O R.E.M. está celebrando 25 anos de seu 11º álbum de estúdio, 'Up', lançado em 1998 e que rendeu clássicos como "Daysleeper", "Lotus", "At My Most Beautiful" e "Suspicion".
Esse disco é emblemático, porque marcou o primeiro projeto do grupo após a saída amigável de seu baterista e fundador Bill Berry. 'Up' apresentou uma sonoridade que incorporou elementos eletrônicos para suprir a falta de seu baterista.
Em entrevista recente, o baixista Mike Mills disse: "Quando olhamos para outras bandas que respeitamos, queríamos que o nosso trabalho fosse tão bom quanto o deles. Nunca fomos influenciados pelos sons em si, ou pela direção, ou qualquer coisa assim. Isso tudo foi muito interno para nós. Mas estávamos inspirados para melhorar o nosso jogo. Ouvíamos o próximo disco do U2 ou o próximo disco do Radiohead e pensávamos: "Uau, esses caras estão realmente melhorando seu jogo. Temos que fazer o mesmo". E eu acho que isso é uma coisa muito saudável. A música não deveria ser competitiva, porque não deveria haver vencedores e perdedores na música. Não é um jogo de soma zero. Mas, por outro lado, não há nada de errado em ter seus colegas inspirando você e fazendo você querer ser melhor. Esse é o tipo de coisa que sempre tiramos de influências externas".
Mike Mills lembra de ter tido um momento em que a ideia de estar no palco novamente foi emocionante, mas não demorou muito para que um toque frio de realidade tirasse a ideia firmemente de sua cabeça novamente: "Fui ver o U2 há alguns anos e eles eram tão bons. Fiquei sentado lá pensando: 'cara, eu poderia estar lá fazendo isso. Seria muito divertido'.
Eu disse: Eles farão isso amanhã à noite, e na noite seguinte, e na semana seguinte, e na outra semana, e no mês seguinte. Eu disse: 'Quer saber? Na verdade, está tudo bem'.
Todos nós temos nossas próprias coisas que estamos fazendo, e acho que estamos todos muito felizes com a forma como as coisas estão".