Há 18 anos atrás, o U2 tocava pela primeira vez no Brasil, depois de 22 anos de existência da banda.
A página U2 Songsdo Facebook, disponibiliza um vídeo de um especial de 20 minutos transmitido pelo canal Multishow em 1998, trazendo a história do grupo, uma entrevista dada para Zeca Camargo em Oakland, California, além de trechos de videoclipes e shows.
Sobre esta entrevista, Zeca Camargo comentou:
"Foi na época da turnê de 'Pop Mart' (1998) – a “estreia” da banda no Brasil -, que estive com Bono pela primeira vez. Eu assisti ao show semanas antes de eles virem ao Brasil, em Oakland, na Califórnia (quem abria para eles, só como curiosidade, era um uns caras que estavam tentando estourar nos Estados Unidos… um certo Oasis…). Entre as coisas que rolaram na entrevista, tive espaço para satisfazer minha curiosidade pessoal sobre o desejo dele (e da própria banda) de estar sempre se renovando. A resposta óbvia – para a pergunta, admito, nem tão original – foi que sim. Bono me garantiu que sabia que os fãs tolerariam aquelas sandices todas do álbum 'Pop', se, de vez em quando, eles voltassem a oferecer o tipo de som que os consagrou."
Com os membros da banda no estúdio trabalhando na sequência do disco 'Songs Of Innocence' antes de retomarem a turnê, o pacote de assinatura de 2016 do U2.COM vem com um presente especial, celebrando a iconografia visual marcante da U2ie Tour. Os assinantes receberão uma coleção exclusiva de quatro serigrafias de alta qualidade, encomendadas pela banda e desenvolvidas pelos músicos e seus colaboradores criativos de longa data, Gavin Friday e o diretor de arte Shaughn McGrath.
Esta coleção em edição limitada é composta por quatro belas serigrafias impressas, produzidas em papel stock pesado, medindo 60 x 45cm. Uma celebração visual única da turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE do U2, o conjunto inclui imagens da banda, de performance ao vivo e imagens mostradas no telão. Esta coleção especial não estará à venda on-line ou em lojas e será enviada em breve.
Assinantes que optarem pela assinatura 'Premium' podem agrupar o U2ieTour Serigraph Collection com um dos brindes antigos - o vinil duplo 'Another Time, Another Place' ou o livro 'North Side Story'.
Detalhes completos serão anunciados na próxima semana.
(Se sua assinatura atual termina no dia 31 de Janeiro, agora foi prorrogada para terça-feira, 16 de Fevereiro. Você receberá lembretes de renovação antes do prazo.)
Há 18 anos atrás, o U2 tocava pela primeira vez no Brasil, depois de 22 anos de existência da banda.
A página U2 Songsdo Facebook, disponibiliza dois vídeos:
Video Show, 1998: matéria com a banda cover U2 Brasil tocando "Please", o apresentador e fã Zeca Camargo falando sobre a banda, entrevista com uma organizadora dos shows e com fãs.
TV Globo e Rede Minas, 1998: Reportagem sobre o primeiro show em São Paulo em 30 de Janeiro de 1998, parte do History Mix do U2, entrevista com a banda (U2 No Planeta).
Há 18 anos atrás, o U2 tocava pela primeira vez no Brasil, depois de 22 anos de existência da banda.
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Jornal Nacional, 1998: os problemas de organização no show no Rio De Janeiro, o público entrando no Autódromo, a banda deixando o hotel, Edge reclama do trânsito.
Há 18 anos atrás, o U2 tocava pela primeira vez no Brasil, depois de 22 anos de existência da banda.
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Jornal Da Band, 1998: A montagem do palco no Morumbi.
Rede Globo e Rede Record, 1998: Preparação para os shows no Morumbi.
O fotógrafo Anton Corbijn falou sobre sua icônica foto em preto e branco dos 4 jovens integrantes do U2 em uma pose muito séria, no Deserto de Mojave em 1986, que foi utilizada na capa dupla do disco 'The Joshua Tree' em 1987: "Acho que com ela, as pessoas sentiram que eles próprios o levaram muito a sério. Foi definitivamente o mais sério, eu acho, que você pode fotografar uma banda. Você não podia ir mais longe disso, à menos que você começasse a fotografar sepulturas."
A foto na época, fazia lembrar aquelas imagens que você encontra em livros sobre grandes gerações de americanos fazendo grandes coisas americanas.
Dois dos mais recentes produtos da Fender, que acabam de ser anunciados: uma guitarra Stratocaster e um amplificador, ambos com a assinatura de The Edge.
Oficialmente, eles são chamados de The Edge Strat e The Edge Deluxe, e a Fender terá eles prontos para a venda ainda este ano. A guitarra tem um preço na lista de $1800 e o amplificador de $2400.
A guitarra está cheia de especificações do guitarrista do U2. Os pickups de braço e meio são single-coil Custom Shop Fat 50s, numa configuração de polos flat-staggered. Na ponte reside um DiMarzio FS-1. O braço em maple é um estável quartersawn. Na escala de 9.5” o conforto e versatilidade estilística são regras. Como sucede nos novos modelos American Elite, a ponte vibrato tem sincronização moderna em dois pontos e as saddles são ajustáveis para melhorar a precisão de afinação.
O amp, foi atualizado com a ajuda de Edge, para assumir o clássico tweed 57 Deluxe usado para criar sua identidade sonora nos palcos e no estúdio.
Ele possui um circuito (cujo dinamismo é exaltado pela Fender) hand-wired de 12 watts. Como coluna surge uma Celestion Blue de 12”. O circuito carrega uma promessa de boa capacidade de headroom para acolher efeitos, afinal The Edge não costuma comprometer esse aspecto do seu som.
A página da web da Strat diz que a guitarra foi "projetada conjuntamente com Edge" enquanto a página da web do amplificador diz que foi "mexido para os gostos mais exigentes do renomado guitarrista do U2".
The Edge e Bono se juntaram ao Conselho de Administração da Fender em 2014. Naquela época, Edge disse que ele estava "muito interessado em trabalhar com a equipe de design da Fender em algumas idéias novas."
Há 18 anos atrás, o U2 tocava pela primeira vez no Brasil, depois de 22 anos de existência da banda.
A página U2 Songsdo Facebook, disponibiliza dois vídeos: Rede Minas, Programa Alto Falante 1998: Dias antes do primeiro show, uma matéria de 10 minutos com um fã clube de Belo Horizonte. No final, uma versão cover de "Running To Stand Still":
Jornal Da Band, 1998: 26 anos do Domingo Sangrento:
O canal de TV a cabo TCM Brasil, está exibindo uma chamada de sua programação com filmes e shows do mês de fevereiro.
O áudio da chamada é com "Pride (In The Name Of Love)", e vemos trechos de uma apresentação do U2 na turnê 'A Conspiracy of Hope Tour' da Anistia Internacional em 1986.
O especial se chama TCM IN CONCERT: AMNESTY INTERNATIONAL - THE HUMAN RIGHTS CONCERTS, e vai ao ar em fevereiro, trazendo performances das bandas que fizeram parte das turnês beneficentes da Anistia.
Há 18 anos atrás, o U2 tocava pela primeira vez no Brasil, depois de 22 anos de existência da banda.
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Jornal Hoje, 1998: A chegada de Bono no aeroporto do Rio, um pequeno especial sobre a banda, uma entrevista com membros do antigo fã clube Followers Of U2 e uma entrevista com uma banda cover:
Caderno 2, TVE, 1998: uma pequena matéria sobre a banda, entrevista com Adam Clayton e Larry Mullen.
Bono falou sobre David Bowie para a Rolling Stone, e revelou: "Mandei uma foto minha com a Jordan, brindando-lhe em seu aniversário este ano. Enviei-lhe um longo e-mail, e enviei-lhe um belo poema de Michael Leunig chamado "Love and Fear" — uma linha é: "existem apenas dois sentimentos/amor e medo"."
Michael Leunig é um cartunista e poeta australiano. O poema na íntegra que Bono enviou para Bowie é:
There are only two feelings, love and fear There are only two languages, love and fear There are only two activities, love and fear There are only two motives, two procedures Two frameworks, tow results, love and fear Love and fear Existem apenas dois sentimentos, amor e medo Existem apenas duas linguagens, amor e medo Existem apenas duas atividades, amor e medo Existem apenas dois motivos, existem dois procedimentos Duas estruturas, resultado maciço, amor e medo, Amor e medo.
Vale lembrar que no ano de 2004, o U2 lançou uma edição limitada de 'How To Dismantle An Atomic Bomb', contendo um livreto de capa dura de 48 páginas, repleto de textos, ilustrações e fotografias inéditas da banda. O livreto foi chamado de 'Love and Fear'!
Após os atentados em Paris, que fizeram a banda adiar os shows na cidade pela turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE 2015, Bono adotou um discurso que ficou conhecido como 'Love over Fear'.
Há 18 anos atrás, o U2 tocava pela primeira vez no Brasil, depois de 22 anos de existência da banda.
A página U2 Songsdo Facebook, disponibiliza dois vídeos:
Jornal Hoje, 1998: A banda passa o som no Autódromo de Jacarepaguá (trecho de "Desire" e "Bad", e imagens da volta ao hotel.
Band Notícias, 1998: Os fãs na porta do Estádio à espera do show.
A Rolling Stone está lançado uma nova edição em memória à David Bowie, que estará disponível lá fora em 29 de Janeiro, e vários artistas prestam homenagem ao falecido cantor, compositor e inovador da música pop. Nesta memória exclusiva, Bono reflete sobre a maneira de que Bowie ajudou-o à encontrar "portas em... outros mundos."
"Eu brincava de ser uma estrela do rock & roll, mas eu realmente não sou uma. David Bowie é o meu conceito de uma estrela do rock. Neste momento, eu estou em Myanmar, um pouco afastado da reação à morte de David, mas garanto que o céu é muito mais escuro aqui sem o Starman.
A primeira vez que o vi tocar foi no Top of the Pops em 1972, cantando "Starman". Ele era tão vívido. Tão luminoso. Tão fluorescente. Nós tivemos uma das primeiras TVs coloridas em nossa rua, e David Bowie foi o motivo de se ter uma televisão a cores. Eu já disse que ele era o nosso Elvis Presley. Há tantas semelhanças: a dualidade masculino-feminino, o domínio físico de estar em um palco. Eles criaram as silhuetas originais, formas agora vistas como óbvias, que não existia antes.
Ambos tinham aquela coisa de se viver em outro mundo. Com Bowie, você tinha essa suspeita de que se ficasse perto dele, você poderia encontrar algumas portas para os outros mundos. Em minha mente adolescente, "Life on Mars?" foi muito mais sobre: há vida na terra? Estamos realmente vivos? Isto é realmente tudo o que há?
E algumas das portas que Bowie abriu levaram a outros artistas. Ele abriu as portas para mim com Bertolt Brecht e William Burroughs — e, a propósito, Bruce Springsteen, que ele apoiou quando este estava começando. E para mim, ele abriu a porta mais importante, única, com Brian Eno por trás dela.
Eu gostaria de me considerar um amigo de David, mas eu sou mais um fã. Ele veio e visitou-nos quando nós estávamos mixando 'Achtung Baby' — e, claro, ele tinha nos apresentado à Berlim e ao Hansa Studios. Tivemos uma espécie de brincadeira lúdica — ele realmente ia lá para conversarmos, e nós mesmos ocasionalmente feriamos os sentimentos um do outro. Ele levou sua filha em uma matinê para ver 'SpiderMan: Turn Off The Dark' e ele me enviou os motivos pelos quais ele não gostou. E tudo o que ele disse foi realmente útil, porque foi nos primeiros dias da peça.
Eu tenho conversado com Brian Eno, porque David enviou para Brian um bilhete de adeus, e ele me contou o conteúdo. É tão incrível, e é tão engraçado. É muito surreal, uma desafiante tipo de carta de despedida, um beijo de despedida. E eu disse ao Brian que David tinha estado em nossas mentes. No Natal, minha filha mais velha Jordan e eu estávamos ouvindo muito o 'Blackstar'. David a conheceu quando ela tinha dois anos. Ele chamou ela de "Pixie", e ela tem sido uma fã de Bowie a vida toda.
Eu gosto de Bowie quando ele é colocado no sentido entre ser uma estrela POP e Picasso, onde ele está bem no meio. Isso geralmente é o meu favorito, quando a composição é disciplinada, mas a gravação não é. Adoro quando ele é colocado igualmente nas direções de arte e populismo. 'Blackstar' é muito mais arte, então eu não devia gostar tanto quanto eu gosto. Mas eu realmente amei, assim como minha filha Jordan também.
Mandei uma foto minha com a Jordan, brindando-lhe em seu aniversário este ano. Enviei-lhe um longo e-mail, e enviei-lhe um belo poema de Michael Leunig chamado "Love and Fear" — uma linha é: "existem apenas dois sentimentos/amor e medo". Ele não me respondeu, mas eu sei que ele recebeu.
Em última análise, como compositor e como intérprete, suas moedas são pensamentos e sentimentos. Algumas pessoas podem ter pensamentos originais, mas a paisagem musical não é tão original. A paisagem musical de David Bowie afeta você de uma forma que é completamente diferente de todas as outras músicas ao redor. Você tem que fechar os olhos, imagine que você não fala inglês e apenas sente as canções e diz: "que parte de mim está sendo tocada por essas notas?" ou "Quem mais consegue fazer isso?"
E no caso dele, a resposta é ninguém. Essa parte de mim é tocada apenas por David Bowie. Então agora esta parte em mim é um vazio — eu tenho que encontrar outras maneiras para acordá-la. Mas ele me acordou quando eu tinha 14 anos....."
Há 18 anos atrás, o U2 tocava pela primeira vez no Brasil, depois de 22 anos de existência da banda.
A página U2 Songsdo Facebook, disponibiliza dois vídeos:
Jornal Hoje 1998:mostra a banda passando o som no Autódromo de Jacarepaguá, o palco sendo montado, e vemos cenas de The Edge gravando o videoclipe de "Discothèque"! Os fãs se viram como podem para conseguir dinheiro para comprar ingressos para a primeira vinda da banda ao Brasil.
Jornal Hoje, 1998 - Show do Rio De Janeiro: a chegada do público, o tumulto, o show:
Há 18 anos atrás, o U2 tocava pela primeira vez no Brasil, depois de 22 anos de existência da banda. A página U2 Songs do Facebook, disponibiliza um vídeo com o encerramento do Programa 60 Minutos da TV Cultura em 1998, falando sobre a histórica passagem da banda pelo país.
Aqui, a ida de Bono à quadra da Escola de Samba Salgueiro:
A Island Records nunca tentou forçar o U2 à fazer concessões artísticas. Lhe deu total controle sobre a arte e design dos discos. A única vez que se sabe que a gravadora discordou de uma decisão da banda foi em 1981.
A Island Records enviou um emissário para Dublin para sugerir ao grupo que a foto que eles tinham escolhido para a capa do segundo álbum, 'October', não era muito boa.
U2 e Paul McGuinness quase engoliram o emissário. Como ousa, um simples homem de negócios, tentar interferir em uma decisão tomada pelos artistas! O representante da Island desapareceu imediatamente e o chefe da gravadora Chris Blackwell permitiu ao U2 utilizar a capa escolhida.
Em julho de 1980, o U2 decidiu que queria gravar um videoclipe para "I Will Follow", e perguntaram para Meiert Avis se ele gostaria de coordenar o projeto. O vídeo foi gravado em um estúdio em Dublin.
Assista abaixo às tomadas das gravações na época:
Meiert Avis conta: "Eles estavam gravando no prédio do Windmill Lane. Havia este estúdio construído no térreo, e o U2 entrava e saia, reunindo o material para o disco 'Boy'.
De noite, eles ficavam andando pelo edifício explorando o lugar, saindo do estúdio. A banda sempre se mostrava curiosa para saber do videoclipe de "I Will Follow". Então nós íamos dar uma volta enquanto o vídeo estava sendo editado.
Naquele momento, eles estavam muito longe de serem a maior banda de rock do mundo. Eles eram apenas uma banda punk, tentando conseguir músicas que soassem bem nas fitas."
"Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me" do U2 nasceu nas sessões do álbum 'Zooropa', de 1993. The Edge adorava a sonoridade da faixa, mas não foi possível finalizá-la para o disco. Bono mais tarde, voltou a escutar a demo da canção, e resolveram trabalhar nela e lançá-la quando surgiu o convite para a banda em trabalhar para uma canção para o filme 'Batman Forever'.
Para eles, não era uma coisa tão séria, então eles poderiam arriscar com a faixa, e acharam que ela funcionaria com o filme.
O título da canção vem de uma brincadeira com a clássica canção "Hold Me, Thrill Me, Kiss Me", de Harry Noble, escrita em 1952.
A versão original foi gravada por Karen Chandler no mesmo ano, e covers foram feitas por Mel Carter em 1965 e por Gloria Estefan em 1994.
Logo após o primeiro show no Morumbi, a produção do U2 convidou a cantora paulista Izzy Gordon para uma apresentação fechada no hotel Hyatt. No intervalo entre uma das faixas, Bono presenteou a cantora com uma taça de champanhe Don Perignon.
Bono escutou o primeiro CD de Dolores, 'Aos Mestres com Carinho' – homenagem a Dolores Duran. Bono deu até uma canja em “I´ve Got You Under My Skin” e de quebra, Izzy recebeu elogios de ninguém menos que Quincy Jones, que acompanhava o U2 na ocasião.
Lá estavam, além dos músicos da banda, outras personalidades, como a modelo Naomi Campbell. "Quando eu estava cantando Miss Celie's Blues, entrou na sala segurando no braço de Bono, o maestro Quincy Jones, produtor dessa canção para o filme 'A Cor Púrpura'. Minhas pernas bambearam. Ele é como se fosse um tio para mim, alguém por quem tenho admiração total. Para completar, cantei com o Bono "I've Got You Under My Skin" e brindamos com champanhe. Emoções não me faltaram na vida", ela contou.
Integrantes da banda almoçaram no restaurante "A Figueira Rubaiyat", nos Jardins. Só Bono não estava presente.
Segundo a gerência do restaurante, não houve tumulto nem tentativa de invasão do estabelecimento por fãs, como foi noticiado por uma coluna de fofocas na internet.
O restaurante "A Figueira Rubaiyat" fica na Rua Haddock Lobo, 1.738. É um dos restaurantes mais sofisticados de São Paulo. Não foram informados os nomes dos integrantes da banda que estiveram no local nem o prato do cardápio escolhido pelos músicos.
O estudante pernambucano Vitor Almeida, 14 anos, escolhido por Bono para subir ao palco durante o show da segunda-feira, afirmou que estar ao lado do ídolo foi tão emocionante que não conseguiu cantar. Ele ainda disse em entrevista que admira o vocalista por lutar pelas causas humanitárias.
"Amo o Bono. Se tivesse a chance de falar com ele hoje, perguntaria como ele consegue ser famoso e ainda se preocupar com gente que mora na favela", disse Vitor, que estava acompanhado pelo pai Valdec dos Santos durante a entrevista.
Vitor contou que seu pai tentou comprar os ingressos para o show durante uma viagem para São Paulo. Paralelamente o estudante tentava comprar o ingresso pela internet. "Meu pai ligou dizendo que não tinha conseguido. Daí eu dei sorte e liguei para ele no celular dizendo 'pai, consegui, consegui!'."
A viagem para a capital paulista foi uma barreira para a dupla de fãs. Por conta do carnaval, os vôos de Pernambuco para São Paulo estavam todos lotados. "Mas a minha mãe insistiu tanto que conseguiu comprar as passagens pra gente", festejou o Vitor.
Durante o show, Vitor e Valdec ficaram próximos ao palco por 3 vezes. Valdec colocou o filho nos ombros e foi nessa hora que percebeu que Vitor seria o escolhido. "Teve um momento que o Vitor começou a pular e percebi que ele estava ficando leve. Quado vi ele estava no palco com o Bono."
Valdec, que é fã do U2 desde 1984, disse que a emoção de ver seu filho dividir o palco com Bono foi um momento único em sua vida. "Foi uma realização por ele. Amo a banda, mas meu filho foi iluminado. No meio de 73 mil pessoas o Vitor foi o escolhido", comemorou.
Katilce Miranda Almeida, 28 anos, a morena de Volta Redonda que dançou com Bono, em "With or Without You", e deu um selinho nele durante show, ainda não se refez do "encanto" da noite de segunda-feira, como ela mesmo define.
"Estou muito feliz, pois agora tenho uma história linda para contar para meus netos. Vou dizer para eles: 'Um dia fui em um show de uma banda irlandesa, a maior do mundo, e ainda dei um beijinho no vocalista'", disse, em meio a um largo sorriso, durante entrevista. Ela garante que apenas abriu os braços para ganhar um abraço de Bono. "Na hora, acabou acontecendo um selinho. Me senti nas nuvens", descreveu.
Ela é fã do U2 desde os 16 anos, "principalmente em virtude das causas sociais defendidas pelo grupo".
A chegada do público foi tranqüila, com a abertura dos portões às 15hs e um policiamento bastante rígido para que tudo acontecesse dentro do previsto. Às 17hs, cerca de 14 mil pessoas já estavam dentro do estádio, e outras milhares circulavam pelo lado de fora, comprando camisetas, adesivos, bandanas e qualquer coisa que lembrasse para sempre esse show histórico. Os contras foram: cambistas vendendo ingressos, os desafortunados fãs que compraram ingressos falsos, o congestionamento na região com fluxo intenso, que não é nenhuma novidade para os paulistas, e os locais de estacionamento que estavam praticamente lotados com preço abusivo e, na maioria, clandestinos. Estacionamento no Estádio do Morumbi sempre foi um grande problema.
Já dentro do estádio, o público estava irrequieto. Qualquer luz ou som que aparecia, mesmo por um segundo, e todos já gritavam em uma euforia só.
O histórico show do The Rolling Stones na Praia de Copacabana reuniu 1,2 milhão de pessoas. Bono passou longe de ter um 1 milhão de fãs no show do U2 na segunda-feira, em São Paulo, mas nem foi preciso tanto, pois a banda arrancou um coro uníssono da platéia na maioria de suas 23 músicas, muitas vezes abafando a voz do próprio vocalista. A apresentação foi ainda mais catártica e impressionante do que a primeira passagem da banda por São Paulo, em 1998, no mesmo estádio.
Da corrida desenfreada por um dos 73 mil ingressos para cada uma das noites, que esgotaram em poucas horas, do setlist básico da apresentação, dos detalhes cenográficos, conhecidos por cada fã pela apresentação em Chicago lançada em DVD ('Vertigo 2005'), dos discursos e palavras de ordem do Messias Bono, e dos sorrisos satisfeitos dos espectadores às 23h57, ao final da apresentação --tudo era previsível. Mas a diferença que o U2 apresenta não é a imprevisibilidade, mas a qualidade.
O palco montado no Morumbi trouxe um enorme telão formado por 12 mil pequenas lâmpadas mostrava cada movimento da banda com nitidez. Programada para iniciar às 21h15, a apresentação começou às 21h39 (com transmissão para todo país, com meia hora de atraso pela televisão), com “Wake Up”, música dos canadenses Arcade Fire que costumeiramente vinha abrindo a turnê da banda. Em seguida, apareceu Bono, vestindo uma jaqueta com a bandeira brasileira nas costas. “City of Blinding Lights” abriu o show.
A potente “Vertigo” veio logo depois. O vermelho dava o tom, tanto nas imagens do telão como no figurino dos músicos. Quando a canção terminou, o povo entoava “U2, U2”.
“Oi, galera. Agora é a nossa vez”, manda Bono em português antes de “Elevation”. E mais: “Obrigado, Franz Ferdinand. No ano que vem, estaremos abrindo para vocês.” Show grande assim é para banda que tenha hinos, e U2 tem de sobra: “New Years Day”, “I Still Haven’t Found What I'm Looking For” (dedicada a Quincy Jones, que estava no estádio), “Beautiful Day”. Um após o outro, em menos de uma hora de show.
Foi um show muito político também, com um repertório bem escolhido para fazer seus fãs brasileiros refletirem sobre os conflitos no mundo.
Apesar de ter visitado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no domingo, a imagem do líder brasileiro apareceu lado a lado ao do presidente norte-americano, no telão atrás do palco, e ambos foram muito vaiados pelo público.
No meio do show, que durou mais de duas horas, Bono cantou na sequência "Sunday Bloody Sunday", sobre o embate entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte, "Bullet The Blue Sky", baseado na intervenção norte-americana em El Salvador, "Miss Sarajevo", inspirada na Guerra Da Bósnia, e "Pride (In The Name Of Love)", homenagem a Martin Luther King.
O bombardeio de ativismo, uma marca que deixou Bono conhecido devido ao seu lobby junto às autoridades em prol de países pobres como os da África, também teve "Love and Peace Or Else". Nessa hora, o vocalista usou uma faixa branca na cabeça, com a palavra "Coexista" -- o "C" como se fosse um crescente muçulmano, o "X" como a estrela de Davi, e o "T" como uma cruz católica.
O megatelão exibiu seis artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em português. Esforçado no português, Bono disse que amava o Brasil, enquanto o telão trazia mais um texto contra a pobreza:
"Nós amamos o Carnaval, quando todos se encontram, o rico e o pobre, o jovem e o velho, a esquerda e a direita. Mas para acabar com a pobreza, todos temos que trabalhar juntos, agir juntos, como um só."
As referências ao Brasil também foram muitas: "Copa do Mundo, Prontos para o hexa. U2 é irlandês, Deus é brasileiro", disse.
Também foram exibidas fotos do jogador Ronaldo e da taça da Copa do Mundo no telão, além de Bono ter conseguido fazer a platéia cantar junto "Está Chegando a Hora" apenas cantando um pouquinho do refrão, "ai, ai, ai, ai".
A cada intervalo de canção, o público continua gritar “U2, U2”.
Bono levanta a bola da América Latina. Cita países da região. Quando diz “Argentina”, o estádio vaia.
Bono trocou a jaqueta que vestia várias vezes, tirou e pôs seus famosos óculos de lentes coloridas e agradeceu. "Nunca vou me esquecer disso", disse em inglês.
O show, apoteótico, acaba às 23h55.
No fim do show, os fãs já faziam fila para conseguir um lugar bem perto ao palco para o show da terça.
A platéia saiu encantada do show, mas algumas pessoas saíram mais encantadas do que as outras. O garoto Vítor Santos, pernambucano de 13 anos, foi um deles. Vítor subiu ao palco e cantou junto com Bono em "Miss Sarajevo".
- Todo mundo estava em pé. Todo mundo naquela euforia e aí o Bono apontou pra mim do nada. Aí eu falei: pronto eu vou. Aí eu subi lá, quando aconteceu isso ele olhou para os meus olhos e pediu para eu repetir o que ele estava falando, cantar. Eu não sabia se eu cantava ou se eu ria. Por isso, para mim, ele é o cara hoje - disse o menino.
A garota que dançou com Bono em "With Or Without You" chama-se Katiuce Miranda. Ela é de Volta Redonda, estado do Rio, e ganhou do marido o ingresso para assistir ao show.
Desde 4 de Outubro dr 2015 na Espanha, o jornal El País está encartando em suas edições, toda a discografia do U2 em CD (14 álbuns) e uma seleção com os melhores DVD'S da banda (4 dvd's), pela primeira vez em formato Digipack. A coleção é chamada de 'U2 The Kiosk Collection', e é original da Universal Music.
Não se sabe se foi um erro de impressão ou se foi uma opção para este novo projeto, mas a capa de 'War' desta coleção não é a que vimos nos últimos 32 anos.
Na capa original, a arte traz o nome da banda e o título do álbum, escritos em uma cor vermelha bem destacada. E neste novo projeto, conforme a capa disponibilizada pelo site U2 Songs (antigo U2 Wanderer), foi utilizada uma cor mais voltada para um marrom mais claro, ou uma tentativa de uma cor dourada.
Isto fez diferença, e a capa do disco perdeu o impacto.
The Edge, sobre as gravações iniciais para 'The Joshua Tree': " Estávamos trabalhando apenas com algumas demos, e fomos para o STS Studios em Dublin, um pequeno estúdio com um time realmente bom, liderado por Paul Barret, tecladista, produtor e engenheiro muito talentoso.
A primeira idéia musical realmente interessante para o disco surgiu de um ensaio mágico no STS. Eu estava tocando um trecho na guitarra e Adam e Larry começaram a improvisar algo. Primeiro eu pensei: ‘Que droga é essa que eles estão fazendo?’ Eles estavam tocando algo bizarro. Eu estava quase parando o ensaio e começando tudo outra vez. Finalmente terminamos aquele take e eu expliquei que eles estavam tocando no ritmo errado, mas quando ouvimos de novo na sala de controle, percebemos que era absolutamente brilhante. Alí era o início de "Bullet The Blue Sky" e o exemplo perfeito de como as bandas são um conceito criativo. Não conseguiríamos alcançar este ponto sozinhos, de modo algum.
Bono também se recorda desta improvisação: "Iniciamos com um riff e depois Adam começou a tocar o baixo de um modo diferente, como só um jazzman pode fazer. Um riff é um riff – baixo é só para gênios."
Adam Clayton finaliza: "Tudo naquele ensaio estava em ritmos diferentes, mas funcionou quando unimos os pedaços desiguais. A partir daquele momento, conseguimos desenvolver os contornos da música."
A Broadway na série de concertos Birdland, anuncia que o aclamada vocalista Maxine Linehan irá explorar a profundidade e amplitude do songbook da "maior banda do mundo" (pela Rolling Stone) com One - The Songs Of U2, em 14 de março no Birdland (315 West 44th Street).
Lembrando que o local é citado na canção "Angel Of Harlem".
Após o sucesso do show do U2 do ano passado no Birdland, Linehan retorna, desta vez com um novo show, revelando novo significado dentro das inesquecíveis melodias e letras poéticas de maior banda do mundo. Tocando clássicos do U2, Linehan explora o conteúdo emocional do songbook da banda com uma combinação única de paixão e beleza.
No decorrer do show ela será acompanhada por duas estrelas, convidados especiais a serem anunciados. Este concerto beneficente para Broadway Cares/Equity Fights AIDS tem direção musical de Ryan Shirar.
"Para mim, as letras de Bono e U2 são profundamente comovente e instigantes", disse Linehan. "Seu songbook merece interpretação para as gerações vindouras. Eles podem ser a maior banda do mundo, mas eles também fizeram uma diferença em milhões de vidas através de seus esforços de caridade. Se juntem a nós enquanto celebramos o songbook notável do U2 e arrecadaremos fundos para uma causa maravilhosa - BC/EFA."
Os críticos foram unânimes em seus elogios para Linehan. O New York Times chamou-lhe de "ferozmente talentosa... ela pega canções que você acha que conhecia bem e infunde-lhes com um ponto de vista intensamente pessoal."
O USA Today escreveu: "Linehan empresta sua voz quente, latejante, para uma medley inspirada comemorando o tipo de amor romântico que perdura".
O Huffington Post chamou ela de "gloriosa, com uma voz terna, sincera que entrega tanto na musicalidade como na emoção."
Na versão ao vivo de "Bullet The Blue Sky" apresentada pelo U2 na turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE 2015, Bono inseriu um diálogo entre o seu eu mais novo, com o seu eu mais velho.
Ele explica: "Sim, o jovem Bono está gritando para mim: "Olhe para você, você é irlandês e agora está posando com um sorriso no seu rosto com os poderosos do mundo. Como se você realmente pudesse ajudar aos pobres e aos fracos." E então ele fica ainda mais furioso: "Você vê os aviões de combate, olhando pela janela de seu avião particular?" Ele está cheio de amargura. Mas este jovem Bono está errado. E então eu discuto com ele no palco, explicando para ele: quando eu tinha sua idade, meu lema era: é nós contra eles.' Hoje a minha posição é diferente: não existe eles, apenas nós."
Em uma das canções do disco 'Songs Of Innocence', também presenciamos um verso onde Bono faz a mesma coisa. É na canção "Volcano", e o jovem Bono diz para o mais velho:
"Seus olhos eram como as luzes de pouso, eles costumavam ser o mais claro azul. Agora você não vê tão bem, o futuro vai pousar em você"
Esta linha pode também fazer uma referência ao glaucoma que o vocalista adquiriu (agora você não vê tão bem).
Bono concedeu uma entrevista ao ICON, do jornal alemão Die Welt. Ele fala sobre seus penteados na história, faz uma revelação sobre o significado de seu cabelo loiro na nova turnê, sobre uma banda que influenciou 'Songs Of Innocence' e está sendo influência também para próximo disco, 'Songs Of Experience'; sobre a crítica de Frank Sinatra ao jeito de se vestir da banda na década de 80, o seu guarda roupa atual, sua coragem ao subir no palco e seu eu mais jovem criticando o seu eu mais velho na turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE.
Bono concordou logo no início em falar sobre os "pecados da moda", e foi perguntado para ele: "Nos últimos 40 anos de seus penteados diferentes, qual foi o mais embaraçoso?"
Bono respondeu: "Eu não preciso de muito tempo para pensar sobre isso: o mullet. Ainda hoje fico chocado quando vejo fotos minha com um mullet. No entanto, eu tenho que admitir que tenho um estranho prazer ao analisar minha contribuição pessoal para o desenvolvimento deste penteado abominável. Parecia que eu tinha passado à ferro meu cabelo verticalmente. Um homem nunca deve ser associado com seus penteados (risos). Um dos momentos mais importantes da história do U2 foi nossa performance no Festival Live-Aid, em 1985, no Estádio de Wembley de Londres. Quando penso nisso agora, tenho a imagem muito distinta do mullet na minha frente."
ICON: Então você diria que seu penteado mullet na versão do Live Aid é considerado o pior de todos?
Bono: Quando vejo vídeos disto, é uma experiência humilhante. Eu me pergunto: "Quem é esse cara estranho em pé como homem de frente do U2?" Encontrei a paz com todos os meus últimos penteados; cabelo mais longo ou o cabelo cortado, mas só não com o mullet. No momento estou também ouvindo muito sobre meu cabelo loiro. Recentemente um jornalista espanhol zombou de mim, dizendo: "seu cabelo tem a mesma cor de asas de frango.
ICON: E você permitiu isso?
Bono: Enviei-lhe asas de frango depois, para que ele pudesse comparar a cor, mais uma vez.
ICON: Até mesmo o "Wall Street Journal", muito diplomaticamente disse que o novo loiro de Bono "não está funcionando."
Bono: Não me importo. Meu rosto estava me cansando. Sempre que eu via meu reflexo na janela, pensava: "Quem é esse cara?" Para nosso mais recente álbum 'Songs Of Innocence' não só fomos inspirados pela música com qual nós crescemos desde o final dos anos 70, mas também nos inspiramos nas fotos dos artistas da época, e muitos deles tinham cabelo louro platinado. Billy Idol em 'Geração X' ou Gary Numan em 'Tubeway Army ou The Police. Naquela época nós coloríamos nosso cabelo da maneira "faça de seu jeito".
ICON: E foi assim que você fez desta vez também?
Bono: Não. Mesmo os membros de nossa banda, dizem que parece que eu mesmo fiz (risos). Fui a um profissional e disse para o cabeleireiro: "Pinte meu cabelo de loiro, mas faça parecer que fui eu." Ele estava muito confuso: "Você está me pagando muito dinheiro para tingir o seu cabelo, mas quer que pareça como se você mesmo tivesse feito isso?" "Exatamente", eu disse, "faça parecer muito ruim."
ICON: Então o loiro não é apenas uma atitude, mas também um som?
Bono: Bem, nós temos ouvido bastante The Police. Nós temos ouvido os três primeiros álbuns deles – percebendo que esses registros são obras-primas. Eles estão no topo com o melhor trabalho já feito, lá em cima com os Beatles. E isso tornou-se cada vez mais influência para nós. É uma influência no nosso álbum 'Songs Of Innocence'. Mas acho que vai ser ainda mais influência no nosso próximo disco 'Songs Of Experience'.
ICON: Diz a lenda, que Frank Sinatra uma vez repreendeu você e sua banda em público, dizendo: "Vocês parecem como uma banda que não gastam um centavo em suas roupas." Isso é verdade?
Bono: Sim. Mas foi há muito tempo, quando estávamos começando a fazer sucesso e Frank não estava muito afeiçoado com nossas roupas. Nós parecíamos degradados músicos de rua – em um jantar de Gala com Elizabeth Taylor! Toda a elite de Hollywood estava lá. Só fomos convidados porque nós éramos vistos como a "próxima grande coisa." Estávamos na primeira fila, bem em frente ao palco onde Frank estava de pé. Ele estava em sua melhor forma e nos apresentou para a platéia, pedindo para a gente levantar. Acho que foi quando ele ficou chocado, vendo nossas roupas rasgadas. Então ele falou esta frase lendária na frente de todos e esse foi o começo da minha amizade com o Sinatra. Nós muitas vezes nos encontramos e até cantamos juntos, muitos anos mais tarde ele me disse: "Bono, você é único homem com brincos que eu já gostei."
ICON: Apesar de nessa altura ainda terem uma atitude punk – vocês não ficaram com vergonha de terem sido zombados na frente de todos, por Frank Sinatra?
Bono: Isso não me deixou constrangido em nenhum momento. Eu estava tendo um grande momento tirando sarro de todas as pessoas naquele local – achei que pareciam todos pinguins em seus ternos em tão bom estado.
ICON: O quanto é importante seu modo de se vestir hoje? Você escolhe suas roupas para os shows ou você tem uma estilista?
Bono: Sharon Blankson é parte de nossa equipe e ela é responsável por isso, nós a conhecemos desde que ela tinha 15 anos. Ela estava dentre os primeiros punks em Dublin. Sharon é nossa Guru de moda, ela tem um gosto impecável e podemos confiar nela. Infelizmente, ela tem que lidar com pessoas como nós que às vezes fazem sua vida muito difícil (risos).
ICON: O quanto autêntico são pra vocês seus óculos e seu cabelo loiro?
Bono: Eu uso óculos de sol porque sofro de uma doença ocular, glaucoma. Sou muito sensível à luz. Mas quando estou no palco eu me transformo em outra pessoa, um estranho processo químico ocorre dentro de mim. Fico sem medo e eu saio de mim mesmo.
ICON: Nos últimos concertos você mesmo falou com seu eu mais novo no palco. Por exemplo na música "Bullet The Blue Sky", que descreve um ataque de avião de combate americano na década de 1980 em El Salvador, você agora canta: "Como pode você ver aqueles caças quando você está sentado em seu avião particular?" É você que está em um daqueles aviões particulares, não é?
Bono: Sim, eu entro no meu eu mais jovem, que está criticando fortemente o Bono de hoje em dia.
ICON: Você se lembra a primeira vez que entrou em um avião particular?
Bono: Sim, eu lembro. Foi em um helicóptero, e eu tinha uns 23 anos. Foi quando a banda e eu começamos a viajar dessa forma. Agora temos nosso próprio avião para turnês, eu tenho que aceitar que minha vida não é comum e outras pessoas precisam aceitar que estas coisas são normais para mim.
ICON: O seu eu mais jovem critica agressivamente o Bono mais velho na nova versão de "Bullet The Blue Sky". Você queria exorcizar o Bono "maior que a vida"?
Bono: Sim, o jovem Bono está gritando para mim: "Olhe para você, você é irlandês e agora está posando com um sorriso no seu rosto com os poderosos do mundo. Como se você realmente pudesse ajudar aos pobres e aos fracos." E então ele fica ainda mais furioso: "Você vê os aviões de combate, olhando pela janela de seu avião particular?" Ele está cheio de amargura. Mas este jovem Bono está errado. E então eu discuto com ele no palco, explicando para ele: quando eu tinha sua idade, meu lema era: é nós contra eles.' Hoje a minha posição é diferente: não existe eles, apenas nós."
NOTA:
A matéria fala sobre os atentados em Paris, e diz que Bono escreveu uma nova canção sobre isso, que teria o nome de "Stronger Than Fear".
Na verdade, a canção tem o nome de "The Streets Of Surrender". Bono já revelou que ele está trabalhando na música para o cantor italiano Zucchero. Ele se refere ao título da canção como "SOS" (abreviação de "Streets Of Surrender").
Stronger Than Fear é uma linha da canção "Raised By Wolves", de 'Songs Of Innocence'.
Paris - Accordhotels Arena - 07 de Dezembro de 2015
Vídeo de 8 minutos com a passagem de som para o show do U2 pela turnê iNNOCENCE + eXPERIENCE, realizada pelo técnico de bateria Sam O'Sullivan, o técnico de baixo Stuart Morgan, e o técnico de guitarra Dallas Schoo.
Logo no início da manhã, o programa Mais Você da Rede Globo, apresentado por Ana Maria Braga, colocou o U2 Cover de São Paulo em cima de um caminhão de som, e eles tocaram ao vivo em frente ao hotel onde o U2 estava hospedado.
Dizem que a TV Globo recebeu telefonema do staff de Bono, e que ele pediu encarecidamente à produção do programa, que não fossem mais exibidas imagens da janela do quarto do hotel em que ele estava hospedado. Bono foi à janela quando escutou o cover, e estava de toalha.
A Sabesp montou um estande em frente ao Estádio do Morumbi e distribuiu copos e saquinhos de água gratuitamente para os fãs do U2. De acordo com a gerente de promoção de eventos, Clarice Gollon, a intenção era mostrar que a água tratada pela instituição tinha qualidade.
"Tão importante quanto dar água para as pessoas se refrescarem é a possibilidade de qualificar a marca. As pessoas perguntam se a água é mineral. Não é, é a mesma que sai das torneiras das casas".
O estande foi montado domingo e atá as 3h da segunda-feira 10 mil copos haviam sido distribuídos. Só entre as 7h e às 15h foram mais 25 mil copos.
Além de fornecer água na rua, havia um esquema dentro do estádio para refrescar os fãs. Seguranças iriam distribuir 130 mil saquinhos de água. "Lá dentro não podemos fornecer copos porque eles podem virar uma arma", esclareceu Clarice.
O quiosque funcionou até o final do show de terça-feira e 50 pessoas estavam envolvidas no trabalho.
No início da segunda-feira o estande da Sabesp teve alguns problemas com ambulantes. Os vendedores começaram a pegar vários copos e saquinhos para venderem a R$ 1 longe dali.
Os responsáveis pelo estande perceberam e estipularam novas regras para a distribuição. A partir daquele momento os fãs poderiam retirar apenas um copo ou um saquinho por pessoa.
Os fãs do U2 que acamparam na fila, para conseguir entrar na frente, foram recompensados. A organização estrangeiro do show autorizou à pedido de Bono, que os 4000 mil primeiros das filas para a pista, fossem colocados na região da pista mais próxima ao palco, chamada de 'Hot Area'.
A banda viu todo o esforço dos fãs na compra de ingressos, e os dias acampados na frente do estádio, e disseram que os fãs mais fiéis tinham de ser recompensados.
Escalados para abrir a turnê do U2 no Brasil, a banda escocesa Franz Ferdinand fez uma curta e divertida apresentação em sua estréia ao vivo no país na noite de segunda-feira, no Estádio do Morumbi, e levantou a platéia com suas músicas mais conhecidas, como "Take Me Out" e "Do You Want To?".
Um dos mais celebrados nomes do rock independente britânico, o quarteto de Glasgow subiu ao palco às 20h e tocou por cerca de 50 minutos músicas de seus dois discos: "Franz Ferdinand" (2004) e "You Could have So Much Better" (2005).
O rock dançante do grupo, que traz influências de nomes do pós-punk, como Talking Heads, Josef K e Gang of Four, entre outros, ficaria melhor em um ambiente menor. No Morumbi, o grupo ocupava apenas um pequeno pedaço do palco montado para o U2, o que deu um caráter um pouco acanhado à apresentação.
Mesmo assim, a postura energética dos músicos agradou ao público pouco familiarizado com o repertório do Franz Ferdinand.
Além de "Take Me Out", cujo refrão foi cantado em coro por boa parte dos presentes e terminou com o cantor e guitarrista Alex Kapranos em cima do bumbo da bateria, a banda também animou a platéia em canções como "Dark of Matinee" e "Michael".
Outro ponto alto do show aconteceu durante a penúltima canção do show, "Outsiders", em que a bateria foi tocada por três pessoas. Além do baterista do grupo, Paul Thomson, mais dois integrantes da equipe do grupo tocaram o instrumento, o que divertiu o público e arrancou aplausos.
"This Fire", do primeiro disco da banda, entrou na sequência para encerrar a apresentação. Sem se comunicar com o público durante a apresentação, Kapranos se limitou a um "obrigado" durante a noite.
"This Fallen", "Walk Away" e "40" também fizeram parte do repertório da apresentação.
Por volta das 20:00, os quatro integrantes do U2 deixaram o Hotel Grand Hyatt, rumo ao Estádio do Morumbi.
Eles saíram num carro quatro portas e Bono fez questão de deixar o vidro da janela aberto. De chapéu branco e óculos vermelhos, o vocalista sorriu para os fotógrafos e para os fãs que esperavam no local.
O Jornal Nacional da Rede Globo exibiu uma matéria e flashes ao vivo naquela noite, em que o show seria transmitido para todo o país pela emissora:
Anthony "Tony" Michaelides, nascido em Manchester, é conhecido por trabalhar como executivo de promoções na indústria da música, responsável por apresentações promocionais de rádio e de televisão há mais de trinta anos. Ele trabalhou com U2, The Police, Peter Gabriel, David Bowie, Bob Marley, Depeche Mode, Massive Attack, New Order, Bryan Adams, Dave Matthews, The Carpenters, Matchbox Twenty, The Stone Roses, The Pixies, Take That e muitos outros.
Falando em U2, Michaelides explica: "Eu meio que cresci com eles", pois na mesma época que ele estava aprendendo seu ofício de promover discos, o U2 estava também aprendendo à se promover e fazer música. Na foto acima que estampa a postagem, o U2 está na frente da casa de Michaelides em 1982, e o gerente de turnê da banda segura no colo a filha de Michaelides.
"Quando eu assisti eles tocarem no Live Aid em 1985, eu senti alguns arrepios na espinha, eu confesso", Michaelides se recorda sobre sua jornada com a banda.
"Eu tinha excursionado com o U2 de 1980 e 1987 por todo o Reino Unido. Eu tinha visto eles em um pub em Manchester, tocando para 11 pessoas e agora eles estavam se apresentando para um público global de 1,4 bilhões de pessoas, foi uma loucura! E acordar na manhã seguinte e ler o que a imprensa dizia. Eu sabia que era isso e o resto, bem, é história. É impossível explicar como é quando você tem trabalhado com a banda desde o início, e eles tem sua primeira promoção em rádio e TV, e agora todos sabem quem eles são."
Na foto abaixo, em sua casa, Michaelides faz hamburgueres para Bono e The Edge em 1982:
Comeback Special foi ao ar na televisão norte-americana no dia 3 de Dezembro de 1968 e marcou oficialmente o retorno de Elvis Presley aos palcos. Dirigido e produzido por Steve Binder, o musical teve uma duração longa para os programas da época, se estendendo por 90 minutos em um momento em que mesmo as séries de maior sucesso tinham apenas 45 minutos, e atraiu uma platéia de mais de 200 milhões de pessoas. A apresentação informal de Elvis frente a uma pequena platéia é considerada uma precursora do conceito 'Unplugged', mais tarde popularizado pela MTV.
Sua volta triunfante, marcada pela famosa roupa de couro preta, mostra Elvis em sua melhor fase.
Em 1994, Bono deu uma entrevista e contou como este especial inspirou a roupa usada por ele na turnê ZOOTV do U2 de 1992/1993, e também o palco B quadrado criado pela banda naquela época: "Na minha pré-puberdade, aquele que me cobrou heterossexualidade foi Elvis Presley, naquela sua roupa de couro preta no Comeback Special. É por isso que eu usei a roupa preta de couro na ZOOTV, e foi por isso também que criamos o pequeno palco 'ringue de boxe' na turnê. Foi dali que veio tudo isso."
Uma banda de Los Angeles chamada The Title Trackers, formada por Russell Wiener, David Tokaji e Andy Hill, lançou um videoclipe homenageando o U2.
Eles não são uma banda cover convencional. Eles resolveram criar canções para discos clássicos que não trazem uma música com o título do álbum, caso de 'The Joshua Tree' do U2, que não tem uma canção chamada "The Joshua Tree".
Esse disco com paródias estilísticas é chamado de 'Lost Title Tracks'. Letras e músicas são 100% criação do The Title Trackers. Isso não tem absolutamente nenhuma afiliação ou é endossado por Rolling Stones, Tom Petty, The Doors, Billy Joel, Bruce Springsteen, U2, Johnny Cash, The Who, The Clash, Bob Dylan ou qualquer um dos seus editores, gravadoras, ou propriedades, ou qualquer outra artista conhecido ou entidade.
O vídeo de "Chopping Down The Joshua Tree" foi filmado no meio do deserto no Death Valley, no mesmo local onde Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr posaram para a foto agora-icônica do encarte desdobrável de 'The Joshua Tree'.
Aqui, o The Title Trackers em um performance acústica de rua de "New Year's Day":
Julian Opie (nascido em 1958) é um artista líder inglês contemporâneo, que usa imagens computadorizadas em seus trabalhos.
Seu trabalho, derivado, em parte, de Patrick Caulfield e Michael Craig-Martin, envolve a redução de fotografias (ou curtas-metragens) em reproduções figurativas (criadas usando software de computador). Em seu retrato, o rosto humano caracteriza-se por contornos pretos com áreas planas de cor e detalhes minimizados, na medida em que um olho pode tornar-se apenas o círculo preto da pupila, e às vezes uma cabeça é representada por um círculo com um espaço onde estaria o pescoço.
Em 2005/2006, durante a turnê mundial 'Vertigo', ele foi o responsável pelo 'walking man' na tela de LED, aquela figura de um homem andando sem rumo durante a performance de "Sometimes You Can't Make It On Yor Own".
Depois das filas caóticas e da batalha das ligações por telefone, os fãs do U2 bem que mereciam alguma tranqüilidade na saga para ver seus ídolos. E, ao menos em seu início, a retirada dos ingressos para o segundo show da banda ocorreu com calma. A distribuição vai até o dia 21-exceto dia 18-no Estádio do Pacaembu (Praça Charles Miller, s/nº, Pacaembu), das 9h às 19h.
Quem foi ao local encontrou uma estrutura organizada e não perdeu mais do que 15 minutos para pegar os ingressos em um dos 27 guichês disponíveis no local.
As irmãs Tatiana e Matê Wuo, de 26 e 24 anos, respectivamente, viajaram durante 14 horas de Vitória, capital do Espírito Santo, até São Paulo e aprovaram a organização.
– Ficamos algumas horas tentando ligar para comprar os ingressos, mas aqui tudo foi muito rápido – avalia Tatiana, que também aprovou a venda por telefone.
– Só assim poderíamos comprar, mesmo à distância. Além de que, por telefone, não há privilégios e abusos – afirmou, referindo-se à multidão de grávidas e idosos que surgiram na fila, nas vendas para o primeiro show.
A Claro e a BenQ (ex-Siemens) iniciaram uma promoção que dá ingressos para ver o U2 sem sorteio. Clientes que comprarem os aparelhos Siemens SL75 ou CF75 a partir do Claro Estilo 100 em um dos pontos da promoção levam a entrada.
O modelo SL75 custa R$ 999 (em até dez vezes) a partir do Claro Estilo 100. O CF75 pode ser adquirido por R$ 499 (em até dez vezes) a partir do Claro Estilo 100. São 2.400 ingressos de pista disponíveis para essa promoção, que dura até o término dos convites ou dos aparelhos.
14 de Fevereiro de 2006:
A assessoria de imprensa do ministro Gilberto Gil já confirmou: o U2 virá mesmo a Salvador conhecer a folia baiana. O convite foi feito em janeiro, quando Gil e Bono, vocalista da banda, estiveram em Davos, no Fórum Econômico Mundial. Na ocasião, Bono demonstrou interesse em conhecer o carnaval da Bahia, no que o ministro da Cultura respondeu de imediato: “Então vá lá, vala lá!”.
Gilberto Gil estará em São Paulo no dia 21 para prestigiar o segundo e último show do grupo irlandês, no Estádio do Morumbi. No dia seguinte, a trupe musical desembarca em Salvador – e serão recebidos na casa de Flora Gil, no Horto. Na quinta, 23, o U2 faz uma espécie de pré-estréia do camarote Expresso 2222. Antes, os roqueiros irão conferir a passagem dos blocos. Se eles vão dar uma canja para a massa? Estamos todos torcendo.
15 de Fevereiro de 2006:
Chegaram ao Estádio do Morumbi as primeiras das 54 carretas que transportam o palco da turnê Vertigo, do U2 – 17 delas trazem a estrutura e 37 vêm com equipamentos de som, luz e vídeo. Cerca de 300 pessoas trabalham na produção dos shows (estrangeiros e brasileiros) e a montagem usa 4 guindastes que pesam entre 40 e 90 toneladas. O palco do U2 tem 60 m de largura por 25 m de altura e o telão tem 40 m de altura.
Na segunda-feira, data do primeiro show da banda irlandesa no Morumbi, os portões serão abertos às 15 horas. A banda de abertura, Franz Ferdinand, tem uma apresentação prevista entre 20 e 20h40. O U2 subirá ao palco do Morumbi às 21h15 e tocará duas horas e meia. Serão 73 mil pessoas por noite. Segunda-feira, em show do U2 na cidade de Monterrey (México), os camelôs que vendiam souvenirs não autorizados sofreram com blitz da polícia local. “Esse é o país do futuro e essa é a banda do futuro”, disse Bono.
No Chile, para o show do dia 26, a polícia montou esquema para impedir que fãs da banda acampem na frente do estádio. O Chile anunciou revista rigorosa para impedir a entrada de fãs com câmeras no concerto. A banda grava imagens para um DVD sobre a turnê mundial.
Sobre a alimentação, o Morumbi vai montar cinco lojas do Bob’s, além de dois apoios ambulantes, na pista/cadeiras inferiores, uma loja nas cadeiras superiores e cinco lojas e um apoio ambulante nas arquibancadas. O cardápio terá doublecheese (R$ 8), cheeseburger (R$ 4,50), cachorro quente (R$ 5), refrigerantes (R$ 4) e água (R$ 3).
Os shows vão render R$ 600 mil ao São Paulo. É quanto o clube receberá pelo aluguel do Estádio do Morumbi para os shows de segunda e terça-feira.
17 de Fevereiro de 2006:
Os integrantes do U2 devem chegar a São Paulo na madrugada de domingo. Segundo informações da Universal Music, gravadora da banda, Bono, The Edge, Larry Mullen Jr. e Adam Clayton, estão no México. O grupo vem para o Brasil em avião particular e não confirmou o horário de chegada e nem o aeroporto em que irá desembarcar. A estimativa da gravadora é que eles cheguem entre a noite de sábado e às 5h de domingo. Do aeroporto, eles devem seguir para o Hotel Grand Hyatt, no Morumbi, zona sul da capital. O horário previsto para os quatro entrarem no palco, no Estádio do Morumbi, é 21h15 de segunda-feira.
18 De Fevereiro de 2006:
Alguns fãs do U2 que não conseguiram ingressos pra os shows em São Paulo, na segunda e terça-feira, ainda podem conseguir suas entradas. Isso porque a empresa que fez a venda pelo telefone e pela internet está entrando em contado com clientes cadastrados para oferecer ingressos remanescentes, de pessoas que fizeram a reserva mas não efetuaram o pagamento. Segundo a empresa vendedora, os cadastrados estão recebendo por fax ou e-mail um comunicado explicando sobre a nova oportunidade. Os fãs que receberem o aviso deverão se dirigir ao estádio do Pacaembu munidos de CPF e documento com foto entre esta sexta e a próxima segunda-feira, das 9h às 19h.
19 De Fevereiro de 2006:
O avião do U2 pousou às 5h05 deste domingo no portão 3 do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, mas seus integrantes só desembarcaram por volta das 7 horas. Cada um dos quatro músicos entrou em uma van que os levariam ao hotel Hyatt, no Brooklin, zona sul da capital paulista. Cerca de 30 fãs esperavam a chegada da banda. O líder Bono, muito simpático, fez questão de descer duas vezes do carro, em pontos diferentes do aeroporto, para dar autógrafos e falar com os fãs. Quando questionado se iria almoçar hoje com o presidente Lula, Bono declarou: "Provavelmente sim. Vou decidir ao longo do dia." Já o baixista Adam Clayton disse que apenas Bono deve ir ao almoço com o presidente. "Nós devemos ficar em São Paulo mesmo", explicou, também esbanjando simpatia. Ao todo, o U2 seguiu em oito carros, com escolta digna de chefes de Estado, formada por oito batedores com motocicletas e mais cinco viaturas da polícia. Os batedores chegaram a bloquear o trânsito da Marginal do Tietê, para facilitar a passagem dos carros da banda irlandesa.
A TV Globo exibiu ao longo de sua programação flashes com informações sobre montagem do espetáculo, público e dicas de serviço para quem ia ao show.
Bono e Larry Mullen em entrevista ao Fantástico na noite de domingo:
O baixista do U2, Adam Clayton, afirmou, em entrevista exclusiva ao Jornal Folha de S.Paulo, que ser Bono é “muito difícil”. “Há tantas coisas acontecendo com ele, todas as pessoas querem um pedaço dele, e ele tem compromissos com muita gente o tempo todo. Esperam sempre muito dele”, disse. O músico tentou explicar a confusão da venda de ingressos para os shows em São Paulo. “A informação que tivemos é que os promotores calcularam errado a demanda de ingressos”, afirma. Ele acredita que transmitir o show pela televisão vai consolar os fãs que não conseguiram comprar os bilhetes. “A procura era muito alta mesmo. Nós e os promotores ficamos impressionados. Por isso vamos permitir que o show seja televisionado, para que as pessoas que ficaram sem ingresso possam, no mínimo, provar um pouquinho do show”, disse.