Eu sonhei que vi o U2 no Man Ray Club, Paris. Como um show do U2, só que menor. Como um show de rock, só que mais quente, mais alto e mais suado.
600 almas abençoadas disseram que ganharam a chance de ouvir o novo álbum do U2 antes do tempo. A coisa toda tocou no sistema de som da pista de dança. Ser o primeiro. Dançando no escuro. Amando o momento. Começando a terminar. Então, tempo bônus. Vamos lá, vamos lá. O U2 tropeça em um pequeno palco e rasga-o de verdade. "Elevation". "New York". "Stuck In A Moment". Três novas músicas, bang bang bang. "Beautiful Day" de repente soou como um sucesso familiar. "Touch me".
Música para o corpo surfar. "Obrigado. Merci bien. Vamos tocar mais duas?" Você precisa perguntar? "Mysterious Ways" em uma pista de dança a que pertence. "Its all right, its all right". Ensudercido pela multidão em "All I Want Is You". Gritando até as paredes sangrarem. "Obrigado, merci, bon soir, au revoir". Brincadeira. Auge, apenas chegando com "Real Thing". Encontrando-o, pegando-o e segurando-o para "The Ground Beneath Her Feet".
Finalmente, do nada, "Bad". Cante, cante e veja o MoJo pousar sobre nós, segure, sue, conjure, chame, diga o seu nome. Isto é maior que qualquer um de nós. Inflamando este pequeno lugar. Torne tudo um só, do jeito que costumávamos fazer. Provoque fusão e não fique no caminho. "Merci, au revoir, bon soir, bon soir, bon soir ....." Expire e acorde rindo.
Willie Williams, diretor de turnês do U2 - 19 de Outubro de 2000
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