Daniel Lanois sobre a canção definitiva produzida por ele para o U2:
"Bem, a canção "One" evoluiu no estúdio. Não foi uma música escrita que foi trazida para dentro, então tentamos muitos ângulos diferentes, muitas seqüências de acordes, e então eu estava muito envolvido desde o início da música.
Eu senti que era algo que era muito especial para mim, e eu realmente queria que a música funcionasse para eles, porque foi um ponto crucial na produção daquele álbum para eles, e eu realmente entrei lá e lutei pela música e lutei por eles e realmente queria que fosse bem sucedida. E quando isso aconteceu, eu realmente senti que era um trampolim para o álbum inteiro entrar em foco. É importante ter um pilar para se erguer e eu queria ter certeza de que tínhamos um em nosso bolso - para recuperar o atraso, para que pudéssemos nos dedicar a algum outro trabalho e outras coisas. Eu me dediquei por essa música, e eu realmente lutei por isso em nome da banda e tudo, então foi meio que meu bebê no final. E elas são todos meus bebês no final, mas esse foi o começo, sabe?"
Sobre o jeito similar de tocar guitarra entre ele e The Edge:
"Edge tinha seu som de guitarra antes de eu entrar no mundo do U2, ele estava usando um Memory Man. Quando comecei a trabalhar com eles, estava usando uma máquina mais complicada chamada Korg SDD 3000, que tinha mais delays, e é nessa época que me interessei pelos ecos. Então ele já tinha seu som, não é algo que eu trouxe para ele, mas eu realmente gostei do equipamento dele e trouxe o som dele para o meu mundo e fiz minhas próprias experiências com ele. E ao longo dos anos, através da criação de diferentes discos, compartilhamos algumas ideias. Eu trouxe um pedal como arma secreta, um pedal de distorção que peguei no mercado de pulgas em São Francisco, e isso se tornou uma grande parte do som de 'Achtung Baby'. E então meu colega de quarto na época, o canadense Michael Brook, inventou a guitarra infinite sustain, então nós a trouxemos. Nós tínhamos uma espécie de caixa de areia que compartilhamos por uns bons anos, e fizemos um pingue-pongue de alguns sons ao redor.
E também cresci como músico estudado e Edge não sabia que eu era capaz de apresentá-lo a algumas outras inversões de acordes que ele gostava. Um exemplo ... [canta] 'You've got to get yourself together 'cause you're stuck in a moment…'
Esse tipo de root do terceiro para o quarto maior e para o root, isso é uma inversão que eu mostrei ao Edge, e ele disse: "Ah, isso é muito legal". É apenas um acorde E com um terceiro no baixo, mas para um cara que não estudou sobre, esse foi um novo truque".
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