Bono pensou que tinha descoberto o estilo de guitarra de The Edge, e tentou demonstrar isso em uma passagem de som

Em um ponto durante as rodadas intermináveis de turnês do U2 nos primeiros anos, Bono pensou que tinha descoberto o estilo de guitarra de The Edge, e tentou demonstrar isso em uma passagem de som.

"Eu estava observando. Eu conhecia todas as configurações, conhecia seus pedais, os formatos dos acordes, colocava meus dedos onde ele colocava os dele, tinha o volume que ele tinha, batia do mesmo jeito - e esse bluuug saiu dos alto-falantes. A equipe da estrada simplesmente caiu na gargalhada, e o roadie da guitarra veio e disse: 'Sabe, eu o tenho observado desde o ano passado e tentei todos os dias fazer soar como ele faz. Não consigo'."

"Oh, meu Deus", disse The Edge quando perguntado como ele fazia isso. "Eu tendo a fazer algo com o som da guitarra, usar certos efeitos para encorpar, em vez de apenas usá-lo limpo - embora em 'War', seja mais limpo do que os dois álbuns anteriores. Eu uso o eco de uma forma muito concisa - tento usar as repetições no tempo com a música. A maioria dos guitarristas usaria o espectro completo da guitarra para transmitir a potência e a dinâmica, mas usando o eco eu consigo escapar sem usar tanto as cordas inferiores. Eu tendo a usar acordes de três, talvez quatro notas, em vez das seis completas e usar as cordas superiores, a extremidade superior, o que dá aquela distância entre o baixo e a guitarra, e me dá um pouco mais de liberdade".

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Bono pressionou e ajudou Martin Garrix a lançar uma canção com seu próprio vocal

O site U2 Songs escreve que Martin Garrix apareceu no De 538 Middagshow para discutir sua nova música com Arijit Singh, "Angels For Each Other". 

Ao falar com os apresentadores, Garrix explicou: "Bono ajudou com minha técnica de canto, com a respiração e com as letras. Trabalhei muito com ele e The Edge. E também gravei muitas demos. E ele vem pressionando há 3 a 4 anos para que eu lançasse uma música com meus próprios vocais". 

Ele também compartilhou: "As letras são muito poéticas e isso é em parte graças a ele". 

The sun and the moon and stars / We don’t have to look so far / In the shadows of dawn / We’ve been here all along / Angels for each other / We are

Os créditos pela escrita incluem Arijit Singh, Juno, Martin Garrix, Michel Zitron, Shaun Farrugia, Bono e Simon Carmody. 

"Angels For Each Other" foi lançada em 13 de março de 2025 em todas as principais plataformas de streaming.

Garrix trabalhou anteriormente em "We Are The People" com Bono e The Edge, lançada para o torneio UEFA Euro 2020 em 2021. Garrix também colaborou com o U2 como produtor, bem como mixou e masterizou "Your Song Saved My Life".

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Lançamento do Record Store Day do Passengers arrecadará fundos para a War Child

O Record Store Day anunciou que 13 de seus próximos lançamentos de 2025 arrecadarão fundos para a War Child, uma instituição de caridade focada em ajudar crianças afetadas por conflitos.

Entre os lançamentos especiais está uma edição em vinil de 10" de 'Be Just And Fear Not', de Van Morrison, com três faixas de seus shows Live At Orangefield, que o artista sentiu que funcionaram melhor como um lançamento independente.

'Dawn Of The Rats: B-Sides Demos And Live 1975-1979' do Boomtown Rats e 'Original Soundtracks 1' do Passengers (edição remasterizada de 30º aniversário) que traz U2/Brian Eno também estão incluídos na lista.

Anunciando a notícia nas redes sociais, o Record Store Day escreveu: "£ 1 (€ 1,20) de cada cópia vendida será doada para ajudar a proteger, educar e defender os direitos das crianças que vivem em conflitos ao redor do mundo".

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Tema da Arca visto nas apresentações do U2 no Sphere, aparece também em canção de 'How To Re-Assemble An Atomic Bomb'

O site U2 Songs escreve que "Evidence Of Life", a segunda faixa do álbum 'How To Re-Assemble An Atomic Bomb', foi escrita "da perspectiva de estar na Arca e soltar a pomba para ver se há alguma terra seca lá fora". 

The Edge credita Bono por ter tido a ideia para a letra, mas Bono compartilha: "Edge escreveu a letra e cantou. E esse é um som que eu amo ouvir mais".

A música era um instrumental cru e inacabado quando deixada para trás. Os vocais foram adicionados em 2024. O tema da Arca pode ter estado na mente do U2 de suas apresentações no Sphere, onde um segmento da apresentação mostra a Esfera como uma Arca, que se abre para revelar a vida selvagem ameaçada de extinção. Também se relaciona com uma letra de "Beautiful Day", sobre o pássaro com uma folha na boca, outra referência à história da Arca de Noé.

Tendo sido desenvolvida por The Edge sozinho no estúdio, os créditos são interessantes. The Edge está listado na bateria, e Bono recebe crédito pelos teclados, que podem ter sido adicionados mais recentemente.

Os instrumentais foram feitos depois que a banda decidiu se separar do produtor Chris Thomas. "Trouxemos Steve, tocamos nossas faixas para ele no final de 2003. 'Faremos algumas sessões no início de 2004, teremos algumas faixas novas para você ouvir'. Então, eu entrei. Não havia ninguém por perto, era durante as férias de Natal, era só eu. Entrei com um engenheiro. Basicamente, tive que tocar tudo sozinho, e saí do estúdio, e fiquei muito feliz com isso. Então fui para a casa do meu irmão, e mostrei 'olha isso' e ele simplesmente disse 'oh, é muito parecido com "Seven Nation Army", não é?' Eu disse 'O quê? Merda, talvez você esteja certo'.

Embora assustado pelas semelhanças com uma estrutura de acordes em "Seven Nation Army", após a análise, Edge percebeu que não era nada parecido com a música. "Você pode se assustar. Você pode ser tirado de uma ideia. Então, objetividade é importante". 

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Após dez anos do acidente, fãs ainda tem esperança de que Bono possa voltar à tocar guitarra no palco em shows do U2

Do site Cult Following

Um acidente de bicicleta que deixou Bono incapaz de tocar guitarra no palco é discutido até hoje pelos fãs, que esperam que o vocalista do U2 possa tocar novamente.

Bono inicialmente acreditava que "talvez nunca mais tocasse guitarra", embora os fãs estejam esperançosos de que ele retornará ao palco não apenas como vocalista, mas também como guitarrista. Uma publicação no subreddit r/U2 viu os fãs compartilharem suas esperanças de ouvir Bono tocar mais uma vez, compartilhando uma foto da última vez que ele tocou no palco. A publicação diz: "Bono tocando sua guitarra Gretsch Irish Falcon. A última turnê em que ele fisicamente foi capaz de tocar guitarra. U2 360 Tour. 23 de setembro de 2009. Giants Stadium, East Rutherford, Nova Jersey."

Bono explicou o efeito que o acidente de bicicleta teve em seu estilo de tocar em uma entrevista há quase uma década. Ele disse ao New York Times: "Parece que tenho a mão de outra pessoa. Não consigo dobrar o quarto dedo e o mindinho, e esta parte da mão é como rigor mortis. Mas dizem que os nervos curam cerca de um milímetro por semana, então em cerca de 13 meses devo saber se vai voltar".

O vocalista do U2 ainda não tocou guitarra no palco desde o acidente, e embora alguns esperem que ele volte a tocar, outros sugeriram que a banda estava indo muito bem sem Bono em tarefas instrumentais. Um usuário escreveu: "Para ser justo, na maioria das vezes eu mal conseguia ouvir de qualquer maneira, eles claramente o abaixavam o máximo possível. Só consigo me lembrar de ouvir sua guitarra claramente em "Dirty Day" ou músicas acústicas, caso contrário, em músicas como "One", é quase imperceptível. Eu adoraria ouvi-la isoladamente para saber o que exatamente ele está tocando".

Outro usuário relembrou: "No show ZooTV de 1993 em Sydney, Austrália, Bono realmente tocou os acordes de abertura de "Stay", o que eu achei interessante. Ele também estava tocando as partes acústicas de "Staring At The Sun" em 1997. Antes disso, parecia que ele às vezes imitava as primeiras notas ou acordes da progressão de Edge em certas músicas. Eu costumava pensar que Bono usava mais como um suporte do que um instrumento real".

Um terceiro acrescentou: "Definitivamente houve momentos em que sua execução foi supérflua, mas também certas músicas em que realmente acrescentou algo. "One", em particular. Ele apenas dedilhando os acordes permitiu que The Edge realmente atingisse as notas arpejadas, criando uma performance ao vivo muito mais texturizada. Já que The Edge teve que tocar "One" inteiramente sozinho, parece que a música não preenche mais o ambiente como antes".

Bono quebrou o braço em seis lugares, fraturou a órbita ocular, a mão e a escápula no que foi descrito como um "acidente bizarro" em Nova York. Ele escreveu sobre o "ferimento grave" em um post de blog de 2015, confirmando que agora tem um cotovelo de titânio.

Ele escreveu: "A recuperação tem sido mais difícil do que eu pensava. Enquanto escrevo isso, não está claro se tocarei guitarra novamente. A banda me lembrou que nem eles nem a civilização ocidental dependem disso. Eu, pessoalmente, sentiria muita falta de dedilhar as trastes da minha Irish Falcon verde ou da minha Gretsch (RED). Só pelo prazer, além de compor músicas. Mas então o Edge, ou Jimmy Page, ou qualquer guitarrista que você conhece tem um cotovelo de titânio, como eu tenho agora? Eu sou todo cotovelos, eu sou".

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Em entrevista do Inhaler ao Brasil, assessoria da banda pediu para que Bono, o pai de Elijah, não fosse citado

A banda irlandesa Inhaler é uma das atrações no Lollapalooza 2025. Ao G1, músicos falaram sobre vinda ao Brasil.

Após lançar 'Open Wide', terceiro disco da carreira, o Inhaler ainda está no processo de ser reconhecido mundialmente pelo seu próprio nome. O grupo já chegou ao topo das paradas britânicas e enche espaços em casa. Mas ao pesquisar "Inhaler" no Google, o principal resultado é a tradução literal (inalador, ou bombinha de asma) ou quem é o pai do vocalista Elijah Hewson - que é o Bono.

Ele já tinha falado ao G1 sobre isso. Em 2021, prestes a lançar o primeiro álbum da banda, o vocalista disse que "nunca teve um caminho fácil" por ser filho de quem é, mas tentava pedir conselhos ao pai.

O parentesco pode abrir portas, mas pode significar viver eternamente à sombra de Bono. Elijah ainda carrega um timbre muito similar ao de seu pai - o que o torna um ótimo cantor e casa bem com as músicas do Inhaler, mas claro, torna a comparação ainda mais inevitável.

Felizmente, se isso já foi uma questão para o garoto, já não é mais. Apesar dos pedidos da assessoria para que Bono não fosse mencionado na entrevista, Elijah, hoje com 25 anos, diz que não se importa em ser "o filho de alguém".

"Não sei se não ser associado à ele é o objetivo. Sempre serei filho dele. Não posso mudar isso. E não gostaria. Mas eu acho que o que mudou é que temos nosso próprio tipo de público que não está mais interessado nesse lado das coisas e eles estão mais interessados na música. Nós não temos problemas com pessoas venham nos ver por esse motivo. Tem sido bom", diz Elijah.

Para eles, o Brasil tem a ver com bossa nova ("É daí, certo?"), shows em Copacabana e, curiosamente, o hábito de pular sete ondinhas.

"Uma das minhas boas amigas quando criança era brasileira e ela sempre costumava ter essa festa de Ano Novo que era tipo tradicional, que você pula no mar... Vestido de branco e tudo. Mas nós estávamos fazendo isso em Dublin, então estava congelando", conta Elijah.

A outra lembrança é a apresentação "realmente famosa" dos Stones em Copacabana, em 2006. "Esse é o nosso sonho. Um dia!".

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Bill Gates diz que o U2 não quis licenciar "Beautiful Day" para uma campanha publicitária da Microsoft

Bill Gates, antes conhecido por seus hábitos de direção rápida, agora viaja em um Fiat 500e RED vermelho, um carro elétrico de edição especial projetado em parceria com a instituição de caridade (RED) para apoiar causas globais de saúde como AIDS e COVID. 

Presenteado por Bono, o EV compacto tem uma velocidade máxima de cerca de 100 mph, e uma parte de seus lucros de vendas vai para o Fundo Global. Gates, em uma entrevista recente à CBS, refletiu sobre suas multas por excesso de velocidade anteriores e sua transição de CEO da Microsoft para filantropia.

Bill Gates, o cofundador da Microsoft, há muito tempo é associado a uma propensão à velocidade. Em um caso notável, ele acumulou três multas por excesso de velocidade durante uma única viagem de Albuquerque a Seattle.

Nos últimos anos, porém, Gates fez a transição para veículos mais ecológicos. Ele agora prefere um Fiat 500e vermelho, um modelo elétrico com uma velocidade máxima de aproximadamente 100 milhas por hora.

Em uma entrevista à CBS divulgada no fim de semana, Gates levou o jornalista Lee Cowen para dar uma volta no carro em Seattle, explicando que o veículo foi um presente de Bono.

"Bem, estamos trabalhando juntos nessa questão da saúde global há muito tempo", explicou Gates, acrescentando que o carro é "muito bom".

O carro em questão é um Fiat 500e RED, um motor de edição especial desenvolvido com a instituição de caridade (RED) para combater emergências globais de saúde como AIDS e COVID.

Uma parte dos lucros das vendas do carro vai para o Fundo Global, que apoia serviços de prevenção, tratamento, aconselhamento, testes, educação e assistência nas comunidades mais necessitadas.

Bono e Gates se tornaram amigos por cortesia do cofundador da Microsoft, Paul Allen, com a dupla frequentemente se unindo ao longo dos anos para falar com líderes mundiais e titãs da indústria sobre a importância do financiamento de ajuda.

Em 2022, Gates até fez um review da autobiografia de Bono, escrevendo em seu site GatesNotes que o U2 "é apaixonado por lutar contra a pobreza e a desigualdade no mundo, e eles também estão alinhados em manter sua integridade como artistas".

"Aprendi isso da maneira mais difícil", acrescentou Gates. "Quando a Microsoft quis licenciar a música "Beautiful Day" do U2 para uma campanha publicitária, participei de uma chamada na tentativa de persuadir a banda a aceitar o acordo. Eles simplesmente não estavam interessados. Admirei o comprometimento deles".

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Fã descobre vídeo de 2003 que traz Bono cantando em cima da versão inicial de "Treason"

"Treason" foi uma música que Bono estava desenvolvendo originalmente com Dave Stewart, do Eurythmics, e Dr. Dre. O trio trabalhou no desenvolvimento de "Treason" e "American Prayer" ao mesmo tempo. 

Bono e Dave Stewart também trabalhariam em outras músicas juntos para os shows do 46664. Dessas músicas, "Treason" nunca havia sido ouvida, mas o U2 trabalhou mais tarde no desenvolvimento da música em estúdio. 

Elementos do trabalho feito no estúdio do Dr. Dre ainda estão presentes na versão final que foi lançada em 'How To Re-Assemble An Atomic Bomb', a coleção de dez músicas tiradas das sessões de gravação originais de 'How To Dismantle An Atomic Bomb'. 

Um jovem grupo de músicos de Gana, chamado The Gateway Ambassador Singers, gravou o backing vocal durante aquela sessão. Dave Stewart conta: "Aquelas crianças talentosas eram todas órfãs e estavam prestes a cair na estrada com Bono para a Heartland Of America Tour, gerando apoio na luta contra a AIDS". 

Mick Elizondo, que é creditado com a programação, é parceiro de Dr. Dre. 

Dr. Dre não está listado nos créditos da música.

A mixagem final é de Jacknife Lee, e a música é produzida por Dave Stewart e Jacknife Lee. 

Uma foto do livro U2 BY U2 mostra títulos de músicas em desenvolvimento e inclui uma nota "Treason" Slide, com a data 6 de novembro de 2003.

A fã do U2, Carol Coneglian, compartilha um raro vídeo escavado por ela, que mostra Bono cantando em cima da versão inicial de "Treason", naquele período.

Bono neste vídeo canta a parte do RAP, que na versão final lançada em  'How To Re-Assemble An Atomic Bomb' do U2, trouxe a voz de The Edge.

U2 - Treason (early version).#U2 #htraab #demo pic.twitter.com/5jVVe6PAmG

— Carol C. (@ConeglianCarol) March 23, 2025

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Vídeo tributo para Eddie Jordan que foi ao ar como parte da cobertura do Channel 4 do Grande Prêmio da China, traz canção do U2 e narração de Bono

Eddie Jordan foi lembrado como "mais rápido que a própria vida" em um vídeo de tributo emocionalmente elaborado, narrado por Bono. O vocalista contribuiu para um memorial que foi ao ar como parte da cobertura do Channel 4 do Grande Prêmio da China.

Uma montagem de Jordan ao longo dos anos foi trilhada não apenas pela voz de Bono, mas pela música "Where The Streets Have No Name" do U2.

Ao longo do texto, Bono saúda Jordan por ter uma voz e tanto.

Entre as falas de destaque, Bono destaca: "Eddie Jordan... EJ... Mais rápido que a vida... nunca morrerá perto de qualquer um que ama corridas. O presente dos Deuses com o presente da palavra. Um coração tão grande quanto sua boca e essa boca era grande".

Mais tarde, ele conclui: "Vivendo por amor, risos, barulho, velocidade e lealdade. O homem era a realeza irlandesa. Eddie era uma alegria. Eddie trouxe alegria. Eu vou - nós vamos - sentir sua falta. Ninguém poderia acompanhá-lo, nesta vida ou na próxima".

O homem de 76 anos era uma lenda em sua área e, embora nunca tenha dirigido na F1, ele correu na F2, F3 e Fórmula Atlântica, bem como nas 24 Horas de Le Mans em 1981.

Dez anos depois, ele finalmente chegou à F1 com sua equipe Jordan Grand Prix e deu a Michael Schumacher sua estreia na F1 em 1991.

Jordan retornou à F1 em 2009 como comentarista do Grand Prix da BBC Sport e depois se juntou ao Channel 4 em 2016.

Ele também foi um comentarista regular na Sky Sports ao longo dos anos.

Ele recebeu um OBE honorário em reconhecimento aos seus serviços para caridade e automobilismo em 2012.

Em 2016, ele se juntou ao elenco de apresentadores do Top Gear, que na época incluía Chris Evans e Matt LeBlanc.

Jordan fez sua última aparição pública no rádio ao vivo no mês passado, quando se desculpou de forma tocante após revelar que "não é ele mesmo" após uma dose de tratamento contra o câncer.

O ex-proprietário da equipe de F1 estava no talkSPORT discutindo sua aquisição do clube de rúgbi London Irish.

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Adam Clayton fala sobre o erro do U2 com a Popmart

Adam Clayton disse em 2001 que os shows de estádio perdem a "luz e a sombra, a sutileza das músicas. Você precisa trabalhar em um nível diferente". 

O U2 fez isso ao voltar a tocar em arenas na Elevation Tour, com o lançamento de 'All That You Can't Leave Behind'.

Adam comentou: "Aquela turnê Popmart foi... ótima em muitos níveis, mas acho que cometemos alguns erros ao longo do caminho. Acho que deveríamos ter sabido melhor. Mas não demos tempo suficiente para o disco para que as pessoas o conhecessem. E não o apresentamos às pessoas da maneira como fizemos com este novo disco".

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U2 fará história como os primeiros compositores irlandeses a receber o Fellowship da The Ivors Academy no Reino Unido

O U2 fará história como os primeiros compositores irlandeses a receber o Fellowship da The Ivors Academy no Reino Unido, a maior honraria concedida pela organização de compositores.

O quarteto segue os passos de Paul McCartney, Elton John, Bruce Springsteen e Kate Bush, que foram todos nomeados membros da academia.

Reagindo à honra, Bono disse: "Éramos uma banda antes de podermos tocar, antes de podermos escrever músicas... Na verdade, foi nossa incapacidade de tocar músicas de outras pessoas que deu início às nossas próprias composições. Os primeiros heróis musicais como Ramones, Patti Smith, The Clash foram nossa inspiração. Há alquimia em jogo, transformando metais básicos em ouro... sua merda em ouro seria outra maneira de dizer".

The Edge disse: "As músicas são meio mágicas. As melhores parecem presentes de alguma outra dimensão, mas para pegá-las você tem que se colocar à disposição. Não tenho certeza se as músicas podem mudar o mundo, mas elas certamente mudaram o meu".

Adam Clayton disse: "Ser reconhecido dessa forma pela The Ivors Academy é realmente muito especial. A apreciação dos colegas é uma honra e somos imensamente gratos. Tocamos nossas músicas neste país há mais de 45 anos, obrigado a todos aqueles que não apenas nos apoiaram, mas nos carregaram... produtores, engenheiros, equipe, fãs, gestão, gravadora".

Larry Mullen Jr acrescentou: "Fazer música coletivamente, como fizemos por quase 50 anos, tem sido uma experiência incrível e um privilégio para nós quatro, e acredito que é uma prova de uma banda que valoriza a criatividade individual e a independência de espírito. Somos gratos uns aos outros e muito gratos à The Ivors Academy por nos reconhecer com este prêmio".

Tom Gray, presidente da The Ivors Academy, disse: "Com lirismo poético destemido sempre no centro das vistas musicais panorâmicas, o som do U2 redefiniu a música popular. Suas músicas são catalisadores arrebatadores: hinos e gritos de guerra. A introdução do U2 na Fellowship homenageia suas contribuições seminais à música por meio de uma arte excepcional de composição".

O U2 foi introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll há 20 anos e acumulou um total de 22 Grammys.

No início do ano, o então presidente dos EUA Joe Biden apresentou a maior honraria civil americana, a Medalha Presidencial da Liberdade, a Bono, que é conhecido por fazer campanha contra a pobreza e apoiar pessoas com HIV/AIDS.

O Ivor Novello Awards, conhecido como The Ivors, acontecerá na Grosvenor House em Londres na quinta-feira, 22 de maio.

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Bill Carter conta como se conectou com Bono e elaborou um plano para usar uma conexão via satélite para permitir que o povo de Sarajevo contasse suas histórias durante a turnê ZOOTV do U2

O autor, cineasta e ativista Bill Carter agora leciona na Northern Arizona University, mas em meados dos anos 90, ele se juntou a um circo conhecido como Serious Road Trip como uma maneira de entrar na cidade devastada pela guerra de Sarajevo. 

Seu livro 'Fools Rush In' conta a história de como ele descobriu uma próspera cena musical underground e eventualmente se conectou com Bono e elaborou um plano para usar uma conexão via satélite para permitir que o povo de Sarajevo contasse suas histórias durante a turnê ZOOTV, o que levou o U2 a fazer um show em Sarajevo após o fim do cerco. 

Bono também produziu o documentário de Carter, "Miss Sarajevo", sobre o cerco da cidade. 

Em 2024, Carter escreveu o roteiro de 'Kiss The Future', um filme baseado em 'Fools Rush In'.

Carter na época da ZOOTV, se conectou com Bono ao conseguir uma entrevista com ele, mesmo nunca tendo feito uma entrevista na vida.

"Foi uma farsa total. A coisa toda foi uma fraude, o que, claro, Bono gostou ainda mais. Por natureza, ele é um jogador, certo? A versão resumida, mas demorou muito para enviar um fax de Sarajevo para o U2. Estamos cerca de dois anos antes da Internet dominar o mundo. É apenas fax, e há apenas quatro faxes em Sarajevo. Foi tudo muito complicado. Como enviamos um fax? E, felizmente, o cara que dirigia o Comitê Internacional de Resgate era um amigo e estava posicionado na Embaixada dos EUA, então fui até ele. Eu disse: 'Ei, escute, todo mundo está recusando, mas recebi este fax que quero enviar para tentar falar com Bono, para ver se posso fazer algo com eles sobre este lugar'. Ele disse: "Oh cara, sim, sim, claro. O rock and roll pode mudar o mundo". E ele simplesmente colocou aquela coisa no fax.

Então eu tive que esperar. Dei um número para alguém que eu conhecia na Croácia. … Então meu amigo da Croácia, disse que eles receberam um fax e que eu precisava ir para a Itália. … E então eu não consegui entrar no estádio porque eu não tinha um ingresso. Todo mundo estava me dizendo, você precisa de um ingresso. Eu fiquei tipo, eu não tenho um ingresso de merda. Eu tenho um fax que diz que você deveria fazer uma entrevista e eu não consegui entrar. E então eu entrei em uma confusão com um guarda italiano porque ele insultou a Bósnia e isso trouxe à tona a segurança interna do U2, que são todos caras americanos, e eles disseram: 'É, nós estávamos esperando. Entre'.

Tivemos uma longa conversa sobre arte e o papel das pessoas lá, e o que estava acontecendo. Porque ele é irlandês, e eles sabem o que é um valentão, e eles sabem que a religião é usada contra as pessoas".

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The Clarence Hotel continua a divulgar sua antiga associação com o U2

O Dean Hotel Group pagou € 18,07 milhões em dinheiro em outubro de 2023 pelo The Clarence Hotel de propriedade conjunta de Bono e The Edge.

Isso é de acordo com novas contas para o proprietário e operador do antigo hotel U2, Vision Swipe Ltd.

Em outubro de 2023, o Dean Hotel Group liderado por Paddy McKillen Jnr e Matt Ryan garantiu um empréstimo de € 43,5 milhões do Leumi UK Group Ltd, sediado no Reino Unido, para financiar a compra do Clarence Hotel e da adjacente Dollard House de Bono, The Edge e Paddy McKillen Snr e financiar sua expansão.

McKillen Jnr e Ryan detinham o arrendamento do hotel Wellington Quay desde 2019 e administravam suas operações por vários anos antes disso, e o acordo de outubro de 2023 deu a eles a propriedade total.

Agora, as novas contas mostram que em 11 de outubro de 2023, a Vision Swipe Ltd comprou a proprietária do Clarence Hotel, Keywell DAC por € 18,07 milhões e pagou € 3,98 milhões adicionais à empresa Press Up Group e operadora do The Clarence Hotel, Brushfield Ltd, resultando em € 22 milhões combinados para as duas empresas.

Uma análise da compra da Keywell DAC mostra que a empresa tinha um valor contábil de € 30 milhões em ativos fixos, compensados por credores de € 18,3 milhões, resultando em ativos líquidos de € 12,44 milhões.

O preço de compra de € 18,07 milhões foi obtido após levar em consideração o ágio de € 5,63 milhões.

Na mesma data, uma nota afirma que o grupo Vision Swipe aumentou seus investimentos na Keywell DAC e a contraprestação total paga foi de € 6,32 milhões, resultando em um investimento geral de € 24,39 milhões na Keywell DAC. Os gastos com Keywell DAC e Brushfield Ltd totalizaram € 28,37 milhões.

O acordo com a Keywell encerrou a conexão de Bono e The Edge com o hotel quatro estrelas após mais de três décadas de propriedade.

Os músicos do U2, junto com o McKillen Snr, o investidor imobiliário nascido em Belfast, eram donos do hotel desde 1992 e ele apareceu no Top Of The Pops da BBC em 2000, quando o U2 fez uma apresentação ao vivo no terraço.

No entanto, o hotel continua a divulgar sua antiga associação com o U2, com o site do hotel afirmando que o hotel é "também conhecido como 'Hotel U2' em Dublin".

A nota afirma que, para 2023, a Brushfield Ltd, negociando como The Clarence Hotel, gerou receitas de € 6,65 milhões em receitas e lucros de € 1,66 milhões.

As receitas foram compostas por acomodações de € 3,82 milhões, € 2,39 milhões em alimentos e bebidas e outras receitas de € 428.594. Foram empregadas 119 pessoas em 2023.

No entanto, a Vision Swipe Ltd registrou perdas de impostos do grupo de € 5,27 milhões nos 11 meses até o final de 2023.

O negócio registrou a perda de impostos principalmente como resultado de uma perda de € 4,06 milhões na venda de ativos tangíveis.

A empresa em 2023 também se beneficiou de um superávit não realizado de € 28,76 milhões da reavaliação de propriedades.

No entanto, seis meses após a compra do Dean Hotel Group, a Lifestyle Hospitality Capital (LHC) comprou uma participação majoritária no Dean Hotel Group em março do ano passado, que incluía o boutique Clarence Hotel, do Press Up Group.

Os novos proprietários atualmente têm um requerimento de planejamento antes do Conselho Municipal de Dublin para quase triplicar o tamanho do The Clarence Hotel em 104 quartos de 58 para 162 e adicionar um andar extra ao The Clarence e à Dollard House adjacente como parte de uma grande reforma.

No final de 2023, a Vision Swipe Ltd e os fundos de acionistas de € 20 milhões.

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U2 em Sarajevo: "A banda poderia facilmente morrer lá. Eles poderiam entrar, mas eles poderiam não conseguir sair"

O autor, cineasta e ativista Bill Carter agora leciona na Northern Arizona University, mas em meados dos anos 90, ele se juntou a um circo conhecido como Serious Road Trip como uma maneira de entrar na cidade devastada pela guerra de Sarajevo. 

Seu livro 'Fools Rush In' conta a história de como ele descobriu uma próspera cena musical underground e eventualmente se conectou com Bono e elaborou um plano para usar uma conexão via satélite para permitir que o povo de Sarajevo contasse suas histórias durante a turnê ZOOTV, o que levou o U2 a fazer um show em Sarajevo após o fim do cerco. 

Bono também produziu o documentário de Carter, "Miss Sarajevo", sobre o cerco da cidade. 

Em 2024, Carter escreveu o roteiro de 'Kiss The Future', um filme baseado em 'Fools Rush In'.

Carter falou sobre o U2 fazer um show em Sarajevo na época da ZOOTV e percebeu que seria muito perigoso, mas então teve a ideia de "Deixe o povo de Sarajevo falar com o público do show ao redor do mundo".

Carter conta: Eu pensei: 'Espere um segundo', porque eles poderiam, literalmente, a banda poderia facilmente morrer lá. E também, eles poderiam entrar, mas eles poderiam não conseguir sair, certo? O aeroporto poderia ficar fechado por semanas. Mas e se nós permitíssemos que o povo de Sarajevo falasse durante os shows nessas telas gigantes de TV? Nós pensamos: "Por que você não fala por cinco minutos e nos conta algo sobre você?" Nós éramos meio retrô, de certa forma, muito analógicos. Queríamos que as pessoas, as 100.000 pessoas, olhassem para cima e pensassem: "Essa garota parece estar rindo ou contando a história". De repente, elas são humanas. E uma vez que as pessoas se tornam humanas, é perigoso, porque então você se importa e gosta delas, e você quer saber mais. E essa era a nossa missão, fazer com que as pessoas dessem mais um passo para aprender sobre o que está acontecendo".

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Larry Mullen faz novas revelações sobre "Put 'Em Under Pressure"

Larry Mullen revelou que os heróis do futebol da Irlanda da Copa Do Mundo da Itália de 1990, não cantaram uma nota sequer no hino icônico "Put 'Em Under Pressure".

Um novo documentário da RTE Radio One faz novas revelações sobre a lendária música, eleita a 27ª melhor música irlandesa de todos os tempos.

A música foi creditada ao time de futebol da Irlanda após seu lançamento em 1990 e atingiu o primeiro lugar nas paradas irlandesas.

Mas o baterista do U2, que coproduziu a faixa com seu famoso chamado "Olé Olé", revelou que nenhum jogador do time de futebol de 1990 cantou uma única nota na música.

Larry disse: "Acho que os jogadores de futebol ainda acham que cantaram nela. Eles cantaram, mas o problema é que não estava afinado. Não estava à altura".

Falando no novo documentário da RTE Radio 'Olé – The Story of "Put 'Em Under Pressure"', o então chefe dos estúdios Windmill Lane, Denis Woods, revelou: "Havia um plano para o time fazer isso na época do vídeo, mas era muito complicado e tivemos que finalizar a faixa antes disso".

No entanto, Larry contou como os produtores decidiram que não poderiam recorrer aos vocais guia originais para a música que tinham sido cantados por cantores de sessão.

Larry disse: "Tudo parecia muito profissional, esse foi um dos momentos em que dissemos isso não está funcionando. Precisa soar bem".

Foi decidido que o canto em "Put 'Em Under Pressure" não soava barulhento o suficiente".

Então, uma nova sessão vocal foi organizada, como Denis acrescentou: "Trouxemos dois dos seguranças do estúdio e alguns turistas espanhóis que estavam olhando para a parede do U2 do lado de fora e os colocamos em volta de um microfone. Eles são os cantores ouvidos na faixa".

O disco vendeu 100.000 cópias e ficou em primeiro lugar por 13 semanas.

Em 2024, foi classificada como a 27ª melhor música irlandesa de todos os tempos, à frente de "Linger" e "Fairytale Of New York".

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Há 35 anos, o hino de futebol “Put ’Em Under Pressure” produzido por Larry Mullen Jr. passou 13 semanas no primeiro lugar na Irlanda

A seleção nacional de futebol da Irlanda estava em um lugar muito diferente há 35 anos do que está hoje. O time de Jack Charlton cativou a nação ao chegar às quartas de final da Copa Do Mundo na Itália em 1990 no melhor desempenho da Irlanda em um campeonato importante.

Não faltaram músicas prestando homenagem aos rapazes de verde e ajudando a alimentar a febre do futebol.

No topo estava "Put 'Em Under Pressure", que manteve a posição nº 1 nas paradas irlandesas por 13 semanas - um recorde na época e que se manteve até o lançamento do single "Riverdance".

A música oficial da campanha da seleção irlandesa na Copa do Mundo de 1990, "Put 'Em Under Pressure" foi produzida e co-escrita pelo baterista do U2 e fã de futebol Larry Mullen.

Ela apresentava uma introdução assustadora escrita e tocada por Moya Brennan do Clannad e pega emprestado muito de outras músicas de futebol, incluindo "Ally's Tartan Army" e "Olé Olé Olé" da Escócia. O riff de guitarra é inspirado em "Dearg Doom" do Horslips do álbum 'The Táin'.

Os vocais da música são samples de trechos sonoros do falecido Jack Charlton, bem como gravações de fãs de futebol em jogos. Dizem que durante a gravação, Larry Mullen teve algumas dificuldades com a equipe para acertar as letras, então ele trouxe um grupo de fãs reunidos do lado de fora da Windmill Lane para ajudar a dar corpo ao refrão, e eles são mencionados na capa como o "Windmill Carpark Choir".

"Put 'Em Under Pressure" foi lançada em 1990 sob o selo Son, que fazia parte do próprio selo do U2, Mother Records. O título se tornou um bordão de Jack Charlton e a música é tocada regularmente com esse nome em partidas em casa na Irlanda.

Em março de 2011, durante uma entrevista no Late Late Show, o diretor de cinema Jim Sheridan relembrou uma conversa que teve com Bono e algumas pessoas famosas na qual eles debateram qual é a melhor canção irlandesa já escrita. De acordo com Sheridan, eles concluíram que era "Give It A Lash Jack".

1 Put 'Em Under Pressure Republic of Ireland Soccer Squad

2 Give It A Lash Jack Liam Harrison and the Goal Celebrities

3 The Game The Memories

4 Sacrifice/Healing Hands Elton John

5 It Must Have Been Love Roxette

6 Nessun Dorma Luciano Pavarotti

7 The Team That Jack Built Penney’s Winning Team

8 Step By Step New Kids On The Block

9 Hold On Wilson Phillips

10 Que Sera Sera Dublin City Ramblers/Dermot Morgan

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Lars Ulrich, baterista do Metallica, volta a falar sobre a sua admiração pelo U2

Lars Ulrich, baterista do Metallica, falou sobre o U2 e a tecnologia musical durante uma entrevista no SXSW 2025.

"Eu também sou um grande fã do U2. Eu assisti de fora enquanto esses caras realmente empurraram a sobreposição entre tecnologia e música", disse Ulrich.

"Eu ainda não consigo e não vou abalar o fanboy que eu realmente sou, mesmo depois de 45 anos", ele continuou. "Eu me considero o maior fã do Metallica que existe. Eu digo isso com orgulho. Eu sempre farei tudo que puder para ficar do lado dos fãs".

"Nós garantimos que os fãs tenham acesso à nossa música em todas as plataformas de streaming. Nós não ficamos do lado de apenas uma plataforma porque isso não é justo com os fãs", completou.

A admiração de Lars pelo U2 reflete seu respeito de longa data pela abordagem da banda à música e à tecnologia. Ele os vê como um modelo ideal para o funcionamento de uma banda. Seus relacionamentos de longa data e criação compartilhada se destacam como fatores-chave de sucesso.

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U2 disponibiliza vídeo inédito de 1 minuto com imagens das gravações em estúdio de "Yahweh" com uma orquestra

Ainda promovendo o lançamento de 'How To Re-Assemble An Atomic Bomb', o U2 disponibilizou mais um vídeo inédito de 1 minuto com imagens das gravações da época em estúdio de 'How To Dismantle An Atomic Bomb'.

Nas redes sociais, a banda escreveu: "Se não está funcionando como uma banda quando tocamos, não vai funcionar no overdub". Mostra a banda gravando "Yahweh" com uma orquestra.

“If it isn’t working as a band when we play, it’s not going to work in the overdub.” #HTRAAB pic.twitter.com/v23ZCygOeu

— U2 (@U2) March 14, 2025

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65 Anos de Adam Clayton

Adam Clayton completa hoje 65 anos de idade!

"Eu apenas mantenho a parte inferior se movendo. Estou em um bom dia, mas há tantos caras legais por aí. Sério, estou feliz de estar no clube".

Adam Clayton sempre pareceu melhor posicionado para comentar sobre o corpo e a alma do U2. Como baixista, ele é o membro da banda menos posterizado. Ele era supostamente o "cristão" menos dedicado deles no início dos anos 1980 e, portanto, menos zeloso sobre seu senso de missão. Além disso, ele era supostamente o chato da banda, o membro mais cosmopolita, lapsário e, portanto, mais maculado do U2.

E ainda assim, embora ele "tenha dificuldade com a maneira como a espiritualidade pode ser retratada às vezes", ele também acredita no que seu vocalista diz nos shows: Deus está na casa. "Eu não sei bem o que é... mas eu definitivamente sei quando está lá. Não acontece toda noite, mas algumas noites há um senso de comunidade e companheirismo. E as pessoas dizem que há um aspecto espiritual no que está acontecendo na casa". 

Ele é novamente o solteiro do U2, a menos que algo tenha acontecido que a imprensa não saiba. 

Sobre sair para lutar pelo rock na estrada, ele diz: "é incrivelmente difícil, mas não tanto quanto costumava ser. Fazer turnê hoje em dia... você sabe que não quer ficar acordado até as 4 da manhã bebendo. E parece meio chato, mas você realmente aproveita muito melhor o dia se não ficar acordado até as 4 da manhã. E há apenas algumas cidades em que você pode fazer isso de qualquer maneira. Eu perdi essa batalha em particular. Acho que quando você entra nesse ciclo de festa - e quando você está em uma banda, você pode festejar muito mais do que qualquer outra pessoa da sua geração. Para começar, você não precisa necessariamente se levantar e ir trabalhar logo de manhã. As pessoas vão garantir que você faça o que tem que fazer no dia seguinte". 

A decisão de parar "me trouxe de volta à terra, e agora, tendo passado por tudo isso, eu definitivamente prefiro do jeito que está. Eu me sinto muito mais focado, muito mais... útil. Eu acho que o que quer que os outros da banda fizessem hoje em dia, nunca poderia ser tão ruim quanto o que eu fiz comigo mesmo".

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Parceiro de negócios de Bono e U2 é condenado por violência à uma oficial de justiça

O empresário Paddy McKillen foi condenado por violência à uma oficial de justiça em seu apartamento em Paris.

O construtor imobiliário de 70 anos não estava no tribunal na capital francesa quando a sentença foi proferida contra ele.

Ele foi multado em € 10.000 por "violência contra a funcionária pública" Anna Cohen-Bacri, 33, e condenado a pagar € 1.500 em danos e custos.

A juíza Fanny Huboux, do Tribunal Correcional de Paris, disse que McKillen, nascido em Belfast, era "culpado conforme a acusação".

Ela rejeitou os pedidos da promotoria por uma pena de prisão suspensa de oito meses.

Por sua vez, os advogados de defesa lançaram um recurso imediato, dizendo em uma declaração: "O Sr. McKillen nega veementemente as acusações contra ele" e as descreveu como sendo "baseadas em mentiras descaradas".

Os advogados acrescentaram que "um McKillen chocado e angustiado" estava "em um avião em algum lugar", mas viajaria para Paris para quaisquer procedimentos futuros.

Eles também indicaram que iriam abrir uma queixa contra a Sra. Cohen-Bacri por "violação da ética profissional".

Ela deu provas contra McKillen durante um julgamento de um dia em janeiro, contando ao tribunal como foi atacada pelo empresário em 25 de junho do ano passado, depois que ele retornou de uma viagem de negócios ao Japão.

A Sra. Cohen-Bacri disse que ele ficou furioso depois que ela entrou legalmente na propriedade na Place Vendôme, com a ajuda de um chaveiro.

Ela estava agindo em relação ao suposto não pagamento de um empréstimo ao banco privado Quintet, ligado ao Catar, foi alegado.

O Sr. McKillen a encontrou "dentro de sua casa com a porta entreaberta", disse a Sra. Cohen-Bacri.

Ele então gritou repetidamente: 'Porra de oficial de justiça! e 'Vai se foder, oficial de justiça!' em inglês, ela acrescentou.

A Sra. Cohen-Bacri disse que estava assustada e ligou para a polícia, que chegou em minutos.

"O Sr. McKillen sabia que um oficial de justiça estava presente, mas se tornou extremamente agressivo. Ele tentou me impedir de fazer meu trabalho e foi fisicamente e verbalmente violento. Ele foi realmente agressivo. Sou muito pequena e fiquei muito assustada. Ele levantou a mão ameaçadoramente e começou a xingar repetidamente. Ele estava me insultando o tempo todo e depois se tornou ainda mais violento", disse a Sra. Cohen-Bacri.

Um total de quatro testemunhas estavam presentes, ela acrescentou, incluindo o chaveiro.

Paddy McKillen é um empresário bilionário irlandês e desenvolvedor imobiliário que é co-proprietário de uma destilaria de uísque com Bono. Ele também esteve envolvido com outros projetos do U2.

McKillen foi co-proprietário do Clarence Hotel em Dublin com Bono e The Edge. Eles compraram o hotel em 1992 e o venderam em 2023. O hotel era frequentemente chamado de "Hotel U2" porque a banda fez uma apresentação ao vivo no terraço que foi destaque no Top Of The Pops.

McKillen estava envolvido com a U2 Tower, um arranha-céu planejado em Dublin que foi cancelado em 2008.

McKillen estava envolvido em um projeto para construir um U2 Visitor Centre, mas foi comprado por membros do U2 em 2022.

McKillen é co-proprietário de uma destilaria de uísque na Irlanda com Bono. A destilaria está restaurando um moinho de 200 anos que era propriedade da família Cassidy.

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Sammy Hagar poderia ter sido ato de abertura na Popmart Tour do U2?

Na época desta entrevista em 1997, Sammy Hagar tinha 50 anos, recém-saído do Van Halen e estava promovendo seu novo álbum 'Marching To Mars' e sua próxima turnê.

Sammy Hagar poderia ter sido ato de abertura na Popmart Tour do U2?

"Bem, vou trabalhar nesse disco por muito tempo, porque, em primeiro lugar, estou muito orgulhoso dele e acho que realmente preciso sair e me reconectar com meus fãs. Então, estou tocando em cada cidadezinha que tenha um teatro de 3.000, 4.000 lugares. É isso que estou fazendo. Não estou querendo entrar em arenas. 

Não estou querendo abrir para ninguém, o U2 ou qualquer outra pessoa. Estou querendo fazer minhas coisas sem compromisso, autoindulgência total em cada cidadezinha. Então isso leva uma eternidade. 

Não é como o Van Halen, onde você simplesmente vai, toca em uma cidade em cada estado praticamente. Estou tocando em cada cidadezinha, então vai demorar um pouco. E estou indo para o extremo oriente e tocando em lugares da Índia como esses. E eu nunca fiz isso antes. E o Van Halen sempre foi grande demais para ir a esses tipos de lugares. E embora eu não seja muito grande, estou feliz em fazer isso. Eu quero tocar... Eu quero fazer no mundo todo. Então provavelmente vai demorar alguns anos até que eu comece outro disco".

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Quando Gavin Friday aproveitou uma oportunidade para acabar com quaisquer acusações de estar pegando carona no U2

1994. Com seu trabalho na trilha sonora de 'In The Name Of The Father' trazendo-o para o brilho total da atenção da mídia, Gavin Friday aproveitou esta oportunidade para acabar com quaisquer acusações de estar pegando carona no U2. 

Como alguém que nunca foi tímido sob os holofotes, você não pensaria que Gavin Friday tinha um problema com profile. No entanto, ele tinha. O músico e artista regularmente se escondia atrás de outros papéis que a mídia lhe atribuia.

The Guy Who Knows Bono, The Wan Who Used To Be In The Virgin Prunes, Mr. Cabaret, Crossdressing.

Ele sempre se recusou orgulhosamente a seguir as rotas aprovadas do rock. "O rock'n'roll é um gatinho, morto e enterrado nos EUA", ele insistiu em "Falling Off The Edge Of The World", a faixa de seu álbum Adam'n'Eve.

Gavin se tornou um colaborador, um consultor e um criador de trilhas sonoras de filmes, trazendo seus dons para o ramo cinematográfico, onde seu senso de história e apetite por drama foram bem-vindos. 

À primeira vista, o trio Gavin, Bono e Maurice Seezer envolvido em 'In The Name Of The Father' parecia inevitável - mas não foi. Por exemplo, no início de sua carreira na Ensign, Sinead O'Connor questionou a integridade do U2, culminando sua campanha em uma notória entrevista da NME com Barry Egan em 1986 que atacou sua administração da Mother Records. Eventualmente, uma trégua foi convocada, mas não levou a nenhum aquecimento repentino de relacionamentos. Em 1989, quando o Sonic Youth tocou no McGonagle's, Bono ainda falava cautelosamente dela. Somente no ano de 1993, quando Sinead se estabeleceu em Dublin, as comunicações realmente reabriram.

Da mesma forma, uma colaboração entre Gavin e Bono não era garantida. Artisticamente, Gavin havia mantido distância do perfil ofuscante de Bono e U2. Pessoalmente, sua irmandade pode ter durado, mas U2 e Virgin Prunes cortejaram públicos virtualmente incompatíveis. Mesmo quando Gavin se juntou ao U2 na Island, eles ainda estavam circulando diferentes sistemas solares.

Mas gradualmente, eles se moveram para a mesma órbita. Conforme Gavin redescobriu seu amor pelo pop experimental, o U2 se reagrupou na Europa para fazer da ironia e da alienação suas novas armas. Até suas músicas começaram a soar iguais. Se o U2 poderia ser considerado capaz de fazer covers de músicas como "Falling Off The Edge Of The World" de Adam'n'Eve, uma música como "Love Is Blindness" certamente foi marcada pelas impressões digitais de Gavin.

"Os anos oitenta", Gavin disse, "é a década que todos nós provavelmente gostaríamos de esquecer. Lembro-me de ter conversas com Bono quando 1990 chegou e nós dois estávamos dizendo 'bem, foda-se isso, graças a Deus, acabou'. E de uma forma estranha, era quase como se os últimos dez anos tivessem acabado e tivéssemos vinte anos de idade novamente. Estávamos nos vendo muito mais e era quase como se estivéssemos de volta à Cedarwood Road novamente. E havia muita coisa nos anos oitenta das quais eu queria fugir e ele queria fugir".

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Bono: "Como vocês podem ver, não usamos fitas. Fazemos música com nossos corações, almas e instrumentos - sem computadores"

De Montfort Hall - Leicester - 3 De Dezembro de 1982

Bono tornou possível que algumas pessoas assistissem às passagens de som. Enquanto a banda aquecia, aproximadamente trinta pessoas se espalharam pelo chão do local, algumas ouvindo o grupo ao vivo pela primeira vez. Todos os membros do U2 passaram algum tempo dando autógrafos e conversando até a hora de ir embora.

Abrindo para o U2 estava a banda The Set. Seis integrantes mantiveram o público agora aglomerado bem entretido com um bom fluxo de reggae e R&B. Durante o intervalo, o local começou a encher. Embora houvesse alguns assentos vazios, o local estava lotado de fãs empurrando e se acotovelando, todos gritando e aplaudindo quando o U2 entrou no palco.

Muitas das músicas de 'Boy' foram tocadas, mas um momento especial foi quando Bono anunciou: "Estou cansado de bandeiras - seja qual for a cor. Só há uma bandeira - a bandeira branca". 

Apontando para as três que adornavam o palco, ele começou a cantar "The Electric Co." com uma voz forte. Foi durante essa música que ele escalou do palco para os assentos em cima e, sentado na beirada, ele cumprimentou as pessoas ao seu redor, então, enquanto segurava firmemente a mão de alguém, inclinando-se perigosamente para o lado, ele continuou com a música. Pisando na sacada, ele perdeu o equilíbrio e caiu em cima de algumas garotas. Ele rapidamente desceu e continuou com a música.

Sentado nos degraus mais tarde, encharcado de suor e da água que ele jogou sobre si mesmo, Bono então contou ao público sobre como na América, as pessoas pareciam ter uma era de desenho animado de um irlandês e que o público estava jogando dinheiro no palco. Foi isso que o fez escrever "Sunday Bloody Sunday". "Você provavelmente nunca ouvirá no rádio", ele informou.

O público se pendurou em cada palavra de Bono, aplaudindo alto quando ele disse: "Como vocês podem ver, não usamos fitas. Fazemos música com nossos corações, almas e instrumentos - sem computadores".

Os roadies empurraram e agarraram aqueles que pularam no palco tentando dançar com Bono. "Se dependesse de nós, vocês todos estariam no palco", Bono explicou. "The Ocean" foi a música final após a qual o U2 saiu palco, deixando o público gritando por mais.

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'Bono: Stories Of Surrender', o livro de bolso

'Bono: Stories Of Surrender', o livro de bolso, será lançado em maio.

Introspectivo, íntimo e irreverente em igual medida, esta versão resumida de 'Bono: Stories Of Surrender', o livro de memórias best-seller de Bono, serve como um companheiro para o documentário da Apple Original Film de seu show solo aclamado pela crítica de mesmo nome, que será transmitido na Apple TV+ em maio.

Com uma nova introdução de Bono, esta edição de bolso atualizada estará disponível em 20 de maio na Irlanda e no Reino Unido e em 27 de maio nos EUA e Canadá.

Foi publicado originalmente anteriormente com o título 'Surrender: 40 Songs, One Story'.

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"As pessoas às vezes dizem que 'October' é um disco religioso, mas eu odeio ser colocado dessa forma"

Bono, que escreveu um álbum inteiro como uma excursão "ao coração de uma criança" se despediu de uma infância emocionalmente problemática apenas para fazer 'October' virtualmente falando em línguas, enfurecendo-se por dias a fio no microfone dentro de uma cabine de isolamento erguida às pressas de ferro corrugado. 

"Tendo meu caderno roubado em Seattle algumas semanas antes, eu não tinha nenhuma letra escrita. Então, eu apenas tentei tirar de mim mesmo o que realmente estava acontecendo nas músicas. As coisas com as quais você está mais profundamente preocupado, repousando lá em seu subconsciente, podem sair em lágrimas, ou temperamento, ou um ato de violência..."

Ou, no caso de Bono, em alguns meses vasculhando seu próprio coração e mente e derramando os resultados em fita. Steve Lillywhite, o jovem produtor que trabalhou em todos os três álbuns do U2, abriu espaço para o cantor. Das 24 faixas disponíveis, ele deixou oito abertas para o lamento resinoso de Bono ressoar. 

"Gloria" foi cantada parcialmente em um tom monótono derivado das gravações de cantos gregorianos que Paul McGuinness havia fornecido; algumas letras saíram em latim, e quando Bono saiu correndo do estúdio para pegar um dicionário de latim para traduzir seus próprios desgostos, ele encontrou um amigo que havia estudado latim e o trouxe de volta para traduzir. As palavras em inglês são um uivo suplicante descrevendo a situação exata em que Bono se encontrava: "Eu tento cantar esta música/Eu tento me levantar/Mas não consigo encontrar meus pés..."

"William Butler Yeats", contou Bono, "disse que houve um período em que ele não tinha nada a dizer. Bem, dizer isso é em si uma declaração da verdade sobre sua situação, então diga isso. Eu tinha essa sensação de tudo esperando por mim, e eu estava nu, nada a oferecer. Então eu passei por esse processo de arrancar o que estava dentro de mim para fora de mim mesmo".

A música que o assombrava, Bono disse, é "Tomorrow". Ele originalmente pensou que as palavras, com suas imagens de um carro preto esperando na beira da estrada e uma batida temida na porta, tinham a ver com os assassinatos na Irlanda do Norte. Meses depois, ele percebeu que a música era sobre a morte de sua mãe, que aconteceu quando Bono tinha quatorze anos. "Eu percebi que o que eu exatamente  estava falando era sobre a manhã do funeral dela, não querendo ir até aquele carro preto parado e fazer parte disso. As pessoas às vezes dizem que 'October' é um disco religioso, mas eu odeio ser colocado dessa forma".

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Lobão sobre o rock brasileiro: "Essa coisa de copiar o The Police, copiar o U2, nos deu uma fragilizada"

Reportagem com Lobão feita pela revista Bizz em julho de 1986. Na época Lobão estava lançando o disco 'O Rock Errou'.

"Eu acho que o rock brasileiro está vigoroso. Pô, eu fui para Nova York e neguinho se amarrou. O rock é uma coisa internacional, uma linguagem realmente universal.

Agora, é preciso um método, uma vontade. Atitude e coragem, como diria Glauber Rocha, arte é coragem. Isso não acontece porque neguinho tem síndrome de macaquito. Aquele grupo, por exemplo, que é a cara do U2. O que vai acontecer? Neguinho vai ouvir e dizer: é U2. O outro é a cara do Police...

Acho que um mínimo de originalidade você tem de levar. Antropofagia digerida, destilada".

Na década de 2000, ele disse: "Eu fico puto com os anos 80 porque todo mundo imitava o Police, o U2. Essa coisa de copiar o The Police, copiar o U2, nos deu uma fragilizada, tanto que o Police veio ao Brasil, o Paralamas foi fazer a abertura e o Sting contratou um cara de choro pra ficar tocando enquanto o Paralamas tava no palco. Quer um desrespeito maior do que esse?"

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U2 teve que lidar com uma quantidade excessiva de má interpretação, preconceito e muitos equívocos

1984.

Quando Bono diz que "todo mundo tem sua própria teoria sobre esse grupo - o que realmente somos", ele dificilmente está sendo autoindulgente. Para uma banda que se expressou tão aberta e honestamente desde o início, o U2 paradoxalmente teve que lidar com uma quantidade excessiva de má interpretação e até preconceito. No mínimo, houve muitos equívocos. Bono cataloga alguns deles.

"Primeiro de tudo, começamos e fizemos 'Boy', que é um LP sexual e mudamos a capa na América para impedir qualquer preocupação que pudesse haver sobre pedofilia e coisas do tipo, porque foi nosso primeiro álbum. Mas cópias importadas chegaram e, como você sabe, na América, muita música é tocada primeiro em clubes gays e então tínhamos um público gay, muitas pessoas que estavam convencidas de que a música era especificamente para elas. Então, houve um equívoco, se você preferir.

Então, em Londres, havia toda a concepção de 'Paddies', talvez. 'O que são eles?' Eles pensaram em Boomtown Rats, Rory Gallagher, Van The Man - 'Irishness' era até mesmo uma caixa em que as pessoas tentaram nos colocar, mas é uma caixa na qual temos muito orgulho de estar porque nossa música é irlandesa.

Então, depois de 'Boy', fizemos 'October', que é um LP espiritual, e muitas pessoas ficaram: 'o que diabos está acontecendo aqui' - especialmente na Inglaterra, onde as pessoas não sabem o quanto a religião faz parte da vida cotidiana aqui na Irlanda e quanta crítica as pessoas recebem aqui. Eles não sabem o quão profundo isso é. Então eles se afastaram por um tempo.

Então 'War' saiu e para algumas pessoas na América novamente, era 'a banda política' e eles adoraram e não conseguiram ver que 'War' era um LP emocional em vez de político. Então, houve equívocos o tempo todo e é como perseguir o próprio rabo. Então eu simplesmente parei. Mas acho interessante ver a quantidade de controvérsia que cerca um grupo".

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Marcelo Nova: "Não somos cinco intelectuais tentando fazer o som do U2"

Essa entrevista do Camisa de Vênus é da revista Bizz de outubro de 1986. 

Nessa época a banda começava a gravar o 4º disco 'Correndo o Risco', que tem "Simca Chambord", "Deus Me Dê Grana", "Só o Fim" (a qual o refrão é cópia de "Gimme Shelter" do Stones) e "A Ferro e Fogo".

Exatamente um ano e um disco após essa entrevista o Camisa anunciou seu fim.

Marcelo Nova: Se o Camisa tem um texto, vamos dizer, sério, como é o caso de "Metástase", ele também tem um lado super sacana, que é o lado de "Silvia", "Negue"... do deboche... Não somos cinco intelectuais tentando fazer som dos Smiths, Cure, U2, enfim, que tenha similar lá fora. O Camisa pode ser uma banda ótima ou uma porcaria de banda, mas ela tem características próprias. Não parece com absolutamente ninguém. Tem identidade. E, também, o Camisa sempre foi misturado. Aldo, por exemplo, gosta do U2. Gustavo de heavy metal, do Rush. Karl gosta de Pete Townshend, Lou Reed. Quer dizer, essa coisa de mesclar sonoridade sempre acompanhou a gente. E o fato de a MPB ter vindo misturado também está incluído nisso. E da admiração que todos nós temos por Raul Seixas. Tanto que nesse LP vamos fazer uma regravação de uma música dele.

Na verdade o lance era chamar atenção para o fato de que não só no Rio e São Paulo as coisas aconteciam. Essa linguagem que parece estar concentrada especificamente no Rio - linguagem para criança de 10 anos de idade. E uma brincadeira. Grupo de faixa etária entre 20 e 30 anos, às vezes, até mais de 30 cantando musiquinha com letra de Menudo para garotinho de 10, 12 anos curtir. Mas, por outro lado, como o Camisa está sozinho, não estamos integrados a nenhum movimento de rock. Nosso lance sempre foi à parte, cada um faça o que quiser. Já rasgamos nosso contracheque faz tempo! Raríssimas bandas eu paro para ouvir e dizer: gostei. Gosto de Replicantes. Acho que eles têm uma coisa de desenho animado do rock que eles passam e acho isso super legal. E do Capital Inicial. Os textos do Renato Russo eu gosto muito. Acho que o Legião não encontrou ainda a sonoridade deles. Mas acho que têm competência para encontrar. No primeiro disco a coisa ficou meio U2 agora está meio Smiths...

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Frank Zappa chamou o U2 de "inovação medíocre"

Em 1992, Frank Zappa comparou a banda folk irlandesa The Chieftains ao U2, dizendo que a música dos Chieftains era uma descendência direta da cultura celta, enquanto o U2 era mais uma inovação medíocre.

Frank Zappa comentou sobre a diferença entre The Chieftains e U2 enquanto visitava a sessão de gravação do The Chieftains em seu estúdio em Los Angeles.

Zappa disse que amava a música, as melodias e as mudanças de acordes do Chieftains. Ele também disse que cada membro do grupo era um especialista em seu instrumento.

Zappa disse que ouvia traços da história celta e global no trabalho do Chieftains, e falou que preferiria ter uma descendência direta da cultura celta do que uma inovação medíocre. "Os Chieftains fazem músicas mais atemporais que o U2!"

Zappa disse que o Chieftains tem sua própria cultura.

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U2 defende Volodymyr Zelensky após confronto com Donald Trump

Donald Trump, JD Vance e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky se reuniram na Casa Branca para uma reunião diplomática e produtiva sobre a Guerra Rússia-Ucrânia. Logo, se tornou uma confusão.

O U2 na sequência postou um desenho feito por Bono do presidente Zelensky em azul e amarelo no Instagram. 

É uma versão alterada do desenho que estampou a capa da edição de junho de 2023 da The Atlantic.

Os músicos adicionaram uma mensagem especial sobre liberdade e apoiaram a Ucrânia com as palavras "Liberdade é um sentimento. O sentimento que tenho ao seu redor. Liberdade é um sentimento que nunca conheci. Glória à Ucrânia!".

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Johnny Rock encontra The Edge na série Sex & Drugs & Rock & Roll

Sex & Drugs & Rock & Roll foi uma série de televisão criada e estrelada por Denis Leary. A série foi ao ar na FX por um total de 20 episódios.

Johnny Rock, de 50 anos de idade, já foi o vocalista principal do The Heathens, uma banda de rock em ascensão do final dos anos 1980 e início dos anos 1990 que se separou após o lançamento de apenas um álbum, principalmente devido à vida de excessos de Johnny. 

21 anos depois, Johnny luta para sobreviver na indústria musical. Johnny vivencia os desafios de um astro do rock envelhecido em um cenário musical alimentado por hip-hop e pop, bem como cuidar de alguém que não seja ele mesmo pela primeira vez.

Na cena retrospectiva de abertura do primeiro episódio, é mostrado que Johnny Rock nos anos 90 teve um encontro com...... The Edge na fase ZOOTV do U2!

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