Carol Hawkins está sendo julgada por 181 crimes de furto de cheques do músico de 52 anos, entre 2004 e 2008, enquanto residia na casa dele sem pagar renda e recebia um salário que chegou à 48.000 euros por ano, noticiou o jornal Irish Independent.
Acusada de ter transferido para as suas próprias contas o dinheiro de duas contas de Adam Clayton, de que também era titular, Hawkins negou todas as acusações.
O Tribunal Criminal ouviu hoje que Hawkins era, antes, governanta da mansão de Adam Clayton, Danesmoate House, num subúrbio do sul de Dublin, mas rapidamente ganhou a sua confiança, foi promovida a assistente pessoal e se mudou para a casa do músico.
O delegado do Ministério Público Colm O’Briain classificou o caso como “uma história suja” e disse ao júri para não se deixar influenciar pela fama e riqueza de Adam Clayton.
“O senhor Clayton contratou a Miss Hawkins em 1992. Ela viveu na casa dele durante 13 ou 14 anos – ele confiava bastante nela”, disse O’Briain, citado pelo Irish Independent.
“A confiança evoluiu. Ele não é diferente das outras pessoas nesse aspecto. Tem tanto direito quanto qualquer pessoa à confiar nas pessoas, àa contar com essa confiança e a não levar a sua vida à pensar o pior das pessoas”, acrescentou.
O U2, uma das bandas mais famosas e que mais discos vendem no mundo, gravaram na Danesmoate House parte do material do álbum “The Joshua Tree”.
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