dentro das gravações do videoclipe de "Vertigo" - Parte 1
2004. Os diretores Alex Courtes e Martin Fougerol, juntaram uma equipe de 60 pessoas, para trabalharem na gravação de um clipe do U2, em uma bacia hidrográfica remota na costa leste da Espanha.
Sol ardente, ventos e até mesmo chuva pesada foram acrescentadas ao momento de vibrações no deserto de um remoto pedaço de terra em Delta de l'Ebre, na costa espanhola.
O centro do set era um alvo circular gigantesco - estabelecido meticulosamente em enormes círculos concêntricos de granito preto e branco sobre a areia - e na zona de fogo, como de costume, o U2, desempenhando através daquela paisagem, uma performance da canção "Vertigo".
Fougerol afirmou que eles inicialmente tiveram a ideia de gravar em Nevada, no local que já foi teste de bombas atômicas.
No meio da gravação, que aconteceu em dois dias, Edge brincou: "Nós tivemos chuva, ventos fortes e fomos jateados com ar. Enquanto o Duran Duran vai para as ilhas Seychelles e gravam com garotas bonitas em iates."
A banda conheceu Alex e Martin na França, durante aquele verão, tendo gostado de seus trabalhos anteriores, especialmente o vídeo de "Seven Nation Army" do The White Stripes.
Eles adoraram o tratamento proposto para o video de "Vertigo", que Edge descreveu como um "grande rock'n roll que capta o sentimento de mal-estar no mundo, que muitas pessoas sentem no momento."
O U2 tocou "Vertigo" cerca de 40 vezes em dois dias, para a gravação.
No primeiro dia, Fougerol observava os juncos de um helicóptero que havia acabado de dar sete ou oito voltas sobre a banda.
Poucas horas depois das tomadas de gravação, eles presenciaram o retorno do céu cinzento e as primeiras gotas pesadas de chuva. Larry, Adam, Bono e Edge então se retiraram para uma pequena tenda entre os sets.
Bono então abriu seu computador portátil, para poder acompanhar a previsão do tempo, e brincou: "pelo que está escrito aqui, está chovendo neste momento."
Não há chuva, e a banda é convocada de volta para sua área de atuação, no piso da praia. Com chuva ou sem chuva, uma câmera foi anexada à um enorme guindaste para captar os movimentos da performance do U2.
No início da noite, são vistos relâmpagos em toda a bacia do céu, e o produtor decide que é muito arriscado continuar a gravação e decidem deixar o registro para o outro dia.
Sol ardente, ventos e até mesmo chuva pesada foram acrescentadas ao momento de vibrações no deserto de um remoto pedaço de terra em Delta de l'Ebre, na costa espanhola.
O centro do set era um alvo circular gigantesco - estabelecido meticulosamente em enormes círculos concêntricos de granito preto e branco sobre a areia - e na zona de fogo, como de costume, o U2, desempenhando através daquela paisagem, uma performance da canção "Vertigo".
Fougerol afirmou que eles inicialmente tiveram a ideia de gravar em Nevada, no local que já foi teste de bombas atômicas.
No meio da gravação, que aconteceu em dois dias, Edge brincou: "Nós tivemos chuva, ventos fortes e fomos jateados com ar. Enquanto o Duran Duran vai para as ilhas Seychelles e gravam com garotas bonitas em iates."
A banda conheceu Alex e Martin na França, durante aquele verão, tendo gostado de seus trabalhos anteriores, especialmente o vídeo de "Seven Nation Army" do The White Stripes.
Eles adoraram o tratamento proposto para o video de "Vertigo", que Edge descreveu como um "grande rock'n roll que capta o sentimento de mal-estar no mundo, que muitas pessoas sentem no momento."
O U2 tocou "Vertigo" cerca de 40 vezes em dois dias, para a gravação.
No primeiro dia, Fougerol observava os juncos de um helicóptero que havia acabado de dar sete ou oito voltas sobre a banda.
Poucas horas depois das tomadas de gravação, eles presenciaram o retorno do céu cinzento e as primeiras gotas pesadas de chuva. Larry, Adam, Bono e Edge então se retiraram para uma pequena tenda entre os sets.
Bono então abriu seu computador portátil, para poder acompanhar a previsão do tempo, e brincou: "pelo que está escrito aqui, está chovendo neste momento."
Não há chuva, e a banda é convocada de volta para sua área de atuação, no piso da praia. Com chuva ou sem chuva, uma câmera foi anexada à um enorme guindaste para captar os movimentos da performance do U2.
No início da noite, são vistos relâmpagos em toda a bacia do céu, e o produtor decide que é muito arriscado continuar a gravação e decidem deixar o registro para o outro dia.
terça-feira, 30 de julho de 2013
O "grandioso projeto" de palco que o U2 tinha em 1979
Em março de 1979, o U2 ainda fazia muitos shows como banda de suporte. Ainda não tinham um contrato com uma gravadora, e ainda não tinham um disco. Mas já sonhavam alto, e desejavam ser 'headliners' de um concerto.
Já buscando o perfeccionismo, naquela época decidiram remodelar o humilde set que eles vinham apresentando naqueles últimos seis meses. Bono então declarou que a banda estava partindo para um "empreendimento mais corajoso": "estamos trabalhando em um novo set, que será mais visual. Estaremos usando um projetor para as imagens, e tapes com material pré-gravado. Estou também reescrevendo algumas letras, e fazendo novos arranjos. E também traremos algumas canções inéditas."
Dá pra entender agora como o U2 realizou turnês como ZooTV, Popmart e 360°?
Já buscando o perfeccionismo, naquela época decidiram remodelar o humilde set que eles vinham apresentando naqueles últimos seis meses. Bono então declarou que a banda estava partindo para um "empreendimento mais corajoso": "estamos trabalhando em um novo set, que será mais visual. Estaremos usando um projetor para as imagens, e tapes com material pré-gravado. Estou também reescrevendo algumas letras, e fazendo novos arranjos. E também traremos algumas canções inéditas."
Dá pra entender agora como o U2 realizou turnês como ZooTV, Popmart e 360°?
Bono é citado no filme 'G.I Joe 2: Retaliação'
Nesta sequência, os G.I. Joes não estão somente lutando contra seu inimigo mortal Cobra. Eles são forçados a lutar contra ameaças de dentro do governo que colocam em risco sua própria existência.
Em uma cena do filme, o Presidente dos EUA comenta: "Dizem que este cargo é ingrato, mas ontem estive com Bono".
Em uma cena do filme, o Presidente dos EUA comenta: "Dizem que este cargo é ingrato, mas ontem estive com Bono".
segunda-feira, 29 de julho de 2013
U2 tinha a intenção de lançar um álbum só de b sides da banda
O site U2.COM reeditou e disponibilizou para os assinantes, uma entrevista de The Edge para a Revista Propaganda, de 20 anos atrás, da época de lançamento de 'Zooropa'.
Edge revelou que naquele momento, a banda tinha a ideia de lançar uma coletânea só com lados b dos singles do U2: "Nós temos a intenção de fazer um álbum de lados b em algum momento – talvez 1994 – mas ainda não decidimos. A essa altura temos uma grande coleção de material, que as pessoas que colecionam os singles têm acesso e a músicas novas também."
Parte desta ideia a banda utilizou quando lançou os dois Best Of's, onde edições limitadas traziam discos com b sides abrangendo o período de cada compilação.
Edge também comentou sobre um box não oficial com os singles do U2, que apareceu naquela época no mercado: "Nós ouvimos sobre um box de singles sendo vendido por um preço astronômico – uma anomalia legal – por um empresário que juntou todos os singles que conseguiu encontrar, embalou-os novamente numa caixa e está cobrando três vezes mais o que custou a ele. Os fãs do U2 que não tinham todos os singles, estão comprando isso. Eram singles que tentamos manter por um preço baixo porque nossa ideia para os singles era uma maneira de olhar pelos fãs verdadeiros do U2, que iriam comprar tudo que o que produzimos. Temos a certeza de que seja o que for, era um preço bom e sempre tentamos colocar uma ou duas músicas novas neles. Eu tenho muito orgulho de alguns lados B, de algumas músicas do 'The Joshua Tree' que são músicas que poderiam facilmente estar no álbum, mas não entraram por outras razões – "Walk To The Water" e "Luminous Time (Hold On To Love)", por exemplo. É muito cedo pra dizer que iremos lançar um disco de lados B, mas há um álbum de remix que esperamos lançar no Natal. É uma coleção de remixes que achamos ser particularmente interessante dos dois últimos álbuns e talvez um ou dois de antes."
Agradecimento pela tradução: Blog U2 Vision Over Visibility
Edge revelou que naquele momento, a banda tinha a ideia de lançar uma coletânea só com lados b dos singles do U2: "Nós temos a intenção de fazer um álbum de lados b em algum momento – talvez 1994 – mas ainda não decidimos. A essa altura temos uma grande coleção de material, que as pessoas que colecionam os singles têm acesso e a músicas novas também."
Parte desta ideia a banda utilizou quando lançou os dois Best Of's, onde edições limitadas traziam discos com b sides abrangendo o período de cada compilação.
Edge também comentou sobre um box não oficial com os singles do U2, que apareceu naquela época no mercado: "Nós ouvimos sobre um box de singles sendo vendido por um preço astronômico – uma anomalia legal – por um empresário que juntou todos os singles que conseguiu encontrar, embalou-os novamente numa caixa e está cobrando três vezes mais o que custou a ele. Os fãs do U2 que não tinham todos os singles, estão comprando isso. Eram singles que tentamos manter por um preço baixo porque nossa ideia para os singles era uma maneira de olhar pelos fãs verdadeiros do U2, que iriam comprar tudo que o que produzimos. Temos a certeza de que seja o que for, era um preço bom e sempre tentamos colocar uma ou duas músicas novas neles. Eu tenho muito orgulho de alguns lados B, de algumas músicas do 'The Joshua Tree' que são músicas que poderiam facilmente estar no álbum, mas não entraram por outras razões – "Walk To The Water" e "Luminous Time (Hold On To Love)", por exemplo. É muito cedo pra dizer que iremos lançar um disco de lados B, mas há um álbum de remix que esperamos lançar no Natal. É uma coleção de remixes que achamos ser particularmente interessante dos dois últimos álbuns e talvez um ou dois de antes."
Agradecimento pela tradução: Blog U2 Vision Over Visibility
A canção de protesto do U2 perdida no meio de 'The Joshua Tree'
"In God's Country" parece ser uma outra canção do U2 sobre o lado ruim da América (um dos títulos de trabalho de 'The Joshua Tree' foi "As Duas Américas"). No primeiro verso Bono fala sobre rios que correm secos e precisando de novos sonhos. O que ele está dizendo que é que as velhas formas de política não funcionam, a América precisa de novas formas de solução para os seus problemas. Em entrevista, Bono queixou-se que os únicos livros lidos nestes dias pelos partidos políticos são os livros sobre como ser eleito. Isso cria um sistema onde ninguém tenta nada de novo. Se você olhar para o quão perto os democratas e os republicanos dos EUA estão em termos de ideologia, dá para entender o ponto de vista de Bono.
No trecho "rosa do deserto / vestido rasgado em tiras / E em arcos", Bono vê a representação da própria terra, ou talvez as vítimas humanas do estilo capitalista norte-americano. O coro pode referir-se à ignorância anestesiada (o sono vem como uma droga) e uma religião corrupta (olhos tristes, cruzes tortas) como representando a verdadeira natureza da América ou "País de Deus". Bono, em seguida, passa a se referir a Estátua da Liberdade (Ela é a liberdade, e ela vem me resgatar). Mas só para abrir buracos no símbolo da virtude americana. Ele diz que enquanto a América prega esperança e fé, ela só faz isso para "sua vaidade" - para se parecer com uma nação devota, apesar das guerras de Reagan na América Central, entre outras coisas. Bono continua expondo os verdadeiros motivos dos EUA ganancioso. Enquanto a esperança e a fé são agradáveis para falar, os políticos ainda acham que "o maior presente é o ouro."
O último verso parece referir-se mais uma vez para a Estátua da Liberdade. A "chama nua" poderia ser ela. Os filhos de Caim poderia ser uma referência universal de párias (refugiados, pobres), e Bono diz que vai ficar em solidariedade com eles contra o que percebe ser um regime opressivo. Esta canção foi, provavelmente, em grande parte inspirada pelas experiências de Bono na América Central, onde foi testemunha do outro lado do EUA, a parte feia.
Definitivamente, mais uma canção de protesto do U2, que se perdeu no meio de tantas outras grandes canções do disco 'The Joshua Tree'.
domingo, 28 de julho de 2013
The Edge explica como ele montou a demo da canção "Stay (Faraway So Close!)"
O site U2.COM reeditou e disponibilizou para os assinantes, uma entrevista de The Edge para a Revista Propaganda, de 20 anos atrás, da época de lançamento de 'Zooropa'.
Edge explicou como surgiu "Stay (Faraway So Close!)": "esta peça começou com uma pequena sequência de um acorde acústico que trabalhamos nas gravações de 'Achtung Baby', e Bono tinha essa melodia, mas ela realmente nunca decolou.
Eu reescrevi a peça quando começamos à gravar 'Zooropa', e fiz uma demo apenas com guitarra e uma bateria eletrônica. Eu estava quase tentando escrever uma música de Frank Sinatra, que tem algumas mudanças de acordes e eu estava indo para alguma disciplina daquela forma de composição que é muito estruturada, muito trabalhada. É provavelmente por isso que soa mais como uma música formal do U2."
Edge explicou como surgiu "Stay (Faraway So Close!)": "esta peça começou com uma pequena sequência de um acorde acústico que trabalhamos nas gravações de 'Achtung Baby', e Bono tinha essa melodia, mas ela realmente nunca decolou.
Eu reescrevi a peça quando começamos à gravar 'Zooropa', e fiz uma demo apenas com guitarra e uma bateria eletrônica. Eu estava quase tentando escrever uma música de Frank Sinatra, que tem algumas mudanças de acordes e eu estava indo para alguma disciplina daquela forma de composição que é muito estruturada, muito trabalhada. É provavelmente por isso que soa mais como uma música formal do U2."
sábado, 27 de julho de 2013
A capa do single de "Staring At The Sun"
Mais de 15 anos depois, ainda é possível presenciar em fóruns de discussão sobre o U2, perguntas sobre quem estampa a capa do single de "Staring At The Sun", lançado em 1997.
Definitivamente, a foto tirada pelo fotógrafo Stephane Sednaoui é de Adam Clayton!
Adam foi clicado de uma maneira que os fãs não estavam acostumados à vê-lo, e também o ângulo e o tratamento e edição da foto contribuíram para confundir as pessoas.
Sednaoui foi o responsável por uma das sessões de fotos promocionais para o álbum 'POP', e no encarte algumas fotos clicadas por Stephane, foram incluidas.
A foto abaixo tirada por Sednaoui de Adam Clayton, faz parte do booklet do álbum. A foto que serviu para estampar a capa de "Staring At The Sun", provavelmente foi tirada nesta mesma sessão.
Definitivamente, a foto tirada pelo fotógrafo Stephane Sednaoui é de Adam Clayton!
Adam foi clicado de uma maneira que os fãs não estavam acostumados à vê-lo, e também o ângulo e o tratamento e edição da foto contribuíram para confundir as pessoas.
Sednaoui foi o responsável por uma das sessões de fotos promocionais para o álbum 'POP', e no encarte algumas fotos clicadas por Stephane, foram incluidas.
A foto abaixo tirada por Sednaoui de Adam Clayton, faz parte do booklet do álbum. A foto que serviu para estampar a capa de "Staring At The Sun", provavelmente foi tirada nesta mesma sessão.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Bono elogia linhas faciais e visão para negócios de Mick Jagger
Bono acha que as rugas de Mick Jagger são "bonitas". O vocalista do U2 admite que tem um pouco de inveja das profundas linhas faciais do roqueiro dos Rolling Stones e acha que elas tornam a estrela de 69 anos mais refinada com sua idade.
Ele disse: "Mick parece um pouco com [bailarino russo Mikhail] Baryshnikov, como um bailarino de uma idade diferente. Ao mesmo tempo, ele ainda tem um rosto muito bonito. As rugas que agora estão lá o tornaram ainda mais bonito. Porquê? Porque ele 'usa' aquelas rugas bem. Adoro suas rugas."
Bono, de 53 anos, também tirou o chapéu para a visão para os negócios do músico, creditando Mick pelo sucesso incrível da banda ao longo dos últimos 50 anos, pois ele sempre cuidou das finanças do grupo.
Ele acrescentou ao jornal 'Welt Die', da Alemanha: "As pessoas desprezam Mick porque acham que ele só pensa em dinheiro, mas ele é um homem de negócios acima de tudo. O fato é que ele entende do negócio. Porque os Stones perderam um monte de dinheiro no começo. Tenho que me ajoelhar em reverência pelo que ele alcançou. O que eu gosto dele como pessoa é que ele sempre fala abertamente o que pensa e nunca fala muito sobre si mesmo. Ele não é uma pessoa narcisista."
Do site: http://entretenimento.surgiu.com.br/
Ele disse: "Mick parece um pouco com [bailarino russo Mikhail] Baryshnikov, como um bailarino de uma idade diferente. Ao mesmo tempo, ele ainda tem um rosto muito bonito. As rugas que agora estão lá o tornaram ainda mais bonito. Porquê? Porque ele 'usa' aquelas rugas bem. Adoro suas rugas."
Bono, de 53 anos, também tirou o chapéu para a visão para os negócios do músico, creditando Mick pelo sucesso incrível da banda ao longo dos últimos 50 anos, pois ele sempre cuidou das finanças do grupo.
Ele acrescentou ao jornal 'Welt Die', da Alemanha: "As pessoas desprezam Mick porque acham que ele só pensa em dinheiro, mas ele é um homem de negócios acima de tudo. O fato é que ele entende do negócio. Porque os Stones perderam um monte de dinheiro no começo. Tenho que me ajoelhar em reverência pelo que ele alcançou. O que eu gosto dele como pessoa é que ele sempre fala abertamente o que pensa e nunca fala muito sobre si mesmo. Ele não é uma pessoa narcisista."
Do site: http://entretenimento.surgiu.com.br/
The Edge revela detalhes sobre a canção "Lemon"
O site U2.COM reeditou e disponibilizou para os assinantes, uma entrevista de The Edge para a Revista Propaganda, de 20 anos atrás, da época de lançamento de 'Zooropa'.
Nela, Edge revelou sobre o surgimento da faixa "Lemon": "sua encarnação original veio de um improviso em uma passagem de som, e mantivemos as partes de piano e estruturas básicas de acordes, e inserimos uma nova parte de baixo e uma nova abordagem rítmica, mas ainda ficamos debatendo sobre ela por um tempo. Tivemos duas possíveis direções para a melodia que nós gostamos – a original e esse novo tipo de vocal "Diva-on-acid" de Bono. Nós realmente não sabíamos que caminho seguir e Brian Eno deu uma sugestão simples, mas lógica, que nós tentamos encaixar. E tivemos sugestões para ambas as abordagens.
Brian disse que essa melodia direta poderia levar um bloco vocal, então nós deveríamos tentar não apenas uma voz, mas um conjunto de vozes, e isso se tornou o refrão "A man makes a picture, a moving picture". A outra ideia de vocal lírico se encaixou ao lado. Então, Bono ajustou a letra de "Lemon" e nós editamos, e é uma das minhas letras prediletas do álbum. Ela trata da linha tênue entre ser muito forte no imaginário e evocativa, e ao mesmo tempo, insinuando um forte pensamento coeso por baixo."
Nela, Edge revelou sobre o surgimento da faixa "Lemon": "sua encarnação original veio de um improviso em uma passagem de som, e mantivemos as partes de piano e estruturas básicas de acordes, e inserimos uma nova parte de baixo e uma nova abordagem rítmica, mas ainda ficamos debatendo sobre ela por um tempo. Tivemos duas possíveis direções para a melodia que nós gostamos – a original e esse novo tipo de vocal "Diva-on-acid" de Bono. Nós realmente não sabíamos que caminho seguir e Brian Eno deu uma sugestão simples, mas lógica, que nós tentamos encaixar. E tivemos sugestões para ambas as abordagens.
Brian disse que essa melodia direta poderia levar um bloco vocal, então nós deveríamos tentar não apenas uma voz, mas um conjunto de vozes, e isso se tornou o refrão "A man makes a picture, a moving picture". A outra ideia de vocal lírico se encaixou ao lado. Então, Bono ajustou a letra de "Lemon" e nós editamos, e é uma das minhas letras prediletas do álbum. Ela trata da linha tênue entre ser muito forte no imaginário e evocativa, e ao mesmo tempo, insinuando um forte pensamento coeso por baixo."
Segredos Revelados: a cidade mostrada no início do videoclipe de "The Unforgettable Fire"
Como já foi dito aqui no blog anteriormente, algumas cenas do videoclipe "The Unforgettable Fire" do U2 foram gravadas no inverno da Suécia, assim como já tinha acontecido com o vídeo da canção 'New Year's Day', no ano de 1983.
Mas apesar de "The Unforgettable Fire" utilizar a Suécia como locação, como plano de fundo (na cena em que Bono observa a cidade por uma janela) o video parecia mostrar Tóquio, já que ainda nesta cena podemos ver um sol vermelho subindo. Estas conexões são devidas à exposição japonesa que deu origem ao título do álbum: 'O Fogo Inesquecível'.
Mas definitivamente, a cidade de plano de fundo não é Tóquio, e sim Minneapolis!
A cena inicial dos primeiros 45 segundos do video, registrada em 1985, mostra ao fundo o edifício IDS Center, e também dá pra reconhecer mais à esquerda a Foshay Tower:
O que pode ter acontecido, é que as cenas isoladas de Bono olhando pela janela tenham sido gravadas em Tokyo (ou até mesmo na Suécia), mas o plano de fundo sem dúvida é Minneapolis.
Mas curioso mesmo é que algumas tomadas do video do U2, são as mesmas (cenas noturnas dos raios e da chuva vistas através de uma janela, e os Wave Swingers vistos de uma tomada aérea) imagens presentes neste video do músico Jean Luc Ponty:
Mas apesar de "The Unforgettable Fire" utilizar a Suécia como locação, como plano de fundo (na cena em que Bono observa a cidade por uma janela) o video parecia mostrar Tóquio, já que ainda nesta cena podemos ver um sol vermelho subindo. Estas conexões são devidas à exposição japonesa que deu origem ao título do álbum: 'O Fogo Inesquecível'.
Mas definitivamente, a cidade de plano de fundo não é Tóquio, e sim Minneapolis!
A cena inicial dos primeiros 45 segundos do video, registrada em 1985, mostra ao fundo o edifício IDS Center, e também dá pra reconhecer mais à esquerda a Foshay Tower:
O que pode ter acontecido, é que as cenas isoladas de Bono olhando pela janela tenham sido gravadas em Tokyo (ou até mesmo na Suécia), mas o plano de fundo sem dúvida é Minneapolis.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Blitz, a empresa que poderá trazer o novo álbum do U2 para o mundo dos aplicativos digitais
Com os rumores sobre o novo álbum do U2, é uma boa hora para lembrar um aspecto muito importante do lançamento deste novo trabalho da banda: os novos formatos em que poderão ser encontrados o novo material do U2.
Aproximadamente um ano atrás circulou a seguinte notícia: "O novo álbum do U2 poderá aparecer em formato de aplicativo digital". Através do Los Angeles Times soubemos que a empresa Blitz (http://www.blitzagency.com/our-work/brands/) estava trabalhando em um aplicativo digital para o U2.
A título de curiosidade, a imagem acima mostra os clientes da empresa, e U2 está entre eles.
Agradecimento: Ricardo Rocha - Blog U2 Vision Over Visibility
Aproximadamente um ano atrás circulou a seguinte notícia: "O novo álbum do U2 poderá aparecer em formato de aplicativo digital". Através do Los Angeles Times soubemos que a empresa Blitz (http://www.blitzagency.com/our-work/brands/) estava trabalhando em um aplicativo digital para o U2.
A título de curiosidade, a imagem acima mostra os clientes da empresa, e U2 está entre eles.
Agradecimento: Ricardo Rocha - Blog U2 Vision Over Visibility
"If I Should Ever Lose Control": a canção inédita do U2 das sessões de gravação de 'Zooropa'
O site U2.COM reeditou e disponibilizou para os assinantes, uma entrevista de The Edge para a Revista Propaganda, de 20 anos atrás, da época de lançamento de 'Zooropa'.
Nela Edge cita uma canção inédita do U2, e também duas faixas que só foram lançadas 4 anos depois, no disco seguinte: "algumas músicas não deram certo nas gravações de 'Zooropa', mas prefiro pensar que um dia, em algum momento, verão a luz do dia.
"Wake Up Dead Man", que Bono estava entusiasmado, é uma destas canções que nunca foi terminada. Fizemos um mix para concluí-la, mas aí percebemos que ela tinha problemas estruturais, e a música em si não estava lá.
Me senti desconfortável e resolvemos deixá-la de lado. Outras que seguiram o mesmo caminho foram "If God Will Send His Angels" e "If I Should Ever Lose Control."
Nela Edge cita uma canção inédita do U2, e também duas faixas que só foram lançadas 4 anos depois, no disco seguinte: "algumas músicas não deram certo nas gravações de 'Zooropa', mas prefiro pensar que um dia, em algum momento, verão a luz do dia.
"Wake Up Dead Man", que Bono estava entusiasmado, é uma destas canções que nunca foi terminada. Fizemos um mix para concluí-la, mas aí percebemos que ela tinha problemas estruturais, e a música em si não estava lá.
Me senti desconfortável e resolvemos deixá-la de lado. Outras que seguiram o mesmo caminho foram "If God Will Send His Angels" e "If I Should Ever Lose Control."
O sol vermelho no videoclipe de "The Unforgettable Fire"
O vídeo de "The Unforgettable Fire" do U2 foi lançado em janeiro de 1985, com direção de Meiert Avis.
No início do vídeo, há um sol vermelho subindo, uma referência à bandeira japonesa, e uma indicação da inspiração por trás da canção.
A conexão vem da exposição que deu origem ao título do álbum: 'The Unforgettable Fire'. Enquanto esteve em Tóquio, Bono compareceu à exposição 'O Fogo Inesquecível', que exibia peças de arte feitas pelos sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki.
A cor vermelha tem grande presença na cultura tradicional japonesa, desde a antiguidade até hoje.
Para começar, a referência mais imediata é a própria bandeira do país, chamada Hinomaru. O círculo vermelho representa o Sol. Ainda, a combinação de vermelho e branco é tida como de boa sorte.
No início do vídeo, há um sol vermelho subindo, uma referência à bandeira japonesa, e uma indicação da inspiração por trás da canção.
A conexão vem da exposição que deu origem ao título do álbum: 'The Unforgettable Fire'. Enquanto esteve em Tóquio, Bono compareceu à exposição 'O Fogo Inesquecível', que exibia peças de arte feitas pelos sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki.
A cor vermelha tem grande presença na cultura tradicional japonesa, desde a antiguidade até hoje.
Para começar, a referência mais imediata é a própria bandeira do país, chamada Hinomaru. O círculo vermelho representa o Sol. Ainda, a combinação de vermelho e branco é tida como de boa sorte.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Rumores sobre a próxima turnê do U2 dão conta que a banda pode voltar à tocar em arenas indoor
Em um novo rumor sobre o futuro do U2, uma fonte dentro do staff da banda teria informado que a nova turnê do grupo já estaria sendo discutida e organizada.
Segundo rumores, o U2 teria planos para fazer a turnê novamente em arenas indoor (abrindo uma ou outra exceção para lugares outdoor), como aconteceu na Elevation Tour, e como mencionado diversas vezes por membros da banda no últimos anos e também confirmado por Bono para alguns fãs em São Paulo.
A característica mais importante seriam novidades na formatação do show, com a banda interessada em tocar em menos cidades, porém, com mais shows. Por exemplo: cada cidade teria três shows, ao invés de várias cidades tendo uma única apresentação.
Outra grande e agradável novidade seria o interesse do U2 de promover em cada show, setlists diferentes com maior variação de canções, o que significaria shows completamente diferentes da turnê passada, que pode ter sido a última chance de ver a banda em um palco exageradamente enorme e com os setlists padronizados.
A turnê está ligada com o lançamento do novo álbum, o qual será lançado nos próximos meses, e que certamente deverá ter shows mais focados e menos futurísticos do que nos anos recentes. Seria mais centrado na qualidade da apresentação em si, do que no seu tamanho.
Agradecimento: U2Place - U2 Vision Over Visibility
Segundo rumores, o U2 teria planos para fazer a turnê novamente em arenas indoor (abrindo uma ou outra exceção para lugares outdoor), como aconteceu na Elevation Tour, e como mencionado diversas vezes por membros da banda no últimos anos e também confirmado por Bono para alguns fãs em São Paulo.
A característica mais importante seriam novidades na formatação do show, com a banda interessada em tocar em menos cidades, porém, com mais shows. Por exemplo: cada cidade teria três shows, ao invés de várias cidades tendo uma única apresentação.
Outra grande e agradável novidade seria o interesse do U2 de promover em cada show, setlists diferentes com maior variação de canções, o que significaria shows completamente diferentes da turnê passada, que pode ter sido a última chance de ver a banda em um palco exageradamente enorme e com os setlists padronizados.
A turnê está ligada com o lançamento do novo álbum, o qual será lançado nos próximos meses, e que certamente deverá ter shows mais focados e menos futurísticos do que nos anos recentes. Seria mais centrado na qualidade da apresentação em si, do que no seu tamanho.
Agradecimento: U2Place - U2 Vision Over Visibility
If You Wear That Velvet Dress (Jools Holland Version) - Tradução
Hoje à noite a lua está pregando peças novamente
Tonight the moon is playing tricks again
Estou me sentindo mareado novamente
I'm feeling sea sick again
O mundo inteiro poderia apenas dissolver
The whole world could just dissolve
Em um copo de água
Into a glass of water
Eu tenho sido bom, porque eu também sei que você não me quer
I`ve been good `cause I know you don`t want me to
Você quer realmente que eu seja triste como você?
Do you really want me to be blue as you
É a luz do dia dela que me faz aguentar
It`s her daylight that gets me through
Sim, nós estivemos aqui antes
Yeah, We`ve been here before
Na última vez que você arranhou a minha porta
Last time you scratched at my door
A lua estava despida e fria
The moon was naked and cold
Eu aparentava ter dois anos de idade
I was like a two year old
Só queria mais
Just wanted more
Se você usar aquele vestido de veludo
If you wear that velvet dress
Se você usar aquele vestido de veludo
If you wear that velvet dress
Hoje à noite a lua abriu suas cortinas
Tonight the moon has drawn it's curtains
É um show privado que ninguém mais saberá
It`s a private show no one else going to know
Eu estou querendo
I'm wanting
Está tudo bem
It's okay
O esforço pelas coisas que não devem ser ditas
The struggle for things not to say
Afinal, eu nunca lhe escutei
I never listened to you anyway
E eu tenho minhas próprias mãos para rezar
And I got my own hands to pray
Mas se você usar aquele vestido de veludo
But if you wear that velvet dress
Se você usar aquele vestido de veludo
If you wear that velvet dress
(Oh, isso me excita)
(Oh, i'm excited)
Eu digo
I say
Me abraçe, baby
Hold me baby
Silêncio agora
Hush now
Me abraçe, baby
Hold me baby
Estou chorando em voz alta
I'm crying out loud
Você me mostrou, baby
You showed me baby
Exatamente o que fazer
Just what to do
Eu tenho a noite toda
I've got the whole night
Então nós terminamos
Then we're through
Hoje à noite, a lua é uma bolha de espelhos
Tonight the moon is a mirror ball
A luz pisca através do salão
Light flickers from across the hall
Quem pegará a estrela quando ela cair
Who`ll catch the star when it falls
Eu digo
I say
Se você usar aquele vestido de veludo
If you wear that velvet dress
Se você usar aquele vestido de veludo
If you wear that velvet dress
Me desculpe
I'm sorry
Tonight the moon is playing tricks again
Estou me sentindo mareado novamente
I'm feeling sea sick again
O mundo inteiro poderia apenas dissolver
The whole world could just dissolve
Em um copo de água
Into a glass of water
Eu tenho sido bom, porque eu também sei que você não me quer
I`ve been good `cause I know you don`t want me to
Você quer realmente que eu seja triste como você?
Do you really want me to be blue as you
É a luz do dia dela que me faz aguentar
It`s her daylight that gets me through
Sim, nós estivemos aqui antes
Yeah, We`ve been here before
Na última vez que você arranhou a minha porta
Last time you scratched at my door
A lua estava despida e fria
The moon was naked and cold
Eu aparentava ter dois anos de idade
I was like a two year old
Só queria mais
Just wanted more
Se você usar aquele vestido de veludo
If you wear that velvet dress
Se você usar aquele vestido de veludo
If you wear that velvet dress
Hoje à noite a lua abriu suas cortinas
Tonight the moon has drawn it's curtains
É um show privado que ninguém mais saberá
It`s a private show no one else going to know
Eu estou querendo
I'm wanting
Está tudo bem
It's okay
O esforço pelas coisas que não devem ser ditas
The struggle for things not to say
Afinal, eu nunca lhe escutei
I never listened to you anyway
E eu tenho minhas próprias mãos para rezar
And I got my own hands to pray
Mas se você usar aquele vestido de veludo
But if you wear that velvet dress
Se você usar aquele vestido de veludo
If you wear that velvet dress
(Oh, isso me excita)
(Oh, i'm excited)
Eu digo
I say
Me abraçe, baby
Hold me baby
Silêncio agora
Hush now
Me abraçe, baby
Hold me baby
Estou chorando em voz alta
I'm crying out loud
Você me mostrou, baby
You showed me baby
Exatamente o que fazer
Just what to do
Eu tenho a noite toda
I've got the whole night
Então nós terminamos
Then we're through
Hoje à noite, a lua é uma bolha de espelhos
Tonight the moon is a mirror ball
A luz pisca através do salão
Light flickers from across the hall
Quem pegará a estrela quando ela cair
Who`ll catch the star when it falls
Eu digo
I say
Se você usar aquele vestido de veludo
If you wear that velvet dress
Se você usar aquele vestido de veludo
If you wear that velvet dress
Me desculpe
I'm sorry
Um Wave Swinger no videoclipe de "The Unforgettable Fire" do U2
No videoclipe de "The Unforgettable Fire" do U2, na parte que Bono canta "carnival, the wheels fly and the colours spin" (carnaval, as rodas voam e as cores giram), a imagem que aparece é de um Wave Swinger.
Para o pessoal das décadas de 70 e 80, o Wave Swinger nada mais é do que uma versão moderna dos antigos, chamados "Dangue". Equipamento giratório com uma torre coberta em forma de chapéu mexicano, com capacidade para 48 pessoas, este equipamento consiste em uma haste principal e braços onde estão acopladas as gôndolas em forma de “balanças” para uma só pessoa. Velocidade média de 16 RPM.
O equipamento gira em sentido anti-horário e com pantógrafo em sentido horário, executando torções no eixo central, chegando a atingir em média 8 metros de altura.
Ou seja, o Wave Swinger é um "carnival ride", e nele as rodas voam e as cores giram!
Para o pessoal das décadas de 70 e 80, o Wave Swinger nada mais é do que uma versão moderna dos antigos, chamados "Dangue". Equipamento giratório com uma torre coberta em forma de chapéu mexicano, com capacidade para 48 pessoas, este equipamento consiste em uma haste principal e braços onde estão acopladas as gôndolas em forma de “balanças” para uma só pessoa. Velocidade média de 16 RPM.
O equipamento gira em sentido anti-horário e com pantógrafo em sentido horário, executando torções no eixo central, chegando a atingir em média 8 metros de altura.
Ou seja, o Wave Swinger é um "carnival ride", e nele as rodas voam e as cores giram!
terça-feira, 23 de julho de 2013
Visando o Grammy do ano que vem, U2 pode lançar novo single no mês de agosto
Segundo Lance A Schart, que trabalha na indústria musical, o U2 poderá lançar o primeiro single do seu próximo álbum já no próximo mês de agosto.
Ele postou hoje em sua conta no twitter que o novo single da banda deve ser lançado na semana de 19 de agosto, prazo máximo para ficar elegível para o Grammy do próximo ano.
Lance ainda não pode cravar a data de lançamento do novo single do U2, mas disse que "suspeita" também sobre o lançamento de um aplicativo de celular.
Agradecimento: Fernanda Bottini (agora no blog U2 Vision Over Visibility)
Ele postou hoje em sua conta no twitter que o novo single da banda deve ser lançado na semana de 19 de agosto, prazo máximo para ficar elegível para o Grammy do próximo ano.
Lance ainda não pode cravar a data de lançamento do novo single do U2, mas disse que "suspeita" também sobre o lançamento de um aplicativo de celular.
Agradecimento: Fernanda Bottini (agora no blog U2 Vision Over Visibility)
O 'Acústico U2' que nunca aconteceu - Covers CD
No início e meados dos anos 90, o U2 foi bastante questionado sobre gravarem um show acústico, quando a série "Unplugged" da MTV, estava no auge de sua popularidade.
Bono tinha uma típica resposta para estes questionamentos, que era algo como: "Nós já fazemos um mini show acústico no meio de cada concerto do U2".
Muitas destas performances, eram covers de outras bandas e artistas.
Com base nesta declaração de Bono, abaixo uma seleção do que poderia ser um 'U2 Unplugged' só de covers:
1. Daydream Believer (Feat. The Edge)
2. Rain
3. Dancing Queen (Feat Bjorn and Benny)
5. When Will I See You Again
6. Stand By Me
7. Will You Still Love Me Tomorrow
8. Happy X Mas (War Is Over!)
9. Norwegian Wood
10. The Auld Triangle
11. Yellow
12. Help
13. Dirty Old Town (Feat. Larry Mullen)
14. I Shall Be Released
15. Redemption Song
16. The Weight (Feat. The Edge, Jimmy Page and Jack White)
17. Amazing Grace
18. People Get Ready
19. Blackbird
20. Knocking On Heaven's Door (Feat. Axl Rose)
21. Christmas (Baby Please Come Home)
22. Unchained Melody
Bono tinha uma típica resposta para estes questionamentos, que era algo como: "Nós já fazemos um mini show acústico no meio de cada concerto do U2".
Muitas destas performances, eram covers de outras bandas e artistas.
Com base nesta declaração de Bono, abaixo uma seleção do que poderia ser um 'U2 Unplugged' só de covers:
1. Daydream Believer (Feat. The Edge)
2. Rain
3. Dancing Queen (Feat Bjorn and Benny)
5. When Will I See You Again
6. Stand By Me
7. Will You Still Love Me Tomorrow
8. Happy X Mas (War Is Over!)
9. Norwegian Wood
10. The Auld Triangle
11. Yellow
12. Help
13. Dirty Old Town (Feat. Larry Mullen)
14. I Shall Be Released
15. Redemption Song
16. The Weight (Feat. The Edge, Jimmy Page and Jack White)
17. Amazing Grace
18. People Get Ready
19. Blackbird
20. Knocking On Heaven's Door (Feat. Axl Rose)
21. Christmas (Baby Please Come Home)
22. Unchained Melody
Bono e mais de 100 artistas pedem libertação de garotas do Pussy Riot
Mais de 100 artistas de renome internacional, entre eles Bono, Madonna, Adele, Elton John e Bryan Adams, lançaram nesta segunda-feira um apelo a favor da libertação de duas integrantes da banda feminista punk Pussy Riot, detidas por sua atuação num protesto contra o governo russo. Elas realizaram uma oração punk na Catedral de Cristo Salvador, em Moscou.
Entre os músicos famosos que assinaram este pedido auspiciado pela Anistia Internacional também aparecem artistas como Joan Baez, Björk, Tracy Chapman, The Clash, Peter Gabriel, PJ Harvey, Billy Joel, Angelique Kidjo, Mark Knopfler, Annie Lennox, Massive Attack, Alanis Morissette, Youssou N'Dour, Yoko Ono, Radiohead, Patti Smith, Bruce Springsteen e Sting.
Em uma carta aberta dirigida as duas integrantes do grupo punk rock russo, Maria Alejina, 25 anos, e Nadejda Tolokonikova, 23 anos, estes famosos músicos expressaram seu apoio e denunciaram um "julgamento terrivelmente injusto".
"Mesmo entendendo que uma ação de protesto realizada em um local de culto pode provocar a indignação, pedimos que as autoridades russas revisem as severas penas pronunciadas, com o objetivo de que (as duas mulheres) possam se reunir com seus filhos e familiares", acrescentam os artistas. "Sua força, valentia e determinação são uma fonte de inspiração para todos nós", conclui a carta.
Este apelo foi divulgado dias antes da audiência de apelação, que irá ocorrer nesta semana e que pode terminar com uma eventual libertação das duas Pussy Riot.
Pussy Riot é um grupo de punk rock feminista russo que encena, em Moscou, performances extemporâneas de provocação política sobre temas como o estatuto das mulheres na Rússia e, mais recentemente, contra a campanha do primeiro-ministro Vladimir Putin para a presidência da Rússia.
Suas roupas usuais são vestidos de verão em cores vivas, com seus rostos sempre cobertos por balaclavas. O grupo exibe esse visual tanto em shows quando ao ser entrevistado. As artistas usam pseudônimos ao identificarem-se em entrevistas. O grupo é composto de aproximadamente 10 artistas, além de 15 assistentes técnicos encarregados de filmar e editar seus vídeos, os quais são difundidos via Internet. O grupo diz inspirar-se em bandas de punk rock e de Oi! como Angelic Upstarts, Cockney Rejects, Sham 69, Era e The 4-Skins. A banda também cita a banda americana de punk-rock Bikini Kill e o movimento Riot grrrl dos anos 1990 como inspirações. Elas declararam que: "O que temos em comum é a imprudência, letras politicamente carregadas, a importância do discurso feminista e uma imagem feminina fora do padrão".
Entre os músicos famosos que assinaram este pedido auspiciado pela Anistia Internacional também aparecem artistas como Joan Baez, Björk, Tracy Chapman, The Clash, Peter Gabriel, PJ Harvey, Billy Joel, Angelique Kidjo, Mark Knopfler, Annie Lennox, Massive Attack, Alanis Morissette, Youssou N'Dour, Yoko Ono, Radiohead, Patti Smith, Bruce Springsteen e Sting.
Em uma carta aberta dirigida as duas integrantes do grupo punk rock russo, Maria Alejina, 25 anos, e Nadejda Tolokonikova, 23 anos, estes famosos músicos expressaram seu apoio e denunciaram um "julgamento terrivelmente injusto".
"Mesmo entendendo que uma ação de protesto realizada em um local de culto pode provocar a indignação, pedimos que as autoridades russas revisem as severas penas pronunciadas, com o objetivo de que (as duas mulheres) possam se reunir com seus filhos e familiares", acrescentam os artistas. "Sua força, valentia e determinação são uma fonte de inspiração para todos nós", conclui a carta.
Este apelo foi divulgado dias antes da audiência de apelação, que irá ocorrer nesta semana e que pode terminar com uma eventual libertação das duas Pussy Riot.
Pussy Riot é um grupo de punk rock feminista russo que encena, em Moscou, performances extemporâneas de provocação política sobre temas como o estatuto das mulheres na Rússia e, mais recentemente, contra a campanha do primeiro-ministro Vladimir Putin para a presidência da Rússia.
Suas roupas usuais são vestidos de verão em cores vivas, com seus rostos sempre cobertos por balaclavas. O grupo exibe esse visual tanto em shows quando ao ser entrevistado. As artistas usam pseudônimos ao identificarem-se em entrevistas. O grupo é composto de aproximadamente 10 artistas, além de 15 assistentes técnicos encarregados de filmar e editar seus vídeos, os quais são difundidos via Internet. O grupo diz inspirar-se em bandas de punk rock e de Oi! como Angelic Upstarts, Cockney Rejects, Sham 69, Era e The 4-Skins. A banda também cita a banda americana de punk-rock Bikini Kill e o movimento Riot grrrl dos anos 1990 como inspirações. Elas declararam que: "O que temos em comum é a imprudência, letras politicamente carregadas, a importância do discurso feminista e uma imagem feminina fora do padrão".
Bono reescreveu e regravou a canção "If You Wear That Velvet Dress"
Para o livro U2 BY U2, Bono declarou: "Eu não sei se a melhor versão para "If You Wear That Velvet Dress" acabou no álbum 'POP'. Ela queria ser um salão clássico. Acabou sendo o ruído de fundo num salão de aeroporto."
Há um grande descontentamento do U2 com o álbum 'POP', que segundo eles, foi finalizado às pressas e o resultado final poderia ter sido outro, se eles tivessem tido mais tempo para terminá-lo.
No verão de 2002, ao prepararem a coletânea 'The Best Of 1990 - 2000', o U2 mexeu em algumas faixas de 'POP', assim como já tinham feito com outras faixas do disco em 1998.
Bono aproveitou, e ainda com resquícios da sonoridade das faixas da trilha de 'Million Dollar Hotel', reescreveu a letra e regravou os vocais da canção "If You Wear That Velvet Dress" para uma nova versão jazz, gravada juntamente com Jools Holland, sua 'Rhythm and Blues Orchestra' e o trompetista britânico de jazz, Guy Barker. Ela foi incluída no álbum " More Friends Small World Big Band Vol. 2."
A versão do U2 no 'POP', tem uma abordagem mais sutil, minimalista, é mais íntima, espiritual e sedutora. Mas a voz do Bono sussurrada na faixa não se destaca, é muito lenta.
A versão "Jools Holland" tem uma grande instrumentização, o desempenho da voz de Bono é muito melhor, e a atmosfera da música é muito diferente da versão original.
Na versão do disco ´POP', um verso traz:
Sunlight, sunlight fills my room
It's sharp and it's clear
But nothing like the moon
It's okay
The struggle for things not to say
I never listened to you anyway
I got my own hands to pray
Este verso foi reescrito e substituido na versão "Jools Holland", por este:
I say
Hold me baby
Hush now
Hold me baby
I’m crying out loud
You showed me baby
Just what to do
I’ve got the whole night
Then we’re through
Com estes diferentes versos, as versões podem ser interpretadas como "a versão santa" e "a versão pecadora". Em uma, um flerte com a ideia de adultério, mas, no final, a escolha em ser bom.
Na outra, claramente ele é muito ruim.
Há um grande descontentamento do U2 com o álbum 'POP', que segundo eles, foi finalizado às pressas e o resultado final poderia ter sido outro, se eles tivessem tido mais tempo para terminá-lo.
No verão de 2002, ao prepararem a coletânea 'The Best Of 1990 - 2000', o U2 mexeu em algumas faixas de 'POP', assim como já tinham feito com outras faixas do disco em 1998.
Bono aproveitou, e ainda com resquícios da sonoridade das faixas da trilha de 'Million Dollar Hotel', reescreveu a letra e regravou os vocais da canção "If You Wear That Velvet Dress" para uma nova versão jazz, gravada juntamente com Jools Holland, sua 'Rhythm and Blues Orchestra' e o trompetista britânico de jazz, Guy Barker. Ela foi incluída no álbum " More Friends Small World Big Band Vol. 2."
A versão do U2 no 'POP', tem uma abordagem mais sutil, minimalista, é mais íntima, espiritual e sedutora. Mas a voz do Bono sussurrada na faixa não se destaca, é muito lenta.
A versão "Jools Holland" tem uma grande instrumentização, o desempenho da voz de Bono é muito melhor, e a atmosfera da música é muito diferente da versão original.
Na versão do disco ´POP', um verso traz:
Sunlight, sunlight fills my room
It's sharp and it's clear
But nothing like the moon
It's okay
The struggle for things not to say
I never listened to you anyway
I got my own hands to pray
Este verso foi reescrito e substituido na versão "Jools Holland", por este:
I say
Hold me baby
Hush now
Hold me baby
I’m crying out loud
You showed me baby
Just what to do
I’ve got the whole night
Then we’re through
Com estes diferentes versos, as versões podem ser interpretadas como "a versão santa" e "a versão pecadora". Em uma, um flerte com a ideia de adultério, mas, no final, a escolha em ser bom.
Na outra, claramente ele é muito ruim.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Bono não sabia como finalizar canção tocada na Ponte do Brooklyn em 2004
No dia 22 de novembro de 2004, o U2 fez um concerto "surpresa" no Brooklyn, Nova Iorque, sob a Ponte do Brooklyn, no Empire-Fulton Ferry State Park. O show foi realizado após um dia inteiro de filmagens do videoclipe da canção "All Because Of You", em Nova Iorque. O concerto em si foi filmado para um especial da MTV.
Bono improvisou uma performance da canção "She's A Mystery To Me". Só que diferentemente de outras ocasiões, onde Bono tocava a música muitas vezes sozinho; desta vez a banda se juntou à ele na execução. E assim, Bono não sabia como finalizar a canção com todos os instrumentos sendo tocados. Foi então que Bono se virou para Larry Mullen e disse: "Não tenho a certeza de como finalizar esta".
Larry Mullen sorrindo, oferece ajuda à Bono, e inicia uma contagem de "1,2,3,4", e Bono continua prestando atenção nele. É quando Bono consegue tocar o último acorde junto com a banda! Vale a pena conferir:
Bono improvisou uma performance da canção "She's A Mystery To Me". Só que diferentemente de outras ocasiões, onde Bono tocava a música muitas vezes sozinho; desta vez a banda se juntou à ele na execução. E assim, Bono não sabia como finalizar a canção com todos os instrumentos sendo tocados. Foi então que Bono se virou para Larry Mullen e disse: "Não tenho a certeza de como finalizar esta".
Larry Mullen sorrindo, oferece ajuda à Bono, e inicia uma contagem de "1,2,3,4", e Bono continua prestando atenção nele. É quando Bono consegue tocar o último acorde junto com a banda! Vale a pena conferir:
The Edge tocou charango em show do U2 no Chile pela turnê Vertigo em 2006
Em 2006, o U2 esteve no Chile para um show da Vertigo Tour, e o presidente chileno, Ricardo Lagos, presenteou Bono com um charango, entregue ao músico irlandês como um símbolo do Chile. O presente causou polêmica entre os bolivianos, que também consideram o instrumento uma tradição cultural de seu país.
No show, uma performance especial acústica de "Mothers Of The Disappeared" foi realizada por Bono e Edge apenas, com Edge tocando o tradicional instrumento, o mesmo que Bono foi presenteado.
O charango é um pequeno instrumento de cordas sul-americano da família do alaúde, que tem aproximadamente 66 cm de comprimento, tradicionalmente feito com a carapaça das costas de um tatu.
Os conquistadores espanhóis trouxeram a vihuela, um ancestral do violão clássico. Existem muitas histórias de como o charango passou a ser construído com sua diminuta caixa de casca de tatu. Uma das histórias diz que os músicos nativos apreciavam o som da vihuela, mas não tinham a tecnologia necessária para dar à madeira seu formato, e passaram, então, a utilizar da armadura do tatu para fabricar seus próprios instrumentos. Outra história diz que os espanhóis proibiram os nativos de praticar sua música ancestral, e o charango seria, então, uma tentativa de fazer um instrumento que pudesse ser facilmente escondido sob as vestes. A historia da origem do charango foi muito estudada nos últimos anos em simpósios e congressos internacionais e graças a isso, sabemos hoje que este instrumento nasceu em Potosí-Bolívia em 1547. Alguns antecedentes que comprovam esta origem encontram-se em portadas feitas de pedra como a Igreja de São Lorenzo na cidade de Potosí, ou no templo de Jesus de Machaca na mesma cidade onde existem gravuras com este instrumento e documentos em que é citado.
No show, uma performance especial acústica de "Mothers Of The Disappeared" foi realizada por Bono e Edge apenas, com Edge tocando o tradicional instrumento, o mesmo que Bono foi presenteado.
O charango é um pequeno instrumento de cordas sul-americano da família do alaúde, que tem aproximadamente 66 cm de comprimento, tradicionalmente feito com a carapaça das costas de um tatu.
Os conquistadores espanhóis trouxeram a vihuela, um ancestral do violão clássico. Existem muitas histórias de como o charango passou a ser construído com sua diminuta caixa de casca de tatu. Uma das histórias diz que os músicos nativos apreciavam o som da vihuela, mas não tinham a tecnologia necessária para dar à madeira seu formato, e passaram, então, a utilizar da armadura do tatu para fabricar seus próprios instrumentos. Outra história diz que os espanhóis proibiram os nativos de praticar sua música ancestral, e o charango seria, então, uma tentativa de fazer um instrumento que pudesse ser facilmente escondido sob as vestes. A historia da origem do charango foi muito estudada nos últimos anos em simpósios e congressos internacionais e graças a isso, sabemos hoje que este instrumento nasceu em Potosí-Bolívia em 1547. Alguns antecedentes que comprovam esta origem encontram-se em portadas feitas de pedra como a Igreja de São Lorenzo na cidade de Potosí, ou no templo de Jesus de Machaca na mesma cidade onde existem gravuras com este instrumento e documentos em que é citado.
domingo, 21 de julho de 2013
Jornalista irlandês sem credibilidade, oportunista e fracassado, tenta chamar a atenção com biografia polêmica sobre Bono
"A filantropia das celebridades assume muitas formas, mas, possivelmente, ninguém retrata tão bem seus delírios, pretensões e deformações quanto o líder do U2, Paul Hewson, o Bono."
Essa é a primeira frase do polêmico livro The Frontman: Bono (In The Name Of Power), do jornalista irlandês Harry Browne, que acaba de ser lançado em inglês pela Verso em papel e ebook. Trata-se de um livro-bomba que trata seu tema como um galo de briga encararia o oponente numa rinha. E, em Dublin, Bono é santo de casa. Não só não faz milagre como divide opiniões: "Sua fama humanitária não tem nada a ver com doar parte de sua fortuna aos pobres. Tornou-se símbolo do bom caráter da elite rica, pronta a encampar ideias que eliminem a fome e a pobreza do mundo".
The Frontman (que significa o vocalista nas bandas de rock) já tomou muita paulada da grande imprensa internacional e elogios rasgados de intelectuais de esquerda como Terry Eagleton. Estrutura-se em três partes. A primeira, "Irlanda", examina mitos e realidades das origens de Bono em Dublin e sua afirmação como símbolo artístico e operador financeiro no "boom" da economia irlandesa, que cresceu incríveis 9% ao ano entre 1996 e 2001. A segunda, "África", mostra como Bono roubou o show no Live Aid de 1985 e emergiu como o maior defensor da causa africana na política ocidental. A terceira, "O Mundo", detona "amigos" suspeitíssimos, como Jesse Helms, Tony Blair e Paul Wolfowitz, e mostra que ele fechou com os missionários contra a camisinha na África e aceitou patrocínio de um fabricante de armas.
Bono é, portanto, "o frontman ideal para um sistema de exploração imperial cuja devastação permanece tão selvagem como no passado". Numa aparição pública com George W. Bush, o presidente republicano derramou-se em elogios ao astro. Na medida em que crescia seu prestígio nos EUA, "na Irlanda era visto como figura ridícula".
Segundo uma história dublinense não comprovada, em um show do U2, em Glasgow, Bono pediu silêncio à plateia, começou a bater palmas devagar e falou: "Cada vez que bato palmas, uma criança morre na África". Uma voz gritou na multidão: "Então, porra!, pare de bater palmas".
O livro não questiona o sucesso de Bono, mas o modo como ele escolheu usá-lo politicamente. Detecta fissuras em seu prestígio: enquanto as autoridades o adoram, os grafiteiros de Dublin o esculhambam regularmente. "Como falar seriamente de uma figura que num dia encontra-se com os líderes da Grã-Bretanha, e, 24 horas depois, leva seu ex-estilista aos tribunais para reaver um chapéu? Um cara que de manhã te vende um iPod e à noite uma proposta de paz para a Irlanda?"
O New York Times trata Bono como um guru, o Guardian, como louco. Milhões de europeus o consideram um grande artista, enquanto a série de animação South Park o chama literalmente de "merda". A BBC exibe o documentário-denúncia Os Milhões De Bono (em 2008), e, na noite seguinte, dedica um programa de rádio ao novo álbum do U2.
Vai ser difícil os fãs de Bono gostarem do livro. "Não sou fã nem detrator da música do U2." Confessa que até gosta do Bono cantor. Não julga se 'Achtung Baby' (1991) é melhor do que 'War' (1983). "Mesmo assim, seria um erro não considerar que "Sunday Bloody Sunday" fala da postura de Bono sobre a política irlandesa."
Ao tentar separar o idealismo do cinismo, Browne reabre a ferida. Mas alerta: "Não estou focado nas motivações de Bono, mas na sua retórica, ações e consequências. Afinal, por três décadas ele amplificou o discurso recorrente da elite, defendendo soluções ineficazes, tratando os pobres com paternalismo, 'kissing the asses' dos ricos e poderosos".
Seria idiota negar que a ação de Bono ajudou a melhorar a vida de milhões na África, como quer Browe. Por isso The Frontman é um panfleto saboroso e inteligente, mas mero libelo de opinião política. Browne não esconde isso. Até remete o leitor a um livro que chega a conclusões opostas (Bono's Politics - The Future of Celebrity Activism, de Nathan Jackson, disponível para download gratuito em www.bonospolitics.com).
Não dá pra acreditar na linguagem humanitária despolitizada nem concordar com a ferocidade de Browne. Lá pelas tantas, Browne entrega seu real objetivo: quer colocar o humanitarismo das celebridades no berço político. Está certo. Mas o caso Bono é pior. Browne quer desmascará-lo como "esquerdista", rótulo que colou na pele. Não é fácil, porque "Bono faz uma imitação plausível do ativista". Só por essa tentativa, vale ler o livro. Mesmo que você seja fã de carteirinha do U2.
Trecho do livro: "Após o encontro do G8 de 2005, onde Bono teve papel inteligente e vergonhoso,...
...o jornalista britânico George Monbiot escreveu no Guardian: Os líderes concordaram que poderiam absorver as demandas por ajuda, perdão da dívida e condições mais amenas de comércio com os países pobres sem abrir mão de nada. Eles podem usar nossas cores, falar nossa linguagem, apoiar nossos objetivos e descobrir em nossa agitação não novas restrições, mas novas oportunidades para fabricar o consenso'. Bono age em nome desse poder (...), feliz por empregar um superstar do rock falastrão com óculos de sol e blusão de couro para transmitir a mensagem, se for preciso. Não é nada pessoal, Bono, mas temo que um dos primeiros passos para as pessoas buscarem justiça de fato seja parar de comprar a mensagem que você vende".
JOÃO MARCOS COELHO, ESPECIAL PARA O ESTADO - O Estado de S.Paulo
Essa é a primeira frase do polêmico livro The Frontman: Bono (In The Name Of Power), do jornalista irlandês Harry Browne, que acaba de ser lançado em inglês pela Verso em papel e ebook. Trata-se de um livro-bomba que trata seu tema como um galo de briga encararia o oponente numa rinha. E, em Dublin, Bono é santo de casa. Não só não faz milagre como divide opiniões: "Sua fama humanitária não tem nada a ver com doar parte de sua fortuna aos pobres. Tornou-se símbolo do bom caráter da elite rica, pronta a encampar ideias que eliminem a fome e a pobreza do mundo".
The Frontman (que significa o vocalista nas bandas de rock) já tomou muita paulada da grande imprensa internacional e elogios rasgados de intelectuais de esquerda como Terry Eagleton. Estrutura-se em três partes. A primeira, "Irlanda", examina mitos e realidades das origens de Bono em Dublin e sua afirmação como símbolo artístico e operador financeiro no "boom" da economia irlandesa, que cresceu incríveis 9% ao ano entre 1996 e 2001. A segunda, "África", mostra como Bono roubou o show no Live Aid de 1985 e emergiu como o maior defensor da causa africana na política ocidental. A terceira, "O Mundo", detona "amigos" suspeitíssimos, como Jesse Helms, Tony Blair e Paul Wolfowitz, e mostra que ele fechou com os missionários contra a camisinha na África e aceitou patrocínio de um fabricante de armas.
Bono é, portanto, "o frontman ideal para um sistema de exploração imperial cuja devastação permanece tão selvagem como no passado". Numa aparição pública com George W. Bush, o presidente republicano derramou-se em elogios ao astro. Na medida em que crescia seu prestígio nos EUA, "na Irlanda era visto como figura ridícula".
Segundo uma história dublinense não comprovada, em um show do U2, em Glasgow, Bono pediu silêncio à plateia, começou a bater palmas devagar e falou: "Cada vez que bato palmas, uma criança morre na África". Uma voz gritou na multidão: "Então, porra!, pare de bater palmas".
O livro não questiona o sucesso de Bono, mas o modo como ele escolheu usá-lo politicamente. Detecta fissuras em seu prestígio: enquanto as autoridades o adoram, os grafiteiros de Dublin o esculhambam regularmente. "Como falar seriamente de uma figura que num dia encontra-se com os líderes da Grã-Bretanha, e, 24 horas depois, leva seu ex-estilista aos tribunais para reaver um chapéu? Um cara que de manhã te vende um iPod e à noite uma proposta de paz para a Irlanda?"
O New York Times trata Bono como um guru, o Guardian, como louco. Milhões de europeus o consideram um grande artista, enquanto a série de animação South Park o chama literalmente de "merda". A BBC exibe o documentário-denúncia Os Milhões De Bono (em 2008), e, na noite seguinte, dedica um programa de rádio ao novo álbum do U2.
Vai ser difícil os fãs de Bono gostarem do livro. "Não sou fã nem detrator da música do U2." Confessa que até gosta do Bono cantor. Não julga se 'Achtung Baby' (1991) é melhor do que 'War' (1983). "Mesmo assim, seria um erro não considerar que "Sunday Bloody Sunday" fala da postura de Bono sobre a política irlandesa."
Ao tentar separar o idealismo do cinismo, Browne reabre a ferida. Mas alerta: "Não estou focado nas motivações de Bono, mas na sua retórica, ações e consequências. Afinal, por três décadas ele amplificou o discurso recorrente da elite, defendendo soluções ineficazes, tratando os pobres com paternalismo, 'kissing the asses' dos ricos e poderosos".
Seria idiota negar que a ação de Bono ajudou a melhorar a vida de milhões na África, como quer Browe. Por isso The Frontman é um panfleto saboroso e inteligente, mas mero libelo de opinião política. Browne não esconde isso. Até remete o leitor a um livro que chega a conclusões opostas (Bono's Politics - The Future of Celebrity Activism, de Nathan Jackson, disponível para download gratuito em www.bonospolitics.com).
Não dá pra acreditar na linguagem humanitária despolitizada nem concordar com a ferocidade de Browne. Lá pelas tantas, Browne entrega seu real objetivo: quer colocar o humanitarismo das celebridades no berço político. Está certo. Mas o caso Bono é pior. Browne quer desmascará-lo como "esquerdista", rótulo que colou na pele. Não é fácil, porque "Bono faz uma imitação plausível do ativista". Só por essa tentativa, vale ler o livro. Mesmo que você seja fã de carteirinha do U2.
Trecho do livro: "Após o encontro do G8 de 2005, onde Bono teve papel inteligente e vergonhoso,...
...o jornalista britânico George Monbiot escreveu no Guardian: Os líderes concordaram que poderiam absorver as demandas por ajuda, perdão da dívida e condições mais amenas de comércio com os países pobres sem abrir mão de nada. Eles podem usar nossas cores, falar nossa linguagem, apoiar nossos objetivos e descobrir em nossa agitação não novas restrições, mas novas oportunidades para fabricar o consenso'. Bono age em nome desse poder (...), feliz por empregar um superstar do rock falastrão com óculos de sol e blusão de couro para transmitir a mensagem, se for preciso. Não é nada pessoal, Bono, mas temo que um dos primeiros passos para as pessoas buscarem justiça de fato seja parar de comprar a mensagem que você vende".
JOÃO MARCOS COELHO, ESPECIAL PARA O ESTADO - O Estado de S.Paulo
sábado, 20 de julho de 2013
Referência ao 'Fogo Sagrado' em canção do U2
As letras de "With A Shout (Jerusalem)" do U2, referem-se à crucificação de Cristo. Bono, Edge e Larry na época eram membros devotos de um grupo cristão, e estavam lutando entre a sua música e sua fé.
No refrão, Edge no backing vocal canta "fire", enquanto Bono no vocal principal canta "Jerusalem".
O backing de Edge é uma referência ao 'Fogo Sagrado', descrito pelos cristãos ortodoxos como um milagre que ocorre todos os anos na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, lugar onde Cristo foi crucificado, sepultado, e onde Ele ressuscitou.
Ocorre no Grande Sábado, ou Sábado Santo, o dia que antecede a Páscoa na Igreja Ortodoxa. Este evento é considerado por muitos escritores como o mais antigo milagre anual atestado no mundo cristão. Ele tem sido consecutivamente documentado desde 1106, com referências esporádicas antes disso.
No refrão, Edge no backing vocal canta "fire", enquanto Bono no vocal principal canta "Jerusalem".
O backing de Edge é uma referência ao 'Fogo Sagrado', descrito pelos cristãos ortodoxos como um milagre que ocorre todos os anos na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, lugar onde Cristo foi crucificado, sepultado, e onde Ele ressuscitou.
Ocorre no Grande Sábado, ou Sábado Santo, o dia que antecede a Páscoa na Igreja Ortodoxa. Este evento é considerado por muitos escritores como o mais antigo milagre anual atestado no mundo cristão. Ele tem sido consecutivamente documentado desde 1106, com referências esporádicas antes disso.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Grupo de Dublin chamado 'Some Kind Of Wonderful' foram trazidos para tocar instrumentos de sopro em canção do U2 do disco 'October'
Há um nota de triunfalismo apocalíptico na canção "With A Shout (Jerusalem)" do U2, que é destacado pela adição de trompetes, cortesia de 'Some Kind Of Wonderful', uma banda local de soul de Dublin que utilizava sax e trompetes em suas canções.
Bono estava lendo os salmos de Davi no momento que compôs a faixa.
“Sim, há um triunfalismo ali”, Bono reflete. “Mas de uma forma estranha os muros de Jerusalém, ou os muros de Jericó, foram uma grande imagem para a música punk, e a idéia que ficou, foi que a música poderia abalar os alicerces. “Os salmos são incríveis sobre música. Eles todos são sobre o ímpeto dessa batida, castigar o címbalo e, você sabe, esqueleto balançando, música como uma chamada para acordar o espírito”, eu acho que é para onde estávamos indo”.
Bono estava lendo os salmos de Davi no momento que compôs a faixa.
“Sim, há um triunfalismo ali”, Bono reflete. “Mas de uma forma estranha os muros de Jerusalém, ou os muros de Jericó, foram uma grande imagem para a música punk, e a idéia que ficou, foi que a música poderia abalar os alicerces. “Os salmos são incríveis sobre música. Eles todos são sobre o ímpeto dessa batida, castigar o címbalo e, você sabe, esqueleto balançando, música como uma chamada para acordar o espírito”, eu acho que é para onde estávamos indo”.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Gavin Friday diz que novo disco do U2 é o melhor desde 'Achtung Baby'
Gavin Friday, amigo de infância de Bono e 'consultor pop' do U2, recebeu uma cópia não finalizada do novo disco da banda meses antes do lançamento oficial e aprovou o 13 º álbum de estúdio do grupo.
"Eu ouvi o novo álbum e certamente é uma evolução. O U2 muda de rumo rapidamente e o que você ouve vem sempre renovado. Com o Edge envolvido, há muita guitarra", disse Gavin.
"Eles me perguntaram o que eu achava e eu disse para eles que eu realmente gostei. É definitivamente o seu lançamento mais emocionante desde 'Achtung Baby'".
Gavin revelou que não fez sugestões para os títulos das músicas. "U2 tem muitas idéias próprias para os títulos das músicas", disse ele.
Agradecimento: u2-vision-over-visibility.blogspot.com.br/
"Eu ouvi o novo álbum e certamente é uma evolução. O U2 muda de rumo rapidamente e o que você ouve vem sempre renovado. Com o Edge envolvido, há muita guitarra", disse Gavin.
"Eles me perguntaram o que eu achava e eu disse para eles que eu realmente gostei. É definitivamente o seu lançamento mais emocionante desde 'Achtung Baby'".
Gavin revelou que não fez sugestões para os títulos das músicas. "U2 tem muitas idéias próprias para os títulos das músicas", disse ele.
Agradecimento: u2-vision-over-visibility.blogspot.com.br/
U2 teria uma canção inédita chamada "Boy Meets Man"?
No dia 12 de maio de 1979, muito antes de lançarem seu disco de estréia, o U2 fez uma apresentação no Rock Garden, Covent Garden, na Inglaterra, em uma turnê promocional.
A Record Mirror, um periódico semanal britânico sobre música pop da época, fez uma cobertura sobre este show.
No relatório sobre as canções tocadas, o repórter cita as conhecidas faixas "Twilight," "Shadows And Tall Trees," Boy/Girl". E curiosamente, ele cita o título de uma canção chamada "Boy Meets Man".
Embora parecendo ser um título confundido com "Twilight" (que na sua letra traz a linha "in the shadow boy meets man"), o que é estranho é que "Twilight" foi corretamente citada por ele na mesma lista de canções. Então não se sabe à que exatamente o repórter estava se referindo.
Pode ser mesmo que ele tenha se confundido, mas também existe a hipótese de "Boy Meets Man" ser uma canção inédita dos tempos antigos do U2, que foi tocada no show daquela noite.
O mistério permanece.
A Record Mirror, um periódico semanal britânico sobre música pop da época, fez uma cobertura sobre este show.
No relatório sobre as canções tocadas, o repórter cita as conhecidas faixas "Twilight," "Shadows And Tall Trees," Boy/Girl". E curiosamente, ele cita o título de uma canção chamada "Boy Meets Man".
Embora parecendo ser um título confundido com "Twilight" (que na sua letra traz a linha "in the shadow boy meets man"), o que é estranho é que "Twilight" foi corretamente citada por ele na mesma lista de canções. Então não se sabe à que exatamente o repórter estava se referindo.
Pode ser mesmo que ele tenha se confundido, mas também existe a hipótese de "Boy Meets Man" ser uma canção inédita dos tempos antigos do U2, que foi tocada no show daquela noite.
O mistério permanece.
"Miracle Drug" ilustra a linha porosa entre as duas vidas de Bono
Na composição de uma letra, Bono muitas vezes não sabe exatamente o que ele está escrevendo, até depois que ele canta aquilo: "Fico surpreso pelo subconsciente do Bono. Ele é demais. Sei às vezes sobre o que é uma canção, mesmo antes dele fazer", diz The Edge.
Como exemplo, Edge cita a canção do U2 "Miracle Drug", inspirada na história real de Christopher Nolan, um colega de escola dos tempos da Mount Temple Comprehensive, que nasceu com um grave problema físico, e por isso seus médicos acreditavam que ele era mentalmente incapacitado. "Sua mãe se recusou a aceitar isso", explica Edge. "Ela leu para seu filho todas as noites, mesmo não havendo resposta por parte dele."
Depois de ter sido tratado com uma droga que lhe permitiu o movimento físico, Nolan aprendeu a soletrar e digitar, usando um lápis ligado à testa para bater nas teclas. No momento em que Nolan foi para a Mount Temple, Edge percebeu: "ficou claro que ele não estava lá apenas mentalmente, ele estava escrevendo contos e poemas em sua cabeça por anos."
Nolan foi um aclamado escritor e poeta, seu primeiro volume publicado foi apropriadamente intitulado "Dam Burst of Dreams" - "Enxurrada de Sonhos".
"O que é interessante sobre "Miracle Drug"", The Edge continua, "é que, mais tarde, Bono percebeu: "merda, eu estive fazendo todo esse trabalho para obter medicamentos retro-virais para a África. Eu tinha tanta certeza que esta canção era apenas sobre Christy Nolan."
"Miracle Drug" ilustra a linha porosa entre as duas vidas de Bono: "do mundo da política", diz ele, "eu trago para casa uma idéia que nós sempre sustentamos, que é que o mundo é mais maleável do que você pensa."
Como exemplo, Edge cita a canção do U2 "Miracle Drug", inspirada na história real de Christopher Nolan, um colega de escola dos tempos da Mount Temple Comprehensive, que nasceu com um grave problema físico, e por isso seus médicos acreditavam que ele era mentalmente incapacitado. "Sua mãe se recusou a aceitar isso", explica Edge. "Ela leu para seu filho todas as noites, mesmo não havendo resposta por parte dele."
Depois de ter sido tratado com uma droga que lhe permitiu o movimento físico, Nolan aprendeu a soletrar e digitar, usando um lápis ligado à testa para bater nas teclas. No momento em que Nolan foi para a Mount Temple, Edge percebeu: "ficou claro que ele não estava lá apenas mentalmente, ele estava escrevendo contos e poemas em sua cabeça por anos."
Nolan foi um aclamado escritor e poeta, seu primeiro volume publicado foi apropriadamente intitulado "Dam Burst of Dreams" - "Enxurrada de Sonhos".
"O que é interessante sobre "Miracle Drug"", The Edge continua, "é que, mais tarde, Bono percebeu: "merda, eu estive fazendo todo esse trabalho para obter medicamentos retro-virais para a África. Eu tinha tanta certeza que esta canção era apenas sobre Christy Nolan."
"Miracle Drug" ilustra a linha porosa entre as duas vidas de Bono: "do mundo da política", diz ele, "eu trago para casa uma idéia que nós sempre sustentamos, que é que o mundo é mais maleável do que você pensa."
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Áudio IEM raro de uma performance de "Sweetest Thing" em show do U2 na Elevation Tour
Áudio IEM raro de uma performance de "Sweetest Thing" em show do U2 na Elevation Tour, no Tacoma Dome em 2001.
Este áudio foi matriciado de uma gravação do som ambiente da platéia, com o IEM de Edge:
IEM'S são dispositivos utilizados por músicos, engenheiros de som e audiófilos para ouvir sua música ou ouvir uma mixagem personalizada trabalhada de vocais e instrumentos de palco para performances ao vivo ou em um estúdio de mixagem.
Este áudio foi matriciado de uma gravação do som ambiente da platéia, com o IEM de Edge:
IEM'S são dispositivos utilizados por músicos, engenheiros de som e audiófilos para ouvir sua música ou ouvir uma mixagem personalizada trabalhada de vocais e instrumentos de palco para performances ao vivo ou em um estúdio de mixagem.
"Where The Streets Have No Name" poderia ter ficado de fora da turnê Vertigo
Durante a Vertigo Tour, o U2 originalmente, considerou retirar "Where The Streets Have No Name" do setlist, entretanto, Larry Mullen e Adam Clayton defenderam a permanência da música, e a banda optou por mantê-la.
Felizmente, a canção apareceu em todos os 131 concertos da turnê, e as performances foram acompanhadas pelas telas de LED, mostrando bandeiras africanas.
Na noite de abertura da turnê, Bono lembrou que ele havia escrito a letra em uma aldeia etíope.
Ele pensava que com este acompanhamento visual, a canção completaria seu círculo, e disse: "E aqui está, quase vinte anos depois, voltando para a África, todo o material sobre terras áridas e desertos, fazendo sentido pela primeira vez."
Felizmente, a canção apareceu em todos os 131 concertos da turnê, e as performances foram acompanhadas pelas telas de LED, mostrando bandeiras africanas.
Na noite de abertura da turnê, Bono lembrou que ele havia escrito a letra em uma aldeia etíope.
Ele pensava que com este acompanhamento visual, a canção completaria seu círculo, e disse: "E aqui está, quase vinte anos depois, voltando para a África, todo o material sobre terras áridas e desertos, fazendo sentido pela primeira vez."
U2 é a favor de bootlegs, mas contra a venda deles
Em 1991, quando um bootleg de sessões de gravações de estúdio do U2 chamado 'The New U2' (a primeira versão do que viria a ser o bootleg 'Salomé') estava sendo distribuído, a Island Records colocou um anúncio de página inteira na publicação inglesa Music Week, alertando as lojas de discos que o selo iria "tomar procedimentos legais" contra qualquer um que vendesse os bootlegs ilegais.
O empresário do U2 Paul McGuinness, emitiu um comunicado à imprensa dizendo que os pirateadores estavam enganando os fãs com a distribuição de materiais inferiores.
Em uma entrevista mais tarde sobre o incidente, Bono disse: "A única coisa que pode te chatear é que as pessoas estão cobrando muito dinheiro por algo que não é muito bom. As fitas de trabalho de 'Achtung Baby' foram pirateadas em Berlim, e foi como ter seu notebook lido. Essa é a parte que eu não gosto sobre isso. Não havia nenhuma obra desconhecida genial, infelizmente, era apenas mais *gobbledy-gook."
Durante 2001, vários outros comentários foram feitos pela banda, em relação à gravação do áudio de seus shows. Eles deixaram claro que não viam problema nenhum das pessoas gravarem as performances e compartilharem. Mas se opuseram à pessoas que ganham dinheiro a partir dessas gravações. Bono disse: "Nós convidamos as pessoas à fazerem bootlegs de nossos shows. Convidamos as pessoas para fazerem cópias destes áudios, nós não temos nenhum problema com isso, mas se um cara vai ganhar dinheiro com isso, vamos descobrir onde ele estaciona seu carro."
Mesmo com essas observações sendo feitas pela banda, não eram liberadas abertamente gravações ambiente em um show, e a segurança dos locais sempre tomavam medidas para evitar isso.
*Gobbledygook é uma palavra moderna, cunhada por um homem moderno, de pensamento independente, Maury Maverick, um advogado democrata do Texas que foi, por varias vezes, congressista e prefeito da cidade de San Antonio. Ele usou o termo no New York Times Magazine, em 21 de Maio de 1944, quando era presidente do US Smaller War Plants Committee, no Congresso Americano, como fazendo parte de um protesto contra o linguajar obscuro utilizado por seus correligionários. Afirmou que sua inspiração veio do gorgolejar do peru e do seu ridículo andar pavoneado e pomposo. A palavra logo se tornou parte do vocabulário inglês normal e, algumas vezes, sofre uma leve abreviação para gobbledygoo.
Pode significar: absurdo, disparate, lixo, farsa, lengalenga, asneiras, tolices, baboseiras, equívoco, engano, logro, imprecisão, evasivas, rodeios, obscurantismo, ofuscação, complexo, incoerente, oculto, criptografado.
O empresário do U2 Paul McGuinness, emitiu um comunicado à imprensa dizendo que os pirateadores estavam enganando os fãs com a distribuição de materiais inferiores.
Em uma entrevista mais tarde sobre o incidente, Bono disse: "A única coisa que pode te chatear é que as pessoas estão cobrando muito dinheiro por algo que não é muito bom. As fitas de trabalho de 'Achtung Baby' foram pirateadas em Berlim, e foi como ter seu notebook lido. Essa é a parte que eu não gosto sobre isso. Não havia nenhuma obra desconhecida genial, infelizmente, era apenas mais *gobbledy-gook."
Durante 2001, vários outros comentários foram feitos pela banda, em relação à gravação do áudio de seus shows. Eles deixaram claro que não viam problema nenhum das pessoas gravarem as performances e compartilharem. Mas se opuseram à pessoas que ganham dinheiro a partir dessas gravações. Bono disse: "Nós convidamos as pessoas à fazerem bootlegs de nossos shows. Convidamos as pessoas para fazerem cópias destes áudios, nós não temos nenhum problema com isso, mas se um cara vai ganhar dinheiro com isso, vamos descobrir onde ele estaciona seu carro."
Mesmo com essas observações sendo feitas pela banda, não eram liberadas abertamente gravações ambiente em um show, e a segurança dos locais sempre tomavam medidas para evitar isso.
*Gobbledygook é uma palavra moderna, cunhada por um homem moderno, de pensamento independente, Maury Maverick, um advogado democrata do Texas que foi, por varias vezes, congressista e prefeito da cidade de San Antonio. Ele usou o termo no New York Times Magazine, em 21 de Maio de 1944, quando era presidente do US Smaller War Plants Committee, no Congresso Americano, como fazendo parte de um protesto contra o linguajar obscuro utilizado por seus correligionários. Afirmou que sua inspiração veio do gorgolejar do peru e do seu ridículo andar pavoneado e pomposo. A palavra logo se tornou parte do vocabulário inglês normal e, algumas vezes, sofre uma leve abreviação para gobbledygoo.
Pode significar: absurdo, disparate, lixo, farsa, lengalenga, asneiras, tolices, baboseiras, equívoco, engano, logro, imprecisão, evasivas, rodeios, obscurantismo, ofuscação, complexo, incoerente, oculto, criptografado.
terça-feira, 16 de julho de 2013
Premiado! Bono recebe principal condecoração cultural da França e oferece à todos do U2
O vocalista do U2 recebeu a medalha de Comandante da Ordem das Artes e Letras das mãos da ministra da Cultura, Aurélie Filippetti, numa cerimônia em Paris.
"Além das notas e além das palavras, você se comprometeu e dedicou sua fama e carreira a travar algumas das maiores guerras do nosso tempo. Não pela caridade, mas em nome da Justiça", disse Filippetti em nota.
Bono, de 53 anos, disse que a condecoração é uma honra, mas que ela pertence à sua banda. "Tenho a maior boca e a voz mais alta, mas a música que fazemos vem de todos", disse ele em nota.
A condecoração existe desde 1957, e já foi entregue a artistas como David Bowie, Sean Connery, Roger Moore, Bob Dylan, Bruce Willis e Shakira.
Do site: Terra
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