Em 1958, Chris Blackwell era professor de esqui aquático em Mondego Bay, na Jamaica, quando se encantou pelo jazz do pianista cego Lance Hayward, que tocava no hotel onde ele dava aulas. Decidiu que o mundo precisava ouvir Hayward num LP, juntou mil libras e, em 1959, o selo de gravação Island Records dava início às suas atividades. Em meio século de atividade, a companhia de Blackwell revelou ao mundo artistas como Bob Marley, U2, Cat Stevens e Amy Winehouse e o transformou na pessoa mais influente da indústria musical britânica - o que não é pouca coisa. E boa parte dos músicos que já passaram ou ainda estão na gravadora se reunirão para o "Island 50 Festival", que está celebrando seu cinqüentenário entre os dias 26 e 31 de maio de 2009, em Londres.
"Quando gravei Lance Hayward não tinha a menor ideia de que estrada estava tomando", admitiu Blackwell, que completa 72 anos em junho, ao jornal inglês "The Independent". Ele nasceu na Inglaterra em 1937, mas passou boa parte da infância e o início da juventude na Jamaica, onde se apaixonou pela fervilhante música local.Em 1962, mudou de ilha e se estabeleceu na Inglaterra, onde passou a vender discos de ska e rock-steady para a população jamaicana de Londres, que ele carregava na traseira de seu carro e oferecia nas ruas. Em 1989, ao vender a Island para a Polygram (hoje Universal), ele havia transformado aquele investimento inicial de mil libras num negócio de US$ 300 milhões.
Em 1964, a gravação da açucarada e irresistível My Boy Lollipop, da cantora Millie Small, rendeu à Island seu primeiro grande sucesso - vendeu seis milhões de cópias em todo o mundo. Nesta época, os ouvidos de Blackwell já estavam abertos ao já prolífico rock inglês. Entre a segunda metada dos anos 60 e a primeira dos 70 ele lançou discos fundamentais de grupos e artistas como Spencer Davis Group, Traffic, Nick Drake, Mott the Hoople, Free, Cat Stevens, King Crimson, Jethro Tull ou Roxy Music.
A Island também foi responsável pela explosão mundial do reggae, ao fazer do grupo jamaicano Bob Marley & The Wailers uma febre internacional na década de 70. Nos anos 80, Blackwell abraçou o U2 e, ao confirmar o potencial de sua aposta, aumentou ainda mais o prestígio (e o capital) de seu selo.
O site www.island50.com, criado para celebrar o aniversário do selo, lista o que considera os 50 grandes discos lançados pela Island. Estão lá albuns como B-52's (1979), Nightclubbing, de Grace Jones (1981), Swordfishtrombones, de Tom Waits (1983), Different class, do Pulp (1995) ou Back to Black, de Amy Winehouse (2006). E claro, o clássico The Joshua Tree do U2, lançado em 1987.
O Island 50 Festival reúne músicos de várias gerações em shows na Shepherd's Bush Empire, em Londres. Os novos The Fratellis e Bombay Bicycle Club dividem espaço com os veteranos Sly and Robbie, Paul Weller e Cat Stevens (que hoje atende pelo nome de Yusuf Islam).
O U2 fez uma aparição surpresa num desses shows, tocando 'One' com o africano Baaba Maal.
Bono e Maal cantaram um trecho de 'One Love' de Bob Marley, antes do U2 tocar uma versão acústica de 'Vertigo'.
Bono e Maal cantaram um trecho de 'One Love' de Bob Marley, antes do U2 tocar uma versão acústica de 'Vertigo'.
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Vídeo 'One' e 'One Love':
Vídeo 'Vertigo':
































Visto que tinha o baixo e já tinha feito parte de uma banda, Adam foi aceito. Agora sem aulas, Adam tinha tempo livre para servir como manager da banda, literalmente atazanando o juízo de qualquer pessoa que tivesse alguma ligação no campo da música. Entre estes, Bill Graham, Steve Averill e Phil Lynott (Thin Lizzy). Isto até ao momento em que Paul McGuinness tomou o seu ‘lugar’ de manager.
Em 1981, ano em que o U2 lançou o seu segundo albúm, "October", deu-se o primeiro momento de crise da banda, muito devido à colisão entre Clayton e McGuinness e ao fato de os outros três membros da banda, Bono, The Edge e Mullen, terem simultaneamente se juntado a um grupo musical de inspiração cristã, questionando assim a compatibilidade entre o rock and roll e a espiritualidade. Clayton, que tinha perspectivas e crenças religiosas mais ambíguas, manteve-se durante algum tempo distante do resto da banda, até ao casamento de Bono com Alison Hewson (nome de solteira Stewart), do qual Adam foi convidado para ser padrinho.
Em Agosto de 1989, Clayton foi manchetes de imprensa por todo o mundo ao ser preso em Dublin por posse de maconha. Contudo, conseguiu evitar maior polêmica ao decidir fazer uma grande doação para fins de caridade e, mais tarde, ao lamentar o ocorrido: "Assumo a minha culpa. Mas tenho a certeza que estava fora de mim emocionalmente. De qualquer modo, foi muito grave pois é ilegal." 





A estrutura é duas vezes mais alta do que a utilizada pelo Rolling Stones em sua turnê "A Bigger Bang Tour".



Para não ter mais problemas com esses direitos autorais, as versões posteriores do album tiveram esse trecho de 'Send In Clowns' retirado, e essa versão editada da canção tem 04:51 de duração.
Já na era do CD, algumas poucas prensagens saíram novamente com a versão completa da canção.