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“Na América, causou uma reação verdadeiramente adversa quando gravamos 'The Unforgettable Fire', lembra Bono. “As pessoas pensavam que éramos o futuro do rock’n’roll e diziam: ‘O que é que estão fazendo com este maldito álbum hippie do Eno?’
“Devemos muito a Eno e Lanois por conseguirem ver através do coração do U2.”
O álbum pegou de surpresa os fãs e a crítica especializada. Mesclava canções etéreas e melancólicas como "A Sort of Homecoming" e "MLK" com hits instantâneos como "Bad" e "Pride" (In the Name of Love), esta última uma homenagem ao reverendo Martin Luther King. 'The Unforgettable Fire' seria o primeiro passo do grupo para a dominação mundial
Enquanto 'Pride' tomava de assalto as 10 mais na Europa, o grupo começou uma nova turnê mundial, desta vez iniciando pela Austrália e Nova Zelândia. Mas o que era para ser uma festa (contrato milionário, novo disco, sucesso nas paradas) virou um pesadelo no palco. As novas canções simplesmente não funcionavam ao vivo. “Wire” e “The Unforgettable Fire” eram impossíveis de serem tocadas e o grupo percebeu que haviam se esquecido de moldarem as novas canções para os formato ao vivo. Em meio ao desespero e a pouca animação dos presentes, descobriram que ao menos uma canção rendia bem ao vivo: “Bad”. Talvez seja uma razoável explicação do motivo de ser tão apreciado pelos fãs e pelos próprios integrantes do U2.
O grupo estava exasperado com os responsáveis pela parte técnica, especialmente Bono, que rosnava em cima de todos. O problema é que eles utilizavam muitos roadies locais para diminuir os custos e isso não estava funcionado de forma nenhuma. Para tentar diminuir o problema, resolveram viajar de voltar à Irlanda para acertarem os milhões de problemas. E na “bagagem”, ganharam um novo integrante.
Durante a seqüência de shows na Nova Zelândia, Greg Carrol encontrou algumas pessoas do staff da banda com uma jaqueta com o nome do grupo. Perguntou se poderia conseguir uma jaqueta igual e soube que era destinada apenas às pessoas que trabalhavam com o U2.
Em Auckland, uma banda local abriu para o U2 e Greg trabalhava para esse pequeno grupo. Ele era então um jovem Maori, com um sorriso fácil e que gostava do que fazia. Foi então convidado para trabalhar para o grupo durante a excursão. Greg topou na hora. Sua maneira simples e sua competência cativaram todos, especialmente Bono com quem logo estabeleceu uma amizade. Como Bono andava irritado com as dificuldades, Paul McGuinness teve a idéia de oferecer a Greg um emprego de roadie. Ele teria como missão cuidar apenas do vocalista.
Quando chegaram à Dublin passaram um tempo tentando arrumar as canções. Nesse meio tempo, o U2 recebeu um convite inesperado. Bob Dylan iria fazer um show em Dublin, no Slane Castle e convidou o grupo para participar. A banda se sentiu honrada, mas disse que não se sentiria confortável. Porém, Bono aceitou o convite. Dylan disse a Bono que fariam um dueto em “Blowin’ in the Wind” e perguntou se ele conhecia a letra. “Sim, é claro”, afirmou Bono. Dylan ficou satisfeito. Mas ao chegar no palco após ser anunciado, o imprevisto aconteceu. Bono percebeu que não conhecia nenhum dos versos do imortal clássico de Dylan e começou a improvisar versos desconexos. E pela primeira vez recebeu vaias em sua terra natal, vindo dos fãs do menestrel norte-americano, revoltados com a suposta falta de respeito com uma canção tão importante. Mas se o público vaiava, Dylan divertiu-se. No começo, ficou meio chocado ao descobrir que Bono não conhecia a letra, mas depois achou divertido. No final do show, relatou que seus filhos eram grandes fãs do U2.
Dois meses depois após ensaios, abriram a primeira parte da turnê européia em Lyon, França, no dia 18 de outubro. Algumas curiosidades então ocorreram: em Bruxelas, na Bélgica, no show do dia 27 ou 28 de outubro, os amplificadores da banda abafaram um alarme de terremoto que disparou no observatório da cidade. Após o show, The Edge disse que os culpados haviam sido os pedais de Adam!
O grupo partiu para shows na Holanda, Inglaterra, Escócia e Alemanha. O último show aconteceu em Dortmund, no dia 21 de novembro. Quatro dias depois, Bono e Adam Clayton atenderam um pedido especial do amigo e compatriota Bob Geldof...
O álbum pegou de surpresa os fãs e a crítica especializada. Mesclava canções etéreas e melancólicas como "A Sort of Homecoming" e "MLK" com hits instantâneos como "Bad" e "Pride" (In the Name of Love), esta última uma homenagem ao reverendo Martin Luther King. 'The Unforgettable Fire' seria o primeiro passo do grupo para a dominação mundial
Enquanto 'Pride' tomava de assalto as 10 mais na Europa, o grupo começou uma nova turnê mundial, desta vez iniciando pela Austrália e Nova Zelândia. Mas o que era para ser uma festa (contrato milionário, novo disco, sucesso nas paradas) virou um pesadelo no palco. As novas canções simplesmente não funcionavam ao vivo. “Wire” e “The Unforgettable Fire” eram impossíveis de serem tocadas e o grupo percebeu que haviam se esquecido de moldarem as novas canções para os formato ao vivo. Em meio ao desespero e a pouca animação dos presentes, descobriram que ao menos uma canção rendia bem ao vivo: “Bad”. Talvez seja uma razoável explicação do motivo de ser tão apreciado pelos fãs e pelos próprios integrantes do U2.
O grupo estava exasperado com os responsáveis pela parte técnica, especialmente Bono, que rosnava em cima de todos. O problema é que eles utilizavam muitos roadies locais para diminuir os custos e isso não estava funcionado de forma nenhuma. Para tentar diminuir o problema, resolveram viajar de voltar à Irlanda para acertarem os milhões de problemas. E na “bagagem”, ganharam um novo integrante.
Durante a seqüência de shows na Nova Zelândia, Greg Carrol encontrou algumas pessoas do staff da banda com uma jaqueta com o nome do grupo. Perguntou se poderia conseguir uma jaqueta igual e soube que era destinada apenas às pessoas que trabalhavam com o U2.
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Quando chegaram à Dublin passaram um tempo tentando arrumar as canções. Nesse meio tempo, o U2 recebeu um convite inesperado. Bob Dylan iria fazer um show em Dublin, no Slane Castle e convidou o grupo para participar. A banda se sentiu honrada, mas disse que não se sentiria confortável. Porém, Bono aceitou o convite. Dylan disse a Bono que fariam um dueto em “Blowin’ in the Wind” e perguntou se ele conhecia a letra. “Sim, é claro”, afirmou Bono. Dylan ficou satisfeito. Mas ao chegar no palco após ser anunciado, o imprevisto aconteceu. Bono percebeu que não conhecia nenhum dos versos do imortal clássico de Dylan e começou a improvisar versos desconexos. E pela primeira vez recebeu vaias em sua terra natal, vindo dos fãs do menestrel norte-americano, revoltados com a suposta falta de respeito com uma canção tão importante. Mas se o público vaiava, Dylan divertiu-se. No começo, ficou meio chocado ao descobrir que Bono não conhecia a letra, mas depois achou divertido. No final do show, relatou que seus filhos eram grandes fãs do U2.
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O grupo partiu para shows na Holanda, Inglaterra, Escócia e Alemanha. O último show aconteceu em Dortmund, no dia 21 de novembro. Quatro dias depois, Bono e Adam Clayton atenderam um pedido especial do amigo e compatriota Bob Geldof...
agradecimento: www.beatrix.pro.br/mofo
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