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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Bono fala sobre a lâmpada dos shows Innocence e Experience e revela que esta turnê lhe deu algumas ideias para o próximo álbum do U2


"Eu tinha uma cama e uma lâmpada e costumava ouvir música e olhar pela janela e imaginar..."

O site U2.COM disponibilizou um vídeo para os assinantes onde viajando tarde da noite por Berlim, no final da eXPERIENCE + iNNOCENCE Tour 2018, Bono se recordou de seu quarto de infância no número 10 da Cedarwood Road, e como as músicas de John Lennon e Bob Dylan 'o possuíram' e 'este duo chamado David Bowie e Hunky Dory' explodiu sua mente'.
A lâmpada, ele reflete, está "associada a ideias e possibilidades" e esta turnê lhe deu algumas ideias para o próximo álbum ...
O Ultraviolet U2 Fan Club Brazil em seu canal no YouTube disponibilizou o vídeo com legendas em português:



"Se o rock n roll te conquistou aos 13 anos de idade, ele o terá pelo resto da vida. Não tem escapatória. É tipo sacerdócio ou algo assim. É como o catolicismo. Se te tem aos 7 anos de idade, te terá pelo resto da vida.
Aos 11 ou 12 anos de idade eu ouvia John Lennon. 'Imagine', que foi seu primeiro álbum solo. Eu conhecia Beatles desde criança, mas entrando na puberdade, eu lembro das músicas de John Lennon, Bob Dylan, me possuíram.
Também lembro de ouvir esse duo chamado David Bowie e Hunky Dory, e pensava: "Eles são como Simon e Garfunkel, não?" David Bowie mexeu com a minha mente e a expandiu.
A lâmpada é da Cedarwood Road número 10. Eu tirei o lustre. Achava mais legal quando tinha 17 anos ter só aquela lâmpada solitária. Era apenas uma cama, uma lâmpada, e aquela grande confusão na minha cabeça.
Era um quarto pequeno e vazio. Eu tinha uma cama e uma lâmpada e costumava ouvir música e olhar pela janela e imaginar. Eu ouvia Imagine.
A lâmpada está associada a ideias e possibilidades. Ter pouca coisa era descolado, minimalista. Fiquei muito animado com o som que a banda fez no e-stage. Parece um tipo de energia punk, uma energia visceral que mostra que a banda está na sua melhor forma.
Este é o nosso momento. Podemos enfrentar qualquer um daqui pra frente. E me faz pensar em fazer o melhor rock possível, sem freios.
Não me importaria de fazer coisas mais tranquilas. Ler, tem alguns livros que eu quero ler, alguns shows que quero assistir, sair para caminhar, flertar com a minha esposa.
É nesse estado mais cru, quando estamos mais vulneráveis, mais cansados, que conseguimos extrair muito mais emoção, e fiquei muito orgulhoso do poder que veio particularmente do e-stage".
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