Em 2001, durante a Elevation Tour, Jim Derogatis do The Chicago Sun-Times perguntou para The Edge: "Recentemente, recebi um e-mail de um cara que fazia parte do Conselho de Atividades Principais da Universidade de Chicago, que agendou vocês para se apresentarem lá durante sua primeira turnê. O preço do ingresso naquela noite foi de US $ 1, incluindo toda a cerveja que você poderia beber. Agora, o preço mais alto do ingresso em Chicago é de US $ 144,75, com as taxas de serviço da Ticketmaster. Eu poderia comprar todos os álbuns do U2 em CD por esse preço. Isso parece justo?"
Edge respondeu: "É muito, eu sei, mas você tem que julgar em relação a tudo o que está acontecendo e as mudanças que foram feitas nos preços desde aqueles dias. Tocamos na faculdade naquela época e acho que isso também ditaria o preço do ingresso.
Agora, nos certificamos de que há uma grande proporção dos ingressos que são acessíveis; há muitos de US $ 45 mais a taxa de serviço. O preço mais alto está lá por causa de dois aspectos: Primeiro de tudo, muitos fãs do U2 agora podem pagar por isso e estão felizes em pagar por isso. Eu sei que há alguns fãs que não podem, e no final eles gastam mais do que deveriam em um ingresso caro, ou não vão. O que eu não gosto, mas novamente, há um equilíbrio. Se você comparar esses preços a ingressos de basquete ou outros eventos exclusivos e as mudanças de preço no mesmo período, acho que você verá que o rock 'n' roll ainda tem um ótimo valor comparado a muitas coisas".
Jim Derogatis continuou: "Muitas pessoas vêem uma revolução chegando que está distante dos negócios como de costume na indústria da música. O U2 está em uma posição em que isso poderia afetar mudanças fundamentais, e parecia que a banda estava indo naquela direção no período da turnê Zoo TV. Quando sua gravadora de longa data, Island Records, desapareceu de repente, não houve um momento em que você pensou: 'Por que precisamos de outro selo? Por que precisamos da Interscope? Por que precisamos dessa cara indústria de shows? Por que não podemos fazer tudo do nosso jeito?'"
The Edge respondeu: "Acho que as coisas estarão indo cada vez mais nessa direção na próxima década, não só para nós, mas para as bandas em geral. Mas, neste momento, temos uma gravadora muito boa e uma gravadora que conseguimos nos infiltrar e trabalhar. Nós não nos sentimos nem um pouco como se tivéssemos sido tomados pela terrível máquina do negócio do rock 'n' roll. Claro, você tem que lutar contra, e você tem que proteger o seu trabalho dos elementos mais crassos de comercialismo que existem dentro do negócio de discos. Mas no final, acredito que a maioria das pessoas que trabalham em gravadoras o fazem porque começaram porque amavam música. É incrível como se você abordar uma gravadora com base nisso, o quanto eles respondem. Se você dá a alguém em uma gravadora algo para trabalharem em que realmente acreditam, isso faz uma enorme diferença, e sua atitude em relação ao que está trabalhando muda drasticamente.
Somos muito afortunados por termos uma gestão muito forte e eficaz, e nossos acordos de gravações sempre protegeram nosso controle final sobre as coisas, então não podemos realmente nos virar e dizer: 'Eles fizeram isso conosco'. Cometemos erros, eles foram nossos erros, e erramos um pouco ao longo dos anos".
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