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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Biografia: Johnny Cash

Antes de morrer devido às sequelas de uma doença degenerativa, em 2003, o cantor, compositor e músico norte-americano Johnny Cash teve uma..... ou melhor, sete vidas de gato.
Quase não passou da infância devido a uma desnutrição severa; já famoso, foi viciado em anfetaminas durante anos e escapou inúmeras vezes de acidentes automobilísticos e até de um incêndio em um parque florestal causado por ele mesmo. Nos anos 80, resolveu criar avestruzes e teve o abdômen rasgado por um deles que, novamente, quase o matou. Nessa mesma década, por pouco não foi vítima de um outro tipo de morte, a artística, quando rompeu contrato com sua antiga gravadora Columbia e passou anos no anonimato.
Seu renascimento deu-se graças à descoberta de um público mais jovem para suas canções, proporcionada pela gravação dos vocais de “The Wanderer”, faixa do álbum Zooropa (1993) do U2 e à amizade com o produtor nova-iorquino Rick Rubin.

Após as primeiras gravações pela Sun Records (incluindo Cry Cry Cry e Folsom Prison Blues), passou a excursionar com Elvis Presley e Jerry Lee Lewis no final dos anos 50. Na década seguinte já com a carreira em alta, o Homem de Preto viciou-se em anfetaminas e viu sua imagem de fora-da-lei criar ainda mais forma quando foi preso em 1965 contrabandeando-as em seu violão. O problema com as drogas e o consequente divórcio afetaram sua carreira que continuava, mas sem uma regularidade criativa.
Em 1968 lançou um disco, gravado na penitenciária de Folsom na Califórnia, que reergueu sua carreira. Meses mais tarde ele casaria com June Carter que se tornou sua parceira também nos palcos, até sua morte (Johnny partiria 4 meses após ela).
Nas décadas de 1970 e 1980 Cash continou lançando discos apesar da queda em sua popularidade até que na década de 1990 junto com o produtor Rick Rubin deu início ao projeto American Recordings onde regravou, entre outros, Kris Kristofferson, Soundgarden, Beck, Hank Williams e Nine Inch Nails. Este projeto revigorou sua carreira até que, com sua morte em 2003, sua fama foi ainda mais impulsionada por uma série de biografias, documentários e discos póstumos.
Além da participação em alguns filmes (como o faroeste O Duelo, ao lado de Kirk Douglas), lançou quase duas centenas de discos e vendeu cerca de 50 milhões de álbuns. Teve sua obra incluída na trilha sonora de inúmeras produções – como em The Sarah Connor Chronicles (inspirada na trilogia O Exterminador do Futuro). Na cena final onde um agente do FBI tenta capturar o exterminador, Cash cantando sobre alguém que veio a terra e que agora decide quem deve viver e quem deve morrer parece ter sido feita sob medida.
O álbum American III: Solitary Man, lançado em 2000, apresentava sua resposta à doença neuro-degenerativa. O álbum trazia uma versão de "I Won't Back Down" de Tom Petty, assim como uma releitura poderosa de "One", do U2.

Após sua morte, a CBS realizou um tributo chamado "Walk In The Line - A Tribute To Johnny Cash", que foi apresentado pelo ator Joaquim Phoenix em ocasião do lançamento do filme com o mesmo nome, no qual Joaquim interpretou Cash.
Neste tributo, o U2 tocou a canção 'The Wanderer', que foi escrita e cantada por Johnny Cash no álbum 'Zooropa'. A performance foi gravada no Staples Center em Los Angeles, umas semanas antes.
Esta foi a primeira e única vez que o U2 tocou a canção ao vivo, e foi também a primeira vez que Bono esteve no vocal principal dela.
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