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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Daniel Lanois fala sobre "Where The Streets Have No Name"

Como a maioria das letras de Bono, os significados de "Where The Streets Have No Name" são muito debatidos, com interpretações variadas. Seria sobre o céu, trata-se de um inferno pessoal, é sobre a Etiópia, é sobre Dublin, é sobre os limites da fama, é sobre a falta de anonimato, é sobre o absurdo da estrutura de classes?
A beleza desta canção é que ela poderia ser tudo isso ou nada. A beleza da música do U2 é que diferentes letras podem ser aplicadas a diferentes situações em momentos diferentes.
Em um ponto da gravação, o produtor Brian Eno estava tão ressentido com o tempo dedicado a esta canção, que ele quase apagou a fita que continha ela. Ele chegou a pedir ao engenheiro assistente para ele sair da sala e poder cometer esta loucura. Mas felizmente, ele não fez isso. E "Where The Streets Have No Name" vive.
Daniel Lanois, o produtor, comenta sobre ela: "Outra faixa com que nós lutamos, mas havia algo naquele início sinfônico que foi um apelo à todo mundo, e isso veio de uma demo que o Edge tinha feito em casa. Tem um compasso estranho de tempo, que atrapalhou a sessão rítmica, um coisa muito anti rock and roll de se fazer. Lembro de mim mesmo como um professor de ciências apontando as pessoas através das mudanças de acordes. No fnal, ela tem essa grande sensação edificante e talvez seja a coisa mais próxima que o U2 já chegou de uma música dance."
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