PARA VOCÊ ENCONTRAR O QUE ESTÁ PROCURANDO

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Morrissey diz que não pôde competir com o U2 em Glastonbury

O cantor Morrissey, de 52 anos, disse ao jornal britânico "The Guardian" que não pôde competir com a infraestrutura do palco do U2 no festival Glastonbury, que aconteceu no fim de semana passado na Inglaterra.
"Nós fomos bem, mas a chuva estava fria e o público estava ensopado e coberto com lama. Toda vez que eu abria minha boca, engolia chuva", disse o cantor. Morrissey disse ainda que a plateia aguardava ansiosa pelos irlandeses do U2, que tinham "um set enorme parecido com Star Wars com baquetas que poderiam iluminar o norte da África, e um sistema de som que poderia causar um terremoto". "Eu não posso competir com isso", lamentou.
O cantor, que ficou conhecido como vocalista da banda The Smiths na década de 1980, também reclamou por estar atualmente sem contrato com uma gravadora. "Não há muito que eu possa fazer a respeito. Você acha que quem quiser você, virá atrás", disse.
The Smiths foi uma banda de rock alternativo britânica formada em Manchester em 1982. A base principal do grupo era a parceria nas composições de Morrissey (vocal) e Johnny Marr (guitarra), e a banda também incluía Andy Rourke (baixo) e Mike Joyce (bateria).
Alguns críticos consideram como a banda de rock alternativo mais importante a surgir no cenário britânico de música independente dos anos 80.

Em dezembro de 1982 o grupo procurava uma gravadora e tentou impressionar a EMI enviando uma demo tape, porém não houve sucesso.
Por fim, o grupo assina com a gravadora independente Rough Trade Records, sendo que desta parceria foram lançados quatro álbuns de estúdio e compilações diversas, bem como alguns singles.

A banda se separou em 1987 em meio a um crescente número de desentendimentos entre Morrissey e Marr.

Em show do U2 em Miami pela turnê 360°, a canção 'North Star' volta ao setlist para promover seu lançamento no filme 'Transformers: Dark Of The Moon'

O U2 apresentou mais um show da turnê 360°, desta vez tocando no Sun Life Stadium, em Miami. Assim como aconteceu no show em East Lansing, a banda não apresentou maiores novidades no setlist.
Uma curiosidade: quando o U2 anunciou em 2009 esta apresentação em Miami, o local era chamado de Land Shark Stadium. Aí aconteceu o adiamento dos shows por causa da lesão de Bono, e neste meio tempo o local foi rebatizado para Sun Life Stadium.
O destaque da apresentação do U2 ficou por conta da volta ao setlist da canção 'North Star', que não era tocada desde 10 de abril, em show aqui no Brasil.
A volta da canção se deve ao fato de uma divulgação, pois a inédita versão de estúdio faz parte do filme 'Transformers: Dark Of The Moon', que estará sendo lançado hoje. Foi a estreia da versão ao vivo da canção em território norte americano.
Antes da performance de 'North Star', Bono comentou sobre este fato.

David Guetta afirma que não está trabalhando com o U2

David Guetta revelou que não está envolvido na produção do novo álbum do U2, apesar de anteriormente ter dito que iria trabalhar no novo trabalho da banda. David Guetta diz que Bono lhe fez o convite , mas depois “desapareceu”.
“Eu estive com o Bono e falamos sobre isso. Ele anunciou sobre em algumas entrevistas, por isso eu comecei a anunciá-lo também, porque tínhamos falado disso, mas depois nunca mais voltamos a nos falar. Por isso, pode acontecer um dia, eu adoraria, mas ele desapareceu”, disse Guetta à Billboard.
Entretanto, Guetta nega que esteja em trabalho com Britney Spears ou Madonna em novo material.

www.myway.pt

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Após o final da turnê, estrutura do palco da 360° do U2 será colocado à venda

A estrutura do palco 'A Garra', do U2, será vendida após o último show da turnê 360º, informou o site da revista americana "Billboard". O último show da banda irlandesa está marcado para o dia 30 de julho em Moncton, no Canadá. O grupo liderado por Bono, que esteve no Brasil em abril, bateu o recorde de maior bilheteria com uma só turnê. A estrutura com "garras" de aço tem 29 mil m².
Para a turnê de dois anos foram construídas três estruturas completas e agora a banda pretende que elas se transformem em palco permanente em três lugares diferentes do mundo, mas as cidades que estão negociando não foram reveladas. A ideia é transformar as "garras" em grandes pavilhões ou anfiteatros. Para isso, a estrutura seria modificada para ter um telhado ou alguma espécie de proteção contra chuva.
"Nossa intenção é ver estas garras recicladas em empreendimentos", comentou Craig Evans, diretor da turnê. "Ela representa uma grande façanha de engenharia. Não poderíamos usar apenas [nos shows] e depois deixar de lado em algum depósito", acrescentou.
Segundo Evans, "alguns grandes eventos" têm mostrado interesse nas "garras" do U2. Ele já recebeu pedido de países em quatro continentes diferentes. "Tendo sido parte da maior turnê de todos os tempos, a estrutura está muito bem experimentada e testada", disse ele.

Fonte: G1 - O Globo

A versão de estúdio de 'North Star' para o filme 'Transformers 3' foi produzida por RedOne

O primeiro fragmento da versão de estúdio de 'North Star', canção nova do U2, já pode ser ouvida em um vídeo que traz uma cena do novo filme da saga 'Transformers', em alemão.

Nos créditos finais de 'Transformers 3', aparece o nome de RedOne como sendo o produtor da canção 'North Star'.
Recentemente, Adam Clayton deu uma entrevista para a revista Rolling Stone e disse que o trabalho do U2 com o produtor RedOne (conhecido por seu trabalho com Lady Ga Ga), não atingiu o resultado esperado.
"Precisamos nos focar naquilo que fazemos melhor. Queremos sim fazer música pop, assim como seguir nossa sonoridade de sempre, mas no fim o que fizemos com RedOne simplesmente não ficou coerente com o que queríamos", afirmou Adam.
Provavelmente, este mix de 'North Star' produzido por RedOne seja exclusivamente para o filme 'Transformers 3', e uma outra versão da canção seja utilizada num próximo álbum de estúdio do U2.

Agradecimento pelo vídeo: U2 BR - Bonolocks

Bono vai ganhar livro assinado por Oscar Niemeyer e Lula

Bono vai receber um presente personalizado nos próximos dias. Segundo coluna do jornal "O Estado de São Paulo", o vocalista do U2 vai ganhar um livro do arquiteto Oscar Niemeyer, da qual é fã.
O diferencial é que a obra virá autografada pelo próprio autor, e por Lula, ex-presidente do Brasil.
Quando esteve no Brasil recentemente, Bono elogiou o arquiteto Oscar Niemeyer, que projetou a residência oficial da presidente. Antes do encontro com Dilma, Bono visitou a Catedral de Brasília, outra obra com a assinatura de Niemeyer.
“Somos grandes fãs do Oscar Niemeyer, é um dos nossos arquitetos favoritos. Nós passamos um tempo caminhando pelo palácio. Ele é um gênio. Quando ele andar pelas ruas, espero que as pessoas deem à ele a mesma atenção que dão a nós”, disse o líder do U2.

Bono comenta sobre cada um dos álbuns lançados pelo U2 - Parte II

Na época do lançamento de 'How To Dismantle An Atomic Bomb', Bono falou à revista Rolling Stone sobre cada um dos álbuns lançados pelo U2. Confira a 2º parte:

Década de 90 - 2000:

ACHTUNG BABY: É uma grande álbum. Como todos os grandes álbuns. É quase impossível imaginar como se pôde fazê-lo. É muito além da soma de suas partes. Seus inimigos vão te definir, então os torne interessantes. Nesse caso, ele começa a ser hipocrisia em seu próprio coração - você percebe que é o mais interessante dos seus inimigos. Antes, eram protestos contra o mundo, a perversidade do trabalho, a falta de justiça, as coisas ruins que podem acontecer com boas pessoas. Agora, é o caos que você é capaz de causar em sua vida se você permitir seus íntimos desejos. Havia algo apodrecendo na casa onde fazíamos o album. Era uma simbolização do que estava acontecendo - não só na vida do Edge com o fim do casamento, mas em nossas vidas também. Estavamos enjoando um pouco do sucesso, mas não tirando os olhos desse lado corrosivo. Uma citação de Jenny Holzer "me proteja do que eu quero". Em "Rattle And Hum" cantamos sobre desejo. No "Achtung Baby" nós eramos o desejo. Nós nos deixamos torná-lo. Nós achamos que estávamos exorcizando nossos demônios. Nós, de fato, estávamos os testando. Foi um tempo que achava-se apropriado a exploração do tema sexual. Éum tema poderoso. Como íriamos nos referir sobre o tema para os pornógrafos e para os mais tolos? Então, nosso trabalho se tornou mais erótico nesse período. Nós não produzimos albuns como bandas de rock. Nós os fazemos como diretores de filmes: esse é o tema, vamos trabalhar nele. Nós improvisamos musicalmente, mas não tematicamente. Pessoas estão sempre forçando você a tomar decisões entre o carnal e o espiritual. Visto que queremos dançar no sentido de Deus. Beber com Ele. Não sou uma pessoa que o coloca fora de sua consciência para dar uma volta. Isso é o ponto chave. A alma dividida de Marvin Gaye, Elvis - esses conflitos os dividiram. E não me dividiram. Eu acho que Deus ama tudo em mim. Isso é o conceito central da canção "One". Eu odeio - só pra saber- o conceito de "oneess". É tão "hippie-preguento". Eu me cansei de chamá-la de "The One Campaing". A razão de muitos grupos religiosos se identificarem com ela é porque eles gostam desse "hippie-preguento". Mas eu escrevi uma canção contrária - eu escrevi "We´re one and we´re not the same". É o lado amargo da canção. É "One" sobre sua relação com sua esposa ou banda? É uma história de pai para filho. Tentei escrever algo sobre alguém que estava saindo fora e estava com medo de contar ao seu pai. É algo religioso entre pai/filho. "Love is a temple/ Love is a higher law/ You ask me to enter and them you make me crawl". Tenho muitos amigos gays, e eu os vi com medo da situação de família sem amor, o que é completamente anti-cristão. Se soubéssemos sobre Deus, veríamos que Deus é amor. Essa é uma parte da canção. E depois é sobre pessoas que se esforçam pra ficar junto e como é dificil ficar junto nesse mundo, você estando numa banda ou numa relação. Então, se diz que é uma canção de raiva? Tem um pouco de raiva. Eu não consigo imaginar como pessoas se casam com ela. Você a canta em benefício as vitimas do furacão Katrina. Por que ela foi escolhida? "We get to carry each other/ Did I disappoint you". Há muita raiva e fúria nela. E as pessoas estão sentindo isso. E por isso decidimos cantá-la com Mary J. Blige. Ela a levou para a igreja.

ZOOROPA: Maravilhoso, um lançamento selvagem. Grande loucura. É realmente um album conceitual. Um grande trabalho experimental. "Stay" é talvez a melhor canção do U2. Nós nunca a tornamos o single que ela merecia. É bem sofisticada. O alcance e a compreensão estão lá. Liricamente, um forte álbum. Estávamos definitivamente trilhando um território desconhecido - com a turnê, com a banda. Ninguém falou se podíamos voltar depois disso. Nós quase não conseguimos, comercialmente. "The Wanderer" é baseado nos velhos livros judeus de sabedoria. Há um chamado "Eclesiastes" ou "The Preacher". Nós a escrevemos para Johnny Cash. É completamente eletrônica. É marcante ouvir sua voz numa Bill Gibson/paisagem sonora Cyberpunk.

POP: Uma banda séria com conotações políticas arranca suas botas para dançar com sapatos. Deveria ser o retorno do pop ao período experimental que incluiu Passenger e Zooropa. "Discotheque" era pra ser o que "Sledgehammer" foi pra Peter Gabriel. Grande idéia para um album. Nós apenas erramos - marcamos uma turnê antes de finalizar o álbum e desgastou todos que estavam envolvidos na produção. "Mofo"? Sensacional. Led Zeppelin do Século 25, barragem industrial e estes blues industriais. - "lookin' for the places where no flowers grow/Lookin' for to fill that god-shaped hole/Mother sucking rock & roll". E no meio disso eu falo com minha mãe. E com isso, se vai diretamente pra trás quando se escutava John Lennon que foi quando ela partiu. Eu sempre entendo assim. Eu tinha 14, e minha mãe não iria estar alí por muito tempo pra conversar. E claro, estou ouvindo para aquela "Plastic Ono Band" - ouvindo aquela canção, "Mother, am i still your son? I´ve waited for so long to hear you say so." É uma coisa muito selvagem para ser dita a 80.000 amigos mais próximos.

ALL THAT YOU CAN´T LEAVE BEHIND: Grande album. Um conjunto completo de idéias. É um album sobre essência, sobre a distância de coisas não essenciais e a importância do essencial : família, amizade. Tudo se soma, apesar da sequência ser um pouco estranha. A idéia era: qual é a essência da nossa banda? Se você destrinchar isso, com o que devemos contribuir? Por 10 anos, nós estavamos fazendo exatamente o contrário. Pensávamos: "o que é aquilo que não temos?" e perseguíamos isso. Agora, para manter isso fresco, nós dizemos: "o que é que temos?" e vamos atrás disso. Nós fizemos isso em 2 albuns. Eu queria fazer um disco bem cru sobre as coisas que você não pode viver sem. E realmente um álbum realmente "sem sal". Eu queria escrever uma canção chamada " I Love You". Eu nunca cheguei a escrevê-la. Quem iria escrever uma música chamada "Beautiful Day"? Você teria que ser bem "desligado". Eu acho que o U2 oferece o seu melhor quando é "sem sal".

HOW TO DISMANTLE AN ATOMIC BOMB: Nós queriamos ir mais longe com um álbum de rock. Sci-fi punk rock era o que queriamos fazer originalmente. Então nós fomos diretamente da turnê para um porão incendiado em Monte Carlo, um velho pub, e começamos a trabalhar em "Vertigo" e "All Because of You". Mas, como sempre, o punk-rock não se sustentou. Nós buscavámos novas dimensões e emoções. Nós poderiamos ter feito um album excessivamente direcionado à guitarras. Mas não encontramos a mágica. Era estranho. Nós tinhamos a arte, mas não a magia. E para chegar nela, tinhamos que começar a experimentar novamente. Então canções como "Miracle Drug" surgiram. Nós voltamos para coisas como "City of Blinding Lights" e nos permitimos algo mais amplo. Nós estávamos tão emocionais e astutos apenas para fazermos um álbum regular de guitarra. Muitas canções são apelos a ingenuidade, e rejeição a sabedoria. "Original Of The Species" começou como uma canção escrita para a filha do Edge, Hollie, que é minha afilhada. "Some things you shouldn't get too good at/Like smiling, crying, and celebrity/Some people get way too much confidence." Mas não é sentimental - eu erotizei um pouco. É uma canção de amor para a maioria das pessoas. É a melhor coleção de canções que colocamos em um álbum - não há canções fracas. Mas, como um album, o conjunto não é melhor do que a soma de suas partes, e isso me aborrece.

O 'THE BEST OF U2' DE BONO:
Quais suas canções favoritas?
'Stay', 'Miss Saravejo', que gravamos com Luciano Pavarotti. "Until The End Of The World", "Vertigo", "Beautiful Day", "Electrical Storm". Há ainda uma obscura chamada "Your Blue Room" no álbum Passengers, que realmente me assombra. O trabalho nos anos 80 tem um nível muito alto melodicamente, coisas realmente fortes. Mas só o que ouvimos são canções inacabadas.

Quais são os melhores álbuns do U2?
'The Joshua Tree', 'Achtung Baby' e depois algo entre 'All That' e 'Atomic Bomb'. Eles são cheios de canções melhores do que Achtung Baby e The Joshua Tree, mas não soam tão sofisticados, sonoramente.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Em ensaio fotográfico para a revista 'Playboy', atriz Bárbara Borges escolheu canções do U2 como inspiração

Em seu segundo ensaio para a revista Playboy no ano de 2009, aos 30 anos de idade, a atriz Bárbara Borges, ao contrário de algumas capas que precisam de uma bebida para relaxar; não quis álcool durante o ensaio.
"Pedi que tivesse muita música. Para me inspirar mesmo, só música. Gosto de estar concentrada. Trabalho e bebida não se misturam", conta a atriz, que pediu um set dos anos 80. "Teve muita Madonna, U2...".
A capa da revista foi eleita como uma das mais bonitas de todos os tempos.
Bárbara esteve no camarote 'The Red Pub' prestigiando em abril deste ano, a última das três apresentações do U2 em São Paulo pela turnê 360°.

A inédita versão de estúdio da canção 'North Star' do U2, fará parte do filme "Transformers: Dark Of The Moon"

A inédita versão de estúdio da canção 'North Star' do U2, estará presente no filme "Transformers: Dark Of The Moon", que estreia mundialmente no dia 1° de Julho, nos cinemas.
A banda apresentou em alguns shows da turnê 360°, uma versão acústica da canção. Sua última performance aconteceu no segundo show da turnê aqui no Brasil, em abril deste ano. De lá para cá, a banda não incluiu a música em nenhum dos shows apresentados.
Um fã do U2 de fora do país, chamado Andreas K., assistiu uma pré-estreia do 3° filme da saga e confirmou que uma versão de estúdio de 'North Star' (que segundo ele não é acústica e traz sons orquestrados com violinos e piano), pode ser ouvida por duas vezes nos primeiros 30 minutos do filme.
A canção só pode ser ouvida no filme e não faz parte da trilha sonora do filme lançada em CD.
A mesma coisa aconteceu com outra canção do U2, a versão 1 de 'Winter', que pode ser ouvida no filme "Brothers" de 2009, não faz parte da trilha sonora do filme lançada em CD e também não foi lançada pelo U2 até o momento.
Em breve, mais detalhes sobre a versão de estúdio da canção 'North Star'......

Trailer:

Larry Mullen tocando Bongô em performance ao vivo de 'Get On Your Boots'

Na apresentação do U2 em Glastonbury, as câmeras mostraram que Larry Mullen durante a performance de 'Get On Your Boots', utiliza no lado esquerdo de sua bateria, um Bongô.

Bongô é um instrumento musical de percussão composto por dois pequenos tambores unidos entre si.
Há controvérsias sobre a origem dos Bongôs. Tambores semelhantes existem no Egito, no oriente médio, onde são conhecidos por marwas e em Marrocos onde são chamados de Tbila. Também a Tabla, utilizadas na música indiana tem parentesco distante com os bongôs. Em sua forma moderna, surgiu no final do século XIX na província de Oriente, em Cuba. Era um instrumento muito utilizado pelos grupos de Son e Changui, estilos musicais oriundos da fusão da música africana com a música espanhola, que deram origem ao grupo de ritmos conhecido hoje como Salsa. Seu uso por estes tornou-se menos significativo na década de 1940, quando as Tumbadoras foram introduzidas nas orquestras de baile.

Bono comenta sobre cada um dos álbuns lançados pelo U2 - Parte I

Na época do lançamento de 'How To Dismantle An Atomic Bomb', Bono falou à revista Rolling Stone sobre cada um dos álbuns lançados pelo U2. Confira:

A DÉCADA DE 80:


BOY: Um dos melhores álbuns de lançamento. Sem sombra de dúvidas. Despojado, ou melhor dizendo "sujo", com canções inacabadas e um cantor irlandês com sotaque inglês. Mas tem extraordinários temas e os mesmos estão no nosso album 'How To Dismantle An Atomic Bomb', inocência vs experiência. É um tema bastante subjetivo para um primeiro álbum de rock porque não é sobre como perder a virgindade; é sobre a sua virgindade. Um dia, eu quero terminar todas as suas letras.

OCTOBER: Uma tentativa "Bizantina" de se cantar na reino da eternidade. Letras, não ruins. Música, soa estranho ainda. Influências, primeiramente Joy Division, Invisible Girls. Um grande exemplo de como escrever uma canção e não saber o que está escrevendo. Uma canção chamada "Tomorrow" é um relato detalhado do funeral da minha mãe. Mas não tenho idéia quando estava escrevendo isso. A cada 6 de 10.


WAR: Grande coleção de canções. Forte no conteúdo e idéias, pobre na execução musical. Estávamos tentando ser o The Who encontrando o Clash. Eu gastei minutos nessas coisas, ao inves de horas. Então, "Sunday Bloody Sunday" , que pretendia contrastar o "Domingo de Páscoa" com a morte de 13 protestantes em Derry no "Domingo Sangrento", não aconteceu totalmente. E até "melodicamente", a estrutura das letras ficou sob teste do tempo. Eu mudo as letras quando a canto agora só para eu torná-la mais ciente para mim. Acho que ninguém nota. Mas é uma grande canção - mais uma canção do The Edge.

THE UNFORGETTABLE FIRE: Agora, vamos para um grande material. Album favorito de Miles Davis e um dos seus Top Ten. Nós sabíamos que existia um lado mais experimental que era importante. Entrada de Brian Eno e Danny Lanois. Mesmo quando as letras não eram fortes, a matéria subjetiva era. Agora, a música começa a se encontrar com a subjetividade e surge uma bela paisagem músical . "Pride" começa como um discurso extasiado. Procurávamos um tema grande o bastante para representar esse status de emoção que estava acontecendo. Descobrimos o pacifismo e Martin Luther King, não somente relacionado ao seu uso das escrituras e sua igreja, mas como a solução para os problemas irlandeses. Tinha muita emoção mas, pra ser sincero, as letras eram idiotas. Foi uma oportunidade perdida. Eu ainda usei a hora do assassinato do Dr. King errado. Eu disse " early morning - april four" . Era " early evening".

THE JOSHUA TREE: As letras começam a dar certo. Agora estamos com músicas, idéias, conteúdo e letras que iam se combinar. Nós começamos a passar mais de uma hora nas letras. Ainda, no caso de " Where The Streets Have No Name", não mais que uma hora. E eu lamento. Entretanto, "I Still Haven't Found What I'm Looking For" é uma grande canção, grande letra. É um album muito completo. Entretanto, a segunda metade perde um pouco dessa esfera. Fizemos um mix ruim de "Red Hill Mining Town", e se ninguem se importar, pode-se imaginar Joe Cocker a cantando. Eu sempre imaginei que ele cantou essa canção. Era pra ter sido uma 'sessão de bronze', mas não foi.

RATTLE AND HUM: Grande diversão fazendo esse disco. Vivendo em L.A., onde Edge tinha uma casa. Seu casamento estava começando a acabar, o que significava que não era uma boa época para ele. Mas três de nós  estávamos vivendo fora dos muros de Hollywood, estacionando nossas motos nos quartos. Era uma casa prestes a ser demolida, então podíamos fazer o que a gente queria. Eramos como um bando de adolescentes, escrevendo músicas nas paredes. Bebi muito uísque, muita tequila e me diverti muito. Foi o começo do Glasnot, de surgir do frio. Ninguém mais lançaria um album duplo ao vivo. Escrevemos 5 novas canções e tentamos entrar em turnê pela América num diário do nosso descobrimento sobre música americana . Foi como "eles acham que podem tocar blues". " When Love Comes to Town" é uma canção bela, apesar de eu não cantá-la bem - mas vamos lá. Bandas podem simplesmente ficar cheias de seus sons, e isso não é percebido diariamente por um fã.


Tradução: FORUM UV BRASIL

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A entrevista do U2 para a BBC, depois da apresentação no Glastonbury

Bono admitiu em entrevista à BBC que ficou "doente, de tão nervoso" durante o show que a banda realizou no festival Glastonbury. A apresentação aconteceu debaixo de chuva e com protestos de um grupo de cerca de 30 pessoas, que foram impedidos à força por seguranças de soltar um balão de cerca de 6 m de altura com os dizeres: "U pay your tax 2".
"Eu queria vomitar", admitiu. "Qualquer momento em que você me viu demonstrando atitude isso significava que eu estava aterrorizado. Senti que iria vomitar no canto do palco".
Larry Mullen revelou que se mostrou insatisfeito com a enorme distância entre o público e o palco.
Sobre os protestos, Bono disse: "Eu apoio protestos. Eu tenho protestado em toda a minha vida. E fico contente por eles terem a chance de ter o que dizer. Mas, pelo jeito que aconteceu, eles estavam fazendo um protesto errado."

Joshua Tree National Park: Harmony Hotel

Em dezembro de 1986, o U2 se hospedou no Harmony Hotel e aproveitou para fazer algumas fotos promocionais para o lançamento do álbum 'The Joshua Tree'.
O motel foi construído em 1952 sobre uma colina com vista para 1,8 hectares na cidade de Twentynine Palms, California, EUA.
O Harmony Motel se situa contra o Mountains Joshua Tree, que complementa o Joshua Tree National Park.

'Olhe para as estrelas, olhe todas elas brilhando por você..........'

Na apresentação do U2 em Glastonbury, quando se iniciou a introdução para a canção 'Moment Of Surrender', Bono abriu os braços no meio do palco, como que pedindo um minuto só para ele poder improvisar algo. A introdução foi interrompida, The Edge colocou a guitarra de lado, as luzes se apagaram, e então Bono prestou uma homenagem cantando algumas linhas da canção 'Yellow' do Coldplay, apoiado por 170 mil vozes presentes em Glastonbury.

"Look at the stars,
Look how they shine for you,
And everything you do,
Yeah, they were all yellow.
I came along,
I wrote a song for you,
And all the things you do,
And it was called "Yellow".
Your skin
Oh yeah, your skin and bones,
Turn into something beautiful,
D'you know
You know I love you so,
You know I love you so.
Look at the stars,
See how they shine for you........"

"Yellow" é uma canção da banda inglesa de rock alternativo Coldplay. A banda escreveu e co-produziu a canção com o produtor Britânico Ken Nelson para o seu álbum de estreia, Parachutes (2000).
A letra da canção é uma referência ao amor não correspondido do vocalista da banda Chris Martin, e sua base de música é construído sobre uma instrumentação variada.

A canção foi lançada em junho de 2000 como o segundo single de Parachutes, seguido de "Shiver", e foi o primeiro single da banda nos Estados Unidos. O single chegou ao número quatro na UK Singles Chart, dando a banda o seu primeiro hit Top 5 no Reino Unido.
Ajudado pela alta rotação e usada em promoções a canção impulsou a banda para a sua popularidade.
Em duas ocasiões no ano de 2001, Bono já tinha cantando um trecho menor da canção durante performances do U2.
Chris Martin é um dos defensores do álbum 'No Line On The Horizon': "É um álbum brilhante'.
O Coldplay utilizou a canção 'Magnificent' para abrir diversos de seus concertos.

O Coldplay sempre respeitou muito o U2: "Estamos 23 anos atrás deles e eles estão numa liga completamente diferente. É como comparar um atleta de salto em altura com um astronauta. Estamos fazendo tudo certo, mas eles foram muito mais longe e muito mais alto".

domingo, 26 de junho de 2011

Matéria na Q Magazine sobre a segunda noite de shows do U2 em São Paulo pela turnê 360°

Tradução e scans do site: www.u2br.com

Estádio do Morumbi, São Paulo - Domingo, 10 de abril
Da última vez que o U2 esteve aqui, diz Bono, contemplando o céu de São Paulo da suíte do seu hotel, ele foi acordado pelo som de uma banda tocando "Beautiful Day". Enrolado em uma toalha, ele correu para a janela e observou duas coisas: primeiramente, havia uma banda cover em cima de um caminhão descoberto do lado de fora do hotel; em segundo lugar, havia uma câmera de vídeo apontada para ele. "Aquilo foi uma barra", diz ele, com uma risada grutal. "Foi uma armação. A capa de todos os jornais no dia seguinte era eu parecendo com um maldito Gaddafi. Estou contente por ter mantido a toalha".
Desta vez, o Brasil é na realidade ainda mais apaixonado pelo U2. No Reino Unido e nos Estados Unidos, o de fraco desempenho "No Line On The Horizon" vendeu cerca de metade das cópias do seu antecessor; no Brasil, vendeu o DOBRO. Há alguns dias atrás, os integrantes da banda voaram para Brasília a fim de conhecer a nova presidente do país, Dilma Rousseff. "A Presidente pessoalmente foi bastante impressionante", relata Clayton. "Não há nem um traço de Margaret Thatcher nela. O Brasil realmente encontrou seu caminho economicamente nos últimos 10 anos desde que estivemos aqui. E essa é realmente um lugas estrangeiro. É uma cultura diferente".
É marcante que o segundo dos três shows do U2 em São Paulo seja a data que marca o ponto em que a 360° bate o recorde antes pertencente à turnê dos Rolling Stones, 'A Bigger Bang', como a turnê mais lucrativa da história, com US$ 558 milhões.
Com essa extravagante produção engenhosa, delimitada por uma colossal garra insetoide, esse é um show de tão grande escala que uma banda como o Muse é meramente a banda de abertura. Na época em que a turnê se encerrar no Canadá, em julho, já deverá ter se tornado tão longa que alguns membros da equipe vão ter celebrado seu terceiro aniversário na estrada.
O álbum encontra o U2 em uma posição curiosa: estando um passo atrás em termos de gravação e nunca foi tão forte ao vivo. Quando Bono sofreu uma séria lesão nas costas, em maio do ano passado, e forçou o adiamento da apresentação da banda em Glastonbury e a segunda leg da 360° nos Estados Unidos, isso também deu à banda alguns meses para repensar o set, incluindo algumas músicas novas e reconfigurando outras. "É realmente uma pena que Horizon tenha um horizonte um pouco limitado porque escolhemos errado o single", diz Clayton. Ele se refere a "Get On Your Boots", que agora soa como uma criatura rosnando e soando duas vezes melhor do que a sua encarnação feita em estúdio. "Acho meio ultrajante agora. Mas acho que deveria ter sido um grande single".
Extraordinariamente, a banda tem experimentado algumas músicas ainda não gravadas ao vivo. 'Steve Lillywhite costuma sempre vir aos nossos shows e dizer: "seus malditos! Isso foi muito melhor do que a versão do álbum! Da próxima vez, por favor, apresentem as músicas ao vivo por alguns meses e então gravem o álbum", diz Edge. "Desta vez pensamos, bem, vamos ver o que acontece'.
Neste ponto da turnê, o U2 está no controle do seu jogo. Eles são facilmente associados a hinos para serem tocados com os celulares balançando, mas a sua abertura feroz sob as ameaçadoras nuvens do Estádio do Morumbi demonstra o que uma grande banda de rock deve ser. Começando com uma versão remixada de "Even Better Than The Real Thing" e trazendo a tiracolo seu single de estreia, "Out Of Control", eles fazem um barulho formidável. "Elevation", "Mysterious Ways" e a mal-afamada "Boots" nós trazem algo remanescente das sobras da Zoo TV.
A abordagem de Bono à multidão no estádio é uma forma de sedução. "Nós estamos em uma relação com o Brasil por tanto tempo que nós nos consideramos praticamente casados", ele diz com um sorriso jocoso. "Mas vocês têm todos esses outros amantes chegando: Oasis, Radiohead, Muse, Coldplay, The Killers. Música muito atrativa".
O que coloca o U2 à parte de todas essas outras bandas é o seu senso instintivo de saber o que um estádio necessita e a habilidade de entregar isso. É como assistir a qualquer um que é expetacularmente bom naquilo que faz, como um jogador de futebol ou um acrobata – você não precisa nem ao menos gostar deles para apreciar as suas habilidades gravitacionais e desafiadoras. O setlist se move por diferentes fases. Depois do sprint inicial cheio de energia, o clima se torna um pouco mais leve e divertido com "I Still Haven't Found What I'm Looking For" e pela acústica, e influenciada pelo soul, nova música "North Star". Bono entoa algumas frases de "Blackbird", "Singin' In The Rain" e (precedida por um pulsante remix de "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight") "Two Tribes".
Durante "Miss Sarajevo", na qual ele também executa a parte que caberia a Pavarotti, sustenta uma nota tão poderosa que há uma espontânea salva de palmas no meio da música. O elaborado mosaico visual responde a cada música, desencadeia sua própria rotação, quando se desenrola em um cone gigante de luzes coloridas para "City Of Blinding Lights", uma música que lisonjeiramente insere qualquer metrópole dentro de si quando é tocada. No momento da introdução de "Beautiful Day", Bono convida uma garota da plateia para ler a letra em português. É o flerte em escala nacional: pense global, haja localmente, como um urbanista poderia enxergar.
O terceiro movimento do set tem um tom político: uma montagem de imagens da primavera árabe durante "Sunday Bloody Sunday"; uma dedicatória a Aung Suu Kyi e à Anistia Internacional em "Walk On". Depois de "One" e "Where The Streets Have No Name", o encore é menos triunfante do que reflectivo. "Moment Of Surrender" é dedicado às doze vítimas do atentado a tiros ocorrido em uma escola do Rio de Janeiro alguns dias antes. Enquanto os nomes dos mortos rolam pela tela, as luzes do estádio são apagadas e milhares de celulares e câmeras balançam pelo céu como estrelas bêbadas. "Eu não sei o que dizer para vocês", diz Bono, estranhamente não tendo palavras a dizer. "Nós nunca esqueceremos esta noite". A chuva se detém. O ar da noite toma conta do lugar.
"Poderíamos realmente ter tido um racha", diz Bono, de volta à suíte de hotel. "Essa coisa de viajar por três anos e voltar, podemos ficar muito propensos a murchar e nos encolhermos em nosso próprio mundo. Quando você toca uma música ao vivo percebe isso". Entre as legs da turnê, o U2 esteve trabalhando em quatro álbuns separados – a trilha sonora do musical do Homem Aranha, a "obra de humor" "Songs Of Ascent", um álbum com Danger Mouse e um álbum clubber gravado com o produtor de Lady Gaga, RedOne – totalizando cerca de 50 músicas. "A vida criativa está indo bem, mas ainda não descobrimos o que fazer com ela", diz Bono. "Recebi uma ligação do Chris Martin e ele me disse: por que vocês apenas não pegam as melhores músicas de cada um deles e colocam em um único álbum agora? Hmmmm, pensei comigo mesmo, este garoto está indo muito longe".

Bono cantou trecho musicado de poema de William Blake, na apresentação do U2 em Glastonbury

Na apresentação do U2 no Glastonbury Festival, Bono por duas vezes cantou um trecho da canção Jerusalem.
Originalmente, Jerusalem é um poema escrito por William Blake, chamado de 'And Did Those Feet In Ancient Time', publicado em 1808.
O poema foi musicado por Hubert Parry em 1916 e só então ficou conhecido pelo nome de Jerusalem.

O poema foi inspirado na história apócrifa que um jovem Jesus, acompanhado por seu tio Joseph de Arimatéia, viajou para a área que agora é a Inglaterra e visitou Glastonbury.
Na interpretação mais comum do poema, Blake implica que uma visita de Jesus seria brevemente criar o céu na Inglaterra, em contraste com os "moinhos satânicos escuros" da Revolução Industrial.
A lenda está ligada a uma idéia, no Livro do Apocalipse, descrevendo uma Segunda Vinda, onde Jesus estabelece uma nova Jerusalém. A igreja cristã em geral, e a igreja inglesa em particular, utilizam Jerusalém como uma metáfora para o Céu, um lugar de amor e paz universal.

And did those feet in ancient time,
Walk upon England’s mountains green:
And was the holy Lamb of God,
On England’s pleasant pastures seen!

And did the Countenance Divine,
Shine forth upon our clouded hills?
And was Jerusalem builded here,
Among these dark Satanic Mills?

Bring me my Bow of burning gold;
Bring me my Arrows of desire:
Bring me my Spear: O clouds unfold:
Bring me my Chariot of fire!

I will not cease from Mental Fight,
Nor shall my Sword sleep in my hand,
Till we have built Jerusalem,
In England’s green & pleasant Land.

Trash, Trampoline And The Party Girl - Tradução



Lado B do single de 'A Celebration'
Trash, Trampoline And The Party Girl
Lixo, Trampolim E A Garota Festeira

I know a girl, a girl called Party
Eu conheço uma garota, uma garota chamada Festa

Party girl
Garota festeira

I know she wants more than a party
Eu sei que ela quer mais que uma festa

Party girl
Garota festeira

And she won't tell me her name
E ela não vai me dizer o seu nome

I know a boy, a boy called Trash
Eu conheço um garoto, um garoto chamado Lixo

Trash Can
Lata de lixo

I know he does all that he can
Eu sei que ele faz tudo o que pode

Wham Bam

And he won't tell me his name
E ele não vai me dizer o seu nome

I have a heart, a heart that's beating inside
Eu tenho um coração, um coração que está batendo aqui dentro

When I was three I thought the world revolved around me
Quando eu tinha três anos, eu pensei que o mundo girava em torno de mim

I was wrong
Eu estava errado

And so I sing love
E então eu canto o amor

And if you dance, then dance with me
E se você dançar, então dance comigo

I know a girl, a girl called Party
Eu conheço uma garota, uma garota chamada Festa

Party girl
Garota festeira

I know she wants more than a party
Eu sei que ela quer mais que uma festa

Party girl
Garota festeira

I know a boy, a boy called Trampoline
Eu conheço um garoto, um garoto chamado Trampolim

You know what I mean
Você sabe o que quero dizer

I think you know what he wants
Eu acho que você sabe o que ele quer

I think he knows what he wants
Eu acho que ele sabe o que ele quer

I think he knows what he wants
Eu acho que ele sabe o que ele quer

sábado, 25 de junho de 2011

26 anos depois, U2 consegue completar a sequência de três canções planejadas para o Live Aid

Em 1985, o U2 teria aproximadamente 15 minutos para se apresentar no festival Live Aid e tocariam três canções: “Bad”, “Pride” e “Sunday Bloody Sunday”.
Bono se aproximou da platéia e anunciou “Sunday Bloody Sunday” e uma histeria tomou conta dos 72 mil espectadores presentes.

Ao final da canção, Bono fez mais um discurso: “ Nós somos uma banda irlandesa, viemos de Dublin, Irlanda. Como todas as cidades, Dublin possui coisas boas e ruins. Essa canção se chama ‘Bad’”.
Ao pronunciar essas palavras, Bono simplesmente quebrou todo o protocolo e o andamento que haviam planejado. No meio da canção, Bono começou a andar sem parar pelo palco e desceu para o fosso perto da platéia. Um misto de desespero dos organizadores. E com esta demora, Pride acabou não sendo tocada pela banda.
Foi por este motivo que o U2 tocou apenas duas canções no lendário festival.
Agora, 26 anos depois, o U2 finalmente conseguiu apresentar, também em um festival, a tão sonhada sequência das três canções.
Tocando em Glastonbury sem essa preocupação de estourar o tempo, e com um Bono mais contido, o U2 conseguiu realizar a sequência tocando Sunday Bloody Sunday, Bad e Pride.

Protesto contra U2 em Glastonbury termina em confusão

O anunciado protesto contra o U2 no festival Glastonbury, na Inglaterra, terminou em confusão, relatou na noite desta sexta-feira (24) o site do jornal britânico "Telegraph". Segundo a publicação, minutos após a música "Until The End Of The World", um grupo de cerca de 30 pessoas foi impedido à força por seguranças de soltar um balão de cerca de 6 m de altura com os dizeres: "U pay your tax 2" (um trocadilho com nome do U2 que, em português, corresponderia a algo como "pague seus impostos você também").
Parte dos manifestantes, que integram um grupo que se autodenomina Art Uncut, sustenta que Bono e o U2 agem mal ao transferir algumas de suas operações financeiras da Irlanda para a Holanda, numa suposta tentativa de reduzir pagamento de impostos. Para o grupo, a banda deveria se dispor a pagar impostos plenos em seu próprio país, principalmente agora, quando a Irlanda enfrenta sérias dificuldades financeiras.
Segundo o repórter do "Telegraph", 10 seguranças do evento se atracaram violentamente com os manifestantes logo depois que eles inflaram o balão para soltá-lo sobre a multidão de cerca de 50 mil pessoas. A reportagem afirma que, após a luta, os seguranças esvaziaram o balão e o confiscaram. Não houve prisões, também segundo o jornal.

Fonte: G1

U2 finalmente faz sua estreia no festival de Glastonbury com um show irretocável debaixo de muita chuva

No ano de 1982, o U2 chegou a ser listado como uma das atrações do festival de Glastonbury, mas a escalação da banda foi logo cancelada. Então o U2 participou de outros festivais na época, e em 1984 se despediu dos grandes festivais, aparecendo apenas em festivais de caridade, como o Live Aid, Tibetan Freedom Concert e o Live 8.
Então em 2010, a banda teve a chance de se apresentar pela primeira vez no festival de Glastonbury. O U2 escreveu uma nova canção para ser apresentada no festival, ensaiou um hit que não vinham tocando na turnê (Even Better Than The Real Thing) e tinham preparado um video exclusivo para ser mostrado no telão. E então, aconteceu algo que nenhum fã da banda esperava: o cancelamento da participação em Glastonbury e também de uma parte da turnê, devido à lesão sofrida por Bono.
Logo depois do acontecido, começou a 'Operação U2 no Glastonbury 2011'.
E ontem, finalmente, a banda fez seu 'debut' no festival, para 170 mil pessoas. O U2 estreou no Glastonbury. UFA!
Mantendo a tradição do festival e ao contrário do que se foi comentado, o U2 não trouxe um palco próprio, e fez o show no tradicional palco principal de Glastonbury, o Pyramid Stage.
Sem a parafernália hi-tech da turnê 360°, e debaixo de muita chuva, o U2 entrou no palco ao som de Space Oddity, de David Bowie (o que não foi mostrado na transmissão).
A sequência inicial teve 5 canções do álbum Achtung Baby.
A primeira, 'Even Better Than The Real Thing', trouxe nos telões um novo vídeo feito por Damien Hirst.

'Mysterious Ways' também teve uma novo vídeo, mas mesclado com elementos da ZooTV.

Nas canções 'The Fly' e 'One', a banda reviveu a época da ZooTV Tour, e voltou a utilizar alguns elementos visuais da época da turnê de 1992/1993.
Logo depois, a banda ressuscitou outra grande fase de sua carreira e tocou a sequência "Streets" "I Will Follow" e "I Still Haven't Found", que era a sequência de abertura de alguns shows das turnês 'The Joshua Tree' e 'Lovetown Tour'.

O U2 seguiu inserindo velhos clássicos como 'I Will Follow' 'Sunday Bloody Sunday' e 'Pride (In The Name Of Love'), e também hits mais recentes como 'Beautiful Day', 'Elevation' e 'Get On Your Boots'.
Em 'Vertigo' (com uma introdução trazendo 'She Loves You'), a banda reviveu um momento da Vertigo Tour, utilizando no telão a mesma animação visual que era mostrada na turnê de 2005/2006.
Antes da banda apresentar 'Moment Of Surrender', Bono cantou (e muito bem) um trecho de 'Yellow', do Coldplay. E assim terminaria a apresentação da banda no festival, correto? Errado!
Desta vez, 'Moment Of Surrender', lançada em 2009, não foi a última do setlist, como sempre acontece. A banda foi buscar lá no ano de 1979 uma canção para fechar o show com chave de ouro: o primeiro single lançado pelo U2, 'Out Of Control'.
Setlist:
1.Even Better Than The Real Thing
2.The Fly
3.Mysterious Ways / Independent Women (snippet)
4.Until The End Of The World
5.One
6.Jerusalem (snippet) / Where The Streets Have No Name / All You Need Is Love (snippet)
7.I Will Follow
8.I Still Haven't Found What I'm Looking For / Movin' On Up (snippet)
9.Stay (Faraway, So Close!)
10.Beautiful Day / Rain (snippet)
11.Elevation
12.Get On Your Boots / She Loves You (snippet)
13.Vertigo / Garageland (snippet)
14.Sunday Bloody Sunday
15.Bad / Jerusalem (snippet)
16.Pride (In The Name Of Love)

Encore(s):

17.With Or Without You / Love Will Tear Us Apart (snippet)
18.Yellow (snippet) / Moment of Surrender
19.Pretty Vacant (snippet) / Out Of Control

sexta-feira, 24 de junho de 2011

U2 voltará aos anos 90 com edição de luxo do álbum 'Achtung Baby'

Nos shows mais recentes da turnê 360º, do U2, os integrantes da banda apareceram passeando por Berlim durante as gravações de Achtung Baby - um momento raro de nostalgia, que é uma prévia do que virá a seguir. Em novembro, a banda comemora o aniversário de 20 anos do disco, que renovou o som do quarteto, com relançamentos ambiciosos, incluindo vídeos inéditos e gravações raras.
"Fiquei impressionado ao ouvir algumas das mixagens preliminares e faixas que ficaram de fora", diz o guitarrista The Edge. "Há algumas versões alternativas muito interessantes de canções que não viram a luz do dia, letras diferentes, arranjos com outros estilos. É como se fosse Achtung Baby fora de foco."
É provável que Achtung Baby e Zooropa ganhem relançamentos separados, mas também haverá uma edição de luxo que incorporará os dois discos, assim como vídeos ou áudios da Zoo TV. "Haverá formatos diferentes", diz o empresário do U2, Paul McGuinness. "Se você catalogar um monte de material extra e criar um design para um incrível box de luxo, há pessoas que pagarão muito por isso, então podemos fazer um orçamento alto e aumentar o valor agregado." A banda também está trabalhando em um aplicativo de iPad, e outros tablets podem entrar no pacote.
O grupo recentemente gravou algumas músicas daquela época em um show, em um teatro canadense, que devem ser usadas em um documentário dirigido por Davis Guggenheim, que trabalhou com The Edge em A Todo Volume. Além disso, o U2 também descobriu muitas coisas esquecidas do começo dos anos 90. "Estávamos filmando tudo", diz McGuinness. "Tem muito material que nunca foi visto, e vê-lo vai ser bem surpreendente."

Fonte: Rolling Stone
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...