No ano de 2010, Ian Astbury do The Cult disse:
"Quem foi irresponsável o suficiente para decidir que a música não valia nada e dá-la de graça, foi uma atitude muito egoísta. Quando olho para um garoto de 17 anos que está começando em uma banda e ouve: 'Sabe de uma coisa, garoto? Sua música não vale nada', acho isso nojento.
"Achei irresponsável o que o Radiohead fez (deixar os fãs decidirem quanto queriam pagar pelo álbum In Rainbows, de 2007). As pessoas observam o que eles fazem e copiam. Não vejo o U2 dando sua música de graça. Eles são espertos".
A solução de Astbury? Dar aos fãs algo de mais valor pelo dinheiro investido. Astbury acredita que o álbum foi "canibalizado" pelos downloads de faixas individuais.
O The Cult lançou quatro EPs em 2010, que ele chamou de "cápsulas", trazendo curtas-metragens originais, fotografia conceitual e arte moderna.
4 anos após essa declaração de Ian Astbury, o U2 lançaria 'Songs Of Innocence' de graça no iTunes e enfureceria muita gente. A abordagem, considerada invasiva por muitos usuários, ainda é lembrada como um exemplo polêmico de marketing musical.